segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Áudios registram últimos diálogos em avião que caiu e matou Campos

Reportagem obteve gravação dos últimos instantes do voo.

Advogados e especialistas falam sobre responsabilidades por indenizações.


Dois meses depois do acidente aéreo que matou o candidato à presidência Eduardo Campos, o Fantástico obteve com exclusividade a gravação dos últimos instantes do voo -- a conversa final entre os pilotos e a Base Aérea de Santos, que fica em Guarujá, no litoral de São Paulo.

O voo parecia transcorrer normalmente até que o comandante avisa que vai arremeter. Depois disso, a torre chama o avião por dez vezes e não consegue obter uma resposta.

O Cessna ainda estava voando alto, na área de controle de São Paulo, quando o co-piloto responsável pela comunicação fez o primeiro contato para perguntar sobre as condições climáticas para pouso. 

No local, não existe uma torre para controlar o tráfego aéreo. No caso, só uma estação de rádio, operada por um militar, passa informações para os pilotos sobre as condições encontradas na pista. Mas a base operava por instrumentos e como a visibilidade era baixa, os pilotos teriam que se guiar exclusivamente pelas antenas de rádio. Durante a aproximação, a base destaca: “Atento a pássaros na cabeceira da pista”.

Dois minutos mais tarde, o co-piloto se confunde ao passar o prefixo do avião, mas ele confirma a arremetida. Nessa situação, segundo a carta que orienta o pouso na Base Aérea de Santos, os pilotos devem subir de volta para 4000 pés e recomeçar a tentativa. mas o áudio não deixa claro se isso aconteceu.

Eram 10h naquele momento e, depois disso, silêncio. Os pilotos não fizeram mais contato, apesar dos chamados pelo rádio. Foram dez tentativas de contato e do outro lado, nenhuma resposta.

Buscas no local levaram dias em Santos, SP
Foto: Roberto Strauss/G1

Na Base Aérea de Santos, a preocupação aumentava.“O jatinho está desaparecido, São Paulo não sabe, não pousou em Itanhaém, ninguém sabe de nada”, comenta um funcionário da Base. Ele estava conversando com assessores do PSB, partido de Campos, que esperavam o jato chegar.

Perto dali, no bairro Boqueirão, em Santos, câmeras de segurança mostravam a queda da aeronave que trazia o presidenciável. Na queda do avião, peças voaram por toda a vizinhança. Todos os tripulantes do voo morreram.

Uma das peças do avião entrou em um apartamento, destruindo a parede da cozinha e da sala. agora, dois meses depois do acidente, o apartamento começou a ser reformado. Ao todo, 13 imóveis foram atingidos por destroços do avião. Moradores das casas atingidas têm direito a receber indenização pelos prejuízos.

A reportagem teve acesso a apólice de seguro do avião, que garante cobertura nesses casos. Esse documento está com a justiça. O seguro prevê 50 milhões de dólares, cerca de R$ 120 milhões, para vítimas. A apólice vence em dezembro de 2014. “Vítimas que perderam seus entes queridos no acidente e, também, as vítimas que tiveram prejuízo material que são as pessoas das casas da cidade de Santos”, afirma o produrador da República e do Ministério Público Federal, Thiago Lacerda Nobre.

A apólice está em nome da AF Andrade, uma empresa do setor agrícola, que arrendou o avião em 2010. Ou seja, não era de fato a proprietária até que terminasse de pagar as parcelas pra fabricante Cessna. “A propriedade da aeronave é ainda um pouco nebulosa. A principio essa aeronave foi financiada junto à Cessna, com pagamento de parcelas por um empresário e ela teria sido vendida para outros empresários”, explica Nobre.

O advogado da AF Andrade informou que já está comprovada a transferência de arrendamento da aeronave para os empresários pernambucanos João Carlos Lyra e Apolo Santana, que tentavam comprar a aeronave desde maio de 2014. Eles emprestaram o jato para a campanha de Eduardo Campos. Com isso, a responsabilidade pelo seguro seria deles, versão contestada pela assessoria dos empresários. Eles alegam que a transação não havia sido concretizada quando ocorreu o acidente. 

Apesar disso, moradores do Boqueirão, disseram que estão sendo procurados pelos advogados dos dois empresários de pernambuco para fazer acordos. A aposentada Júlia Nagamine recebeu a oferta e aceitou. “A gente está entrando em um acordo, para não entrar na justiça para receber e dar andamento no que nós temos que arrumar.

O avião caiu no quintal da casa da aposentada, que começou uma reforma por conta própria e está esperando o dinheiro do acordo. O advogado da família diz que o acerto tem restrições, mas deve ser feito. “De um lado elas vão receber quase que na plenitude o valor e danos materiais pretendidos, e de outro lado elas abrem mão de qualquer processo, inclusive uma indenização por danos morais”, pondera Marcelo Vallejo Marsaioli.

Laudo apresenta fotos dos danos materiais sofridos e 
reportagens de jornal - Foto: Orion Pires/G1

Já a psicóloga Maria Ester Bittencourt faz questão de receber pelos prejuízos materiais e morais que sofreu. “Nós temos direito a danos morais sim, nós queremos também. se for preciso (vamos brigar) sim”, ressalta. ela, os pais e mais dois irmãos tiveram que abandonar a casa onde moravam.

O advogado Ernesto Tzirulnik, especialista em seguros, disse, que os moradores não precisam aguardar um contato dos responsáveis pelo avião. “Todos aqueles que foram vítimas de danos pessoais ou materias passam a ter o direito de exigir as suas indenizações diretamente contra a seguradora”, conta.

Em nota, a seguradora Bradesco, disse que não passa informações sobre a apólice que o Fantástico teve acesso. 

Local do acidente com a aeronave de Eduardo Campos, em Santos
Foto: Guilherme Dionízio/Estadão Conteúdo

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1, com informações do Fantástico

Vigilância com tecnologia de guerra cria polêmica sobre privacidade nos EUA

Avião com câmeras monitora ruas em tempo real

Uma empresa norte-americana desenvolveu uma forma de monitorar bairros inteiros utilizando uma tecnologia desenvolvida, originalmente, para as guerras do Iraque e do Afeganistão.

Mas, enquanto a polícia vê com bons olhos a perspectiva de obter acesso à tecnologia, ela foi alvo de críticas por ser vista como ameaça à privacidade dos cidadãos.

O sistema funciona por meio de um avião tripulado que grava o que está acontecendo no solo em uma área de 40 quilômetros de diâmetro.

A aeronave é equipada com 12 câmeras de alta resolução, que formam uma espécie de “Google Earth” em tempo real. 

"A resolução não é alta o suficiente para mostrar quem é a pessoa, elas aparecem como um pixel acinzentado na tela" – diz Ross McNutt, veterano da Aeronáutica aposentado e presidente da empresa que desenvolveu o sistema, a PSS (Persistent Surveillance Systems).

Doze câmeras de alta resolução estão na aeronave

Mas esse pixel é suficiente para que os movimentos das pessoas sejam monitorados de forma precisa enquanto o avião está no ar – por até seis horas.

A ideia é sobrevoar áreas com altos índices de crimes. No início de 2012, as aeronaves monitoraram a cidade de Compton, na Califórnia, durante nove dias. Gravaram assassinatos, roubos e diversos outros crimes.

Ao comparar as gravações com o depoimento de testemunhas, os analistas e a polícia conseguiram determinar o momento em que os crimes foram cometidos.

Dessa forma, puderam descobrir onde os suspeitos estavam antes e depois do momento do crime, afirma McNutt.

Durante os testes em Ohio, na Califórnia e no México, o PSS testemunhou 34 assassinatos.

Ameaça à democracia


As câmeras da PSS, no entanto, não veem apenas assassinatos e criminosos. Elas registram a atividade cotidiana de ruas e quintais.

Durante teste, câmeras captaram 34 assassinatos

Apesar de a firma insistir que a resolução das câmeras é baixa, muitos americanos veem o sistema como uma ameaça às liberdades individuais.

"O sistema não apenas viola a privacidade das pessoas; monitorar movimentos de uma comunidade inteira é uma ameaça à democracia" – disse Jennifer Lynch, advogada da Electronic Frontier Foundation.

Os moradores de Compton, por exemplo, não foram informados quando a polícia testou o sistema. - São coisas como essa e o monitoramento secreto de estudantes muçulmanos pela polícia de Nova York em 2012 que geram desconfiança da polícia – diz Lynch.

A empresa afirma que segue um “política de privacidade forte” e só monitora pessoas após comunicações de crime ou em investigações criminais. Diz também que pode saber exatamente quais foram as imagens observadas pelos seus analistas.

Apesar de não permitir distinguir rosto da pessoa, sistema gera preocupação com privacidade

Em locais como Compton, onde uma grande fatia da população é negra, há uma preocupação com a possibilidade de minorias virarem alvo de vigilância.

Também há o temor de que o sistema possa levar pessoas a deixar de fazer coisas que não querem que outros saibam, mesmo não sendo ilegais. Isso inclui, por exemplo, ir a um bar gay, instituições religiosas ou ter mais de um relacionamento.

"Vigilância policial pode afetar a liberdade de expressão e, com isso, o direito democrático e constitucional das pessoas está ameaçado" – acrescenta Lynch.

O presidente da firma diz que está atento a essas questões e procurou o American Civil Liberties Union, uma ONG que defende liberdades individuais, para discutir o tema. Enquanto isso, nenhum Estado americano adotou a tecnologia de forma sistemática.

Fonte: Ed Ram (BBC News) - Fotos: Reprodução

MH370: Presidente da Emirates desconfia que avião não caiu no Índico


Tim Clark (foto acima) exigiu mais transparência e honestidade nos processos de investigação do incidente. O Presidente da Emirates Airlines, Tim Clark, afirmou , em entrevista ao «Der Spiegel», que o voo MH370 da Malaysia Airlines estava sob controlo até ao fim da viagem e que não deve estar no oceano Índico, ao contrário do que defendem os investigadores. 

«O MH370 estava, na minha opinião, sob controlo provavelmente até ao último momento», afirmou. 

Segundo as autoridades responsáveis pela investigação, o aparelho estava em piloto automático até ter ficado sem combustível e ter caído no oceano Índico. Mas o líder da Emirates não é da mesma opinião e explicou porquê.

«A nossa experiência diz-nos que, no que se refere a acidentes no mar, que onde o aparelho cai há sempre qualquer vestígio. Ainda não vimos uma única coisa que sugerisse categoricamente que o aparelho está onde dizem que está, tirando a análise dos satélites, que eu questiono», justificou.

O avião que desapareceu misteriosamente foi um Boeing 777 e a Emirates tem 127 aparelhos deste modelo, mais do que qualquer outra companhia aérea. Tim Clark suspeita que ninguém sabe exatamente onde é que o avião foi parar.

«Não houve um único acidente no mar na história da aviação civil – tirando o caso da Amelia Earhart em 1939 – que não tivesse sido localizado, pelo menos 5 a 10% dos destroços. Mas o MH370 simplesmente desapareceu. Para mim, isso cria um elevado grau de suspeição», afirmou.

Para Clark, é necessário mais transparência por parte dos investigadores e das autoridades responsáveis. «Estou totalmente insatisfeito com o que que tem sido informado sobre o incidente. Há muita informação que precisamos que seja mais transparente e honesta», referiu.

O líder da companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos teme que o incidente seja esquecido sem que se saibam as razões do desaparecimento do aparelho. Por isso, Clark deixou um apelo: «Não podemos deixar que isso aconteça. Temos de saber o que levou ao desaparecimento do avião». 

No início desta semana, o departamento de Segurança dos Transportes da Austrália revelou que o último relatório oficial sugere que o voo da Malaysia Airlines tenha caído no Índico depois de ter ficado sem combustível.

A nova fase de buscas pelo aparelho já começou, com a ajuda de uma nova sonda que vai passar a pente fino uma área de 1800 quilômetros, no Índico.


O voo MH370 descolou de Kuala Lumpur na madrugada de 8 de março com 239 pessoas a bordo e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde, mas desapareceu subitamente dos radares cerca de 40 minutos depois de partir.

Fonte: www.tvi24.iol.pt - Imagens: Reprodução

Suspeita de queda de aeronave mobiliza policiais e bombeiros

Comerciante afirma ter visto 'bola de fogo' caindo em canavial de Marília.

Bombeiros também receberam denúncia anônima de incêndio criminoso.

Equipes foram acionadas para averiguar queda 

A suspeita da queda de um avião mobilizou equipes da polícia e do Corpo de Bombeiros em Marília (SP), na noite de domingo (12). Um morador teria visto da casa dele uma bola fogo cair em uma fazenda de cana-de-açúcar, às margens da Rodovia Dona Leonor Mendes de Barros.

Apesar de horas de trabalho, nada foi encontrado, mas as equipes vão retornar ao local nesta segunda-feira (13) para novas buscas. O comerciante Anésio Castro Fogazza acionou a polícia pelo telefone e disse que estava a mais ou menos um quilômetro de distância do local quando teria visto um suposto avião cair na plantação. “Eu vi só a bola de fogo, que caiu e pegou fogo em um lugar só.”

Caminhões de resgate e de combate a incêndio dos bombeiros, além de diversos carros da Polícia Militar e da Ambiental foram para o lugar. Médicos do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) estavam a postos no caso de vítimas precisarem ser resgatadas.

O percurso foi feito de carro e a pé. Segundo os bombeiros, em nenhum momento foi detectado sequer cheiro do combustível que poderia ter vazado da aeronave. O que dava para ver era apenas uma pequena queimada no canavial, segundo os bombeiros. Atitude comum tomada pelos agricultores antes do corte da cana.

"Nós tentamos contato com outras pessoas daqui da região que estavam em casa no momento da suposta queda, ninguém ouviu qualquer barulho de aeronave, ninguém ouviu nenhuma queda. E nós tivemos uma informação anônima de uma pessoa que teria ateado fogo nesse canavial. Falou que não tem nada a ver com queda de aeronave, falou que visualizou alguém colocando fogo", afirmou o tenente do Corpo de Bombeiros Roberto de Almeida.

Por mais de duas horas as equipes vasculharam a área atrás de destroços do avião, mas nada foi encontrado.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1 Bauru e Marília - Foto: Reprodução/TV TEM

Acidente com avião da polícia deixa sete mortos no Irã

Aeronave tinha decolado do Teerã e partia para cidade na fronteira com o Paquistão.


Um acidente durante um pouso de emergência deixou sete pessoas mortas no sudeste do Irã, informou neste domingo (12) o chefe da polícia nacional, general Esmail Ahmadi-Moghaddam.

O avião Rockwell 690 Turbo Commander, prefixo 1403, pertence à Polícia do Irã, tinha decolado do Teerã com destino à cidade de Zahedan, na fronteira com o Paquistão.

Os passageiros eram "três membros da tripulação e quatro agentes, entre eles o general Sadeqi, assistente de segurança e inspeção", segundo a agência oficial de notícias iraniana, "Irna". 

O chefe da polícia disse que o avião estava indo para a região, na província de Sistão-Baluchistão, para "inspecionar e vigiar", mas três horas depois de decolar desapareceu do radar e não foi encontrado até o momento. 

Segundo ele, uma equipe técnica foi à região e explicou que "as primeiras inspeções demonstram que o piloto pretendia fazer um pouso de emergência, mas por ser de noite e por ter escolhido um terreno inadequado, o avião sofreu um acidente".

O Irã conta com uma frota aérea obsoleta e leva décadas enfrentando grandes dificuldades para encontrar peças de reposição devido às sanções internacionais, e nos últimos anos teve vários acidentes aéreos. O último foi em 10 de agosto e deixou 40 pessoas mortas.

Fontes: EFE via R7 / ASN

Regras rígidas dificultam operação de aeroportos regionais

Pista Aeroporto de Araçatuba - Foto: Divulgação

No dia 10 de setembro, voos da Azul e da Gol no aeroporto de Fernando de Noronha tiveram que ser cancelados depois de a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinar que o aeroporto não estava em condições de operação plena.

Motivo: o carro de bombeiros estava quebrado, e o pó químico, vencido.

Enquanto o governo planeja investir R$ 7,3 bilhões na modernização de 270 aeroportos regionais, uma dezena está prestes a ter a operação suspensa por problema ou falta de itens aparentemente triviais como pneu careca do carro de bombeiros ou protetores auriculares.

Dentre eles, segundo apurou a reportagem, estão: Sinop, Rondonópolis (MT), Tucuruí, Itaituba (PA), Rio Verde (GO), Araguaína (TO) e Vilhena (RO).

O caso de Noronha, resolvido com a entrega de um novo pó químico em um avião da FAB no dia seguinte, ilustra bem os desafios que virão com a nova malha regional: em junho, o aeroporto recebeu da SAC (Secretaria de Aviação Civil) um carro de combate a incêndio de R$ 1,5 milhão que dispensa o uso de pó químico. Só que o carro não podia ser usado pois não havia pessoal treinado.

O aeroporto, gerido pela iniciativa privada, foi alertado com antecedência pela Anac sobre a irregularidade, mas não se adequou no prazo. "O produto não é fácil de encontrar no comércio. E o treinamento da empresa do caminhão estava previsto só para depois de 15 de setembro", disse o gerente-geral do aeroporto, Carlos Gouveia.

A Anac começou a fazer um pente-fino nos aeroportos regionais a partir de 2008. De lá pra cá, 119 foram interditados. Destes, segundo a agência, 20 foram liberados "após cumprimento de todas as não conformidades".

Para atender às regras da Anac, a SAC investiu R$ 68 milhões na compra de 53 caminhões de incêndio para 40 aeroportos. Até o fim do ano, serão mais cem caminhões, no valor de R$ 145 milhões.

As regras para aeroportos da Anac seguem recomendações da Oaci, órgão da ONU para a aviação civil. "Mas país nenhum aplica as recomendações da Oaci em aeroportos regionais, nem os EUA", diz o professor da UFRJ Respício do Espírito Santo Jr. Por essas regras, até mesmo cidades que não dispõem de Corpo de Bombeiros para a população são obrigadas a ter estrutura nos aeroportos.

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, solicitou à Anac uma proposta de flexibilização das regras. "Não tem cabimento pegar recomendações que são feitas pensando no pico da tecnologia e aplicar para todos, independentemente da realidade econômica e social."

Segundo a Anac, a minuta da proposta de flexibilização das regras já foi enviada para deliberação da SAC.

Fonte: Maria Barbosa (Folha de S.Paulo)

Aeronave faz pouso forçado em Juatuba após decolar de BH

Avião decolou do Aeroporto Carlos Prates e seguia para Divinópolis.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas ficaram feridas.


O avião de pequeno porte Cessna 172N, prefixo PR-NAR, da Net Aviation - Escola De Aviação Civil, que saiu do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, fez um pouso forçado em um local conhecido como Lagoa Seca, entre Juatuba e Igarapé, na Região Metropolitana, na tarde desta sexta-feira (10).

De acordo com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Militar, três pessoas que estavam a bordo ficaram feridas. Elas foram socorridas pelos militares e levadas de helicóptero para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital.

Segundo a Infraero, a aeronave pertence a uma escola de aviação. A empresa informou também que o avião decolou de Belo Horizonte com destino a Divinópolis. Ainda não há informações sobre a situação em que o pouso aconteceu.

Clique AQUI para ver mais fotos.

Fontes: G1 MG / ASN - Fotos: Reprodução/TV Globo