terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Iniciado o julgamento de acusados de conspirar para explodir aviões

Da esquerda para direita: Assad Sarwar, Ibrahim Savant, Mohammed Gulzar, Tanvir Hussain, Umar Islam, Abdul Ali, Waheed Zaman e Arafat Waheed Khan. Os oito acusados de conspirar para explodir aviões em 2006

O julgamento de oito fundamentalistas islamitas acusados de conspirar para explodir aviões transatlânticos em 2006 foi iniciado nesta terça-feira em um tribunal de segurança máxima de Woolwich, leste de Londres.

O promotor Peter Wright informou ao júri que os acusados, todos de nacionalidade britânica, tentaram causar a morte de civis "num atentado de dimensões sem precedentes, usando explosivos líquidos ocultos como bebidas gasosas em aviões que partiam de Londres para os Unidos e Canadá".

Os oito acusados, que foram presos em agosto de 2006, negaram as acusações contra eles.

O julgamento deverá durar uns dez meses.

A prisão desse grupo resultou na decisão de todos os aeroportos do mundo de proibir que os passageiros levem líquidos em sua bagagem de mão.

Fonte: AFP

Cientistas usam tecnologia para afastar pássaros de aviões

"Colidimos com pássaros; perdemos empuxo nas duas turbinas. Vamos pousar no Hudson". Essas palavras - enviadas aos controladores de tráfego aéreo em 15 de janeiro, em transcrição divulgada este mês - poderiam ter sido as últimas na vida do piloto Chesley "Sully" Sulenberger. Afortunadamente, o "herói do Hudson" conseguiu conduzir seu jato em um pouso miraculoso nas águas do rio Hudson, em Nova York.

Para proteger futuros voos, os cientistas estão trabalhando com afinco em maneiras de manter os pássaros afastados dos aviões. A maioria dos esforços atuais para evitar colisões com pássaros ocorrem no solo, e se concentram em tornar os aeroportos menos convidativos para os pássaros por meio da remoção de espelhos de água, exterminar os insetos que eles comem, disparar armas de ruído, instalar corujas artificiais e assim por diante.

Mas a próxima fronteira na prevenção de colisões com pássaros é o céu. Radares que perturbam os pássaros, luzes pulsantes e revestimentos reflexivos podem no futuro tornar os aviões mais visíveis para os pássaros, permitindo que se desviem, de acordo com Bradley Blackwell, biólogo especialista em fauna e em colisões com pássaros no Centro Nacional de Pesquisa da Fauna do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em Sandusky, Ohio.

"Temos de operar no reino suas percepções sensórias e tentar explorar esse fator", disse Blackwell.

Radar doloroso

O mais exótico conceito é usar radar para alertar aos pássaros sobre a aproximação de aviões.

Indícios circunstanciais sugerem que pássaros postados em uma pista de pouso se dispersam subitamente quando o radar meteorológico de um avião é acionado, o que leva alguns cientistas a considerar o uso de radar para repelir pássaros em modo ativo.

Ainda que duvide das informações sobre radar meteorológico, o físico James Genova, do Laboratório de Pesquisa da Marinha, em Washington, sugere que um sinal de radar mais poderoso, sintonizado especificamente para incomodar pássaros, pode se encarregar da tarefa um dia.

Em testes conduzidos uma década atrás em uma base aérea no Ohio, pássaros foram espantados mais cedo pela passagem de um caminhão com o radar ativo do que por um caminhão com radar desligado, diz Genova. Embora suas pesquisas sugerissem que a radiação espanta os pássaros, ele não conseguiu convencer o setor de aviação a respeito.

Blackwell diz que os resultados de Genova, somados a provas circunstanciais posteriores, tornam a idéia "digna de mais estudos", ainda que aparentemente ninguém os esteja realizando.

Piscando luzes direcionadas a pássaros

Luzes disparadas de aviões na decolagem melhoram as chances de evitar colisões com pássaros.

Scott Philiben, engenheiro e vice-presidente da Precise Flight, uma empresa do Oregon que desenvolve tecnologias de segurança no voo, está trabalhando em um sistema de luzes pulsantes que parece reduzir colisões com pássaros semelhantes às que causaram o pouso no rio Hudson.

As luzes de efeito estroboscópico foram desenvolvidas originalmente uma década atrás para tornar aviões mais visíveis uns aos outros. Mas em 2000 um operador canadense de hidroaviões ligou para Philiben e o informou de que o número de colisões com pássaros havia caído depois da instalação do sistema de luzes em seu aparelho.

Philiben contatou o grupo de pesquisa de Sandusky para conduzir experiências em terra.

"Tivemos bons resultados com algumas variedades de pássaros", ele afirmou.

Mas outros pássaros, entre os quais os gansos, considerados responsáveis pela queda do avião no Hudson, não reagem. Cada espécie de pássaro pode reagir apenas a distintos comprimentos de ondas luminosas, segundo os especialistas.

Pintura preventiva?

Revestimento especial ou a incorporação de materiais especiais ao nariz e ao bordo de ataque das asas pode ter efeito semelhante, segundo Blackwell. O sistema produziria luzes em uma série de comprimentos de onda invisíveis à maioria dos seres humanos mas aparentemente irritantes para os pássaros.

"Estamos falando sobre animais capazes de enxergar coisas que os seres humanos não são capazes de nem mesmo imaginar", disse Blackwell. Ele está trabalhando com Philiben para compreender aquilo que os pássaros vêem e a maneira pela qual eles reagem.

Hora de pesquisar

Richard Dolbeer, especialista em colisões com pássaros em Huron, Ohio e recentemente aposentado do Departamento da Agricultura, no qual presidia a comissão de colisões com pássaros, diz que os pesquisadores vêm "testando sem muito afinco" todas essas idéias há mais de uma década. Ronald Merritt, da DeTect, uma empresa da Flórida que se especializa em radares de detecção de pássaros, diz que não existe garantia de que os animais reagiriam de maneira que previna uma colisão.

"Os pássaros evoluíram em uma atmosfera e ambiente nos quais as coisas acontecem lentamente", diz Merritt. "Um jato ocasional voando a 800 km/h é uma grande anomalia... eles não têm como se ajustar a isso".

Novos métodos de ajudar pássaros a sair do caminho podem ser mais necessários do que nunca. À medida que as populações de pássaros continuam a recuperar a profunda queda sofrida nos anos 60 e 70, e que o número de viagens aéreas continua a crescer, o número de colisões com pássaros em voo pode aumentar significativamente, disse Dolbeer.

"Teremos mais pássaros no céu, e teremos mais aviões no céu", ele disse. "Por isso, precisamos trabalhar para evitar colisões".

Fonte: National Geographic via Terra (Tradução: Paulo Migliacci)

Obra do Aeroporto de Jericoacoara começará em julho

No próximo mês de julho, o governador Cid Gomes assinará a ordem de serviço para o início das obras de construção do Aeroporto Internacional de Jericoacoara.

“No próximo mês de julho, o governador Cid Gomes assinará a ordem de serviço para o início das obras de construção do Aeroporto Internacional de Jericoacoara”, localizado no litoral Noroeste do Ceará.

Com a autoridade de quem é o gerente da máquina administrativa do Estado, Arialdo Pinho revela que esse empreendimento, na prática, resume-se à construção de sua pista de pouso, que terá 2.500 metros, mais do que suficiente para a decolagem de aviões de grande porte lotados de passageiros e carregados com suas bagagens.

A estação de passageiros do aeroporto de Jericoacoara será uma construção simples, mas confortável, na qual os turistas desembarcarão de bermudas. Jericoacoara, uma das mais famosas praias do mundo, é um centro turístico que cada vez mais ganha destaque internacional. O projeto da pista do aeroporto de Jeri ficou pronto e será encaminhado nos próximos dias à análise técnica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Na sua construção, incluindo a compra do terreno já escolhido no município de Gijoca, serão investidos R$ 24 milhões, divididos meio a meio entre o Governo Federal e o Estadual cearense. O Federal já liberou R$ 3 milhões. Arialdo Pinho antecipa: o aeroporto de Jericoacoara ficará pronto em julho de 2010, mês de férias e ano de reeleição. Na inauguração, haverá o pouso de um avião cheio de turistas europeus.

Fonte: Egídio Serpa (AVOL)

'Operação de guerra' coleta imagens de desmatamento na Amazônia

Aviões de reconhecimento da Aeronáutica mediram devastação.

Em 450 horas de voo eles sobrevoaram área de dois Paraguais.


As Forças Armadas têm ajudado o governo brasileiro a descobrir quais são as áreas de maior desmatamento no Brasil. Na última quinta-feira (12), o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), entregou mapas digitais do desmatamento aos prefeitos de 36 municípios mais devastados da Amazônia. O levantamento foi feito por profissionais da Aeronáutica utilizando aviões de reconhecimento do Sipam, que também são usados em operações militares.

Três aviões de reconhecimento R-99B, produzidos pela Embraer, usaram radares para mapear municípios mais desmatados. (Foto: FAB/Divulgação)

Nas comunidades sobre a Amazônia na rede social Orkut, o uso das forças armadas para proteger a floresta é o assunto mais discutido pelos internautas. A maior parte das pessoas defende que o governo brasileiro deveria usar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica a serviço da preservação ambiental.

“As Forças Armadas ajudariam muito a frear o desmatamento na Amazônia, até porque eles já fazem treinamentos lá”, defende o internauta Renato Monteiro em debate no Orkut. Já para Nei Duclós, somente usar o poderio militar não ajudaria o meio ambiente: “Forças Armadas não podem ser o foco da defesa. O que nos defenderia na Amazônia seriam políticas públicas focadas na população que existe marginalizada lá.”

Mapa mostra rio em Vila Rica (MT). Além de servir para conter desmatamento, levantamento realizado pelo Sipam pode ajudar prefeitos a conhecerem melhor suas cidades. (Foto: Sipam/Divulgação)

A geração de mapas dos municípios utilizando pilotos e tecnologia da Aeronáutica atende aos anseios dos dois internautas. Além de servir para mostrar as áreas de floresta mais ameaçadas, os mapas também ajudarão os prefeitos a planejar ações para melhorar a infraestrutura dos municípios, como a construção de estradas.

Área de dois Paraguais

Não foi tarefa das mais simples obter os dados dos municípios mais ameaçados. A área total mapeada foi de cerca de 800 mil quilômetros quadrados, o equivalente a duas vezes o Paraguai. “Nunca havíamos feito uma missão em alta definição em uma área tão extensa”, relata Wougran Soares Galvão, diretor de Produtos do Censipam, órgão que gerencia o Sipam.

Pilotos da Aeronáutica passaram 450 horas no ar para rastrear municípios. (Foto: FAB/Divulgação)

Toda a região foi sobrevoada com aeronaves R-99B, fabricada pela Embraer e especializada em missões de reconhecimento e vigilância. Pilotos da Força Aérea Brasileira completaram 450 horas de voo para cobrir toda a região. “O custo do projeto, só calculando o gasto das aeronaves e coleta de dados, foi de R$ 3,7 milhões”, conta Galvão.

O sinal dos radares foi armazenado em fitas, que foram enviadas para um centro do Sipam em Manaus. Lá, um software desenvolvido pela Aeronáutica processou os dados, que foram transformados em mapas de alta resolução, que mostram em detalhes todas as características dos municípios, como estradas, plantações, rios e florestas.

Fonte: Iberê Thenório (Globo Amazônia)

Portugueses 'discriminados' na licitação do aeroporto de Alcochete

Os grandes concursos para a construção do novo aeroporto de Alcochete vão começar.

Dia 26 termina o prazo para a entrega das propostas para o estudo de impacte ambiental. E a Nemus, a empresa que tinha ganho o concurso da Ota, acusa a Naer de a ter afastado do projecto

Portugueses da Nemus acusam Naer de omissão

A Naer-Novo Aeroporto alterou os critérios do concurso para o estudo de impacto ambiental do aeroporto a construir no Campo de Tiro de Alcochete prejudicando as empresas portuguesas, acusa a Nemus, empresa que venceu os estudos para a Ota, e que agora, segundo as novas normas, não "reúne condições para ser convidada".

A Nemus acusa a Naer de, com os novos critérios, estar "a beneficiar as empresas estrangeiras". Mas a empresa responsável pelo novo aeroporto contrapõe, defendendo que as alterações foram publicadas atempadamente em Diário da República. Em causa está um estudo que tem como tecto 1,5 milhões de euros, um valor cobiçado por nacionais e estrangeiros, sobretudo espanhóis.

Em declarações ao DN, responsáveis da Nemus, empresa vencedora para desenvolver o estudo de impacto ambiental da Ota, consideram que com a mudança para Alcochete deveria ficar automaticamente pré-qualificada, mas a verdade é que "não figura entre as empresas convidadas, apesar de estar pré-qualificada desde Maio de 2008".

A situação é tanto mais grave quando entre o lote das empresas convidadas para o estudo em Alcochete estão empresas que na altura da Ota ficaram em último lugar no concurso, como seja a IDOM e o consórcio classificado em segundo lugar, o DHV & FBO, denuncia.

A empresa, 100% portuguesa, "estranha" que de entre os consórcios seleccionados para a última fase do concurso do estudo de impacto ambiental do aeroporto na Ota, e que simultaneamente foram pré-qualificadas para o aeroporto em Alcochete, não tenha sido "convidada".

Fonte da Nemus explica que a Naer não enviou comunicação às empresas das alterações impostas para o concurso, entre as quais que o volume de negócios dos últimos três anos deveria ser superior a três milhões de euros, e a realização de três estudos de impacto ambiental nos últimos cinco anos, com valor conjunto de adjudicação superior a 300 mil euros, ou de um estudo com valor superior a 200 mil euros.

Ao fazer estas alterações, acusa, a Naer excluiu as empresas portuguesas, que só teriam possibilidade de ficarem no lote das convidadas se formassem consórcios. A Nemus regista um volume de negócios de 1,2 milhões de euros.

A Naer considerou que só a Aeroconsult, a DHV, a IDOM e a CH2M Hill Espanha reuniam condições para realizar o estudo de impacte ambiental. À excepção do último, todos os agrupamentos incluem empresas portuguesas.

Mas a empresa do novo aeroporto garante que não fecha a porta à Nemus, lembrando que ainda pode ser chamada para a "prestação de serviços a contratar".

Fonte: DN Online (Portugal)

TAP é única das 5 grandes em Lisboa a crescer

Low cost “afundam” 15%

A TAP foi a única das cinco maiores companhias que operam de e para Lisboa que teve aumento do número de passageiros em Janeiro, mês em que o segmento low cost foi o que mais acentuou a queda no aeroporto da capital portuguesa, com uma queda na ordem de 15%.

Dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso indicam que o Aeroporto de Lisboa teve em Janeiro uma queda do número de passageiros de voos comerciais em 3,9%, para 874.339, com quedas em 1,2% por parte das companhias de rede, classificadas pelo Aeroporto como “tradicionais”, e em 14,7% por parte das low costs.

A queda das companhias de rede ocorre pela descida em 9,8% nas transportadoras estrangeiras e uma queda da SATA na ordem de 4,3% em voos regulares (estimativa do PressTUR), que anulam o crescimento da TAP, em 2,1%.

A evolução das “tradicionais” e das low cost em Janeiro é a indicada no balanço operacional do Aeroporto de Lisboa, que considera como low cost a Brussels Airlines, companhia de rede belga, membro da AEA actualmente em processo de adesão à Star Alliance.

Considerando a Brussels Airlines (-1,3% em Janeiro) entre as companhias de rede, a queda deste segmento reduz-se para a ordem dos 9,4% e a descida por parte das low cost acentua-se para cerca de 15,6%.

A queda do tráfego em Lisboa no mês de Janeiro foi acentuada ainda por uma quebra em 25,3% nos voos charter, mas que no conjunto do tráfego comercial de e para a capital portuguesa tem um impacto pequeno.

A queda do movimento de passageiros em Lisboa no mês de Janeiro, de acordo com estes dados a que o PressTUR teve acesso, mostra que a capital portuguesa não escapou à tendência negativa que se verifica na aviação comercia, mas teve uma queda significativamente mais branda, designadamente quando se compara com as “vizinhas” Madrid e Barcelona, onde ocorreram descidas em 18,5% e em 21,7%, respectivamente.

A evolução nas duas metrópoles espanholas reflecte em parte significativa o efeito do desvio de movimento da aviação para o comboio de alta velocidade nas ligações domésticas, designadamente nas ligações entre Madrid e Barcelona, que agrava a queda, mas segundo dados da AENA, para o conjunto dos aeroportos espanhóis, em voos internacionais houve uma queda em 11,9% (clique para ler: Aeroportos espanhóis têm quedas a dois dígitos de passageiros, voos e carga).

Outro factor a fazer a diferença foi o crescimento da TAP conseguido em Janeiro, como já tinha sido adiantado ao PressTUR pelo porta-voz da companhia, que indicou um aumento do número de passageiros em 2,5%, para cerca de 617 mil, com crescimentos em 2,7% nos voos intra-europeus, 4,7% nas linhas do Brasil e 13% nas de África (clique para ler: TAP mantém crescimento em Janeiro. Companhia transporta +16 mil passageiros).

Em Espanha, pelo contrário, a Iberia, companhia líder teve em Janeiro uma queda acentuada.

A companhia apenas divulga a evolução do tráfego medido em passageiros x quilómetros, indicador em que teve uma queda de 12% em Janeiro, mas segundo a imprensa espanhola, que cita dados da AENA, a Iberia teve uma quebra de 27,5% em número de passageiros, o que equivale a menos cerca de 524,5 mil, para 1,379 milhões.

Fonte: PressTur (Portugal)

Empresas são condenadas por não cumprimento integral de pacote turístico

Por decisão da juíza do 4º Juizado Especial Cível de Brasília, a CVC Turismo Operadora Brasília e a Mundial Turismo Operadora e Agência de Viagens terão de pagar cerca de R$ 4,5 mil, a título de indenização por danos materiais, a um casal que se sentiu prejudicado com a prestação ineficiente de serviços de turismo. Ainda na decisão, a juíza condenou as empresas a pagarem R$ 2 mil de indenização por danos morais, sob o argumento de que o casal ficou frustrado por não usufruir do pacote turístico adquirido. Da decisão, cabe recurso.

Segundo o processo, o casal adquiriu um pacote de viagens para os Lagos Andinos, em junho de 2008, que contemplava a seguinte rota: Buenos Aires/Bariloche/Peulla/Puerto Veras/Santiago. Pelo pacote, o casal desembolsou R$ 9.862,99, sendo R$ 2.236,75 de entrada, mais nove prestações de R$ 847,36. Na viagem de ida, São Paulo/Buenos Aires, a rota do avião foi alterada, e o casal teve que desembarcar em Córdoba, ficando nesta cidade até o dia seguinte (29 de junho), chegando em Buenos Aires somente às 23h. No outro dia, não puderam aproveitar o city tour, pois estavam cansados do dia anterior, e também porque partiriam para Bariloche no dia seguinte (1º de julho).

No dia de embarcar para Bariloche (1º de julho), o casal desistiu do pacote turístico, ocasião em que saiu do hotel e procurou um outro, onde ficou até o dia 3 de julho, quando conseguiu vôo de volta para o Brasil.

Para a juíza da causa, ficou evidente no processo que os autores sofreram aborrecimentos e contratempos na breve viagem que realizaram para conhecer os Lagos Andinos, já que ficaram em cidade não prevista em contrato por um dia, motivo pelo qual não conheceram Buenos Aires por meio de city tour. "Neste ponto, verifico que a CVC alegou ocorrência de caso fortuito em razão do mau tempo. Sem razão", justificou a magistrada.

Mesmo para verificação da ocorrência de mau tempo, entende a julgadora que a CVC deveria ter provado tal fato, mas não o fez, nem se desincumbiu deste ônus, motivo pelo qual rejeitou esse argumento. "Pelos documentos juntados à contestação, a CVC atribui os imprevistos também à crise da empresa Aerolineas Argentinas, fato que não tem correlação com a alegação expendida", assegurou a juíza. Devidamente citada, a Mundial Turismo Operadora e Agência de Viagens compareceu à audiência de conciliação, mas não apresentou contestação, aplicando a juíza confissão ficta acerca dos fatos.

Por fim, entende a magistrada que ficou demonstrado o defeito na prestação do serviço por parte das rés, que não asseguraram aos autores tranquilidade e conforto no usufruto do pacote turístico adquirido. "Entendo presente o nexo causal, eis que os aborrecimentos suportados pelos autores foram causados pela má prestação do serviço por parte dos réus. Patente a responsabilidade civil dos requeridos, os quais devem indenizar integralmente os autores", concluiu a magistrada.

Por força da decisão, do valor referente aos danos materiais (R$ 4.420,71) devem ser deduzidas as seguintes quantias: passagem aérea no trecho São Paulo/Buenos Aires; diárias de hotel de 28 de junho a 1º de julho de 2008 e o transfer para o hotel em Buenos Aires, já que os autores usufruíram de parte dos serviços prestados.

Fonte: TJDF via Agência Brasil

Acidente de helicóptero de resgate mata 2 na Polônia

Duas pessoas morreram e outra ficou gravemente ferida devido à queda hoje (17) do helicóptero Mi-2 Plus, prefixo SP-SXF, registrado para Polish Medical Air Rescue, que estava indo socorrer os feridos em uma colisão registrada em uma estrada da região polonesa de Silésia, atingida pelo mau tempo.

As condições meteorológicas adversas, com fortes nevascas, podem ter sido a causa que o aparelho tenha caído nas cercanias da localidade de Budziszow Wielki, no sudoeste da Polônia, segundo as primeiras informações.

A pessoa que ficou ferida conseguir avisar sobre o acidente e notificar a posição, o que permitiu uma rápida reação dos serviços de emergência locais.

O aparelho voava para ajudar os feridos em um acidente na estrada na região de Silésia, no qual foram envolvidos vários veículos e nove pessoas ficaram feridas, entre elas uma mulher grávida.

O gelo e a neve foram as causas desta batida múltipla que envolveu carros, caminhões e um ônibus.

Fontes: EFE / ASN

Aeroportos espanhóis têm quedas a dois dígitos

Os aeroportos espanhóis tiveram em Janeiro quedas de 17%, 18,1% e 15%, respectivamente, em número de passageiros, número de voos e carga aérea, segundo informação da AENA, empresa gestora das infra-estruturas.

A informação da AENA especifica que dos 11,083 milhões de passageiros embarcados e desembarcados em Janeiro, 6,268 milhões foram de voos internacionais, menos 11,9% que no mês homólogo de 2008, e 4,677 milhões de voos domésticos, em queda de 23,2%.

O aeroporto de Madrid – Barajas, nº 1 em Espanha e nº 4 na Europa, teve uma queda do número de passageiros em 18,5%, para 3,138 milhões, e Barcelona – El Prat, nº 2 em Espanha e nº8 na Europa, baixou 21,7%, para 1,625 milhões.

A informação indica ainda quedas de 6,1% em Gran Canaria, para 859,28 mil, 8,3% em Palma de Maiorca, para 730,86 mil, 12,3% em Tenerife Sur, para680,9 mil, e 18,9% em Málaga, para 566,96 mil.

Em número de voos, a AENA indica dos 150.281 movimentos (aterragens e descolagens) em Janeiro passado, 73.128 foram de voos domésticos, menos 16,6% que um ano antes, e 58.722 de voos internacionais, em queda de 16,5%.

O Aeroporto de Madrid teve uma queda de 16,6%, para 33.185 movimentos, Barcelona – El Prat teve 20.447 movimentos, em baixa de 22,3%, Gran Canaria teve 9.448, em baixa de 6,8%, Palma de Maiorca teve 8.717, em baixa de 6,7%, Málaga teve 6.606, em baixa de 21,1%, e Valência teve 5.792, em baixa de 25,5%.

Em relação ao transporte aéreo de carga, a AENA especifica que das 41,2 mil toneladas em Janeiro, 27,92 mil foram transportadas em voos internacionais e 13,29 mil em voos domésticos, verificando-se quedas em 14,4% e 16,3%, respectivamente.

Madrid

Barajas teve uma queda em 14,9%, para 21,86 mil toneladas, Barcelona – El Prat baixou 14,6%, para 6,29 mil toneladas, Gran Canaria baixou 19,1%, para 2,48 mil toneladas, e Saragoça baixou 69,4%, para 2,35 mil toneladas.

Fonte: PressTur (Portugal)

Trip amplia malha aérea em março

As cidades de Aracaju (SE), Petrolina (PE), Lençóis (BA) e Bonito (MS) serão incluídas na malha aérea da Trip Linhas Aéreas a partir de março.

Segundo o gerente da companhia, Claudio Santos, as rotas começarão a ser operadas entre os dias 16 e 28 de março. "Passaremos a voar para 68 destinos diferentes e nossa meta é fechar o ano com 81 novos destinos disponíveis em nossa malha", afirmou Santos.

Fonte: Mercado & Eventos

Queda de helicóptero mata 14 pessoas no Chile

Região do acidente é de difícil acesso

A queda de um helicóptero em Chanco, 440 quilômetros ao sul de Santiago, causou a morte de 14 pessoas, informou o jornal El Mercurio. O acidente aconteceu por volta de 17h (de Brasília) de domingo (15), quando funcionários da Celco foram ao setor de La Vega para combater os incêndios que afetam a região. A confirmação foi feita pela intendente interina região de Maule, María del Carmen Pérez, e pelo promotor de Cauquenes, Héctor de la Fuente.

Pérez afirmou não ter informações sobre os mortos, mas explicou que membros das equipes de Bombeiros e Carabineiros e o encarregado de emergência regional foram ao local do acidente, que é de difícil acesso. Em entrevista à Radio Cooperativa, o diretor interino da Corporação Nacional Florestal (Conaf) em Maule, Dante Bravo, assegurou que os brigadistas deviam ter "entre 18 e 30 anos", e "muitos deles eram pais de família".

Bravo afirma que os mortos estavam combatendo desde sexta-feira um incêndio florestal de 310 hectares que afetava vários prédios de diferentes empresas, entre elas a Celco, tarefa na qual trabalhava um total de 96 pessoas com dois helicópteros.

— Ao fim do dia, (o helicóptero) aparentemente caiu em algum setor das colinas — explicou Bravo.

O helicóptero era o Bell UH-1H Iroquois (205) da Flight Service Helicopteros.

Fontes: EFE / ASN