Os grandes concursos para a construção do novo aeroporto de Alcochete vão começar.
Dia 26 termina o prazo para a entrega das propostas para o estudo de impacte ambiental. E a Nemus, a empresa que tinha ganho o concurso da Ota, acusa a Naer de a ter afastado do projecto
Portugueses da Nemus acusam Naer de omissão
A Naer-Novo Aeroporto alterou os critérios do concurso para o estudo de impacto ambiental do aeroporto a construir no Campo de Tiro de Alcochete prejudicando as empresas portuguesas, acusa a Nemus, empresa que venceu os estudos para a Ota, e que agora, segundo as novas normas, não "reúne condições para ser convidada".
A Nemus acusa a Naer de, com os novos critérios, estar "a beneficiar as empresas estrangeiras". Mas a empresa responsável pelo novo aeroporto contrapõe, defendendo que as alterações foram publicadas atempadamente em Diário da República. Em causa está um estudo que tem como tecto 1,5 milhões de euros, um valor cobiçado por nacionais e estrangeiros, sobretudo espanhóis.
Em declarações ao DN, responsáveis da Nemus, empresa vencedora para desenvolver o estudo de impacto ambiental da Ota, consideram que com a mudança para Alcochete deveria ficar automaticamente pré-qualificada, mas a verdade é que "não figura entre as empresas convidadas, apesar de estar pré-qualificada desde Maio de 2008".
A situação é tanto mais grave quando entre o lote das empresas convidadas para o estudo em Alcochete estão empresas que na altura da Ota ficaram em último lugar no concurso, como seja a IDOM e o consórcio classificado em segundo lugar, o DHV & FBO, denuncia.
A empresa, 100% portuguesa, "estranha" que de entre os consórcios seleccionados para a última fase do concurso do estudo de impacto ambiental do aeroporto na Ota, e que simultaneamente foram pré-qualificadas para o aeroporto em Alcochete, não tenha sido "convidada".
Fonte da Nemus explica que a Naer não enviou comunicação às empresas das alterações impostas para o concurso, entre as quais que o volume de negócios dos últimos três anos deveria ser superior a três milhões de euros, e a realização de três estudos de impacto ambiental nos últimos cinco anos, com valor conjunto de adjudicação superior a 300 mil euros, ou de um estudo com valor superior a 200 mil euros.
Ao fazer estas alterações, acusa, a Naer excluiu as empresas portuguesas, que só teriam possibilidade de ficarem no lote das convidadas se formassem consórcios. A Nemus regista um volume de negócios de 1,2 milhões de euros.
A Naer considerou que só a Aeroconsult, a DHV, a IDOM e a CH2M Hill Espanha reuniam condições para realizar o estudo de impacte ambiental. À excepção do último, todos os agrupamentos incluem empresas portuguesas.
Mas a empresa do novo aeroporto garante que não fecha a porta à Nemus, lembrando que ainda pode ser chamada para a "prestação de serviços a contratar".
Fonte: DN Online (Portugal)
Dia 26 termina o prazo para a entrega das propostas para o estudo de impacte ambiental. E a Nemus, a empresa que tinha ganho o concurso da Ota, acusa a Naer de a ter afastado do projecto
Portugueses da Nemus acusam Naer de omissão
A Naer-Novo Aeroporto alterou os critérios do concurso para o estudo de impacto ambiental do aeroporto a construir no Campo de Tiro de Alcochete prejudicando as empresas portuguesas, acusa a Nemus, empresa que venceu os estudos para a Ota, e que agora, segundo as novas normas, não "reúne condições para ser convidada".
A Nemus acusa a Naer de, com os novos critérios, estar "a beneficiar as empresas estrangeiras". Mas a empresa responsável pelo novo aeroporto contrapõe, defendendo que as alterações foram publicadas atempadamente em Diário da República. Em causa está um estudo que tem como tecto 1,5 milhões de euros, um valor cobiçado por nacionais e estrangeiros, sobretudo espanhóis.
Em declarações ao DN, responsáveis da Nemus, empresa vencedora para desenvolver o estudo de impacto ambiental da Ota, consideram que com a mudança para Alcochete deveria ficar automaticamente pré-qualificada, mas a verdade é que "não figura entre as empresas convidadas, apesar de estar pré-qualificada desde Maio de 2008".
A situação é tanto mais grave quando entre o lote das empresas convidadas para o estudo em Alcochete estão empresas que na altura da Ota ficaram em último lugar no concurso, como seja a IDOM e o consórcio classificado em segundo lugar, o DHV & FBO, denuncia.
A empresa, 100% portuguesa, "estranha" que de entre os consórcios seleccionados para a última fase do concurso do estudo de impacto ambiental do aeroporto na Ota, e que simultaneamente foram pré-qualificadas para o aeroporto em Alcochete, não tenha sido "convidada".
Fonte da Nemus explica que a Naer não enviou comunicação às empresas das alterações impostas para o concurso, entre as quais que o volume de negócios dos últimos três anos deveria ser superior a três milhões de euros, e a realização de três estudos de impacto ambiental nos últimos cinco anos, com valor conjunto de adjudicação superior a 300 mil euros, ou de um estudo com valor superior a 200 mil euros.
Ao fazer estas alterações, acusa, a Naer excluiu as empresas portuguesas, que só teriam possibilidade de ficarem no lote das convidadas se formassem consórcios. A Nemus regista um volume de negócios de 1,2 milhões de euros.
A Naer considerou que só a Aeroconsult, a DHV, a IDOM e a CH2M Hill Espanha reuniam condições para realizar o estudo de impacte ambiental. À excepção do último, todos os agrupamentos incluem empresas portuguesas.
Mas a empresa do novo aeroporto garante que não fecha a porta à Nemus, lembrando que ainda pode ser chamada para a "prestação de serviços a contratar".
Fonte: DN Online (Portugal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário