Low cost “afundam” 15%
A TAP foi a única das cinco maiores companhias que operam de e para Lisboa que teve aumento do número de passageiros em Janeiro, mês em que o segmento low cost foi o que mais acentuou a queda no aeroporto da capital portuguesa, com uma queda na ordem de 15%.
Dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso indicam que o Aeroporto de Lisboa teve em Janeiro uma queda do número de passageiros de voos comerciais em 3,9%, para 874.339, com quedas em 1,2% por parte das companhias de rede, classificadas pelo Aeroporto como “tradicionais”, e em 14,7% por parte das low costs.
A queda das companhias de rede ocorre pela descida em 9,8% nas transportadoras estrangeiras e uma queda da SATA na ordem de 4,3% em voos regulares (estimativa do PressTUR), que anulam o crescimento da TAP, em 2,1%.
A evolução das “tradicionais” e das low cost em Janeiro é a indicada no balanço operacional do Aeroporto de Lisboa, que considera como low cost a Brussels Airlines, companhia de rede belga, membro da AEA actualmente em processo de adesão à Star Alliance.
Considerando a Brussels Airlines (-1,3% em Janeiro) entre as companhias de rede, a queda deste segmento reduz-se para a ordem dos 9,4% e a descida por parte das low cost acentua-se para cerca de 15,6%.
A queda do tráfego em Lisboa no mês de Janeiro foi acentuada ainda por uma quebra em 25,3% nos voos charter, mas que no conjunto do tráfego comercial de e para a capital portuguesa tem um impacto pequeno.
A queda do movimento de passageiros em Lisboa no mês de Janeiro, de acordo com estes dados a que o PressTUR teve acesso, mostra que a capital portuguesa não escapou à tendência negativa que se verifica na aviação comercia, mas teve uma queda significativamente mais branda, designadamente quando se compara com as “vizinhas” Madrid e Barcelona, onde ocorreram descidas em 18,5% e em 21,7%, respectivamente.
A evolução nas duas metrópoles espanholas reflecte em parte significativa o efeito do desvio de movimento da aviação para o comboio de alta velocidade nas ligações domésticas, designadamente nas ligações entre Madrid e Barcelona, que agrava a queda, mas segundo dados da AENA, para o conjunto dos aeroportos espanhóis, em voos internacionais houve uma queda em 11,9% (clique para ler: Aeroportos espanhóis têm quedas a dois dígitos de passageiros, voos e carga).
Outro factor a fazer a diferença foi o crescimento da TAP conseguido em Janeiro, como já tinha sido adiantado ao PressTUR pelo porta-voz da companhia, que indicou um aumento do número de passageiros em 2,5%, para cerca de 617 mil, com crescimentos em 2,7% nos voos intra-europeus, 4,7% nas linhas do Brasil e 13% nas de África (clique para ler: TAP mantém crescimento em Janeiro. Companhia transporta +16 mil passageiros).
Em Espanha, pelo contrário, a Iberia, companhia líder teve em Janeiro uma queda acentuada.
A companhia apenas divulga a evolução do tráfego medido em passageiros x quilómetros, indicador em que teve uma queda de 12% em Janeiro, mas segundo a imprensa espanhola, que cita dados da AENA, a Iberia teve uma quebra de 27,5% em número de passageiros, o que equivale a menos cerca de 524,5 mil, para 1,379 milhões.
Fonte: PressTur (Portugal)
A TAP foi a única das cinco maiores companhias que operam de e para Lisboa que teve aumento do número de passageiros em Janeiro, mês em que o segmento low cost foi o que mais acentuou a queda no aeroporto da capital portuguesa, com uma queda na ordem de 15%.
Dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso indicam que o Aeroporto de Lisboa teve em Janeiro uma queda do número de passageiros de voos comerciais em 3,9%, para 874.339, com quedas em 1,2% por parte das companhias de rede, classificadas pelo Aeroporto como “tradicionais”, e em 14,7% por parte das low costs.
A queda das companhias de rede ocorre pela descida em 9,8% nas transportadoras estrangeiras e uma queda da SATA na ordem de 4,3% em voos regulares (estimativa do PressTUR), que anulam o crescimento da TAP, em 2,1%.
A evolução das “tradicionais” e das low cost em Janeiro é a indicada no balanço operacional do Aeroporto de Lisboa, que considera como low cost a Brussels Airlines, companhia de rede belga, membro da AEA actualmente em processo de adesão à Star Alliance.
Considerando a Brussels Airlines (-1,3% em Janeiro) entre as companhias de rede, a queda deste segmento reduz-se para a ordem dos 9,4% e a descida por parte das low cost acentua-se para cerca de 15,6%.
A queda do tráfego em Lisboa no mês de Janeiro foi acentuada ainda por uma quebra em 25,3% nos voos charter, mas que no conjunto do tráfego comercial de e para a capital portuguesa tem um impacto pequeno.
A queda do movimento de passageiros em Lisboa no mês de Janeiro, de acordo com estes dados a que o PressTUR teve acesso, mostra que a capital portuguesa não escapou à tendência negativa que se verifica na aviação comercia, mas teve uma queda significativamente mais branda, designadamente quando se compara com as “vizinhas” Madrid e Barcelona, onde ocorreram descidas em 18,5% e em 21,7%, respectivamente.
A evolução nas duas metrópoles espanholas reflecte em parte significativa o efeito do desvio de movimento da aviação para o comboio de alta velocidade nas ligações domésticas, designadamente nas ligações entre Madrid e Barcelona, que agrava a queda, mas segundo dados da AENA, para o conjunto dos aeroportos espanhóis, em voos internacionais houve uma queda em 11,9% (clique para ler: Aeroportos espanhóis têm quedas a dois dígitos de passageiros, voos e carga).
Outro factor a fazer a diferença foi o crescimento da TAP conseguido em Janeiro, como já tinha sido adiantado ao PressTUR pelo porta-voz da companhia, que indicou um aumento do número de passageiros em 2,5%, para cerca de 617 mil, com crescimentos em 2,7% nos voos intra-europeus, 4,7% nas linhas do Brasil e 13% nas de África (clique para ler: TAP mantém crescimento em Janeiro. Companhia transporta +16 mil passageiros).
Em Espanha, pelo contrário, a Iberia, companhia líder teve em Janeiro uma queda acentuada.
A companhia apenas divulga a evolução do tráfego medido em passageiros x quilómetros, indicador em que teve uma queda de 12% em Janeiro, mas segundo a imprensa espanhola, que cita dados da AENA, a Iberia teve uma quebra de 27,5% em número de passageiros, o que equivale a menos cerca de 524,5 mil, para 1,379 milhões.
Fonte: PressTur (Portugal)
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