quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Banheiro com motor de Boeing viaja a 110 km/h

Máquina criada nos EUA dispara chamas de 10 metros de comprimento.

Criação de Paul Stender está exposta em oficina de Indianápolis.

Esta é a criação do mecânico americano Paul Stender, 43 anos: um motor a jato para aviões Boeing acoplado a um banheiro químico. O conjunto é capaz de viajar a 110 km/h, e emite chamas de até 10 metros. Quem quiser usar uma das privadas mais velozes do mundo precisará visitar a oficina de Stender, na cidade de Indianápolis, nos Estados Unidos.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Telegraph.co.uk

Angola: Permanece o mistério em torno do B–200 da Chicoil

As autoridades aeronáuticas angolanas continuam por «desvendar» o mistério em torno do avião da Chicoil, o Beech 200 Super King Air, matrícula D2-FFT (ex-ZS-PLY - foto acima), desaparecido do espaço aéreo nacional há sete meses, quando regressava à cidade a Luanda, proveniente da localidade fronteiriça de Ponta Negra, República do Congo Brazzaville.

No início da semana que hoje termina, a Comissão Nacional de Protecção Cível deu garantias da continuidade às buscas do aparelho da Chicoil, que desapareceu quando se aproximava de Luanda, onde iria aterrar numa das pistas do aeroporto internacional 04 de Fevereiro. Benção Cavila, membro comissão, garante que as buscas continuam de forma esporádica ao longo costa angolanacom o intuito de localizar o aparelho, num raio de 35 mil milhas náuticas, tendo como marco o farol da Barra do Dande, localidade onde aparentemente os tripulantes do B200 de D2-FFT, mantiveram o último contacto com a torre de controlo do aeroporto internacional 04 de Fevereiro.“Buscas esporádicas” significa que os esforços de localização da aeronave não assumem forma continuada e permanente.

Não há todavia, garantiu Benção Cavila, um horizonte de tempo fixado para o termo das buscas, sendo que, para além disso, as equipas de resgate terão ultrapassado algumas vezes, a título excepcional, o raio de acção delimitado nada tendo sido porém avistado.“Há aviões desaparecidos desde a II Guerra Mundial e, no entanto ainda hoje continuam as buscas para os localizarem”, lembrou.A falta de resultados satisfatórios nas buscas do aparelho da Chicoil, levou os órgãos envolvidos na operação de resgate e salvamento da aeronave B-200, a traçar um plano de buscas em águas profundas, plano cuja concretização carecia do aval do Executivo angolano, como havia assegurado a este semanário o director Nacional do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (GPIAA), Luís Solo.

O plano, gizado um mês após ao desaparecimento, previa um grande esforço nas mais variadas vertentes, incluindo, o recurso a alta tecnologia e mão-de-obra qualificada, capaz de responder aos desafios que lhe eram colocados.No entanto, presume-se que o Executivo ainda não se pronunciou até ao momento, sobre o plano traçado conjuntamente pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáutico e pela Protecção Cível.

Com o intuito de obter mais informações sobre o desenrolar das investigações, tentámos ouvir o responsável do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos, Luís Solo, mas tal não foiAs buscas da aeronave desaparecida a 4 de Fevereiro continuam com carácter esporádico ao longo da Costa angolanapossível. De igual modo, tentámos ouvir o empresário Elias Chimuco, o que não foi igualmente possível dado este encontrr-se ausente do país, conforme asseguraram funcionários da Chicoil.

Famílias recebem salários

A empresa Chicoil continua assegurar, até ao momento, o pagamento, na íntegra, do salário aos familiares dos pilotos B-200 desaparecidos desde o mês de Maio, assegurounos uma fonte da empresa.Segundo a mesma fonte é prematuro pensar-se em avançar para um eventual processo de indemnização dos familiares dos pilotos, tendo em conta que as investigações continuam, desconhece-se o que terá acontecido ao avião, resposta que somente poderão ser dada pela equipa que investiga o caso.

O desaparecimento

O avião B-200 matrícula D2-FFT propriedade da Chicoil, desapareceu dos radares da Torre de Controlo do aeroporto Internacional 04 de Fevereiro, local onde deveria aterrar à 00:30, na noite do dia 21 de Maio.Era proveniente de Ponta Negra, onde se havia deslocado em serviço de evacuação médica, conforme atesta a informação do dossiê que autorizava o despacho do voo.A aeronave desapareceu após manter um último contacto com a Torre de Controlo às 00:20, à qual reportou 30 milhas náuticos ao passar o nível de voo FL119 (11900) pés de altitude, sendo autorizada a descer para a altitude de 3000 pés para uma aproximação por instrumentos ILS, instruções que a tripulação confirmou através do procedimento aeronáutico conhecido em inglês por reedback.A partir das 00:37 a tripulação do B-200 da Chicoil deixou de responder às sucessivas chamadas feitas à aeronave pela Torre de Controlo de Luanda que, de seguida, accionou os mecanismos de alerta, bem como os serviços de emergência.

Fonte: Valdimiro Dias (opais.net) - Foto: Mistral (avcom.co.za)

Moscou suspende voos de bombardeiros militares depois de acidente

O comando da Força Aérea da Rússia (FAR) ordenou nesta quarta-feira a suspensão dos voos dos bombardeiros estratégicos Tu-95MS, após o acidente de terça-feira à noite com um avião de transporte militar no qual morreram os 12 ocupantes.

A suspensão vale até o esclarecimento das causas do acidente. O An-22 acidentado havia decolado na terça-feira de um aeroporto em Voronezh e seguia para Tver, a 200 quilômetros ao norte da capital russa, e desapareceu dos radares por volta das 21h30 no horário de Moscou (16h de Brasília).

Os restos da aeronave foram localizados nesta madrugada a cem quilômetros ao sul da cidade de Tula. O An-22, de fabricação soviética, sustentou o título de maior avião de transporte militar do mundo até o surgimento do americano C-5 Galaxy.

Mesmo assim, este modelo, produzido entre 1965 e 1975 e do qual foram fabricadas 68 unidades, conserva a primazia como o maior avião turboélice do mundo.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias

Tempo melhora nos EUA, mas novo caos aéreo é esperado nesta quarta

Quem vai viajar nesta quarta-feira e estiver na Costa Leste dos Estados Unidos pode se preparar para mais um caos aéreo, depois da trégua que aliviou um pouco os milhares de voos cancelados ao longo da semana.

A frustração dos passageiros ainda é grande, após uma das maiores nevascas dos últimos anos, que chegou com força nesta quarta ao litoral das Carolinas e das províncias marítimas do Canadá.

A frente fria, que causou enormes nevascas e fortes ventos, deixou até 80 centímetros de neve nas pistas, criando verdadeiro caos para quem pretendia viajar de avião.

A tempestade de neve já atinge o Canadá, onde mais de 12 mil residências estão sem eletricidade e os aeroportos de Toronto e Montreal registram importantes atrasos nos voos.

Nos Estados Unidos, as companhias aéreas retomam aos poucos as atividades, mas cerca de 800 voos foram cancelados na terça-feira, a maioria na região de Nova York, área que mais sofreu com as nevascas.

A prefeitura usa veículos tira-neve e jatos de sal para limpar as ruas de Manhattan, algumas soterradas com até meio metro de neve.

As autoridades calculam que levará dias até que a cidade e seus principais terminais voltem 100% ao normal, depois da sexta pior nevasca da história de Nova York.

"Esta tempestade não se parece em nada com a que já tivemos de lidar antes", disse Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, explicando que muitos veículos de emergência do governo estão presos na neve.

"Até que consigamos tirar as ambulâncias, os caminhões dos bombeiros, os ônibus, os carros - os veículos tira-neve não conseguem fazer tudo", disse Bloomberg. "Ainda temos muito trabalho a fazer".

A polícia de Nova York já retirou quase 1.000 veículos de três das maiores artérias da cidade, apenas uma pequena parte do total que ainda está espalhado, preso em montanhas de neve.

Os três maiores aeroportos da área - John F. Kennedy International e La Guardia (foto acima), em Nova York, e Newark International, em Nova Jersey - foram reabertos na noite de segunda, mas os mais de 5.000 voos cancelados durante as nevascas provocaram um atraso gigantesco nos cronogramas das companhias.

"Com todos os cancelamentos e atrasos, serão dois ou três dias até que as companhias consigam retomar um cronograma normal", estimou Thomas Bosco, diretor geral de LaGuardia.

Uma porta-voz da Autoridade Aeroportuária de Nova York, que coordena os aeroportos e o tráfego regionais, indicou à AFP que 94 voos foram cancelados em La Guardia, 281 no JFK e 423 em Newark.

A situação está melhor em relação a domingo e segunda, mas os atrasos acumulados ainda afetam os voos. Na noite de terça-feira, algumas rotas sofreram atrasos de mais de cinco horas no JFK, e de até três horas em Newark.

Passageiros esperam nos terminais lotados, onde passam a noite à espera de informações. As enormes filas duram horas, e quem entra nelas não tem sequer a garantia de conseguir uma remarcação. Muitos reclamam por ligar para as companhias aéreas, em vão, já que ninguém atende.

Julie Stratton deveria ter embarcado no domingo para Indianapolis, em Indiana, de Nova York, mas acabou presa em La Guardia, onde passou a noite. Na segunda-feira, ela foi informada de que seu voo não deve sair do chão antes de quinta-feira.

Dezenas de voos também foram cancelados no Aeroporto Internacional da Filadélfia, onde centenas de viajantes estão presos.

"Em uma emergência como esta, nós distribuímos travesseiros, mantas, lanches, água, fraldas e qualquer coisa que pode tornar a situação mais confortável", afirmou Victoria Lupica, porta-voz do aeroporto.

Fonte: AFP - Foto: AFP

Brasil doa três aviões de combate e instrução ao Paraguai

O Brasil doou nesta quarta-feira três aviões de combate e instrução ao Paraguai e em troca receberá o avião presidencial em desuso do país e outras aeronaves militares.

A entrega foi realizada na base militar do aeroporto Silvio Pettirossi, onde o chefe de Estado paraguaio, Fernando Lugo, inspecionou as aeronaves junto com o ministro da Defesa, Cecilio Pérez Bordón, e o comandante da Força Aérea, Miguel Christ Jacobs.

"Esta cerimônia (...) aponta para metas e propósitos a favor da defesa nacional", afirmou o chefe militar.

Jacobs destacou que as aeronaves, fabricadas pela Embraer, serão empregadas exclusivamente para treino de pilotos.

A doação faz parte a um acordo pelo qual o Governo paraguaio se compromete a entregar ao Brasil um Boeing 707, que na época de Juan Carlos Wasmosy, quem governou o Paraguai entre 1993 e 1998, foi condicionado para ser usado como avião presidencial.

O acordo de doação mútua prevê ainda a devolução às autoridades brasileiras de quatro aviões de instrução e combate Xavante, também em desuso.

Fonte: EFE via Terra

Queda de avião militar russo deixa 12 mortos

Um antigo avião militar russo caiu ontem (28) na região de Moscou, matando todas as 12 pessoas que estavam a bordo. O Comitê de Investigação federal informou hoje que o Antonov An-22 Cock, prefixo RA-09343, da Força Aérea da Rússia, havia partido de Voronezh, sudoeste do país, quando caiu na região de Tula, 190 quilômetros ao sul da capital russa.

Segundo a agência, além da tripulação da aeronave, o Antonov levava também um grupo de militares para a base aérea de Migalovom, na região de Tver. As causas da queda ainda são desconhecidas.

O An-22, cujo projeto é dos anos 1960, tem capacidade para carregar 60 toneladas de carga e transportar cerca de 300 soldados. Apenas algumas aeronaves deste modelo continuam em operação na Força Aérea russa. O avião que caiu ontem foi construído em 1974.

A Força Aérea informou hoje que interrompeu todos os voos realizados pelos An-22, assim como as viagem de sua frota de bombardeiros Tupolev Tu-95, que usam o mesmo tipo de turbina, durante as investigações do acidente. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / ASN