quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Vídeo: Acidente com aeronave deixa dois feridos em Bragança Paulista

Fonte: Jornal Bragança em Pauta

Avião bate contra cerca de aeroporto em Bragança Paulista (SP) e deixa dois feridos

Acidente ocorreu enquanto a aeronave tentava decolar.

Duas pessoas ficaram feridas após o avião Beech C55 Baron (95-C55), prefixo PS-RAD, registrado para Interjet Comercio de Aeronaves Ltda., bater contra a cerca do aeroporto de Bragança Paulista (SP) na tarde desta quinta-feira (1º). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu enquanto a aeronave tentava decolar.

As duas vítimas foram socorridas para o hospital por pessoas que estavam no local, mas segundo os bombeiros, elas tiveram ferimentos leves. Equipes da Polícia Militar estão no local.


De acordo com o registro da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião é um bimotor fabricado em 1967 e com habilitação regular junto ao órgão.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai apurar a causa do acidente. 

O aeroporto foi fechado para a investigação e atendimento do caso. A rede de aeroportos Voa São Paulo informou que os dois ocupantes da aeronave passam bem e que está cooperando com as investigações.

Leia, também: sobre o prefixo "PS".

Fontes: Anac / G1 / Bragança em Pauta - Imagens: Cristiano Ambiel / Gustavo Caldeira

Princípio de incêndio atinge aeronave com candidato a prefeito no Acre

"Usamos as 5 garrafas de água mineral e só conseguimos resolver com a minha camisa, onde eu ia aparando a água", disse o candidato.

O candidato a prefeito de Marechal Thaumaturgo (AC) pelo PT, Itamar de Sá, sua esposa, filhos e outros 4 passageiros que estavam no avião Neiva EMB-720D Minuano, prefixo PT-VCY, viveram momentos de pânico no início da tarde desta quarta feira, 30. 

Itamar contou que 8 minutos depois da decolagem em Marechal Thaumaturgo, com destino à Cruzeiro do Sul, o painel central da aeronave começou a pegar fogo na frente do lugar do copiloto, onde ele estava.

“O piloto usou o extintor e não consegui apagar. Usamos as 5 garrafas de água mineral e só conseguimos resolver com a minha camisa, onde eu ia aparando a água. Abafamos as chamas e o piloto então conseguiu pousar de novo em Marechal Thaumaturgo”, contou à reportagem.

Itamar salienta que ninguém se machucou durante o ocorrido. “Só inalamos muita fumaça tóxica e estou rouco” , contou ele, já embarcando em outra aeronave que a empresa Aerobran enviou para o município, localizado já na fronteira com o Peru.


Fonte: AC24horas via rondoniaovivo.com / Anac - Foto: Divulgação

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Aconteceu em 1º de outubro de 1966: O mais misterioso acidente de avião em Oregon


No sábado, 1 de outubro de 1966, o Douglas DC-9-14, prefixo N9101, da West Coast Airlines, iria realizar o voo 956 partindo do Aeroporto de São Francisco, na Califórinia, com destino ao Aeroporto Internacional Seattle-Tacoma, em Washington‎, com escalas intermediárias em Eugene, no Oregon, e em Portland, no Oregon. 

A nova aeronave DC-9, que havia sido entregue à West Coast Airlines apenas 2 semanas antes, operou como voo 941 de Seattle para São Francisco, com paradas intermediárias em Portland e Eugene.

Após aproximadamente uma hora em solo, a aeronave e a tripulação se transformaram no voo 956, que inverteu a rota e as paradas do voo anterior. 

O voo 956 chegou no Aeroporto de Eugene, no Oregon, às 19h34 e partiu para Portland às 19h52, levando a bordo cinco tripulantes e 13 passageiros. 

O DC-9 recebeu uma autorização das Regras de Voo por Instrumentos (IFR) via Victor Airway 23 a 12.000 pés (3.700 m) de altitude.

Sob o vetor de radar do Controle de Tráfego Aéreo às 20h04min25s, o voo 956 recebeu instruções de descida do Seattle Center. O voo 956 reconheceu a transmissão para descer de 14.000 pés (4.300 m) para 9.000 pés (2.700 m). 

Aproximadamente um minuto depois, o controlador informou ao voo que a pista 28R estava em uso no Aeroporto Internacional de Portland e instruiu o voo a "virar à direita rumo a três e zero zero". 

Depois de questionar a direção da curva, a tripulação reconheceu "Curva à direita para três zero zero, entendido." 

O controlador perdeu o contato radar com a aeronave enquanto estava na curva à direita, passando por uma direção estimada de 240-260 graus. 

Às 20:09:09 a tripulação foi solicitada a se comunicar quando estivesse estabelecida em um rumo de 300 graus. 

Após repetir o pedido, a tripulação respondeu às 20:09:27 "Nove cinco seis wilco." 

Quando o alvo do radar não retornou e nenhuma outra transmissão foi ouvida do DC-9, os procedimentos de notificação de acidentes foram iniciados às 20h15.

Uma aeronave F-106 da Base Aérea McChord, a leste de Tacoma, Washington, e um HU-16 Albatross da base aérea de Portland foram despachados para tentar localizar o avião desaparecido naquela noite. 

No momento do desaparecimento, o teto de voo estava a 2.900 pés, com o clima consistindo de chuva. 

As equipes de busca encontraram o avião na tarde seguinte. A aeronave caiu em um setor despovoado da Floresta Nacional Mount Hood, a 100 km a leste da cidade de Portland . 

Os destroços estavam localizados na encosta leste de um cume de 1.250 m no Salmon Mountain Complex, a uma altitude de 1.170 m. 

No momento do impacto, a atitude da aeronave era de 30 graus para a margem direita, em uma trajetória de voo ascendente de 3-4 graus em uma proa de 265 graus. 

Depois de cortar várias árvores grandes, atingiu a encosta a 30-35 graus e deslizou para cima aproximadamente 46 metros. Os destroços principais pararam a uma altitude de 1.190 metros, e ocorreu um forte incêndio em solo.

Todas as 18 pessoas a bordo morreram no acidente.

Todas as extremidades da aeronave foram verificadas e nenhuma evidência de falha estrutural, incêndio ou explosão em voo foi encontrada. 

A aeronave estava equipada com gravador de dados de voo e gravador de voz na cabine. Embora ambos tenham sido recuperados dos destroços, apenas o gravador de dados de voo forneceu um registro utilizável. William L. Lamb, do Civil Aeronautics Board, foi o responsável pela investigação.

A causa específica do acidente nunca foi determinada pelo National Transportation Safety Board . No entanto, no processo de investigação, o NTSB fez as seguintes conclusões:

A aeronave estava em condições de aeronavegabilidade e os pilotos foram devidamente certificados.

  • Não houve falha mecânica da aeronave, seus sistemas, motores ou componentes.
  • O voo foi autorizado e confirmado para uma altitude atribuída de 9.000 pés.
  • A aeronave estava voando em piloto automático.
  • O voo desceu de maneira normal para aproximadamente 4.000 pés e nivelou-se.
  • Uma subida abrupta foi iniciada dois segundos antes do impacto.

A remota encosta arborizada ao sul de Welches, onde o voo 956 da West Coast Airlines caiu, ainda está repleta de destroços hoje, muitos deles derretidos ou distorcidos pela bola de fogo. Veja algumas fotos e vídeos:


O acidente é citado em uma música chamada "Flight 956", do cantor argentino Indio Solari.

Vídeo promocional da West Coast Airlines (1967)

Clique AQUI para acessar o Relatório Final do acidente [em inglês - em .pdf]

Fontes: ASN / Wikipedia - Fotos: offbeatoregon.com

Por dentro das cabines de lendários aviões soviéticos

Petlyakov Pe-2, bombardeiro de mergulho bimotor soviético, usado durante a Segunda Guerra Mundial
Petlyakov Pe-2, bombardeiro de mergulho bimotor soviético, usado durante a Segunda Guerra Mundial

Fotógrafo russo clicou peças raras do Museu da Força Aérea Russa cujos visitantes sequer têm acesso.

Muitas pessoas sonham em sentar na cabine de um avião. Mas e quando se trata da cabine de uma aeronave histórica? Agora é possível fazê-lo até mesmo on-line, graças ao projeto fotográfico “Comandando os Céus”, de Sasha Gentsis.

O fotógrafo russo tirou fotos incríveis do interior de aeronaves raras incluídas na coleção do Museu Central da Força Aérea Russa, e abaixo estão algumas amostras: 

Caça biplano soviético Polikarpov I-15
Caça biplano soviético Polikarpov I-15
Avião turboélice soviético Ilyushin Il-18
Avião turboélice soviético Ilyushin Il-18
Caça soviético de assento único Lavochkin La-7
Caça soviético de assento único Lavochkin La-7
Helicóptero soviético Mil V-12 (o maior já construído)
Helicóptero soviético Mil V-12 (o maior já construído)
Mil V-12
Mil V-12
Caça a jato supersônico MiG-21
Caça a jato supersônico MiG-21
Bombardeiro de reconhecimento soviético Polikarpov R-5
Bombardeiro de reconhecimento soviético Polikarpov R-5
Aeronave supersônica Sukhôi Su-24
Aeronave supersônica Sukhôi Su-24
Bombardeiro Tupolev Tu-2
Bombardeiro Tupolev Tu-2
Tupolev Tu-4
Tupolev Tu-4

Tupolev Tu-4
Tupolev Tu-4
Tupolev Tu-22, o primeiro bombardeiro supersônico a entrar em produção na URSS
Tupolev Tu-22, o primeiro bombardeiro supersônico a entrar em produção na URSS
Bombardeiro estratégico turboélice quadrimotor Tupolev Tu-95
Bombardeiro estratégico turboélice quadrimotor Tupolev Tu-95
Tupolev Tu-95
Tupolev Tu-95
Caça polivalente monomotor Yakovlev Yak-9, usado pela URSS durante a Segunda Guerra Mundial
Caça polivalente monomotor Yakovlev Yak-9, usado pela URSS durante a Segunda Guerra Mundial
Sasha Gentsis é um renomado fotógrafo paisagístico e industrial. Uma de suas séries de fotos mais famosas é “Surrealismo Socialista”, que capturou a fábrica abandonada da ZIL soviética alguns dias antes de sua demolição. Veja aqui as fotos deste projeto.

A exposição “Comandando os Céus” permanecerá em cartaz na Fundação Cultural EKATERINA até 8 de novembro.

Fonte: Russia Beyond - Fotos: Sasha Gentsis

Justiça dos EUA estipula indenização de R$ 4,8 bi para vítimas do voo da Chapecoense

Decisão em processo na Flórida é considerado passo inicial para receber o dinheiro.


Decisão do juiz Martin Zilber, da corte estadual da Flórida, nos Estados Unidos, deu procedência ao pedido de indenização das famílias de 40 vítimas do voo da Chapecoense.

As sentenças, uma para cada familiar ou sobrevivente, foram expedidas no final de agosto e vistas pela Folha. Somadas, o valor total chega a US$ 844 milhões (R$ 4,77 bilhões na cotação atual), que serão acrescidos de juros.

O número de beneficiados representa mais da metade dos 77 passageiros do voo 2933 da companhia boliviana La Mia que levava o time da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana de 2016. O avião caiu nas proximidades do aeroporto de Rionegro, em Medellín, na Colômbia, e matou 71 pessoas.

A decisão não significa que haverá pagamento imediato do valor, mas abre a porta para que o processo continue já com um parecer inicial favorável.

"Essa foi uma decisão extremamente importante paras as famílias. É uma vitória inicial, que nos habilita a questionar e cobrar a seguradora e a resseguradora, bem como a Aon, corretora, por todos os erros na avaliação do risco da apólice do seguro", diz Marcel Camilo, advogado de nove famílias.

Em paralelo, há uma ação civil pública no Brasil que une familiares dos mortos e sobreviventes. O acidente é objeto ainda de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado Federal.

No caso das ações que correm nos EUA, foi contratado o Podhurst Orseck, escritório de advocacia americano especializado em acidentes aéreos. O entendimento é que o processo pode ser aberto no país porque há troca de emails entre os acusados tratando da compra de equipamentos e combustível em Miami. Além disso, todas as empresas envolvidas têm representações comerciais no EUA.

"Esta corte se reserva ao direito jurisdicional de considerar aplicável quaisquer propostas para tributar custos ou atribuir taxas, conforme previsão legal, bem como se reserva no direito de fazer cumprir a sentença exarada e ou o acordo celebrado que deu origem a este julgamento", escreveu o juiz Martin Zilber em sua sentença.

As famílias e sobreviventes que integram o processo não teriam direito a uma divisão igual dos valores. Algumas poderiam receber US$ 30 milhões (R$ 169,5 milhões), mas haveria indenizações menores, como de US$ 18 milhões (R$ 101,7 milhões), por exemplo.

O processo foi aberto contra a LaMia, Kite Air Corporation (dona da aeronave), Marco Antonio Rocha Venegas (proprietário da Kite) e Ricardo Albacete (um dos sócios da LaMia).

Devido aos valores, a estratégia dos advogados das vítimas não é tentar receber dos donos da LaMia ou da aeronave. Os alvos de fato são as empresas Aon (responsável pela corretagem do seguro), Bisa (seguradora) e Tokio Marine Klin (resseguradora).

Pelas leis americanas, quando a empresa acusada de irregularidade não é assistida pela seguradora, torna-se possível que as vítimas acionem os responsáveis por essa apólice.

A questão do seguro é a maior batalha dos parentes das vítimas e dos sobreviventes do voo da Chapecoense. Aon, Bisa e Tokio Marine Klin afirmam que a apólice proibia que a LaMia voasse para a Colômbia e, por isso, o documento se tornou inválido.

A Tokio Marine criou o que chamou de "fundo humanitário" e ofereceu para cada família de vítima US$ 225 mil (R$ 1,27 milhão), com a condição de que esse seria o único valor devido pela empresa. Quem recebê-lo se compromete a desistir de todas ações judiciais abertas no Brasil ou em outro país.

As vítimas apontam irregularidades na apólice, que invalidariam as argumentações das empresas. Um dos documentos apresentados é uma troca de emails entre Aon, Tokio Marine Klin, os donos da LaMia e da aeronave. As mensagens mostrariam que todos tinham conhecimento de que eram realizados voos para a Colômbia.

Há também um questionamento sobre como o seguro da LaMia teve redução em US$ 276 milhões (R$ 1,55 bilhão) a partir do momento em que a companhia aérea passou a fazer voos comerciais e transportar equipes de futebol. A avaliação dos advogados é que o valor da apólice deveria subir, não cair.

"A gente espera que isso [a sentença na Flórida] tenha repercussão na ação civil pública e na CPI no Senado, para que tenhamos todas as famílias indenizadas de uma forma justa", diz Camilo.

A decisão do juiz Zilber foi dada à revelia. Os acusados não constituíram advogados para a defesa apesar de, segundo Steven C. Marks, advogado da Podhurst Orseck, eles terem manifestado interesse em fazer um acordo.

Tanto Marks quanto Camilo reconhecem que ainda existe um longo caminho a ser percorrido para receber o dinheiro, mas a sentença na Flórida se tornou uma peça importante para o desenvolvimento do caso.

A Folha não conseguiu entrar em contato com Ricardo Albacete e Marcos Rocha. A Bisa não tem mais escritórios no Brasil. A reportagem telefonou para o escritório da empresa na Bolívia, mas não obteve sucesso em falar com nenhum representante.

A Tokio Marine Klin preferiu não comentar a decisão da justiça. A Aon não respondeu até o momento.

Em respostas enviadas para outras reportagens, a Aon havia dito ter sido apenas a corretora da apólice, sem responsabilidade pelo pagamento do seguro. A Tokio Marine Klin havia argumentado que, por ter voado para a Colômbia, a LaMia havia invalidado a apólice, mas que a resseguradora havia estabelecido o fundo humanitário para ajudar as famílias das vítimas.

Fonte: Alex Sabino e João Gabriel (Folha de S.Paulo)

Leia tudo sobre a tragédia com o time da Chapeconense clicando AQUI.