domingo, 7 de dezembro de 2008

Avião cai e deixa dois feridos em Bagé

O monomotor pegou fogo e teve perda total

Avião pegou fogo e perda foi total

Por volta das 18h deste domingo, um avião pegou fogo ao tentar pousar no Aeroclube de Bagé, na Região da Campanha, no Rio Grande do Sul. O monomotor de instrução Aero Boero, de fabricação argentina, teve problemas no motor ao tocar na pista.

Dentro do avião estavam o instrutor de vôo Eduardo da Costa, 22 anos, e o aluno Fernando Augusto Potter, que estava realizando curso de piloto privado. Potter está internado na Unidade de Tratamento Intensivo da Santa Casa de Bagé, fraturou o maxilar, mas não corre risco de vida. Costa está em observação. Ainda não se sabe quem estava pilotando o avião.

Fonte: Marina Lopes (Zero Hora) - Foto: Francisco Bosco

Hidroavião com secretário amazonense cai; piloto morre

Um hidroavião Maule M-7-235, transportando cinco pessoas, caiu por volta das 7h30 (horário local) deste domingo (07) no Estado do Amazonas logo após a decolagem. O piloto da aeronave não resistiu aos ferimentos e morreu.



Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Dias dos Santos, além do piloto e do co-piloto estavam a bordo da aeronave o secretario da Segurança Pública do Estado, Francisco Sá Cavalcante, o diretor do Instituto de Ensino Integrado da Segurança Pública, coronel Francisco das Chagas Gomes Pereira e um aluno oficial da Polícia Militar.

O avião, de prefixo "PT-ONN", decolou de um hangar de uma marina que fica em Igarapé do Tarumã, em Manaus., em direção a Manacapuru, no interior do estado, a cerca de 80 km da capital. As autoridades iriam participar de cerimônias de entrega de alimentos arrecadados em uma campanha de Natal do governo estadual.

Poucos minutos depois, testemunhas dizem que ouviram um barulho estranho na aeronave quando, ainda em Igarapé, caiu a cerca de um metro da margem, batendo em algumas árvores.

Ainda de acordo com o comandante dos Bombeiros, o coronel Chagas ficou preso às ferragens e sofreu alguns ferimentos na testa e nas costas, mas passa bem. Exceto o piloto, os demais passageiros conseguiram sair de dentro da aeronave. As causas do acidente ainda não foram esclarecidas.

Essa mesma aeronave esteve envolvida em outro acidente em 05/09/2008: CLIQUE AQUI PARA LER.

Fontes: Folha Online / G1 / Clobonews - Atualizado às 00:41 hs de 08/12/08.

De Campinas, Azul bate preço de aéreas e tempo do ônibus

A nova companhia aérea brasileira, Azul, começou nesta semana a vender passagens para Porto Alegre e Salvador, ambas partindo de Campinas. Mesmo operando de um aeroporto a cerca de 90 km da capital, a empresa tem um plano para atrair paulistanos e visitantes com destino à cidade. Para atrair mais clientes do maior mercado do País, a Azul diz que implantará uma linha de ônibus entre o aeroporto de Viracopos e São Paulo.

O plano se mostra eficaz, em matéria de preço, em relação a demais aéreas, e em matéria de tempo de viagem, ao transporte rodoviário.

Uma comparação de preços feita pelo Terra com base em viagens para o feriado do Natal para os dois destinos operados pela Azul mostra que os preços da nova aérea são mais baratos quando comprados com o das concorrentes (Gol e TAM) saindo do aeroporto de Congonhas. Cabe ao consumidor avaliar a viagem "extra" de ônibus até Viracopos.

Para a comparação foram escolhidos apenas vôos diretos e com saída, do aeroporto de Congonhas, no caso de TAM e Gol, e de Viracopos, no caso da Azul, no dia 23 de dezembro e retorno no dia 28 de dezembro, com pesquisas feitas nos sites das companhias na tarde da última sexta-feira.

No caso da Azul, o valor da viagem para Porto Alegre ficou em R$ 129 por trecho. Na Gol, o valor ficou em R$ 329, para a ida, e em R$ 389, na volta. Já na TAM a viagem custa R$ 329,50 por trecho. Para que a tarifa da nova aérea não fosse a mais barata, o ônibus da capital paulista para Viracopos teria que sair por R$ 401. O tempo médio da viagem é estimado em 1h30.

No caso da viagem para a capital da Bahia, o preço da Azul é de R$ 219 por trecho, contra uma oferta de R$ 1.135 da Gol para a ida e de R$ 539 para a volta. No caso da TAM, o valor cobrado é de R$ 719,50 por trecho. Neste cenário, a tarifa da nova aérea só não seria vantajosa do ponto de vista financeiro se o ônibus custasse R$ 1.001. O tempo médio da viagem neste caso é estimado em 2h15.

Em ambas as comparações, vale lembrar que não estão incluídos os valores das taxas de embarque.

Na comparação com a viagem de ônibus, a opção mais barata de São Paulo para Porto Alegre é de R$ 144 (ônibus convencional) e para Salvador de R$ 243,26 (também convencional), ambas em cada trecho. A viagem, nos casos, dura 18 horas e 32 horas, respectivamente, mas é bom lembrar que na viagem rodoviária a taxa de embarque já está incluída no preço da passagem.

Planos

As operações começarão no dia 15 de dezembro, com duas freqüências diárias entre Campinas e as capitais do Rio Grande do Sul e Bahia. Em janeiro, a Azul vai expandir, a partir do dia 14, suas operações para Curitiba e Vitória.

Apesar de a idéia da linha ligando São Paulo ao aeroporto de Viracopos ainda não ter preço e itinerário definidos, o diretor executivo da Azul, David Neeleman, afirmou em entrevista ao jornal Gazeta Mercantil que o trajeto estará operacional até o início dos vôos da empresa.

"(Estes ônibus) sairão de São Paulo toda hora e chegarão a Campinas em uma hora. Ou seja, o mesmo tempo que você gastaria para chegar em Guarulhos. Os passageiros poderão fazer o check-in dentro do ônibus e embarcar no avião assim que chegarem no aeroporto", afirmou ele.

Procurada na última sexta-feira, a Azul informou que a implantação da linha ainda depende de questões regulatórias. No entanto, a empresa afirmou que a idéia de ter saídas de uma em uma hora está mantida e que a intenção é que o custo do serviço seja baixo, de forma a não dar lucro.

Inconvenientes

Além da 1h30 extra no tempo da viagem só na estrada, o ônibus da Azul ligando a capital paulista ao aeroporto de Viracopos pode trazer outro inconveniente para o passageiro.

Mesmo com as medidas recentemente implantadas, como a restrição da circulação no centro expandido e o rodízio de caminhões, São Paulo registrou, no mês de novembro, médias de 90 km de congestionamento, para as 9h, e de 140 km, no horário das 19h, por exemplo.

Fonte: Terra

Falta de infraestrutura no aeroporto de Ilhéus impede pouso de avião

A falta de infraestrutura do aeroporto de Ilhéus impossibilitou pela manhã, deste sábado (6), o pouso de um avião da TAM. A aeronave não pôde aterrissar devido à falta de visibilidade.

O aeroporto opera desde setembro sem a ajuda de instrumentos, com isso, pousos à noite ou com chuva são inviavéis no local. Com as fortes chuvas ocorridas no interior do Estado, os aviões têm que se deslocar diretamente para o aeroporto Luíz Eduardo Magalhães na capital.

Os passageiros que aguardavam no saguão o vôo proveniente de São Paulo, que teve a rota modificada, irão para Salvador em ônibus especializados pela empresa aérea TAM, segundo informação divulgada no site do IBahia.

Fonte: Correio da Bahia

Um 3º avião atrapalhou comunicação na tragédia da Gol

Não bastasse a sucessão de erros de pilotos e controladores, que foram derrubando cada uma das barreiras de segurança que poderiam evitar o segundo maior acidente da história da aviação civil brasileira, com 154 mortos, algumas raras coincidências e fatos inesperados contribuíram para a tragédia do Boeing da Gol, segundo relatório a ser apresentado na próxima semana pela Aeronáutica. Após desesperadas tentativas de falar com os controladores de Brasília, a última comunicação que os pilotos do Legacy procuraram fazer com o Cindacta-1 não foi ouvida pelos militares na capital federal porque uma outra aeronave que passava pela região acionou o botão de chamada no mesmo momento.

O problema é que, quando dois rádios acionam esse chamado ao mesmo tempo, nenhum dos dois fala e o receptor também não ouve ninguém. Depois disso, o Legacy não conseguiu mais chamar Brasília porque a freqüência de rádio que estava usando não alcançava mais o Cindacta-1. Na chamada anterior, o piloto do Legacy pediu a Brasília que repetisse as freqüências que deveria passar a usar. O piloto só conseguiu ouvir os três primeiros dígitos da seqüência numérica 123,32 MHz, sem conseguir entender os décimos e centésimos. Quando o Legacy pediu para que a freqüência fosse repetida, Brasília não conseguia mais ouvi-lo.

A Força Aérea Brasileira não busca culpados pelo acidente, mas os fatores que contribuíram para que acontecesse. O objetivo é emitir recomendações para evitar que outras tragédias aconteçam pelos mesmos erros cometidos. Em decorrência do choque do Gol com o Legacy, 65 novas orientações estão sendo encaminhadas a diferentes órgãos ligados à aviação civil, no Brasil e no exterior, para melhorar as condições de segurança dos vôos.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Infraero anuncia ampliação do Aeroporto de Ilhéus

Principal porta de entrada de turistas que visitam as praias do sul da Bahia, o Aeroporto Internacional de Ilhéus/Jorge Amado passará por reforma no valor de R$22 milhões.

Os recursos são fruto da parceria da Infraero e Governo do Estado. Ainda não há data inicial para o início das obras, mas a assessoria de comunicação da Infraero garante que os recursos já estão assegurados.

O Aeroporto de Ilhéus opera com nove vôos diários e até outubro registrou a passagem de 334.779 pessoas.

Fonte: Correio da Bahia - Foto: Carlos Doria

Relatório aponta falha de pilotos do Legacy e de controladores em acidente

Queda do Boeing da Gol matou 154 pessoas em 2006.

Piloto desligou equipamento que evitaria colisão, diz Aeronáutica.


Um relatório da Aeronáutica aponta que houve falha dos pilotos americanos do Legacy que bateu no ar com um avião da Gol, em 2006. O acidente matou 154 pessoas.



O documento, que será divulgado oficialmente na quarta-feira (10), indica ainda que houve falhas também dos controladores de vôo.

Depois de analisar os dados das caixas-pretas e de ouvir os pilotos norte-americanos no Brasil e nos Estados Unidos, a Aeronáutica concluiu que o transponder - equipamento que poderia ter acionado o sistema anti-colisão e assim evitado a tragédia - estava em perfeitas condições. Foi checado por um do pilotos que, sem perceber, desligou o equipamento.

Ouvidos em fevereiro por oficiais da Aeronáutica nos Estados Unidos, os pilotos do Legacy negaram que tivessem desligado o transponder.

O relatório, de 261 páginas, relaciona os fatores que contribuíram para o acidente. O documento aponta que os problemas começaram ainda na decolagem do Legacy, em São José dos Campos.

Segundo o relatório, o operador que monitorava o jato não foi preciso nas instruções de vôo e informou aos pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, que eles deveriam voar a 37 mil pés até Manaus.

A altitude deveria ter sido modificada - reduzida para 36 mil pés, quando o avião passasse por Brasília, o que tiraria o Legacy da rota de colisão com o Boeing. Os controladores de vôo de Brasília não perceberam que o Legacy estava voando em altitude errada. E não fizeram qualquer alerta na passagem de serviço para o controle aéreo de Manaus.

O relatório informa ainda que o plano de vôo foi elaborado por uma empresa terceirizada, que havia pressa para a decolagem, já que os passageiros não queriam sobrevoar a Amazônia à noite, que um dos pilotos tinha apenas cinco horas de vôo nesse avião e que um deles ficou 16 minutos fora da cabine, momentos antes da colisão.

Famílias

A Aeronáutica distribuiu nota neste sábado (6) dizendo que vai apresentar às famílias o relatório no dia 10 de dezembro e que só depois disso vai divulgá-lo oficialmente.

Segundo o órgão, em reunião com os familiares em agosto, foram apresentados trechos da reconstituição do acidente e detalhes do progresso das investigações.

Veja a íntegra da nota da Aeronáutica

Com relação às matérias publicadas na imprensa sobre o RELATÓRIO FINAL DO ACIDENTE COM O VÔO 1907, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) esclarece que este documento será apresentado aos familiares das vítimas no dia 10 de dezembro de 2008, às 13h, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília, conforme convite formulado na sexta-feira, ontem, dia 05/12. Somente após cumprir esse compromisso de informar primeiramente aos familiares, o conteúdo será apresentado à imprensa em geral.

Em complemento, este Centro confirma que o CENIPA realizou reunião com familiares das vítimas, no dia 09 de agosto de 2008. No encontro, os familiares viram trechos da reconstituição do acidente, a partir dos registros de dados e de voz das caixas-pretas das aeronaves envolvidas no acidente. Também receberam informações sobre os trabalhos realizados até aquele momento pela Comissão, porém foram informados que as conclusões seriam apresentadas no documento final.


Os principais pontos apresentados na reunião aos familiares, já disponibilizados à imprensa, foram os seguintes:

1) Não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS (anticolisão) da aeronave N600XL (Legacy);

2) Entre os dias 29 e 31 de janeiro, os dois pilotos americanos foram ouvidos, em entrevistas individuais, na sede do NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington, nos Estados Unidos. Os pilotos ouviram as 2h de gravação do áudio registrado pela caixa-preta (CVR) da aeronave N600XL e responderam a um longo questionário elaborado pela Comissão de Investigação sobre o acidente;

3) Os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam de terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos;

4) Algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência, o que levou a Comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo. As considerações serão prestadas no relatório final;

5) Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo;

6) Informações adicionais sobre a investigação técnica serão prestadas ao final dos trabalhos, com a conclusão do relatório final.

Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA


Fonte: G1 (Com informações do Jornal Hoje e do Jornal Nacional)

Governo do Rio reforça posição contra proposta da Anac de reabrir o Santos Dumont para novas rotas

Consenso sobre o assunto vira tema de uma carta assinada por diversos setores da sociedade, em seminário na Associação Comercial do Rio.

Durante o seminário "O Rio e seus aeroportos", promovido pela Secretaria de Transportes, na tarde do dia 12 de dezembro (quinta-feira), na Associação Comercial do Rio de Janeiro, ficou claro o alinhamento político do governo do Estado e da futura Prefeitura do Rio de Janeiro em favor da não abertura do aeroporto Santos Dumont para novas ligações diretas entre capitais, opondo-se a visão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo o secretário de Transportes, Julio Lopes, e o de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, a visão estratégica do Estado para o desenvolvimento do Rio prioriza a revitalização do aeroporto Tom Jobim/Galeão através de sua consolidação como concentrador e distribuidor de rotas e vôos internacionais (hub).

. A estratégia de restringir os vôos do Santos Dumont e priorizar o Galeão foi uma decisão histórica, conjunta do Estado e da Prefeitura, que se uniram em torno da defesa de nossa economia. O que nós queremos é uma criar um entendimento para o uso racional e, especialmente de mercado para o Galeão – disse Julio Lopes.

O secretário Julio Bueno ressaltou a posição do Estado em favor da concorrência entre os aeroportos do Rio. Entretanto, relembrou que, no passado, quando os dois aeroportos funcionaram juntamente para vôos entre capitais houve um significativo esvaziamento do Galeão.

. O somatório de desejos individuais de algumas empresas necessariamente não representa interesses coletivos. O objetivo do Estado é fortalecer a posição do Rio no cenário nacional e internacional, aumentando a conectividade interna e externa a partir da consolidação do Galeão como hub – afirmou Bueno.

O diretor da Anac, Ronaldo Seroa da Mota, defendeu a abertura do Santos Dumont para novos vôos nacionais, alegando que o aeroporto possui capacidade adicional de um quarto comparada a que tem hoje o Galeão. Segundo ele, com a liberação do Santos Dumont, a participação das empresas no setor seria mais igualitária.

. O Rio de tem duas portas de entrada e isso é ótimo. Contudo, possui uma demanda reprimida por conta de um aeroporto ocioso. A concorrência entre os aeroportos será benéfica. O setor ficará mais dinâmico e as passagens mais baratas – disse Seroa.

De acordo com o subsecretário de Transportes, Delmo Pinho, para que o Galeão volte a ser um distribuidor de tráfego aéreo é necessário concentrar o maior número de vôos no aeroporto e não distribuí-los. Ele esclareceu que apesar do Galeão operar abaixo de sua capacidade, o aeroporto apresentou, nos últimos anos, um aumento qualitativo de conectividade.

. Em 2007 e 2008, depois da quebra da Varig, houve um aumento significativo do número de novas rotas internacionais no Galeão. Isto demonstra um ganho qualitativo e quantitativo. Este ano observa-se que cerca de 50% dos passageiros dos vôos internacionais do aeroporto tem origem ou destino em outros estados, o que reforça a vocação do Galeão como um grande distribuidor de rotas. Abrir o Santos Dumont é criar um concorrente dentro da própria casa – avaliou o subsecretário.

A secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Márcia Lins, que também participou do evento, reforçou que o projeto de revitalização do Galeão é fundamental para as ações do Estado frente à candidatura para os Jogos Olímpicos e para sediar a Copa do Mundo de 2014.

. Temos viajado com o governador Sérgio Cabral para conseguirmos linhas internacionais para o Rio, mas encontramos grande dificuldade. Pode ser que daqui a cinco anos a abertura do Santos Dumont seja benéfica, mas no atual momento não nos ajuda. A visão do Estado é de ser indutor do desenvolvimento do Rio e, por isso, precisamos da revitalização do Tom Jobim – conclui Márcia Lins.

Também participaram do debate, representantes da Infraero, do setor de turismo (ABAV-RJ e Sindetur), dirigentes das principais companhias aéreas, representantes de concessionárias aeroportuárias, além de representantes do setor empresarial do Rio. Ao final do evento foi aprovada uma carta, que defende a manutenção do uso vigente dos dois aeroportos, visando à consolidação do Galeão como concentrador de vôos nacionais e internacionais.

Carta "O Rio e seus Aeroportos" - Tendo em vista os assuntos debatidos por ocasião no Seminário "O Rio e seus aeroportos: Um debate sobre as estratégias para o Santos Dumont e o Galeão", realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro, em 4 de dezembro de 2008, e as conclusões dele decorrentes, os signatários abaixo relacionados entendem como absolutamente relevante que sejam rigorosamente mantidas as atuais limitações e proibições operacionais impostas à Área de Controle Operacional (TMA) do Rio de Janeiro, estabelecidas pela Portaria Nº 187/DGAC, de 8 de março de 2005, bem como a realização de Audiência Pública relativa ao uso dos Aeroportos do Galeão e Santos Dumont, em conformidade com o Artigo 27, Capitulo III, da Lei nº. 11.182, de 27 de setembro de 2005.

Neste entendimento, as estratégias relativas ao uso dos aeroportos Galeão e Santos Dumont devem ser norteadas pelas seguintes diretrizes básicas:

1 – Consolidação do aeroporto do Galeão como concentrador de rotas e vôos internacionais (hub) pelo adensamento dos vôos nacionais com prioridade nas ligações com as capitais;

2 – Manutenção das restrições de uso do Aeroporto Santos Dumont;

3 – Melhorias e desenvolvimento das conexões urbanas do Galeão com a cidade do Rio de Janeiro, principalmente no que tange aos acessos.

4 – Adequação na concessão de novos vôos nacionais e internacionais à capacidade operacional das instalações dos Aeroportos Nacionais, visando à utilização da capacidade do Galeão.

Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2008

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO ABAV/RJ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGENTES DE VIAGENS CEA - COMITÊ DAS EMPRESAS AÉREAS CCG - COMITÊ DE CARGAS DO GALEÃO JURCAIB – JUNTA DOS REPRESENTANTES DAS COMPANHIAS AÉREAS INTERNACIONAIS DO BRASIL SINDETUR – SINDICATO DAS EMPRESAS DE TURISMO ACAP – ASSOCIAÇÃO DOS CONCESSIONÁRIOS AEROPORTUÁRIOS SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS EM AEROPORTOS.

Fonte: Revista Fator

BAA Jet é a primeira companhia da Ásia a comprar uma aeronave A318 Elite

A BAA Jet Management, de Hong Kong, recebeu a sua primeira aeronave Airbus A318 Elite, tornando-se a primeira companhia asiática a operar esse tipo de aeronave. A Airbus A318 Elite – a primeira a ser registrada na República Popular da China – está na cidade de Shenzen e a disposição para vôos charter VVIP.

“A A318 é a primeira aeronave da Ásia a oferecer aos clientes algo que outros jatos empresariais sofisticados não oferecem: muito mais conforto, espaço e facilidade de movimento na cabine”, afirmou o Diretor Executivo da BAA, Ricky Leung. “Por acomodar 18 passageiros, o modelo também pode transportar grupos empresariais maiores do que qualquer outro jato corporativo do mercado de charters VVP da região”, completa.

O modelo é o mais novo membro da família ACJ e oferece a mais ampla e mais alta cabine do segmento, além de todas as vantagens de um design moderno e elegante. “A Ásia tem sido um mercado importante para a Airbus há muito tempo, pois foi onde conquistamos a nossa primeira venda fora da Europa. Por isso é gratificante ver que a BAA está se tornando a primeira operadora da região a adquirir uma A318 Elite”, comenta o Diretor de Operações de Clientes da Airbus, John Leahy. “Quanto mais você tempo você voa, mais importante o conforto se torna, por isso esse modelo realmente tem muito a oferecer”, completa Leahy.

A A318 Elite é a aeronave mais acessível da Família A320, possui cabine criada em co-parceria com a Luftansa Technik e seu interior inclui diferentes zonas de assento em uma espaçosa área de estar, além de um prático escritório particular que se transforma em uma suíte. O modelo também apresenta estrutura e sistema robustos.

A Família ACJ da Airbus é pioneira em muitos aspectos: é a primeira com controles fly-by-wire, a primeira com manutenção centralizada para resolução de problemas de maneira mais rápida e eficiente, a primeira a oferecer funções de pouso automático categoria 3B e a primeira a utilizar amplamente fibra de carbono. Ela já recebeu mais de 100 encomendas e, atualmente, voa em todos os continentes do mundo, inclusive na Antártica, o que enfatiza a sua flexibilidade.

A BAA é uma das principais companhias de aviação da Ásia e oferece uma gama completa de serviços relacionados a jatos empresariais, como charter, gestão de frota, suporte a vôos e compra e venda de aeronaves. A companhia também opera três Airbus AJC e duas A350 Prestige.

Fonte: Airbus Industrie - Imagem: stephantimm.de