Especialistas fazem buscas com sonares em zona remota do oceano.
Avião da Malaysia Airlines desapareceu em 7 de março com 239 pessoas.
Zhang Yongli, cuja filha Zhang Qi estava no voo MH370, abraça os brinquedos
da menina enquanto posa para foto em Pequim, em 22 de julho
A Austrália, que lidera as buscas para encontrar o avião do voo MH370, desaparecido desde março, anunciou nesta sexta-feira (5) ter identificado no leito do Oceano Índico elementos duros como o metal, que podem, no entanto, ser apenas características geológicas.
Os especialistas realizam buscas com sonares em uma zona remota do Índico, antecipando uma fase seguinte de buscas submarinas para encontrar o avião.
O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 7 de março com 239 pessoas a bordo, em sua maioria cidadãos chineses, quando se dirigia de Kuala Lumpur a Pequim. A aeronave desviou completamente de sua trajetória, por razões desconhecidas, e teria caído no sul do Índico. Seis meses após seu desaparecimento não há rastros do avião.
Segundo um porta-voz do Escritório Australiano de Segurança Aérea (ATSB), os sonares 'podem identificar vários graus de dureza, mas não distinguir entre o metal duro de um avião ou a rocha dura do leito do oceano'.
'A maioria dos rastros de dureza encontrados são provavelmente' o resultado de 'características geológicas, mais que objetos fabricados pelo homem', acrescentou.
Várias hipóteses surgiram para explicar o desaparecimento do voo MH370. A mais plausível é, segundo os investigadores, que ocorreu no avião uma queda brusca do nível de oxigênio, que deixou a tripulação e os passageiros inconscientes. A aeronave teria seguido voando com piloto automático até cair no mar por falta de combustível.
Fonte: France Presse via G1 - Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters