sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Elementos duros que podem ser do MH370 são identificados no Índico

Especialistas fazem buscas com sonares em zona remota do oceano.

Avião da Malaysia Airlines desapareceu em 7 de março com 239 pessoas.

Zhang Yongli, cuja filha Zhang Qi estava no voo MH370, abraça os brinquedos 
da menina enquanto posa para foto em Pequim, em 22 de julho

A Austrália, que lidera as buscas para encontrar o avião do voo MH370, desaparecido desde março, anunciou nesta sexta-feira (5) ter identificado no leito do Oceano Índico elementos duros como o metal, que podem, no entanto, ser apenas características geológicas.

Os especialistas realizam buscas com sonares em uma zona remota do Índico, antecipando uma fase seguinte de buscas submarinas para encontrar o avião.

O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 7 de março com 239 pessoas a bordo, em sua maioria cidadãos chineses, quando se dirigia de Kuala Lumpur a Pequim. A aeronave desviou completamente de sua trajetória, por razões desconhecidas, e teria caído no sul do Índico. Seis meses após seu desaparecimento não há rastros do avião.

Segundo um porta-voz do Escritório Australiano de Segurança Aérea (ATSB), os sonares 'podem identificar vários graus de dureza, mas não distinguir entre o metal duro de um avião ou a rocha dura do leito do oceano'.

'A maioria dos rastros de dureza encontrados são provavelmente' o resultado de 'características geológicas, mais que objetos fabricados pelo homem', acrescentou.

Várias hipóteses surgiram para explicar o desaparecimento do voo MH370. A mais plausível é, segundo os investigadores, que ocorreu no avião uma queda brusca do nível de oxigênio, que deixou a tripulação e os passageiros inconscientes. A aeronave teria seguido voando com piloto automático até cair no mar por falta de combustível.

Fonte: France Presse via G1 - Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Avião desgovernado sobrevoa Cuba e cai na costa da Jamaica

Monomotor voava a caminho de Cuba; piloto estava desacordado.

Empresário e sua mulher morreram.


Um pequeno avião particular americano Socata TBM700N (TBM900), prefixo N900KN, caiu nesta sexta-feira (5) perto da costa leste da Jamaica e duas pessoas morreram. Equipes de buscas e resgate, incluindo um avião militar e um helicóptero, estão a caminho do local, segundo a aviação civil do país. O avião caiu a 22,5 quilômetros a norte de Port Antonio, disseram autoridades de aviação civil dos EUA e da Jamaica.

O monomotor estava desgovernado a caminho de Cuba. Autoridades dos Estados Unidos acreditam que o piloto e os passageiros pudessem estar desacordados, segundo a rede de TV americana CNN. 

Uma autoridade do condado de Nova York afirmou que um empresário norte-americano e sua mulher estavam a bordo. Os dois morreram, segundo a chefe executiva do condado de Moroe, Maggie Brooks, que deve conceder coletiva de imprensa ainda nesta sexta, de acordo com a Reuters. Ainda não se sabe se havia mais pessoas à bordo.

A guarda costeira dos EUA também está a caminho, segundo as forças de defesa da Jamaica.

Ouça a última transmissão de áudio da aeronave

   

O voo decolou do aeroporto internacional de Rochester, em Nova York, a caminho do aeroporto municipal de Naples, na Flórida, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).

De acordo com o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americana, a aeronave foi acompanhada por caças militares F-15 dos EUA, até entrar no espaço aéreo cubano. Depois disso, os caças se foram.


A CNN reportou que os pilotos dos F-15 que escoltavam o monomotor puderam ver que o piloto estava inconsciente e que havia gelo na janela da cabine. Controladores de voo dos Estados Unidos acompanhavam na costa da Flórida o avião, cujo piloto não respondeu a contatos por rádio.

A aeronave estava a uma altitude de 7.62 km (25 mil pés) sobre o oceano Atlântico, de acordo com uma porta-voz da FAA.

"O piloto não respondeu a chamados por rádio desde as 10h da manhã (horário local)", disse a FAA. A aeronave, um Socata TBM-700, caiu às 14h15 locais (15h15, no horário de Brasília, indicou uma autoridade à agência France Presse.

Ted Soliday, diretor do aeroporto de Naples, disse à CNN que o avião tem seis assentos, mas que não sabe quantas pessoas estavam à bordo.


O aparelho havia decolado pouco após as 8h (horário local) de Rochester, no estado de Nova York, com destino a Naples, na Flórida.

Os detalhes sobre o acidente ainda são escassos, segundo a autoridade americana, que disse "aguardar novas informações sobre a situação".

O acidente foi acompanhado em redes sociais. Usuários do Twitter comentam o caso desde o momento em que os caças americanos acompanhavam a pequena aeronave, até ela sair dos radares e a queda ser confirmada.

Usuários do Twitter acompanharam o caso do avião americano desgovernado
antes de sua queda nesta sexta-feira (5), na costa leste da Jamaica

Fontes: G1 / ASN - Fotos: Twitter / Reprodução

Avião que caiu em Piracuruca (PI) fica "entalado" em Buriti dos Lopes

Asa da aeronave colidiu em um poste de energia elétrica na BR-343.










O avião que caiu no município de Piracuruca, no início desta semana, estava sendo transportado por uma carreta até a sede da Polícia Federal (PF) em Parnaíba, que investiga o caso. Na saída do município de Buriti dos Lopes, as asas bateram em dois postes de energia e a aeronave ficou "entalada", bloqueando a pista nos dois sentidos. A carreta não consegue se movimentar e os carros estão usando uma via alternativa para conseguir trafegar pela BR 343 no trecho Parnaíba/Buruti dos Lopes.

A ponta de uma das asas quebrou. Como o avião está abastecido, a polícia, que já isolou o local, está analisando alternativas para retirar a aeronave, já que não podem ser usados maçaricos para cortar as ferragens por conta do risco de incêndio.

Na tarde desta sexta-feira (05), o delegado Alexssandro Uchôa, que a perícia feita por equipes da PF constatou vestígios de drogas dentro do avião. A Aeronáutica também confirmou que a aeronave é clonada e voava de forma clandestina.

Avião bateu em poste durante transporte para a cidade de Parnaíba
Foto: Kairo Amaral/Portal Costa Norte

Fonte: Sana Moraes (cidadeverde.com) - Fotos (exceto a doto acima): Calixto Dias/TV Cidade Verde

Por que aviões diminuem as luzes na aterrissagem e decolagem?


É noite e você entra no avião. Sem explicações, o comandante diminui as luzes. E na hora de aterrissar, você tá naquele soninho gostoso, mas os comissários de bordo passam em todas as poltronas pedindo pra que os passageiros abram as janelas - e você acorda com a luz na cara. Não, as companhias aéreas não são sádicas: há um motivo pra tudo isso.

As luzes baixas e as janelas abertas são medidas de segurança. A decolagem e a aterrissagem são os momentos mais críticos de qualquer voo, e luzes mais escuras acostumam os olhos dos passageiros à escuridão, em caso de ser preciso evacuar o avião em uma emergência durante a noite. Ou seja: se algo der errado, você vai saber para que lado ir, vai conseguir encontrar a máscara de oxigênio ou a saída de emergência.

Já as janelas abertas trazem luz natural pra dentro da cabine com o mesmo princípio - aumentar a visibilidade dos passageiros, também no caso de uma emergência.

Fonte: Ana Freitas (revistagalileu.globo.com) - Foto: Toby/Flickr/Creative Commons

Piloto desvia rota para sobrevoar vulcão islandês


Um piloto da companhia aérea Icelandair decidiu fazer um desvio em sua rota para sobrevoar o vulcão Bardarbunga, na Islândia, que está em erupção.

A informação foi confirmada pela empresa, que publicou a seguinte mensagem em seu perfil no Twitter: "Nosso piloto deu uma volta extra em torno do #Bardarbunga nesta manhã para que os passageiros pudessem vê-lo."
Com a mudança da rota, os passageiros a bordo puderam ver, a partir de suas janelas, lavas luminosas e fumaças cinzentas expelidas pelo vulcão islandês.

As autoridades do país rebaixaram, no último domingo (31), de "vermelho" para "laranja" o nível de alerta para a aviação sobre o vulcão Bardarbunga, após comprovar que a última erupção detectada na zona não estava mais gerando cinzas.

O Bardarbunga é um dos vulcões de maior tamanho da Islândia e não entrava em erupção há mais de um século.

A erupção de outro vulcão islandês, o Eyjafjallajökull, paralisou o tráfego aéreo europeu durante várias semanas em 2010 por conta da nuvem de cinza que se estendeu por todo o continente.

Fonte: UOL Notícias - Imagens: Reprodução

“Que quer fazer antes de morrer?”, pergunta a... Malaysia Airlines em campanha infeliz


Esta campanha da Malaysia Airlines, lançada agora, gerou controvérsia. Chama-se “My Ultimate Bucket List” e pede aos participantes a lista de desejos a cumprir antes de morrer. A campanha foi parar nas redes sociais e a reação foi inesperada, mas apenas para a companhia aérea malaia...

A Malaysia Airlines, que tem estado envolvida em acidentes aéreos que causaram centenas de mortes, decidiu apostar numa campanha ousada, que só poderia dar polêmica.

“Que quer fazer antes de morrer?”, pergunta a Malaysia Airlines, na ação de marketing com o título “My Ultimate Bucket List”, lançada nesta semana.

As redes sociais foram o palco de inúmeras acusações, quase todas com o denominador da “insensibilidade” dos responsáveis pela campanha – recorde-se que em 2014 dois acidentes aéreos envolvendo a Malaysia Airlines provocaram a morte a 537 pessoas.

Os participantes nesta ação de marketing são convidados a escrever desejos, que gostariam de cumprir antes de morrer. Têm ainda de dizer qual o sítio onde gostariam de o realizar e qual a razão da escolha. Tudo isto é pedido apenas a seis meses do desaparecimento inexplicável do MH370.

Os vencedores da competição terão como prêmio um iPad e ainda bilhetes para viagens de avião para a Malásia. Só que, entretanto, esta campanha foi suspensa.

Ou, pelo menos, o link da mesma (no site da companhia aérea) deixou de estar ativo, desde anteontem. A decisão dos responsáveis está relacionada com a reação negativa à proposta da Malaysia Airlines.

Mas se o concurso foi suspenso, as fortes críticas continuam. E nem a reformulação da pergunta – “Qual a lista de coisas que gostaria de fazer?” – colocou água na fervura.

Entretanto, prosseguem as investigações ao desaparecimento do avião do voo MH370, que partiu do Kuala Lumpur rumo a Pequim, deixando de ser visto nos radares desde 8 de março.

Ao mesmo tempo, a Malaysia Airlines tenta perceber por que razão o voo MH17 (que terminou na Ucrânia, matando 298 pessoas) não chegou ao seu destino. O avião, recorde-se, foi abatido a 17 de julho.

Fonte: www.ptjornal.com (Portugal)