sexta-feira, 5 de setembro de 2014

“Que quer fazer antes de morrer?”, pergunta a... Malaysia Airlines em campanha infeliz


Esta campanha da Malaysia Airlines, lançada agora, gerou controvérsia. Chama-se “My Ultimate Bucket List” e pede aos participantes a lista de desejos a cumprir antes de morrer. A campanha foi parar nas redes sociais e a reação foi inesperada, mas apenas para a companhia aérea malaia...

A Malaysia Airlines, que tem estado envolvida em acidentes aéreos que causaram centenas de mortes, decidiu apostar numa campanha ousada, que só poderia dar polêmica.

“Que quer fazer antes de morrer?”, pergunta a Malaysia Airlines, na ação de marketing com o título “My Ultimate Bucket List”, lançada nesta semana.

As redes sociais foram o palco de inúmeras acusações, quase todas com o denominador da “insensibilidade” dos responsáveis pela campanha – recorde-se que em 2014 dois acidentes aéreos envolvendo a Malaysia Airlines provocaram a morte a 537 pessoas.

Os participantes nesta ação de marketing são convidados a escrever desejos, que gostariam de cumprir antes de morrer. Têm ainda de dizer qual o sítio onde gostariam de o realizar e qual a razão da escolha. Tudo isto é pedido apenas a seis meses do desaparecimento inexplicável do MH370.

Os vencedores da competição terão como prêmio um iPad e ainda bilhetes para viagens de avião para a Malásia. Só que, entretanto, esta campanha foi suspensa.

Ou, pelo menos, o link da mesma (no site da companhia aérea) deixou de estar ativo, desde anteontem. A decisão dos responsáveis está relacionada com a reação negativa à proposta da Malaysia Airlines.

Mas se o concurso foi suspenso, as fortes críticas continuam. E nem a reformulação da pergunta – “Qual a lista de coisas que gostaria de fazer?” – colocou água na fervura.

Entretanto, prosseguem as investigações ao desaparecimento do avião do voo MH370, que partiu do Kuala Lumpur rumo a Pequim, deixando de ser visto nos radares desde 8 de março.

Ao mesmo tempo, a Malaysia Airlines tenta perceber por que razão o voo MH17 (que terminou na Ucrânia, matando 298 pessoas) não chegou ao seu destino. O avião, recorde-se, foi abatido a 17 de julho.

Fonte: www.ptjornal.com (Portugal)

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