quinta-feira, 25 de março de 2010

Em troca de caças, Saab pode construir fábrica no Brasil

CEO da empresa, Ake Svensson, diz que Brasil poderá vender aviões de transporte

O CEO da Saab, Ake Svensson, disse nesta quinta-feira (25) em São Paulo que, caso o governo brasileiro opte pelos caças Gripen NG, da Suécia, a empresa pode construir uma fábrica no Brasil. Svensson diz que a nova instalação, que seria provavelmente localizada em São Bernardo do Campo, poderia fabricar aeronaves e carros.

De acordo com o executivo, a Suécia busca um parceiro e não um cliente. Além da Saab, disputam o contrato para a venda de 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira) a francesa Dassault, com os caças Rafale, e a norte-americana Boeing, com os F-18 Super Hornet, numa transação que pode chegar a R$ 10 bilhões.

Para Svensson, mais do que transferência, a Suécia oferece uma oportunidade de desenvolvimento conjunto de tecnologia.

- Nossa melhor oferta foi feita. Oferecemos um pacote completo no qual não estamos apenas colocando um produto no Brasil, mas confiando no Brasil como um parceiro. Temos uma ótima proposta financeira, um produto que supera as necessidades brasileiras e a garantia de apoio do Estado da Suécia. Não podemos ser mais fortes do que isso.

Svensson disse ainda que a Aeronáutica sueca precisa de aviões de transporte, dando a entender que uma escolha brasileira pelos Gripen NG poderia facilitar uma escolha da Suécia por aviões da Embraer. A parceria poderia resultar ainda, diz Svensson, na venda de aeronaves para a África do Sul, que utiliza os caças suecos Gripen.

Svensson afirmou que o momento atual é ideal para que o Brasil e a Suécia façam um “acordo perfeito”.

- Nós queremos casar e ser felizes por muito tempo.

Como um antecedente que conta a favor da parceria, Svensson citou o Sivam (sistema de radares da Amazônia), que foi desenvolvido em conjunto pelos dois países.

Entre as vantagens da aeronave sueca estão seu preço, cerca de metade do Rafale, francês, e a transferência – ou desenvolvimento, conforme Svensson - de tecnologia, uma vez que, dizem os suecos, grande parte das aeronaves seria fabricada no Brasil. Já como desvantagens pesam o fato de o Gripen NG ter apenas um motor e utilizar componentes que não são fabricados no país, o que poderia resultar em limitações caso o Brasil queira comercializar o produto no futuro.

Svensson participou nesta quinta de um debate sobre interação de alta tecnologia entre o Brasil e a Suécia. Também presente ao evento, o rei do país europeu, Carl Gustaf, não falou sobre os caças. Amanhã, o rei deve visitar a fábrica da Embraer em São José dos Campos.

Fonte: Gabriel Mestieri (R7)

Brasil ganha nova companhia aérea: Whitejets

O Brasil vai ganhar uma nova companhia aérea. Trata-se da Whitejets, companhia aérea fundada pelo empresário José Manuel Antunes, que opera seu primeiro voo em 5 de junho entre Viracopos, no interior de São Paulo, e Varadero, em Cuba.

O segundo voo será entre Viracopos, Punta Cana e Cancun. As viagens serão feitas a bordo de um A310, com capacidade para 225 pessoas na classe econômica e 12 na executiva. O avião está desde 31 de janeiro no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, fazendo o check C e terminando detalhes de pintura.

O curioso da companhia é que ela vai operar apenas para destinos internacionais, por meio de fretamentos com operadoras – serão 14 no total. “Não vamos vender diretamente para o público final”, explicou o diretor. “Estamos entrando no mercado brasileiro e não queremos roubar o lugar de ninguém. Estamos trazendo para o Brasil e para o mundo um novo conceito para acrescentar e não dividir o mercado”, acrescentou. Em uma primeira fase a companhia aérea voará apenas para a região do Caribe, mas em 2011 estão previstos voos para Estados Unidos e Europa.

Para comercializar os voos e negociar com os operadores, José Manuel Antunes firmou uma parceria com o Grupo Omni Aviação, que defende os interesses da Whitejets Portugal, e criou a operadora Club Vip Tur (www.clubvip-tur.com). “Seremos uma empresa 100% brasileira. Até o final de 2010 chegará a nossa segunda aeronave e, em 2011, a terceira. Todos Airbus A310”, afirmou.

Fonte: Portal Panrotas

Voo 447: retomadas as buscas da caixa-preta

A terceira e provavelmente última fase de buscas das caixas-pretas do avião da Air France que caiu no Atlântico em 31 de maio do ano passado terá início no próximo domingo (28). Os dois navios - Anne Candies (Estados Unidos) e Seabed Worker (Noruega - foto acima) - que irão auxiliar nas investigações já estão no Recife. Segundo o Escritório de Investigações e Análise (BEA), órgão francês que investiga o acidente, o principal objetivo é encontrar a caixa-preta da aeronave. Sem o equipamento, será impossível identificar as reais causas do acidente. O avião, que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris, caiu a cerca de 1.500 km do Recife, matando as 228 pessoas a bordo. Às 23h14 do dia 31 de maio, a aeronave emitiu uma mensagem automática de despressurização e pane elétrica. As últimas buscas foram interrompidas em agosto do ano passado.

Segundo Jean-Paul Troadec, diretor do BEA, esta etapa é considerada a mais importante. Os dois navios trazem o que há de mais moderno em tecnologia - três robôs submersíveis teleguiados remotamente com localizadores sonares que podem fazer buscas em até quatro mil metros de profundidade. A área de busca também foi reduzida em até dez vezes, ficando restrita a dois mil quilômetros quadrados. A estimativa é de que essa fase dure cerca de 32 dias. "A área do acidente é muito acidentada, o que dificulta as buscas, mas estamos otimistas", afirmou Jean-Paul.



Especialistas internacionais estarão a bordo dos navios, entre eles técnicos da Airbus e da Air France e investigadores dos Estados Unidos, Alemanha e Noruega. Autoridades brasileiras não participarão diretamente das buscas. A nova fase custará 10 milhões de euros e será financiada em partes iguais pela Air France e pela Airbus, construtor do A330.

As causas do acidente com o voo 447 ainda são desconhecidas. O último relatório técnico, divulgado no dia 17 de dezembro, indicou falhas nas chamadas sondas pitot, que medem a velocidade das aeronaves em voo, mas descartou que o problema tenha sido a causa do acidente. De acordo com o investigador-chefe da operação, Alain Bouillard, até hoje não há registro de que a caixa-preta de um avião tenha sido encontrada tanto tempo depois do acidente. Caso o equipamento seja achado, será um episódio único. Nesse caso, o artefato será imediatamente enviado para a França.

Veja Imagens do resgate de vítimas e destroços do Voo 447.

Fonte: Inês Calado (JC Online) - Foto: Hélia Scheppa (JC Imagens)

Atribuem a erro humano acidente de aviação em Honduras

Um erro do piloto foi a causa do acidente de avião da companhia TACA ocorrido em maio de 2008 no aeroporto de Toncontín, da capital hondureña, assinala um relatório difundido hoje aqui.

O Airbus A-320, que cobria a rota San Salvador-Tegucigalpa com 124 passageiros a bordo, aterrissou a metade da pista e depois caiu em uma avenida muito transitada, com o saldo de cinco mortos e 80 feridos.

Segundo a comissão salvadorenha que pesquisou a tragédia, a responsabilidade foi do piloto César D Antonio por ter tomado a decisão de aterrissar apesar da chuva e de um denso nevoeiro.

"Ainda quando a torre de controle lhe dê uma indicação, se ele considera que as condições são demasiado perigosas, está em sua decisão não aterrissar", disse René Rodríguez, chefe da equipe que elaborou o relatório.

No acidente morreram o piloto, o copiloto, o presidente do Banco Centroamericano de Integração Econômica e outras duas pessoas que passavam pelo lugar.

O aeroporto de Toncontín é considerado um dos mais perigosos do continente por estar localizado entre colinas e devido à pouca extensão de sua pista.

Fonte: Prensa Latina

OMC: Airbus recebeu subsídios indevidos para superjumbo

A Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu na terça-feira que a fabricante de aviões europeia Airbus recebeu subsídios indevidos para seu superjumbo A380, de US$ 13 bilhões, e várias outras aeronaves, prejudicando a Boeing, sua rival americana, anunciaram integrantes do setor nos Estados Unidos e Europa.

A decisão confirma o veredicto provisório de setembro de uma queixa de longa data dos Estados Unidos sobre o apoio europeu à Airbus.

A Boeing sustenta que os subsídios ajudaram a Airbus a superá-la em 2003, tornando-se a maior fabricante de aviões do mundo. A Boeing espera que a decisão possa ajudá-la a se recuperar quando seu 787 Dreamliner chegar ao mercado.

A decisão ocorreu em meio à tensão crescente de queixas europeias de protecionismo na competição do Pentágono por um contrato de cerca de US$ 35 bilhões a US$ 40 bilhões para aviões-tanque de reabastecimento da Força Aérea americana, o mais recente atrito entre as companhias.

Os líderes europeus se irritaram quando a Northrop Grumman, parceira da empresa que controla a Airbus, abandonou a licitação do avião-tanque, deixando a Boeing como aparente vencedora.

A empresa que controla a Airbus, a European Aeronautic Defense and Space Co., anunciou inicialmente que se retiraria, mas depois pediu ao Pentágono mais tempo para estudar a licitação. Do lado americano, a descoberta mais crucial foi que a maioria dos empréstimos dos governos europeus para o desenvolvimento do jato de passageiros A380 configurava subsídios proibidos. Os empréstimos, chamados de "auxílio de lançamento", são considerados indevidos se fornecidos a taxas inferiores às de mercado.

O deputado democrata Norm Dicks (Washington) disse que a organização de comércio também havia descoberto que a Europa forneceu subsídios indevidos para todas as grandes aeronaves comerciais da Airbus, inclusive cinco outras séries de jatos - A300, A310, A330 e A340.

Em nota na terça-feira, a Airbus confirmou que o painel da OMC havia entendido que os empréstimos continham "um certo elemento de subsídio". A Airbus disse que não vai deixar de usar empréstimos de governos em geral.

Mas advogados comerciais disseram que o auxílio de lançamento é legal apenas se os empréstimos forem feitos a taxas de mercado.

A organização de comércio também descobriu que o auxílio para o A380 tinha o objetivo de incentivar as exportações. Sob as regras da OMC, tais subsídios precisam ser encerrados "sem demora". Os europeus terão mais tempo para interromper qualquer auxílio sendo pago para modelos antigos. A Airbus pode entrar com recurso, e o caso, iniciado há quase seis anos, vai provavelmente se arrastar por muitos meses ainda.

A OMC também analisa uma queixa europeia de que a Boeing se beneficiou indevidamente de subsídios de seus negócios militares. A Airbus disse na nota que "a resolução será finalmente descoberta apenas em negociações transatlânticas".

A Airbus também declarou que a OMC havia rejeitado 70% dos argumentos específicos feitos pelos Estados Unidos. Mas a Boeing disse no passado que, nos pontos cruciais, apenas um dos vários argumentos precisaria ser aceito para o painel entender que houve subsídio injusto.

A Boeing espera que uma vitória nesse caso pressione a Europa a eliminar os subsídios ao A350, um grande jato de passageiros sendo desenvolvido para competir com o avião mais importante da Boeing, o novo 787 Dreamliner, feito de compostos de carbono.

A decisão da organização não se aplica formalmente aos cerca de US$ 4,3 bilhões de empréstimos europeus prometidos para o desenvolvimento do A350, já que os trabalhos na aeronave não haviam começado quando a queixa foi formalizada. A Airbus disse na terça-feira que a decisão não afetaria esse financiamento.

"É muito difícil fazer governos mudarem seus métodos", disse Richard L. Aboulafia, analista de aviação do Teal Group. "Você pode condená-los por uma coisa e eles acham um jeito diferente de alcançar o mesmo objetivo."

Mas a decisão pode armar os apoiadores da Boeing que tentam impedir no Congresso americano que o Pentágono dê mais tempo à companhia europeia na licitação do avião-tanque.

A senadora Patty Murray, democrata de Washington que liderou os esforços para iniciar o caso, disse na terça-feira que, devido à decisão, "agora não é a hora de atrasar ainda mais essa competição".

A decisão pode significar que a Airbus deverá ser obrigada a refinanciar alguns de seus empréstimos a juros baixos em termos comerciais. Sob os atuais termos, a Airbus faz pagamentos à medida que entrega os aviões aos compradores.

Brasil, Canadá, China e Japão - todos membros da Organização Mundial do Comércio com indústrias de aeronaves - observam o caso para ver se serão afetados por algum precedente estabelecido pelo julgamento. Assim como a Rússia, que negocia para entrar na organização desde 1995. Os cinco países investiram quantias significativas de dinheiro público e alguns esperam competir com a Boeing e a Airbus no mercado de jatos de 150 a 200 assentos.

Fonte: Christopher Drew e Nicola Clark (The New York Times) - Amy Traduções via Terra

Terroristas querem explodir peitos em avião

Nova técnica já estaria sendo testada por radicais siliconadas

Vale tudo para embarcar com explosivos no avião. Até dar uma turbinada no peito de militantes terroristas.

Cirurgiões plásticos do Paquistão já estariam operando suicidas dispostas a colocar um implante cheio de explosivos para arrebentar um avião, dizem especialistas.

Apenas uma pequena quantidade de tetranitrato de pentaeritrina colocado em uma prótese nos seios poderia explodir um avião.

O pior é que é quase impossível detectar este tipo de silicone do eixo do mal nos aeroportos.

Segundo o especialista Joseph Farah, em entrevista ao tabloide britânico The Sun, as mulheres dispostas a dar uma turbinada no visual e a destruir aviões já estão sendo recrutadas pela Al Qaeda.

Os cirurgiões podem também colocar explosivo nas nádegas das militantes.

O serviço de inteligência do Reino Unido já teria interceptado conversas de terroristas no Paquistão e no Iêmen acertando detalhes das cirurgias.

Fonte: R7 - Foto: Getty Images

Apesar de crise, Israel e EUA assinam acordo para compra de aviões militares

Israel e Estados Unidos assinaram um acordo para a compra de aviões militares apesar da crise política relacionada à expansão das colônias judaicas em Jerusalém Oriental, informa a edição digital do jornal "Ha'aretz".

Segundo o veículo, na terça-feira, no mesmo momento em que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estava na Casa Branca com o presidente americano, Barack Obama, o Pentágono e o Ministério da Defesa de Israel selavam o acordo.

Israel adquirirá três novos aviões C-130J Super Hercules, fabricados pela empresa americana Lockheed Martin, numa compra de US$ 210 milhões.

As aeronaves serão construídas de acordo com as necessidades israelenses em matéria de defesa e incluem um grande número de sistemas fabricados pela indústria militar israelense.

O acordo será financiado com fundos da ajuda externa americana. O Pentágono emitirá um anúncio formal sobre o mesmo ainda hoje.

Além disso, EUA e Israel ainda não chegaram a um acordo em relação à aquisição de outro avião da empresa Lockheed Martin por parte do Estado judeu.

Seria um F-35, que custa US$ 3 bilhões, mas não se sabe quando o acordo será fechado. Caso isso venha a ocorrer, Israel poderia receber o avião em 2014, segundo o "Ha'aretz".

Fonte: EFE via G1

Relatório sobre caças deve ser entregue a Lula até a Páscoa, diz Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, espera entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva até a Semana Santa o relatório com as indicações para a escolha do caça que vai ser usado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

" O trabalho está na consultoria jurídica do Ministério da Defesa, fazendo o exame jurídico da legalidade de todo o procedimento para que depois eu faça a exposição de motivos ao presidente. Com isso, eu creio que pela Páscoa eu terei condições de apresentar ao presidente a exposição de motivos " , disse Jobim, que participou do seminário "O cenário global de segurança", promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

Jobim acrescentou que o relatório conterá a sugestão para escolha de um dos concorrentes e fixará parâmetros para o prosseguimento das negociações com o eventual escolhido.

O ministro reiterou diversas vezes que a escolha ainda não foi feita e que a principal questão envolve o pacote tecnológico envolvido no processo, com a capacitação da indústria nacional e a transferência de tecnologia.

Questionado sobre a existência de uma relação anterior com os militares franceses - que já têm um acordo para o Brasil para o desenvolvimento de submarinos -, Jobim afirmou que isso não significa a vitória francesa por antecipação na concorrência dos aviões.

" Temos experiência com eles. Isso tudo não significa que seja a decisão final " , frisou.

Além da francesa Dassault, que concorre com o caça Rafale, estão na disputa a sueca Saab, com o avião Gripen NG, e a americana Boeing, com o F-18 Super Hornet.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Estreante, brasileiro é punido no treino do Mundial de corrida aérea

O brasileiro Adilson Kindlemann, 36 anos, não começou bem o primeiro treino-livre do Mundial de corrida aérea (Red Bull Air Race), nesta quinta-feira, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ainda em adaptação, o piloto acabou desclassificado por causar uma espécie de instabilidade na aeronave.

Kindlemann participou da sessão oficial de treinos exibindo um novo visual em seu avião MXS-R, agora pintado nas cores verde e amarela. O líder da sessão foi o atual campeão mundial, o inglês Paul Bonhomme. Seu arquirrival austríaco, Hannes Arch, campeão de 2008, acabou em quarto, atrás ainda do inglês Nigel Lamb e do francês Nicolas Ivanoff.

“O circuito é apertado demais para o meu avião, que é muito rápido”, brincou o brasileiro. “Na verdade, são várias novidades para mim. Quero usar esses treinos para aprender passo-a-passo. Cada sessão é uma oportunidade para ganhar experiência, voando sempre com segurança”, completou Kindlemann.

Nesta sexta-feira, às 10h (3h em Brasília), Adilson disputa o treino de classificação que leva os 10 melhores direto para a corrida, no sábado, no mesmo horário. Os cinco eliminados na sexta-feira disputam uma repescagem no sábado pela manhã, e os dois melhores prosseguem para a disputa principal.

Antes de viajar para os Emirados Árabes, Kindlemann enfrentou uma temporada na gelada Wilkesboro, na Carolina do Norte (EUA), onde manteve uma rotina diária e pesada de treinos. “A temperatura média era de 2 ºC, com muito vento. O que mais atrapalhou o treinamento foi a turbulência”, lembrou.

A competição terá oito etapas. Depois de Abu Dhabi, o Mundial segue para Perth (Austrália) em 18 de abril, antes de chegar ao Brasil. No Rio de Janeiro, os treinos de classificação acontecem no sábado 8 de maio e a corrida no domingo, 9 de maio. Em seguida, segue para Windsor (Canadá), do dia 6 de junho e para uma inédita etapa em Nova York duas semanas depois, no dia 20 de junho.

Outra novidade será a primeira etapa disputada sobre um autódromo convencional, no dia 8 de agosto, no EuroSpeedway, em Lausitz, Alemanha. A temporada continua com o retorno a Budapeste na Hungria (20 de agosto), e será encerrada com mais um novo destino: Lisboa, em Portugal, no dia 5 de setembro.

Fonte: UOL Esporte - Foto: Red Bull Divulgação

Temporada 2010 da Red Bull Air Race começa em Abu Dhabi

Foram meses de ansiedade e espera, finalmente dissipados na tarde dessa quinta-feira (25/3) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes: o brasileiro Adilson Kindlemann, paulista de 36 anos, já faz parte oficialmente da elite de pilotos do Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea.

Kindlemann participou da sessão oficial de treinos exibindo um novo visual em seu avião MXS-R, agora pintado nas cores verde e amarela da Petrobras. Ainda se acostumando com as desafios de voar a quase 400km/h a poucos metros de altura, e sofrendo com o vento forte na baía de Abu Dhabi, Adilson acabou desclassificado por “estolar” (manobra em que o avião perde sustentação) na sessão de treinos dessa quinta.

O líder foi o atual campeão mundial, o inglês Paul Bonhomme. Seu arquirrival austríaco, Hannes Arch, campeão de 2008, acabou em quarto, atrás ainda do inglês Nigel Lamb e do francês Nicolas Ivanoff.

“O circuito é apertado demais para o meu avião, que é muito rápido”, brincou Adilson. “Na verdade”, prosseguiu, “são várias novidades para mim. Quero usar esses treinos para aprender passo-a-passo. Cada sessão é uma oportunidade para ganhar experiência, voando sempre com segurança”.

Amanhã (sexta), Adilson disputa o treino de classificação que leva os 10 melhores direto para a corrida, no sábado. Os cinco eliminados na sexta disputam uma repescagem no sábado pela manhã, e os dois melhores prosseguem para a disputa principal.

1º Treino livre – Red Bull Air Race Abu Dhabi:

1) Paul Bonhomme, GBR, 1:12.37
2) Nigel Lamb, GBR, 1:12.68 + 0.31
3) Nicolas Ivanoff, FRA, 1:12.87 + 0.50
4) Hannes Arch, AUT, 1:13.03 + 0.66
5) Matt Hall, AUS, 1:13.35 + 0.98
6) Yoshihide Muroya, JAP, 1:13.75 + 1.38
7) Kirby Chambliss, EUA, 1:14.57 + 2.20
8) Michael Goulian, EUA, 1:14.70 + 2.33
9) Pete McLeod, CAN, 1:17.18 + 4.81
10) Matthias Dolderer, ALE, 1:18.07 + 5.70
11) Peter Besenyei, HUN, 1:18.16 + 5.79
12) Sergey Rakhmanin, RUS, 1:18.49 + 6.12
13) Martin Sonka, TCH, 1:26.48 + 14.11
14) Alejandro Maclean, ESP, DQ
15) Adilson Kindlemann, BRA, DQ

Fonte: 360 Graus - Foto: Red Bull Divulgação

Bin Laden ameaça EUA se Khaled Sheikh Mohamed for executado

O líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, ameaçou matar todos os americanos capturados por sua rede se Khaled Sheikh Mohammed, principal acusados dos atentados do 11 de setembro, e seus companheiros forem executados, informou nesta quinta-feira o canal Al-Jazeera.

Em mensagem destinada ao povo americano, Bin Laden afirma que o presidente Barack Obama "sugue a mesma política que seus antecessores", notadamente no Afeganistão, e denuncia a vontade da Casa Branca de "executar os heróis" Khaled Cheikh Mohammed e seus companheiros.

"O dia em que os Estados Unidos tomarem esta decisão, também estarão tomando a decisão de que qualquer um de vocês que caírem em nossas mãos serão executados", acrecenta a mensagem.

Também denunciou a política americana para o Oriente Médio: "os políticos da Casa Branca continuam exercendo a injustiça para conosco, principalmente ao apoiar os israelenses que ocupam nossa terra, a Palestina", disse ainda.

Na mensagem anterior do chefe da Al-Qaeda, difundida em 24 de janeiro, ele reivindicou o atentado fracassado contra o avião americano no dia de Natal, ameaçando os Estados Unidos com novos ataques se continuasse apoiando Israel.

Khaled Sheikh Mohammed, cérebro confesso dos atentados que deixaram mais de 3.000 mortos nos Estados Unidos, e quatro cúmplices devem ser julgados numa data ainda não determinada num processo de direito comum ou em um tribunal militar de exceção.

Fonte: AFP

Pioneira da aviação morre aos 98 anos nos EUA

Elinor Smith ficou famosa ao voar sob pontes em Nova York aos 17 anos.

Ela pilotou pela última vez quando tinha 89 anos.

A pioneira da aviação Elinor Smith em foto em Roosevelt Field, Long Island, em foto de 1931. Elinor morrreu em 19 de março, aos 98 anos, em uma casa de repouso em Palo Alto. Ela é considerada uma das primeiras mulheres a pilotar avião, nos anos 1920, e estabeleceu vários recordos. Ela ficou famosa quando, aos 17 anos, voou sob as quatro pontes do East River, em Nova York. Ela fez seu último voo aos 89 anos.

Fonte: AP via G1 - Foto: AP

Defeitos em dois aviões no Aeroporto Tom Jobim irritam passageiros

Cancelamento de reunião de negócios, atraso na viagem de lua de mel, perda de diárias pagas em hotéis e locadoras de automóveis, calor e falta de informações foram as principais reclamações de passageiros que tiveram o voo (904 da American Airlines, do Rio para Miami) cancelado por dois dias consecutivos, na segunda e terça-feira, por problemas técnicos. O avião finalmente seguiu para Miami quarta à noite.

Na terça, outra aeronave também apresentou defeito no Aeroporto Internacional Tom Jobim: um voo da Gol com destino a Porto Alegre. Os passageiros tiveram que esperar embarcados, com as portas fechadas e sem ar-condicionado, como noticiou a coluna Gente Boa. Alguns chegaram a passar mal, como o ator Reginaldo Faria.

No voo para Porto Alegre, o ator Reginaldo Faria reclamou da forma como a Gol conduziu o problema, dizendo que os passageiros foram tratados como animais:
- Os passageiros ficaram trancados, revoltados, sem ar-condicionado, no maior calor. Comecei a passar mal. Várias pessoas também, inclusive uma cadeirante. Queríamos oxigênio. Foi um tremendo descaso da empresa, desconsideração muito grande, como se fôssemos gado, cachorro, porco.

Fonte: Cláudio Motta (O Globo)