O Rafale, da empresa francesa Dassault, compete com o avião Gripen, da sueca Saab, e o F/A18 Super Hornet, da americana Boeing, por um contrato de aquisição de 36 aparelhos no valor de 4 bilhões de dólares.
"Um país do tamanho do Brasil não pode comprar um produto de outro país se esse país não passar a tecnologia", afirmou Lula.
"Eu, sinceramente, até por decoro presidencial, não posso dizer qual é o meu favorito", ressaltou. Mas acrescentou: "Nós sabemos que os franceses são o único país importante que está disposto a discutir conosco a transferência de tecnologia".
"A França se mostrou como o país mais flexível na questão da transferência de tecnologia, e obviamente essa é uma vantagem comparativa excepcional", assinalou.
Lula disse ainda que deve conversar nesta quinta com o presidente francês Nicolas Sarkozy depois de uma reunião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o comandante da Força Aérea, Juniti Saito.
Sarkozy chegará no domingo a Brasília para uma visita de 24 horas, na qual será convidado de honra nas comemorações de Sete de Setembro.
Em dezembro passado, durante uma visita oficial ao Brasil do presidente francês, os dois países assinaram um protocolo de acordo dentro de uma associação estratégia de defesa.
O protocolo estipulava a compra de 50 helicópteros de transporte franceses e a construção de quatro submarinos convencionais de ataque Scorpene com cooperação francesa, assim como outro de propulsão nuclear, cujo motor será construído pelo Brasil. Os helicópteros também serão construídos no Brasil.
Estes acordos serão formalizados durante a visita de Sarkozy a Brasília na próxima segunda.
Fonte: UOL Notícias