quarta-feira, 21 de março de 2012

Avião de carga se choca contra hangar na Finlândia





O avião cargueiro McDonnell Douglas MD-11F, prefixo OH-LGC, da Nordic Global Airlines, deslizou acidentalmente nesta terça-feira (20) e chocou-se contra a parede do hangar 7 do Aeroporto Helsinki-Vantaa, na Finlândia.

A tripulação estava no cockpit e o incidente está sob investigação. Ninguém se feriu. Houve apenas danos ao "nariz" da aeronave.

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN / iltalehti.fi - Fotos: Reprodução

Queda de helicóptero em Papua deixa três mortos

Três pessoas morreram na queda de um helicóptero no qual viajavam em uma região montanhosa da província indonésia de Papua, informaram neste domingo meios de imprensa locais.

Região do acidente

Dois indonésios e um neozelandês, todos funcionários da mineradora de capital americana Freeport-McMoRan, informaram no sábado (17) por rádio que o aparelho Eurocopter AS 350B3 Ecureuil, prefixo PK-ODA, da Airfast Indonesia, que lhes transportava estava tendo problemas antes de perder o contato com a estação.

Uma equipe de resgate encontrou os cadáveres dos três tripulantes nas proximidades da montanha de Timika, na região de Papua.

Uma investigação foi aberta para esclarecer as causas do acidente, embora a primeira hipótese aponte para o mau tempo como o desencadeante do acidente, indicou um porta-voz da mineradora ao jornal The Jakarta Globe.

A maior reserva de ouro do mundo fica na província de Papua, que também é rica em outros minerais como o cobre.

Fontes: EFE via Terra

Censura nunca mais!

Um resumo sobre a censura: censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas ações de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e as diversas formas de expressão.

O propósito da censura está na manutenção do status quo, evitando alterações de pensamento num determinado grupo e a consequente vontade de mudança. Desta forma, a censura é muito comum entre alguns grupos, como certos grupos de interesse e pressão (lobbies), religiões, multinacionais e governos, como forma de manter o poder. A censura procura também evitar que certos conflitos e discussões se estabeleçam.

A censura pode tomar a forma de intimidação governamental ou popular, onde as pessoas têm receio de expressar ou mostrar apoio a certas opiniões, com medo de represálias pessoais e profissionais e até serem levadas ao ostracismo.

Pode também a censura ser entendida como a supressão de certos pontos de vista e opiniões divergentes, através da propaganda, contra-informação ou manipulação dos meios de comunicação social. Esses métodos tendem a influenciar opinião pública de forma a evitar que outras ideias, que não as dos grupos dominantes, tenham receptividade.

Muitas vezes a censura se justifica em termos de proteção do público, mas, na verdade, esconde uma posição que submete artistas, intelectuais e o próprio movimento social ao poder do estado e infantiliza o público, considerado como incapaz de pensar por si próprio.

O princípio da liberdade de informação, expressamente garantido pelo art. 220 da Constituição, caracteriza uma das bases do regime político de participação pluralista e um dos pilares do Estado Democrático de Direito.

O projeto de lei federal - elaborado pelo próprio Cenipa - está na Câmara, à espera de votação.

Ele pretende tornar secretas as investigações de acidentes aéreos conduzidas pelo Cenipa, órgão da Aeronáutica incumbido da tarefa no Brasil.

A intenção é impedir que detalhes da apuração sejam usados na Justiça pela polícia ou pelo Ministério Público em inquéritos ou processos criminais contra suspeitos de causar os acidentes.

Como citado no texto anterior, se estivesse em vigor em 2006, o projeto autorizaria aos investigadores da Aeronáutica não relatar às autoridades policiais que controladores de voo falharam no acidente da Gol, por exemplo.

A transparência atual é pequena. Sob o pretexto de não culpabilizar ninguém, desde sempre as investigações dos acidentes aéreos são envoltas em mistérios e caminham burobraticamente a passo de tataruga.

Com a aprovação do projeto de lei, estarão ampliando o "muro" que existe entre a Aeronáutica e seus órgãos investigadores e as vítimas dos acidentes aéreos e seus familiares.

As empresas aéreas agradecem a aprovação do projeto de lei, é claro.

Jorge Tadeu da Silva
Jornalista

FAB terá aval para omitir da polícia crime sem intenção

Segundo procurador do Ministério Público, regra é inconstitucional

Aeronáutica diz que se informasse crime sem intenção à polícia, ninguém mais ajudaria nas investigações

O projeto de lei em andamento na Câmara dá aval à Aeronáutica para omitir da polícia crimes sem intenção -a maioria dos acidentes aéreos se dá dessa maneira. Só seriam informados os crimes dolosos (com intenção).

Trata-se de algo inconstitucional, dizem o procurador do Ministério Público Mário Sarrubbo e o advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio.

O primeiro atuou na investigação dos acidentes da TAM em Congonhas em 1996 e 2007; já Sampaio advoga para famílias de vítimas em processos de indenização.

"Isso deixaria o Ministério Público e a polícia de mãos atadas", disse Sarrubo. Para ambos, a comunicação de crime é obrigatória por lei.

Se estivesse em vigor em 2006, o projeto autorizaria aos investigadores da Aeronáutica não relatar às autoridades policiais que controladores de voo falharam no acidente da Gol, por exemplo.

Em 2011, a Justiça condenou um dos controladores por atentado sem intenção contra a segurança de voo.

"Esse tipo de comunicação às autoridades policiais impediria que os envolvidos no acidente colaborassem com as investigações do Cenipa, deixando de informar dados que seriam de extrema importância para a prevenção", disse o Cenipa, em nota.

A consequência, diz o órgão da Aeronáutica, é que um piloto se calaria para não produzir provas contra si.

Mário Sarrubbo diz que, "como está, o projeto deixa tudo hermeticamente fechado nas mãos de técnicos da Aeronáutica", o que ameaça inviabilizar a responsabilização criminal, prevista em lei. Mesma opinião tem um policial civil de SP que atua em acidentes e pediu anonimato.

Sandra Assali, que perdeu o marido na queda do Fokker-100 da TAM em 1996 em Congonhas e preside uma associação de familiares de vítimas de acidentes aéreos, tem outra preocupação:

"Imagina um acidente no interior do país, de um avião menor que cai. Um delegado que não tem conhecimento nenhum de aviação saberia investigar sozinho? Nunca."

DEFESA

"Mais importante do que criminalizar é evitar outros acidentes", diz Ronaldo Jenkins, investigador de acidentes primeiro pela Aeronáutica, da qual foi para a reserva como coronel, e atualmente pelo Sindicato das Empresas Aéreas, que dirige. Fabricantes de aviões, Embraer incluída, concordam.

O projeto de lei é de 2007, resultado da CPI do Apagão Aéreo. O texto passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 2010 e está à espera de votação.

O texto não influenciará indenização a familiares.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S. Paulo)

Onde fica a transparência nas investigações? (Que já é bem pouca, diga-se...)

Lembra os tempos da ditadura: Projeto quer tornar sigilosa apuração de desastre aéreo

Texto pode impedir o uso de investigação da Aeronáutica em ação criminal

Parentes de vítimas de acidentes entendem que, se aprovada pela Câmara, proposta deve engessar o trabalho da polícia

Um projeto de lei federal pretende tornar secretas as investigações de acidentes aéreos conduzidas pelo Cenipa, órgão da Aeronáutica incumbido da tarefa no Brasil.

A intenção é impedir que detalhes da apuração sejam usados na Justiça pela polícia ou pelo Ministério Público em inquéritos ou processos criminais contra suspeitos de causar os acidentes.

Elaborado pelo próprio Cenipa, o texto está na Câmara, à espera de votação. Um dos responsáveis pelo projeto, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), diz que isso deve ocorrer já neste semestre.

A "criminalização" das investigações da Aeronáutica é danosa e crescente, avalia o órgão. O objetivo, diz, é descobrir elementos que previnam novos acidentes -não é punir quem os causou.

A diretriz de prevenir/não punir é referendada por convenção da Organização Internacional de Aviação Civil, da qual o Brasil é signatário.

Para a Aeronáutica, encontrar culpados cabe à polícia; por isso, a investigação policial deve caminhar separada.

Críticos da proposta entendem que, se aprovada, ela engessará o trabalho da polícia, que terá mais dificuldade para achar culpados; a impunidade, entendem, aumentará. Entre os opositores há parentes de vítimas de desastres.

COMO É ATUALMENTE

Hoje, as autoridades pedem via Justiça dados da apuração militar ou se fiam nos relatórios finais (públicos) para subsidiar ações penais.

Estão sendo processados assim Joseph Lepore e Jan Paladino, que pilotavam o jato Legacy que se chocou contra um Boeing da Gol em 2006.

Pelo projeto, quem colaborar com a investigação ficará sob sigilo. Ainda que venha a público, o depoimento não poderá ser usado no tribunal.

A intenção é que essa pessoa ajude por estar a salvo de incriminação, mesmo se um erro seu tiver contribuído para a tragédia. Se não houver o sigilo, o temor é que o colaborador se iniba e não ajude.

Há precedentes: no acidente da Gol, controladores se recusaram a ajudar a Aeronáutica por medo de punição.

O projeto dá aval à Aeronáutica para não fornecer análise da caixa preta às autoridades. Isso significa que a polícia terá que fazer a sua análise, o que pode levar tempo, a considerar que policiais não são especialistas em acidentes; será possível pedir ajuda à Aeronáutica para tal.

O texto também define que a Aeronáutica mandará na cena do acidente, o que lhe dá poder de barrar autoridades ou vetar retirada de destroços. O relatório final continuará a ser publicado.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S. Paulo)

Embraer vai expor avião de ator Jackie Chan na China

A Embraer anunciou nesta quarta-feira que irá levar à exposição de aviões da China, conhecida como Abace, o Legacy 650 que pertence ao ator Jackie Chan. Segundo a companhia, será a estreia pública desta aeronave no país. O ator chinês é embaixador do segmento de aviação executiva da empresa brasileira no mercado asiático.

O Legacy 650 é estilizado com cores da bandeira chinesa

"Esperamos que o mercado mundial de jatos executivos experimente um período de crescimento sustentado de agora até 2021", afirmou em nota Guan Dongyuan, presidente da Embraer China. "Nossas perspectivas na China indicam uma necessidade de 635 jatos executivos durante esse período, com um valor de US$ 21 bilhões", concluiu. Durante a feira, que ocorre de 27 a 29 de março, a empresa também irá apresentar o jato Lineage 1000.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

Inteligência artificial dispensa humanos para pilotar aviões

O piloto vai sumir

Como os aviões já possuem pilotos automáticos, que os ajudam a permanecer no ar sem participação do piloto humano, será necessário criar uma nova categoria para enquadrar um novo assistente autônomo que está sendo desenvolvido por engenheiros espanhóis.

Tela do simulador onde está sendo testado o piloto totalmente automático, capaz de levar um avião de um aeroporto a outro sem nenhuma intervenção humana

O sistema é capaz não apenas de manter o avião no ar, mas também de realizar os pousos e decolagens e fazer manobras para evitar riscos de colisão com outras aeronaves.

Em um aeroporto simulado em computador, o agente de software inteligente pilota todos os aviões, sem nenhum incidente e sem nenhuma participação humana.

E, quando se fala "sem nenhuma participação humana", isto significa sem participação de humanos mesmo, sejam pilotos, sejam controladores de voo.

Aprendizagem de máquina

Santiago Álvarez de Toledo e José María Barreiro Sorrivas, da Universidade Politécnica de Madri, levaram mais de 10 anos para desenvolver o sistema, contando com a colaboração de inúmeros outros pesquisadores e estudantes.

Segundo eles, o sistema de inteligência artificial emprega um algoritmo de aprendizagem de máquina inspirado na forma como os seres vivos aprendem a se movimentar.

O programa resultante, que inclui um simulador de toda a aviônica das aeronaves, consegue harmonizar a trajetória de cada avião com a dos outros aviões nas cercanias de um aeroporto.

O simulador mostrou-se preciso mesmo quando foi simulado um aeroporto internacional operando no limite de sua capacidade.

Além do aprendizado de máquina, os pesquisadores inseriram no sistema uma biblioteca com todas as combinações de incidentes de voo já registradas, o que o tornou capaz de resolver desde situações simples, como ajustes de rotas, até situações que poderiam redundar rapidamente em riscos de acidentes.

Imponderabilidades humanas

O programa é capaz de pilotar o avião automaticamente, da decolagem até o pouso, seguindo um objetivo previamente traçado - como ir de um aeroporto até outro - ou uma sequência de objetivos - como uma viagem com várias escalas.

Durante o voo, o sistema é capaz de desviar de qualquer tipo de obstáculo, desde um edifício nas cercanias de um aeroporto ou outras aeronaves, até áreas apontadas pelo sistema como meteorologicamente instáveis e regiões onde o espaço aéreo é fechado.

Como o piloto eletrônico autônomo passou com louvor por todos os testes nos simuladores, os engenheiros agora planejam testá-lo em aviões reais, "como uma medida adicional de segurança frente às imponderabilidades humanas," afirmam eles.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: FIUPM

Operação do maior avião no Brasil é autorizada, mas ainda sem previsão

Avião pode pousar em Cumbica, Galeão, Recife e Salvador, diz Infraero.

A380 será exposto em SP na quinta; voo no país tem restrição com turbina.

Primeiro A380 entregue à China Souther Airlines decola na Alemanha em 2011

O maior avião do mundo, que será exibido pela segunda vez no país nesta quinta-feira (22) em um evento promocional da Airbus no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), ainda não tem previsão de operar no Brasil.

Isso porque, apesar de autorizado há seis meses pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) a operar no país, nenhuma aérea nacional tem a aeronave e as empresas internacionais que as possuem dizem não ter previsão de usá-lo por aqui.

Lançada em 2005, a aeronave da Airbus de mais de 72 metros de comprimento leva entre 520 e 800 passageiros e custa cerca de US$ 375 milhões, segundo projeções de 2011.

Em setembro de 2011, a Infraero autorizou a Emirates a opera-lo em Cumbica após um pedido formal da empresa para isso. Na época, técnicos fizeram inspeções na pista para verificar se ela poderia atender com segurança a aeronave e a única restrição foi que, devido ao tamanho da pista, há necessidade de se desligar a turbina externa do superavião no momento do pouso, segundo a assessoria de imprensa da Infraero (leia mais abaixo).

A Emirates queria descer com o A380 em Guarulhos às 18h e decolar às 2h, um horário não compatível com o grande volume de voos no aeródromo. A contraproposta da Infraero foi para o superavião pousar uma hora mais tarde do previsto.

As negociações se arrastaram e a previsão da empresa iniciar os voos com o A380, estimada para março de 2012, foi adiada para o segundo semestre deste ano, conforme a Infraero.

A companhia confirma as tratativas, mas não comenta a questão em relação ao horário. “A Emirates faz constantemente pesquisas em aeroportos do mundo inteiro, incluindo o de São Paulo, para saber da viabilidade de operar com o A380, mesmo porque a companhia tem 69 aeronaves A380s sob encomenda e precisa alocá-las em diferentes rotas. O mercado brasileiro é muito importante para a Emirates e pretendemos trazer o A380 no momento oportuno”, disse o diretor-geral da Emirates no Brasil, Ralf Aasmann.

Nas análises, a Infraero considerou que, além de Guarulhos, teriam possibilidade de receber o superavião os aeroportos do Galeão (RJ), Recife (PE) e Salvador (BA), já que há a necessidade de pistas de apoio ou de escalas.

Imagem mostra piloto verificando as turbinas do A380

A Emirates opera duas rotas diárias de Dubai para o Brasil, todas com uma grande aeronave – um Boeing 777-300ER de 340 assentos e oito suítes privadas. Uma deles é para Guarulhos e a outra, para o Galeão.

Operações em terra e segurança

Entre os fatores analisados para as operações do A380 no país é a necessidade de um finger de ponte dupla para embarque e desembarque simultâneo pelas duas portas, o que só é possível em Cumbica. A Infraero testou isso e não houve problemas.

Também foi verificado o aspecto de segurança, já que, com duas turbinas de cada lado e com envergadura de quase 80 metros, o A380 deveria operar em pistas de categoria F pelos padrões da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), 60 metros de largura e outros 7,5 metros de escape em cada lado (até 80 metros de envergadura). Estas pistas existem em poucos lugares do mundo, em especial no Oriente Médio. Já as pistas brasileiras, como Guarulhos, são de categorias E, com 45 metros de largura e mais 7,5 metros de acostamento em cada lateral (até 65 m de envergadura).

Para o pouso ser realizado com tranquilidade, a restrição é de que a turbina do lado externo seja desligada na hora do pouso para evitar que haja sucção de algum material, diz a Infraero. Autoridades aeronáuticas europeias certificaram operações do A380 em pistas E ao redor do mundo desde que obedecido este procedimento, que não interferiria na quantidade de carga ou de passageiros transportados.

A380 sobrevoa pirâmides do Egito em 2010

A Airbus informou pela assessoria que não comentaria a questão das operações do maior avião no Brasil, já que isso é uma decisão das companhias.

Um estudo da construtora prevê a necessidade de pelo menos 40 grandes aeronaves na América Latina até 2030. Até fevereiro, a Airbus já havia recebido 253 pedidos do A380 - nenhuma de companhia da América Latina. Destes, 71 já estão voando.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que “atualmente não temos nenhuma companhia aérea operando com esse modelo de aeronave no país” e que “não recebeu pedidos para operações com esse modelo”.

A Lufthansa e a Singapore Airlines, que trabalham com o A380, informaram ao G1 que não solicitaram à Infraero autorização para usar o superavião no Brasil e que também não possuem planos para isso ocorrer. A TAM diz que não conta com a aeronave na frota e não respondeu se pretende adquiri-lo.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) (editado) - Fotos: Airbus/Divulgação e Aiburs S.A.S./Divulgação