A TV Globo demitiu anteontem o jornalista que teria sido responsável pela divulgação, pelo canal Globo News, da falsa notícia de que um avião da empresa Pantanal havia se chocado contra um prédio na zona sul de São Paulo, na rota de pouso do aeroporto de Congonhas, no último dia 20.
A informação é do colunista Daniel Castro, na coluna Outro Canal, publicada na Folha desta quinta-feira (5), que está nas bancas. O conteúdo completo de Outro Canal está disponível apenas para assinantes do UOL e da Folha.
De acordo com Daniel Castro, a "barriga" (jargão jornalístico para falsa notícia) foi reproduzida por outras TVs, rádios e sites do Brasil e do exterior. Foi corrigida cinco minutos depois, quando já havia repercutido até no Congresso Nacional. Era apenas um incêndio em uma loja de colchões.
Ainda segundo a coluna Outro Canal, o jornalista demitido tinha o cargo de produtor (repórter que não aparece no vídeo), mas era um "faz-tudo". Ele apurava, escrevia as cabeças (texto lido pelo apresentador) e editava reportagens. O profissional também atuava como um editor-chefe informal de São Paulo do "Jornal das Dez", da Globo News.
Na tarde do dia 20, ele estava extra-oficialmente chefiando a Redação da Globo News em São Paulo, informa a coluna. O jornalista teria recebido a "informação" da rádio-escuta (setor que faz a primeira apuração com fontes oficiais, como bombeiros e polícia) e a passou para a Redação do Rio de Janeiro, sede do canal, que a colocou no ar. A falsa informação teria sido passada pela Defesa Civil, informa Daniel Castro.
Procurada pela coluna Outro Canal, a Globo se limitou a dizer que "tomou as medidas que julgou necessárias e que dizem respeito aos seus procedimentos internos".
Fonte: Daniel Castro - Outro Canal (Folha de S.Paulo)
A informação é do colunista Daniel Castro, na coluna Outro Canal, publicada na Folha desta quinta-feira (5), que está nas bancas. O conteúdo completo de Outro Canal está disponível apenas para assinantes do UOL e da Folha.
De acordo com Daniel Castro, a "barriga" (jargão jornalístico para falsa notícia) foi reproduzida por outras TVs, rádios e sites do Brasil e do exterior. Foi corrigida cinco minutos depois, quando já havia repercutido até no Congresso Nacional. Era apenas um incêndio em uma loja de colchões.
Ainda segundo a coluna Outro Canal, o jornalista demitido tinha o cargo de produtor (repórter que não aparece no vídeo), mas era um "faz-tudo". Ele apurava, escrevia as cabeças (texto lido pelo apresentador) e editava reportagens. O profissional também atuava como um editor-chefe informal de São Paulo do "Jornal das Dez", da Globo News.
Na tarde do dia 20, ele estava extra-oficialmente chefiando a Redação da Globo News em São Paulo, informa a coluna. O jornalista teria recebido a "informação" da rádio-escuta (setor que faz a primeira apuração com fontes oficiais, como bombeiros e polícia) e a passou para a Redação do Rio de Janeiro, sede do canal, que a colocou no ar. A falsa informação teria sido passada pela Defesa Civil, informa Daniel Castro.
Procurada pela coluna Outro Canal, a Globo se limitou a dizer que "tomou as medidas que julgou necessárias e que dizem respeito aos seus procedimentos internos".
Fonte: Daniel Castro - Outro Canal (Folha de S.Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário