O Aeródromo da ilha cabo-verdiana do Maio voltou a receber vôos comerciais desde ontem (06), 10 meses após ter sido interditado pela Agência de Aviação Civil (AAC) até realização de obras na pista.
De acordo com António Socorro, director de Marketing da TACV, a transportadora nacional programou três voos semanais para a ilha do Maio às segundas, quartas e sextas-feiras.
O aeroporto do Maio foi encerrado por ordem da AAC em Agosto do ano passado, devido ao mau estado da pista.
Após a realização das obras, na primeira tentativa para reabrir o aeroporto, no início de Maio, a AAC detectou algumas anomalias e ordenou a realização de novos testes no final do mês.
Um dos problemas era a existência de uma central betuminosa, usada para as obras, localizada a cerca de 45 metros da pista, mas que, entretanto, já foi desmantelada.
Na passada terça-feira, após a realização de um voo/teste efectuado por um avião do Cabo Verde Express, o administrador da ASA (Aeroportos e Segurança Aeroportuária), José Rodrigues, garantiu que o aeroporto estava pronto para receber voos sem qualquer tipo de problema.
As obras realizadas no aeródromo do Maio incidiram, fundamentalmente, a nível da pista, mas envolveram também correcções no sistema de drenagem das águas pluviais e a remodelação do Serviço de Informação.
A pista foi aumentada para 30 metros de largura e 1,2 mil metros de cumprimento, para que pudesse receber os aviões ATR 42 e ATR 72.
Ao mesmo tempo que esta infra-estrutura aeroportuária é reaberta, a TACV limitou, por imperativos de segurança dos passageiros, tripulantes e aeronaves, as suas operações de e para o aeródromo de São Filipe, na ilha do Fogo.
A transportadora aérea retirou os seus aviões ATR 42-500 e 72-500 desta rota, pelo facto de a pista ter deixado de oferecer as condições mínimas para operações com estes aparelhos.
"A situação é alheia à vontade da direcção da companhia que, desde Fevereiro do corrente, vinha insistentemente chamando a atenção das entidades competentes, para a inevitabilidade da medida que acabou por tomar", explicou a empresa, em comunicado.
Ao justificar a decisão de retirar os aparelhos, a TACV indicou que os três novos ATR que constituem a frota doméstica e regional da empresa já tiveram de sofrer beneficiações de fundo.
Para que a ilha não ficasse isolada, tendo em conta o afundamento recente dos barcos que faziam a ligação Fogo-Brava-Praia, a TACV está a utilizar dois aviões LET-400, da companhia Cabo Verde Express, para fazer voos para S. Filipe.
A transportadora faz três voos diários com os aparelhos, que têm capacidade para 17 passageiros mas que, por questões de segurança, só transporta 15, tendo imposto também limites de carga no porão e de cabine.
O administrador da ASA, José Rodrigues, garantiu que o aeroporto de São Filipe não vai fechar durante o período de obras, mas que haverá restrições nas operações.
Fonte: Agência Lusa
De acordo com António Socorro, director de Marketing da TACV, a transportadora nacional programou três voos semanais para a ilha do Maio às segundas, quartas e sextas-feiras.
O aeroporto do Maio foi encerrado por ordem da AAC em Agosto do ano passado, devido ao mau estado da pista.
Após a realização das obras, na primeira tentativa para reabrir o aeroporto, no início de Maio, a AAC detectou algumas anomalias e ordenou a realização de novos testes no final do mês.
Um dos problemas era a existência de uma central betuminosa, usada para as obras, localizada a cerca de 45 metros da pista, mas que, entretanto, já foi desmantelada.
Na passada terça-feira, após a realização de um voo/teste efectuado por um avião do Cabo Verde Express, o administrador da ASA (Aeroportos e Segurança Aeroportuária), José Rodrigues, garantiu que o aeroporto estava pronto para receber voos sem qualquer tipo de problema.
As obras realizadas no aeródromo do Maio incidiram, fundamentalmente, a nível da pista, mas envolveram também correcções no sistema de drenagem das águas pluviais e a remodelação do Serviço de Informação.
A pista foi aumentada para 30 metros de largura e 1,2 mil metros de cumprimento, para que pudesse receber os aviões ATR 42 e ATR 72.
Ao mesmo tempo que esta infra-estrutura aeroportuária é reaberta, a TACV limitou, por imperativos de segurança dos passageiros, tripulantes e aeronaves, as suas operações de e para o aeródromo de São Filipe, na ilha do Fogo.
A transportadora aérea retirou os seus aviões ATR 42-500 e 72-500 desta rota, pelo facto de a pista ter deixado de oferecer as condições mínimas para operações com estes aparelhos.
"A situação é alheia à vontade da direcção da companhia que, desde Fevereiro do corrente, vinha insistentemente chamando a atenção das entidades competentes, para a inevitabilidade da medida que acabou por tomar", explicou a empresa, em comunicado.
Ao justificar a decisão de retirar os aparelhos, a TACV indicou que os três novos ATR que constituem a frota doméstica e regional da empresa já tiveram de sofrer beneficiações de fundo.
Para que a ilha não ficasse isolada, tendo em conta o afundamento recente dos barcos que faziam a ligação Fogo-Brava-Praia, a TACV está a utilizar dois aviões LET-400, da companhia Cabo Verde Express, para fazer voos para S. Filipe.
A transportadora faz três voos diários com os aparelhos, que têm capacidade para 17 passageiros mas que, por questões de segurança, só transporta 15, tendo imposto também limites de carga no porão e de cabine.
O administrador da ASA, José Rodrigues, garantiu que o aeroporto de São Filipe não vai fechar durante o período de obras, mas que haverá restrições nas operações.
Fonte: Agência Lusa
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