O trem-bala que ligará o Rio de Janeiro a Campinas passará pela cidade de São Paulo por um túnel de pelo menos 16 km, podendo chegar a 25 km conforme o trajeto escolhido. Para se ter uma ideia, a extensão da atual malha subterrânea do metrô é de cerca de 50 km.
Segundo especialistas, o custo do túnel deve variar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 5 bilhões, tendo por parâmetro o gasto de um trecho de metrô semelhante. O valor total de implantação do projeto, incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), é de R$ 22 bilhões, gasto que, para especialistas, pode chegar a R$ 33 bilhões.
O túnel percorrerá o subsolo entre as proximidades da rodovia Presidente Dutra --de onde o trem partirá rumo ao Estado fluminense-- e o entorno da rodovia dos Bandeirantes --de onde ele seguirá para o interior paulista.
Haverá uma estação subterrânea no Campo de Marte (zona norte), única parada prevista dentro do município de São Paulo. Já na Grande São Paulo, haverá uma estação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, por onde o trem deve passar acima da superfície.
As informações foram confirmadas por políticos e técnicos ligados aos governos federal e estadual e por consultores envolvidos no projeto. A Casa Civil não se pronunciou oficialmente. No mês passado, a ministra Dilma Rousseff afirmou que a ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro ficará pronta para a Copa de 2014, que terá o Brasil como sede.
Além de São Paulo, o trem-bala demandará túneis nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e na Serra das Araras (RJ) -somados, serão cerca de 50 km de linha subterrânea.
Embora mais cara, técnicos afirmam que a opção pelo túnel tem a vantagem de evitar desapropriações e driblar complicações ambientais e de impacto urbano que a construção de uma via elevada provocaria.
O traçado, ainda não definitivo, prevê estações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), além de paradas no Campo de Marte, em São José dos Campos (91 km de SP) e em Volta Redonda (112 km do RJ). Haveria ainda estações alternativas em Jundiaí (60 km de SP) e Aparecida (167 km de SP).
A viagem expressa entre São Paulo e Rio deve ficar torno de R$ 150, atraindo usuários da ponte aérea. Uma outra modalidade de viagem, mais barata e com paradas, será oferecida por até R$ 100, servindo de alternativa a quem viaja de ônibus.
Campo de Marte
Principal candidata à parada paulistana do trem-bala, por estar conectada ao metrô e à CPTM, a estação da Luz (centro) foi preterida devido ao custo da obra necessária para que abrigasse mais uma linha.
"Já tem muita linha chegando lá, seria preciso fazer um quarto andar subterrâneo, é inviável economicamente", afirma o consultor Albuino Azeredo, da empresa Trends, que trabalha no projeto da linha expressa em parceria com o governo sul-coreano.
De acordo com ele, o interesse imobiliário pela zona norte foi outro fator determinante para a escolha.
A ligação entre o Campo de Marte e o metrô ficará a cargo do governo do Estado e deve incluir uma passagem subterrânea até a estação Carandiru (linha 1-azul).
Fonte: Mariana Barros e Felipe Seligman (Folha de S.Paulo)
Segundo especialistas, o custo do túnel deve variar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 5 bilhões, tendo por parâmetro o gasto de um trecho de metrô semelhante. O valor total de implantação do projeto, incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), é de R$ 22 bilhões, gasto que, para especialistas, pode chegar a R$ 33 bilhões.
O túnel percorrerá o subsolo entre as proximidades da rodovia Presidente Dutra --de onde o trem partirá rumo ao Estado fluminense-- e o entorno da rodovia dos Bandeirantes --de onde ele seguirá para o interior paulista.
Haverá uma estação subterrânea no Campo de Marte (zona norte), única parada prevista dentro do município de São Paulo. Já na Grande São Paulo, haverá uma estação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, por onde o trem deve passar acima da superfície.
As informações foram confirmadas por políticos e técnicos ligados aos governos federal e estadual e por consultores envolvidos no projeto. A Casa Civil não se pronunciou oficialmente. No mês passado, a ministra Dilma Rousseff afirmou que a ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro ficará pronta para a Copa de 2014, que terá o Brasil como sede.
Além de São Paulo, o trem-bala demandará túneis nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e na Serra das Araras (RJ) -somados, serão cerca de 50 km de linha subterrânea.
Embora mais cara, técnicos afirmam que a opção pelo túnel tem a vantagem de evitar desapropriações e driblar complicações ambientais e de impacto urbano que a construção de uma via elevada provocaria.
O traçado, ainda não definitivo, prevê estações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), além de paradas no Campo de Marte, em São José dos Campos (91 km de SP) e em Volta Redonda (112 km do RJ). Haveria ainda estações alternativas em Jundiaí (60 km de SP) e Aparecida (167 km de SP).
A viagem expressa entre São Paulo e Rio deve ficar torno de R$ 150, atraindo usuários da ponte aérea. Uma outra modalidade de viagem, mais barata e com paradas, será oferecida por até R$ 100, servindo de alternativa a quem viaja de ônibus.
Campo de Marte
Principal candidata à parada paulistana do trem-bala, por estar conectada ao metrô e à CPTM, a estação da Luz (centro) foi preterida devido ao custo da obra necessária para que abrigasse mais uma linha.
"Já tem muita linha chegando lá, seria preciso fazer um quarto andar subterrâneo, é inviável economicamente", afirma o consultor Albuino Azeredo, da empresa Trends, que trabalha no projeto da linha expressa em parceria com o governo sul-coreano.
De acordo com ele, o interesse imobiliário pela zona norte foi outro fator determinante para a escolha.
A ligação entre o Campo de Marte e o metrô ficará a cargo do governo do Estado e deve incluir uma passagem subterrânea até a estação Carandiru (linha 1-azul).
Fonte: Mariana Barros e Felipe Seligman (Folha de S.Paulo)
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