A comissão que investiga o acidente aéreo ocorrido em 20 de agosto no aeroporto de Barajas, em Madri, e que matou 154 pessoas, foi afetada por várias demissões, enquanto ontem apareceu o primeiro vídeo com imagens do acidente.
A edição digital do jornal "El País" apresentou nesta quinta-feira (18) um vídeo de um minuto de duração no qual se vê o MD-82 da Spanair taxiando, iniciando a decolagem e, quase imediatamente, caindo e deslizando até explodir e se transformar em uma bola de fogo.
A gravação foi feita por uma câmera situada nas instalações do aeroporto.
Um piloto que representa sua classe na Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (Ciaiac), do Ministério do Desenvolvimento espanhol, anunciou hoje sua demissão por divergências sobre sua atuação.
O piloto argumenta que não teve chance de participar da elaboração de uma minuta do relatório e discorda sobre seu conteúdo.
O documento preliminar, conhecido nos últimos dias, aponta que o sistema de segurança do avião da Spanair não alertou, na decolagem, sobre o estado dos flaps - aerofólios localizados na parte posterior das asas.
Além disso, diz que durante o período compreendido entre a ligação dos motores e o percurso pela pista para realizar a decolagem não foi emitido nenhum alarme que indicasse que a "configuração era inadequada".
A demissão do piloto se junta às de dois peritos fornecidos pelo Colégio de Pilotos (Copac) e, como conseqüência dessas saídas, o relatório pode perder sua validade jurídica.
No entanto, fontes do Ministério de Fomento indicaram que a comissão é válida e que não se pensou na possibilidade de sua dissolução e convocação de uma nova.
A Associação Européia de Cockpit (ECA, na sigla em inglês) transferiu hoje às autoridades da União Européia (UE) sua preocupação com o "aparente vazamento estratégico de informação confidencial" da investigação sobre o acidente da Spanair e "seu uso pelas autoridades espanholas".
Com relação a isso, a empresa aérea anunciou hoje que tomará medidas severas caso aconteçam mais vazamentos dos trabalhos da comissão de investigação, já que seu interesse é de que sua posição "fique muito clara em todos os temas nos quais a segurança da companhia possa se ver questionada".
Fonte: EFE
A gravação foi feita por uma câmera situada nas instalações do aeroporto.
Um piloto que representa sua classe na Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (Ciaiac), do Ministério do Desenvolvimento espanhol, anunciou hoje sua demissão por divergências sobre sua atuação.
O piloto argumenta que não teve chance de participar da elaboração de uma minuta do relatório e discorda sobre seu conteúdo.
O documento preliminar, conhecido nos últimos dias, aponta que o sistema de segurança do avião da Spanair não alertou, na decolagem, sobre o estado dos flaps - aerofólios localizados na parte posterior das asas.
Além disso, diz que durante o período compreendido entre a ligação dos motores e o percurso pela pista para realizar a decolagem não foi emitido nenhum alarme que indicasse que a "configuração era inadequada".
A demissão do piloto se junta às de dois peritos fornecidos pelo Colégio de Pilotos (Copac) e, como conseqüência dessas saídas, o relatório pode perder sua validade jurídica.
No entanto, fontes do Ministério de Fomento indicaram que a comissão é válida e que não se pensou na possibilidade de sua dissolução e convocação de uma nova.
A Associação Européia de Cockpit (ECA, na sigla em inglês) transferiu hoje às autoridades da União Européia (UE) sua preocupação com o "aparente vazamento estratégico de informação confidencial" da investigação sobre o acidente da Spanair e "seu uso pelas autoridades espanholas".
Com relação a isso, a empresa aérea anunciou hoje que tomará medidas severas caso aconteçam mais vazamentos dos trabalhos da comissão de investigação, já que seu interesse é de que sua posição "fique muito clara em todos os temas nos quais a segurança da companhia possa se ver questionada".
Fonte: EFE
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