sábado, 22 de março de 2008

Cumulonimbus

Os Cumulonimbus são nuvens convectivas de trovoada que se desenvolvem verticalmente até grandes altitudes, com a forma de montanhas, torres ou de gigantescas couve-flores. Têm uma base entre 300 e 1.500 metros e um topo que pode ir até 23 km de altitude, sendo a média entre 9 e 12 km. O topo é caracterizado pela chamada "bigorna": uma expansão horizontal devida aos ventos superiores, lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro. São formadas por gotas d'água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo.

Os Cumulonimbus são alimentados por fenômenos de convecção muito vigorosos (por vezes com ventos de mais de 50 nós). Na base, são formados por gotículas de água, mas nas zonas mais elevadas da "bigorna", são já formadas por cristais de gelo.

Podem estar associados a todas as formas de precipitação forte, incluindo grandes gotículas de chuva, neve ou granizo. Uma trovoada é basicamente uma nuvem cumulonimbus capaz de produzir ventos fortes e tempestuosos, raios, trovões e mesmo, por vezes, violentos tornados.

Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas da USP

Veja esta matéria:

Chuva de granizo danifica avião da TAM e assusta passageiros em SP

Folha Online - 29 de março de 2006

Uma pancada de chuva acompanhada de granizo danificou o pára-brisas e a parte frontal de um avião da TAM que seguia de Curitiba (PR) com destino a São Paulo por volta das 20h30 de terça-feira (28).

Um passageiro, que pediu para não se identificar alegando restrições de contrato de trabalho, entrou em contato com a Folha Online. Ele disse que, logo após decolar em Curitiba, o avião já começava a chacoalhar bastante. Diz ainda que sentiu um forte mergulho da aeronave minutos após a decolagem. "[Foi] um mergulho infernal, como num filme de catástrofe. Todos gritaram, parei de respirar", disse.

Segundo o passageiro, o avião estava totalmente instável e houve um estrondo quando as rodas pousaram no chão. Ele afirma que, no desembarque, os passageiros viram assustados que o para-brisas do avião estava completamente quebrado e o "nariz", danificado. "[Vimos] O pára-brisa totalmente quebrado, [com] visibilidade zero [da cabine do comandante]. E a maior surpresa nos esperava quando descemos. Faltava o nariz do avião", disse.

O vôo JJ 3012, que inicialmente iria para Congonhas (zona sul de São Paulo), acabou pousando às 21h25 no aeroporto internacional de Guarulhos (Grande São Paulo). Ninguém ficou ferido.

Veja as fotos


Fotos: Site Desastres Aéreos

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