O construtor francês Dassault espera concluir a venda de 36 aviões Rafale ao Brasil em 2010, informou nesta segunda-feira um porta-voz da empresa, depois da decisão de princípio anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de adquirir o avião de combate francês, nunca exportado antes.
O governo brasileiro confirmou no início da tarde desta segunda-feira a intenção de começar as negociações com a França para a aquisição de 36 caças GIE Rafale, destinados à Força Aérea Brasileira (FAB). A decisão política em prol dos franceses significa que o Brasil dará preferência a esses tipos de caça em detrimento dos produzidos por fabricantes norte-americanos ou suecos. Em todo caso, o governo brasileiro evitou confirmar que os demais concorrentes estivessem automaticamente excluídos da transação.
"Há uma decisão de iniciar uma negociação com um fornecedor. Não há a mesma decisão com relação aos outros. O projeto e a oferta que a França nos fez é uma oferta que nos satisfaz no aspecto da transferência de tecnologia, da contrapartida, da liberdade de venda e da participação em mercados", disse o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.
A preferência comercial com a França teve seus ajustes finais feitos na noite deste domingo, após o jantar entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy. Em uma espécie de contrapartida, o governo francês manifestou o interesse de adquirir 10 unidades da futura aeronave de transporte militar modelo KC-390, ainda em desenvolvimento pela Embraer. Os aviões produzidos pelo Brasil substituirão os C-130, de origem americana, utilizados pela França.
Em comunicado conjunto entre Brasil e França, o presidente da Sarkozy observou a disposição do governo francês de contribuir para o desenvolvimento da aeronave brasileira, ainda não disponível para a comercialização. "Há uma decisão de negociar a compra dos Rafales. Não é uma mera compra. Haverá construção (de aeronaves) no Brasil e a possibilidade de venda desses na America Latina. O aspecto central da oferta francesa é a efetiva transferência de tecnologia, que nos dá acesso ao conhecimento e nos permite que tenhamos um livre acesso a essas informações", disse Amorim.
Fonte: AFP via Terra
O governo brasileiro confirmou no início da tarde desta segunda-feira a intenção de começar as negociações com a França para a aquisição de 36 caças GIE Rafale, destinados à Força Aérea Brasileira (FAB). A decisão política em prol dos franceses significa que o Brasil dará preferência a esses tipos de caça em detrimento dos produzidos por fabricantes norte-americanos ou suecos. Em todo caso, o governo brasileiro evitou confirmar que os demais concorrentes estivessem automaticamente excluídos da transação.
"Há uma decisão de iniciar uma negociação com um fornecedor. Não há a mesma decisão com relação aos outros. O projeto e a oferta que a França nos fez é uma oferta que nos satisfaz no aspecto da transferência de tecnologia, da contrapartida, da liberdade de venda e da participação em mercados", disse o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim.
A preferência comercial com a França teve seus ajustes finais feitos na noite deste domingo, após o jantar entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy. Em uma espécie de contrapartida, o governo francês manifestou o interesse de adquirir 10 unidades da futura aeronave de transporte militar modelo KC-390, ainda em desenvolvimento pela Embraer. Os aviões produzidos pelo Brasil substituirão os C-130, de origem americana, utilizados pela França.
Em comunicado conjunto entre Brasil e França, o presidente da Sarkozy observou a disposição do governo francês de contribuir para o desenvolvimento da aeronave brasileira, ainda não disponível para a comercialização. "Há uma decisão de negociar a compra dos Rafales. Não é uma mera compra. Haverá construção (de aeronaves) no Brasil e a possibilidade de venda desses na America Latina. O aspecto central da oferta francesa é a efetiva transferência de tecnologia, que nos dá acesso ao conhecimento e nos permite que tenhamos um livre acesso a essas informações", disse Amorim.
Fonte: AFP via Terra
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