Uma “operação antibomba” misteriosa, realizada ontem à tarde pela Polícia Federal, no Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado (Tirirical), mudou por algumas horas a rotina no saguão de embarque de passageiros, em São Luís. A situação de alerta foi causada por um objeto suspeito, de formato circular, cor preta, e semelhante a um “estojo”, que foi encontrado ao lado de uma lixeira, no portão de despacho.
Segundo informações restritas, a “suspeita de bomba” foi denunciada por funcionários de empresas terceirizadas do aeroporto, que acionaram a equipe responsável pela segurança do local. Uma dupla de policiais federais chegou ao aeroporto por volta das 13h. Eles isolaram parcialmente a área com o uso de cones, fitas, e pequenos postes, porém, não informaram se os trabalhos eram realmente de uma situação de risco ou apenas simulação.
Para retirar o objeto suspeito do local, a polícia usou um barbante de aproximadamente 15 m. a primeira tentativa foi frustrada. O fio utilizado acabou se desprendendo do “estojo”, mas foi necessário para saber que o mesmo não era tão fácil de deslocar por causa do seu peso. “Ele é pesado. Parece que tem ferro dentro”, comentou o PF enquanto tentava puxar a peça misteriosa.
Na segunda tentativa, a polícia conseguiu trazer o “estojo” para cima de um “carrinho de bagagem”. Em seguida, os peritos usaram os mesmos barbantes para rebocar o carrinho até uma área mais afastada. Neste momento, já eram quase 17h, e o objeto precisou ser puxado na contramão da pista interna de veículos. A peça misteriosa foi levada até uma área afastada, onde funcionava a antiga Associação dos Servidores da Infraero (Assinfra) de São Luís.
Faltou segurança
Durante toda a operação realizada pela PF, que durou aproximadamente quatro horas, muitos funcionários e passageiros reprovaram a situação de insegurança pela qual foram expostos. Alguns passageiros, por exemplo, chegavam a passar livremente a menos de sete metros do objeto suspeito. Curiosos, motoristas também reduziam a velocidade para observar o trabalho dos PFs, que mantinham distância, mas não tinham apoio para orientar os condutores.
Temendo serem pressionados pela Infraero – empresa responsável pela administração do aeroporto –, eles não quiseram dar entrevistas, mas eram unânimes nas críticas sobre os “procedimentos de segurança”, adotados pela equipe de peritos. “Se realmente eles estão achando que isso pode ser uma bomba, então porque não avisam oficialmente os passageiros? Se existe possibilidade de ser uma bomba, então todos aqui estão correndo risco de vida”, repreendeu uma funcionária.
Um turista que havia acabado de chegar ao aeroporto para embarcar, e observou a “movimentação estranha”, ficou preocupado, e também apontou falha no procedimento. “É a primeira vez que vejo uma operação antibomba sem a presença de uma ambulância, uma viatura da Polícia Militar, e do Corpo de Bombeiros”, observou chateado, o passageiro.
Até o final da tarde, os peritos da PF ainda tentavam manipular o objeto suspeito, que foi deslocado para um campo de futebol, nas dependências do aeroporto. O local, porém, ficava a poucos metros da Escola Délio Jardim de Mattos, também na área do terminal.
PF/MA
Horas depois, a equipe de reportagem do Jornal Pequeno conseguiu manter contato com a Polícia Federal, que finalmente se pronunciou, informando que “o material encontrado não se tratava de uma bomba”. A PF informou ainda que, apesar do fato ter chamado à atenção da imprensa, “esse é um procedimento normal, realizado com frequência, sempre que há suspeitas de risco”.
Fonte: Saulo MacLean (Jornal Pequeno) - Foto: Governo do Maranhão
Segundo informações restritas, a “suspeita de bomba” foi denunciada por funcionários de empresas terceirizadas do aeroporto, que acionaram a equipe responsável pela segurança do local. Uma dupla de policiais federais chegou ao aeroporto por volta das 13h. Eles isolaram parcialmente a área com o uso de cones, fitas, e pequenos postes, porém, não informaram se os trabalhos eram realmente de uma situação de risco ou apenas simulação.
Para retirar o objeto suspeito do local, a polícia usou um barbante de aproximadamente 15 m. a primeira tentativa foi frustrada. O fio utilizado acabou se desprendendo do “estojo”, mas foi necessário para saber que o mesmo não era tão fácil de deslocar por causa do seu peso. “Ele é pesado. Parece que tem ferro dentro”, comentou o PF enquanto tentava puxar a peça misteriosa.
Na segunda tentativa, a polícia conseguiu trazer o “estojo” para cima de um “carrinho de bagagem”. Em seguida, os peritos usaram os mesmos barbantes para rebocar o carrinho até uma área mais afastada. Neste momento, já eram quase 17h, e o objeto precisou ser puxado na contramão da pista interna de veículos. A peça misteriosa foi levada até uma área afastada, onde funcionava a antiga Associação dos Servidores da Infraero (Assinfra) de São Luís.
Faltou segurança
Durante toda a operação realizada pela PF, que durou aproximadamente quatro horas, muitos funcionários e passageiros reprovaram a situação de insegurança pela qual foram expostos. Alguns passageiros, por exemplo, chegavam a passar livremente a menos de sete metros do objeto suspeito. Curiosos, motoristas também reduziam a velocidade para observar o trabalho dos PFs, que mantinham distância, mas não tinham apoio para orientar os condutores.
Temendo serem pressionados pela Infraero – empresa responsável pela administração do aeroporto –, eles não quiseram dar entrevistas, mas eram unânimes nas críticas sobre os “procedimentos de segurança”, adotados pela equipe de peritos. “Se realmente eles estão achando que isso pode ser uma bomba, então porque não avisam oficialmente os passageiros? Se existe possibilidade de ser uma bomba, então todos aqui estão correndo risco de vida”, repreendeu uma funcionária.
Um turista que havia acabado de chegar ao aeroporto para embarcar, e observou a “movimentação estranha”, ficou preocupado, e também apontou falha no procedimento. “É a primeira vez que vejo uma operação antibomba sem a presença de uma ambulância, uma viatura da Polícia Militar, e do Corpo de Bombeiros”, observou chateado, o passageiro.
Até o final da tarde, os peritos da PF ainda tentavam manipular o objeto suspeito, que foi deslocado para um campo de futebol, nas dependências do aeroporto. O local, porém, ficava a poucos metros da Escola Délio Jardim de Mattos, também na área do terminal.
PF/MA
Horas depois, a equipe de reportagem do Jornal Pequeno conseguiu manter contato com a Polícia Federal, que finalmente se pronunciou, informando que “o material encontrado não se tratava de uma bomba”. A PF informou ainda que, apesar do fato ter chamado à atenção da imprensa, “esse é um procedimento normal, realizado com frequência, sempre que há suspeitas de risco”.
Fonte: Saulo MacLean (Jornal Pequeno) - Foto: Governo do Maranhão
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