A Boeing espera que um painel preliminar da Organização Mundial do Comércio (OMC) marcado para a semana que vem force governos europeus a reconsiderarem seus planos de ajudar a financiar o avião de passageiros A350 da Airbus, afirmou um executivo da empresa na última quinta-feira.
A decisão confidencial vem em "um momento muito oportuno em se tratando de ajuda de financiamento", disse o vice-presidente de operações governamentais da Boeing, Ted Austell, a jornalistas.
"Desde o Paris Air Show, os governos europeus que estão patrocinando a Airbus têm discutido financiar a produção do A350, e esperamos que a decisão preliminar traga informações suficientes para que se suspenda quaisquer novos financiamentos para o avião, que têm o mesmo formato de financiamentos anteriores", afirmou Austell.
A esperada decisão da semana, que versa sobre a maior disputa comercial nos quase 15 anos de história da OMC, vem se desenrolando há anos e pode afetar outros países, como Brasil, Canadá, China e Rússia, que também consideram financiar fabricantes locais de aviões civis.
"Aspiramos que a decisão seja uma boa guia para outras partes que queiram construir aviões comerciais de grande porte", disse Austell.
Há duas semana, a Inglaterra prometeu 340 milhões de libras em empréstimos para ajudar a Airbus a desenvolver o A350, que deve concorrer com o 787 Dreamliner da Boeing, que está com a produção atrasada.
A Alemanha deve fornecer 1,1 bilhão de euros e a França, mais 1,4 bilhão, segundo fontes de ambos os governos.
A Airbus recebeu quase 500 encomendas de 30 clientes diferentes para o A350, que será lançado na década que vem. Executivos da empresa estimam que o mercado em potencial para o avião chegue a 2.500.
Fonte: Doug Palmer (Reuters/Brasil Online) via O Globo
A decisão confidencial vem em "um momento muito oportuno em se tratando de ajuda de financiamento", disse o vice-presidente de operações governamentais da Boeing, Ted Austell, a jornalistas.
"Desde o Paris Air Show, os governos europeus que estão patrocinando a Airbus têm discutido financiar a produção do A350, e esperamos que a decisão preliminar traga informações suficientes para que se suspenda quaisquer novos financiamentos para o avião, que têm o mesmo formato de financiamentos anteriores", afirmou Austell.
A esperada decisão da semana, que versa sobre a maior disputa comercial nos quase 15 anos de história da OMC, vem se desenrolando há anos e pode afetar outros países, como Brasil, Canadá, China e Rússia, que também consideram financiar fabricantes locais de aviões civis.
"Aspiramos que a decisão seja uma boa guia para outras partes que queiram construir aviões comerciais de grande porte", disse Austell.
Há duas semana, a Inglaterra prometeu 340 milhões de libras em empréstimos para ajudar a Airbus a desenvolver o A350, que deve concorrer com o 787 Dreamliner da Boeing, que está com a produção atrasada.
A Alemanha deve fornecer 1,1 bilhão de euros e a França, mais 1,4 bilhão, segundo fontes de ambos os governos.
A Airbus recebeu quase 500 encomendas de 30 clientes diferentes para o A350, que será lançado na década que vem. Executivos da empresa estimam que o mercado em potencial para o avião chegue a 2.500.
Fonte: Doug Palmer (Reuters/Brasil Online) via O Globo
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