Um levantamento feito por VEJA.com em sites de vendas de passagens aéreas concluiu que é possível encontrar preços mais baixos, sobretudo se a ideia é ir para os Estados Unidos (confira os valores na tabela abaixo). Contudo, as reduções raramente chegam perto dos 50% e, em grande parte dos casos, os preços continuam acima do piso anterior à liberação. Para a busca, foram usados os sites Decolar, Orbitz, Expedia e Submarino Viagens; todos os voos partem do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.
O maior achado é relativo a um tiquete para Nova York no dia 1º de setembro, a 458 dólares. O valor representa um desconto de 35% em relação ao piso da Anac. Na mesma data, viajar para Los Angeles pode sair por 514 dólares (redução de 27,4%). Miami não fica atrás, e pode ser visitada por 498 dólares nos dias 24 e 29: 32% abaixo do valor mínimo cobrado antes de abril. Todos os voos são realizados pela companhia Aeromexico.
Da mesma forma, algumas viagens para a Europa estão mais em conta, embora seja mais difícil encontrar promoções tão atrativas. Grande parte das passagens para Madri, Paris, Amsterdã, Londres ou Berlim, ainda apresenta preços acima dos mínimos antigos. O maior desconto encontrado foi de 15,4%, em voos para Madri (730 dólares), Amsterdã (735 dólares) e Londres (735 dólares).
De acordo com André Castellini, consultor de aviação da Bain & Company, houve uma queda bastante acentuada nas tarifas de um ano para cá. Ele avalia que os preços, em geral com reduções de 15% a 20%, estão "bem abaixo do que é necessário para se sustentar uma operação internacional". Mas destaca: "Isso se deve principalmente à recessão na Europa e nos Estados Unidos".
Os voos mais baratos
O levantamento de VEJA.com foi feito com datas de ida e volta entre os dias 1º e 30 de setembro. As taxas não foram consideradas.
Fonte: Veja.com - Imagens: Reprodução
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