Divergências sobre o reajuste salarial marcam quebra de braço entre sindicalistas
O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas deve se reunir nesta quarta-feira (29) para tentar uma negociação com os funcionários, que devem cruzar os braços a partir de 1º de janeiro. Segundo Jorge Honório, porta voz do Sindicato Nacional dos Aeronautas (os comissários de bordo e pilotos) já teria aceitado o aumento de 8% nos salários.
Segundo Selma Balbino, presidente do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários), o comando nacional de greve dos aeroviários (pessoal que trabalha em terra) não aceita a proposta e vai reivindicar um reajuste de 13%, mais mudanças nos pisos salariais e licença-maternidade.
Apesar dos funcionários já terem fixado uma data para a paralisação, uma decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), da última quarta-feira (22), determina que pelo menos 80% do efetivo dos aeronautas e aeroviários continuem trabalhando entre 23 de dezembro de 2010 e 2 de janeiro de 2011. Caso haja descumprimento da ordem, a Justiça fixou multa diária de R$ 100 mil.
Entenda o que está em discussão
No início das negociações, aeronautas e os aeroviários reivindicavam 15% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho, incluindo a contratação de mais profissionais. As companhias aéreas, entretanto, ofereciam apenas a correção do salário pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de pouco mais de 6% até dezembro.
Para pressionar os patrões, aeroviários e aeronautas realizaram uma operação padrão nos aeroportos do país no dia 1º de dezembro. A iniciativa tinha o objetivo de mudar a rotina dos trabalhadores, incluindo o modo de dirigir veículos dentro das pistas, com velocidade restrita a 20km/h, pausa de 15 minutos para lanche, possibilidade de recusar jornada dupla de trabalho e alteração no horário de trabalho. Segundo os sindicalistas, os patrões não respeitam os trabalhadores.
Em meio a protestos nos principais aeroportos brasileiros e diante das dificuldades de negociação com as empresas aéreas, aeroviários e aeronautas reduziram a proposta de aumento de 15% para 13% no fim de dezembro.
No mesmo dia, as companhias aéreas elevaram a proposta de reajuste para 8% - valor que foi recusado pelos trabalhadores. Em seguida, a categoria programou uma greve para a antevéspera de Natal - 23 de dezembro.
Fonte: R7
O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas deve se reunir nesta quarta-feira (29) para tentar uma negociação com os funcionários, que devem cruzar os braços a partir de 1º de janeiro. Segundo Jorge Honório, porta voz do Sindicato Nacional dos Aeronautas (os comissários de bordo e pilotos) já teria aceitado o aumento de 8% nos salários.
Segundo Selma Balbino, presidente do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários), o comando nacional de greve dos aeroviários (pessoal que trabalha em terra) não aceita a proposta e vai reivindicar um reajuste de 13%, mais mudanças nos pisos salariais e licença-maternidade.
Apesar dos funcionários já terem fixado uma data para a paralisação, uma decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), da última quarta-feira (22), determina que pelo menos 80% do efetivo dos aeronautas e aeroviários continuem trabalhando entre 23 de dezembro de 2010 e 2 de janeiro de 2011. Caso haja descumprimento da ordem, a Justiça fixou multa diária de R$ 100 mil.
Entenda o que está em discussão
No início das negociações, aeronautas e os aeroviários reivindicavam 15% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho, incluindo a contratação de mais profissionais. As companhias aéreas, entretanto, ofereciam apenas a correção do salário pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de pouco mais de 6% até dezembro.
Para pressionar os patrões, aeroviários e aeronautas realizaram uma operação padrão nos aeroportos do país no dia 1º de dezembro. A iniciativa tinha o objetivo de mudar a rotina dos trabalhadores, incluindo o modo de dirigir veículos dentro das pistas, com velocidade restrita a 20km/h, pausa de 15 minutos para lanche, possibilidade de recusar jornada dupla de trabalho e alteração no horário de trabalho. Segundo os sindicalistas, os patrões não respeitam os trabalhadores.
Em meio a protestos nos principais aeroportos brasileiros e diante das dificuldades de negociação com as empresas aéreas, aeroviários e aeronautas reduziram a proposta de aumento de 15% para 13% no fim de dezembro.
No mesmo dia, as companhias aéreas elevaram a proposta de reajuste para 8% - valor que foi recusado pelos trabalhadores. Em seguida, a categoria programou uma greve para a antevéspera de Natal - 23 de dezembro.
Fonte: R7
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