Não basta se cadastrar, é preciso acompanhar o saldo e, de preferência, utilizar parceiros das companhias, para juntar pontos
Quem costuma viajar de avião provavelmente é credenciado em algum programa de pontuação ou acúmulo de milhas aéreas. Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por novos trechos.
Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por passagens no programa de fidelilzação
Os programas de fidelização também oferecem descontos em alguns serviços, como restaurantes, aluguel de carro e diárias de hoteis. Entretanto, nem todos estão atentos à melhor forma de aproveitar os pontos destes "clubes". Não basta se cadastrar, é preciso acompanhar o saldo e, de preferência, utilizar os parceiros das companhias, para juntar pontos também sem viajar.
"Normalmente as pessoas sabem que têm as milhas, mas não sabem calcular quanto precisam para trocar por bilhetes aéreos. Ou mesmo que os pontos do cartão de crédito podem ser transferidos para o programa de milhagem", lembra Andreas Viemer, vice-presidente da Confidence Cambio, que colocou algumas sugestões sobre programas de milhagem no guia de turismo distribuído aos clientes.
Viemer conta um caso pessoal para exemplificar: "Eu, por exemplo, nunca tinha trocado os pontos do cartão de crédito e descobri que conseguiria ir para qualquer destino da América Latina com a minha esposa se os transferisse para a companhia aérea parceira".
Outra dica importante, é sempre apresentar o cartão de cadastro na hora de fazer o check in, para receber os créditos dos trechos voados. Uma viagem internacional, por exemplo, pode render alguns trechos nacionais, e viajar pelo programa de milhas, ajuda a aumentar a pontuação que pode contribuir para as próximas férias.
"Quanto mais a pessoa usa, mais acumula também. Mas é importante ficar atento aos prazos de validade dos pontos, perdendo os créditos já acumulados", reforça Andreas Viemer. O Confidence Guide aconselha a administrar a pontuação de modo semelhante a uma conta bancária, ficando sempre atento às promoções das companhias aéreas.
As regras para utilização destes bônus variam entre as empresas. Na TAM o cliente acumula pontos; na Gol e na Varig, as "moedas" são as milhas. Mas a lógica das duas companhias é semelhante. Se acumular o número de pontos ou milhas estipulado pelas empresas, o passageiro pode emitir trechos de viagens, marcados com uma antecedência mínima exigida e de acordo com os assentos reservados para os programas de fidelização por aeronave. Viajar entre destinos na América do Sul, pela TAM, por exemplo, podem sair a partir de 2 mil pontos ida e volta, na classe econômica. Na Varig, ida e volta entre aeroportos da América do Sul "custam" 10 mil milhas acumuladas.
Já na Azul Linhas Aéreas, o programa de fidelização dá 5% do valor pago ao cliente. A cada R$ 50 acumulados, o viajante pode escolher entre ter um desconto neste valor na próxima viagem, ou juntar os créditos para pagar um trecho inteiro.
Para as agências de viagem, o uso das milhas pelos clientes pode também ser lucrativo. Desde que outros serviços sejam comprados nas empresas. "O cliente às vezes já tem as milhas, mas não reservou hotel, nem comprou os passeios, que são oferecidos pelas agências de viagem. Não podemos interceder na confirmação dos bilhetes aéreos nestes casos, mas vendemos todos os outros serviços", diz a conselheira da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) em Pernambuco, Fátima Bezerra.
Fonte: Juliana Cavalcanti (Diário de Pernambuco) - Foto: Júlio Jacobina (DP/D. A Press)
MAIS
Como aproveitar melhor os programas de milhas aéreas:
1. Lembre de levar o cartão de sócio para ser apresentado na hora do check in
2. Acompanhe a pontuação para não deixar expirar o prazo de validade das milhas acumuladas
3. Utilize parceiros das companhias aéreas (cartões de crédito, hotéis, restaurantes, outras empresas aéreas) e lembre de transferir os pontos acumulados. É uma forma de ganhar milhas sem precisar viajar.
4. Lembre que as taxas de embarque não estão incluídas nos programas de pontos. Há aeroportos com taxas elevadas
5. Obedeça os prazos para marcação dos bilhetes e tenha conhecimento sobre as regras de adiamento e cancelamento das viagens. Normalmente, os créditos não são reembolsados
Fonte: Confidence Guide (www.confidencecambio.com.br)
Quem costuma viajar de avião provavelmente é credenciado em algum programa de pontuação ou acúmulo de milhas aéreas. Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por novos trechos.
Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por passagens no programa de fidelilzação
Os programas de fidelização também oferecem descontos em alguns serviços, como restaurantes, aluguel de carro e diárias de hoteis. Entretanto, nem todos estão atentos à melhor forma de aproveitar os pontos destes "clubes". Não basta se cadastrar, é preciso acompanhar o saldo e, de preferência, utilizar os parceiros das companhias, para juntar pontos também sem viajar.
"Normalmente as pessoas sabem que têm as milhas, mas não sabem calcular quanto precisam para trocar por bilhetes aéreos. Ou mesmo que os pontos do cartão de crédito podem ser transferidos para o programa de milhagem", lembra Andreas Viemer, vice-presidente da Confidence Cambio, que colocou algumas sugestões sobre programas de milhagem no guia de turismo distribuído aos clientes.
Viemer conta um caso pessoal para exemplificar: "Eu, por exemplo, nunca tinha trocado os pontos do cartão de crédito e descobri que conseguiria ir para qualquer destino da América Latina com a minha esposa se os transferisse para a companhia aérea parceira".
Outra dica importante, é sempre apresentar o cartão de cadastro na hora de fazer o check in, para receber os créditos dos trechos voados. Uma viagem internacional, por exemplo, pode render alguns trechos nacionais, e viajar pelo programa de milhas, ajuda a aumentar a pontuação que pode contribuir para as próximas férias.
"Quanto mais a pessoa usa, mais acumula também. Mas é importante ficar atento aos prazos de validade dos pontos, perdendo os créditos já acumulados", reforça Andreas Viemer. O Confidence Guide aconselha a administrar a pontuação de modo semelhante a uma conta bancária, ficando sempre atento às promoções das companhias aéreas.
As regras para utilização destes bônus variam entre as empresas. Na TAM o cliente acumula pontos; na Gol e na Varig, as "moedas" são as milhas. Mas a lógica das duas companhias é semelhante. Se acumular o número de pontos ou milhas estipulado pelas empresas, o passageiro pode emitir trechos de viagens, marcados com uma antecedência mínima exigida e de acordo com os assentos reservados para os programas de fidelização por aeronave. Viajar entre destinos na América do Sul, pela TAM, por exemplo, podem sair a partir de 2 mil pontos ida e volta, na classe econômica. Na Varig, ida e volta entre aeroportos da América do Sul "custam" 10 mil milhas acumuladas.
Já na Azul Linhas Aéreas, o programa de fidelização dá 5% do valor pago ao cliente. A cada R$ 50 acumulados, o viajante pode escolher entre ter um desconto neste valor na próxima viagem, ou juntar os créditos para pagar um trecho inteiro.
Para as agências de viagem, o uso das milhas pelos clientes pode também ser lucrativo. Desde que outros serviços sejam comprados nas empresas. "O cliente às vezes já tem as milhas, mas não reservou hotel, nem comprou os passeios, que são oferecidos pelas agências de viagem. Não podemos interceder na confirmação dos bilhetes aéreos nestes casos, mas vendemos todos os outros serviços", diz a conselheira da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) em Pernambuco, Fátima Bezerra.
Fonte: Juliana Cavalcanti (Diário de Pernambuco) - Foto: Júlio Jacobina (DP/D. A Press)
MAIS
Como aproveitar melhor os programas de milhas aéreas:
1. Lembre de levar o cartão de sócio para ser apresentado na hora do check in
2. Acompanhe a pontuação para não deixar expirar o prazo de validade das milhas acumuladas
3. Utilize parceiros das companhias aéreas (cartões de crédito, hotéis, restaurantes, outras empresas aéreas) e lembre de transferir os pontos acumulados. É uma forma de ganhar milhas sem precisar viajar.
4. Lembre que as taxas de embarque não estão incluídas nos programas de pontos. Há aeroportos com taxas elevadas
5. Obedeça os prazos para marcação dos bilhetes e tenha conhecimento sobre as regras de adiamento e cancelamento das viagens. Normalmente, os créditos não são reembolsados
Fonte: Confidence Guide (www.confidencecambio.com.br)
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