O Ministério Público Federal em Goiás pediu que o Cindacta I (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) não aprove a realização da reconstituição do voo da aeronave Tupi prefixo PT-VFI, do aeroclube em Luziânia, ocorrido no último dia 12 de março.
O avião que caiu no estacionamento de um shopping em Goiânia, matando o piloto e a sua filha de cinco anos. Kléber Barbosa da Silva pilotava a aeronave e teria fugido com sua filha, Penélope Barbosa Corrêa, para o aeroclube após brigar com sua mulher. Ele teria ainda roubado a aeronave e feito voos rasantes pela cidade antes da queda.
“A reconstituição, por si só, fatalmente implicará riscos à segurança do tráfego aéreo, das edificações e da população de Goiânia, onde caiu o avião, além de se constituir repetição de diversas infrações legais, podendo até mesmo levar a responsabilização dos agentes envolvidos”, considera o MPF.
Na segunda-feira (30), os procuradores Ailton Benedito, Marcello Wolff e Raphael Perissé, envolvidos na investigação, vistoriaram os procedimentos a cargo do Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro).
“A Força Aérea Brasileira está demonstrando seriedade e compromisso com o esclarecimento do caso, o qual, inclusive, servirá para estudo, a fim de evitar que fatos semelhantes se repitam”, afirma Ailton Benedito. Os procuradores visitaram também a Base Aérea de Anápolis.
Além da vistoria, já se realizaram oitivas com envolvidos e requisitou-se a transcrição integral dos diálogos mantidos pelos pilotos das aeronaves Mirage 2000 e T27 Tucano durante a missão de acompanhamento do avião PT-VFI.
O inquérito do Ministério Público Federal apontará quais circunstâncias permitiram a Kléber Barbosa da Silva apoderar-se, mediante violência, da aeronave em Luziânia, e avaliará as medidas de segurança adotadas pelos órgãos públicos de controle e defesa aeronáutica.
Para casos como o de Kléber, em que representa ameaça à segurança pública, a lei prevê até mesmo a destruição do avião para assegurar a integridade de inocentes, no ar ou na terra. O MPF concluirá se a postura dos órgãos de controle e defesa área foi adequada, “diante da gravidade da situação e das disposições legais aplicáveis”, relata o inquérito.
Fonte: Última Instância - Foto: Agência Estado
O avião que caiu no estacionamento de um shopping em Goiânia, matando o piloto e a sua filha de cinco anos. Kléber Barbosa da Silva pilotava a aeronave e teria fugido com sua filha, Penélope Barbosa Corrêa, para o aeroclube após brigar com sua mulher. Ele teria ainda roubado a aeronave e feito voos rasantes pela cidade antes da queda.
“A reconstituição, por si só, fatalmente implicará riscos à segurança do tráfego aéreo, das edificações e da população de Goiânia, onde caiu o avião, além de se constituir repetição de diversas infrações legais, podendo até mesmo levar a responsabilização dos agentes envolvidos”, considera o MPF.
Na segunda-feira (30), os procuradores Ailton Benedito, Marcello Wolff e Raphael Perissé, envolvidos na investigação, vistoriaram os procedimentos a cargo do Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro).
“A Força Aérea Brasileira está demonstrando seriedade e compromisso com o esclarecimento do caso, o qual, inclusive, servirá para estudo, a fim de evitar que fatos semelhantes se repitam”, afirma Ailton Benedito. Os procuradores visitaram também a Base Aérea de Anápolis.
Além da vistoria, já se realizaram oitivas com envolvidos e requisitou-se a transcrição integral dos diálogos mantidos pelos pilotos das aeronaves Mirage 2000 e T27 Tucano durante a missão de acompanhamento do avião PT-VFI.
O inquérito do Ministério Público Federal apontará quais circunstâncias permitiram a Kléber Barbosa da Silva apoderar-se, mediante violência, da aeronave em Luziânia, e avaliará as medidas de segurança adotadas pelos órgãos públicos de controle e defesa aeronáutica.
Para casos como o de Kléber, em que representa ameaça à segurança pública, a lei prevê até mesmo a destruição do avião para assegurar a integridade de inocentes, no ar ou na terra. O MPF concluirá se a postura dos órgãos de controle e defesa área foi adequada, “diante da gravidade da situação e das disposições legais aplicáveis”, relata o inquérito.
Fonte: Última Instância - Foto: Agência Estado
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