A exposição do ministro da Defesa na abertura do Fórum dos Governadores, certamente mexeu com aspectos colocados para uma melhor situação aérea na região. Diante de um público atento, em exposição que durou mais de uma hora, Nelson Jobim apresentou uma profunda e real análise da situação aérea existente na região, com números, exemplos e situações que levaram a conclusões como esta: "Se os senhores não afinarem a viola, não vão levar nada", dirigindo-se aos governadores na mes, Teotônio Vilella, de Alagoas, Eduardo Campos, de Pernambuco, Wellington Dias, do Piauí, Jacques Wagner da Bahia, mais o vice de Sergipe e os representantes do Rio Grande do Norte e Ceará.
O ministro referia-se ao longo processo de disputa interna existente na região, citando que "O Nordeste foi exemplo de desunião na história brasileira e isto tem que ser modificado para que se possa chegar à uma situação nova nesta questão. É preciso saber qual o grau de disposição que os governos (federal e estaduais) tem para as necessidades de modificar aspectos reguladores e os problemas operacionais". Acrescentou que há exigência de uma maior transparência dos atores envolvidos.
A vontade política foi colocada em primeiro lugar na fala do ministro, mas os exemplos do quadro existente na aviação regional e comercial do Nordeste foram evidenciados - como a compra de uma aeronave no Brasil que tem sobrepreço de 18,5% (dados da Embraer), ou o custo aplicado no combustível de aviação - além de outros eventos seriados para constatar que "a regra do livre mercado não funciona neste esquema". Para Jobim, "a legislação atual é exclusiva para o tráfego de alta densidade e temos que mudar esta regulação".
O ministro reafirmou a necessidade de uma discussão ampla sobre impostos e incentivos para que o sistema de aviação regional possa dar um salto em relação à legislação vigente, pois o sistema não é funcional na baixa e média densidade. Com relação ao transporte de passageiros, Jobim detalhou números e atuação de cada companhia em cada um dos estados da região que só tem, no conjunto, 21 cidades com atendimento aéreo. Para o setor de carga do transporte regional, o ministro colocou como "simplesmente decepcionante".
Para a própria malha aérea nacional, Jobim foi taxativo ao afirmar que "na avia~ção, ainda não saimos do Tratado das Tordesilhas", elencando uma série de posições que estão sendo debatidas dentro do governo federal para a mudança da política aérea, incluindo Infraero e outros dispositovs da sua pasta.
O Fórum dos Governadores - que teve início com atraso considerável, mais de 1h30 - prossegue neste final de tarde e início de noite, com outros pronunciamentos dos temas incluidos na programação.
Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)
O ministro referia-se ao longo processo de disputa interna existente na região, citando que "O Nordeste foi exemplo de desunião na história brasileira e isto tem que ser modificado para que se possa chegar à uma situação nova nesta questão. É preciso saber qual o grau de disposição que os governos (federal e estaduais) tem para as necessidades de modificar aspectos reguladores e os problemas operacionais". Acrescentou que há exigência de uma maior transparência dos atores envolvidos.
A vontade política foi colocada em primeiro lugar na fala do ministro, mas os exemplos do quadro existente na aviação regional e comercial do Nordeste foram evidenciados - como a compra de uma aeronave no Brasil que tem sobrepreço de 18,5% (dados da Embraer), ou o custo aplicado no combustível de aviação - além de outros eventos seriados para constatar que "a regra do livre mercado não funciona neste esquema". Para Jobim, "a legislação atual é exclusiva para o tráfego de alta densidade e temos que mudar esta regulação".
O ministro reafirmou a necessidade de uma discussão ampla sobre impostos e incentivos para que o sistema de aviação regional possa dar um salto em relação à legislação vigente, pois o sistema não é funcional na baixa e média densidade. Com relação ao transporte de passageiros, Jobim detalhou números e atuação de cada companhia em cada um dos estados da região que só tem, no conjunto, 21 cidades com atendimento aéreo. Para o setor de carga do transporte regional, o ministro colocou como "simplesmente decepcionante".
Para a própria malha aérea nacional, Jobim foi taxativo ao afirmar que "na avia~ção, ainda não saimos do Tratado das Tordesilhas", elencando uma série de posições que estão sendo debatidas dentro do governo federal para a mudança da política aérea, incluindo Infraero e outros dispositovs da sua pasta.
O Fórum dos Governadores - que teve início com atraso considerável, mais de 1h30 - prossegue neste final de tarde e início de noite, com outros pronunciamentos dos temas incluidos na programação.
Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)
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