Foi registrada uma diminuição de mais de 70% na população de urubus-da-cabeça-preta no Aterro Sanitário de Marabá, sudeste do Pará, entre o mês de fevereiro e março deste ano. Esse decréscimo é resultado da melhoria da qualidade e eficiência da cobertura do lixo no local. Esta foi uma das medidas sugeridas pelo Grupo Ambiental, do qual fazem parte, o Núcleo de Fauna da Gerência Executiva do Ibama em Marabá, a Prefeitura do município, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Secretaria de Obras (SEVOP), e pela Infraero, apoiada pelo ICMBio, com o Centro Nacional de Pesquisa para Conservação de Aves Silvestres (Cemave).
De acordo com a analista ambiental do Ibama de Marabá Franciléia Lobo, a população de urubus no Aterro, em fevereiro, era estimada em cerca de 4.600 indivíduos. Isso porque foi constatado, que o Aterro do município fica na Área de Segurança Aeroportuária (ASA), a 5 km do Aeroporto, e é um dos principais atrativos dos animais para o local.
"Este é um problema de muito tempo, que não poderia ser solucionado com o sacrifício dos urubus, e sim com a retirada da fonte de atração para eles, como o lixão de Marabá, os lixos clandestinos, frigoríficos e matadouros irregulares", afirma Franciléia.
MEDIDAS
A equipe formada pelos quatro órgãos públicos continua fazendo o monitoramento dos animais tanto no aterro sanitário, como nos principais locais de foco de atração dos urubus, porém, para que os riscos de acidentes aéreos diminuam ainda mais, é preciso: a constante fiscalização dos pontos de descarte de efluentes em cursos d´água fora do padrão por frigoríficos e matadouros; o fechamento de matadouros clandestinos; o monitoramento de focos na área do entorno do aeroporto e dos pontos de descarte de lixo doméstico irregulares, fazendo a retirada imediata dos mesmos, além da informação e conscientização da população para evitar o descarte irregular de lixo nas ruas e nos contêineres.
Porém, o mais importante é a mudança de local do Aterro para uma área fora da ASA, além da recuperação ambiental do aterro atual, e que a comunidade local e os responsáveis por matadouros e frigoríficos tenham o mesmo compromisso de manter limpa a área que circunda o aeroporto, para evitar os perigos de incidentes aéreos.
Fonte: Ascom Ibama/Pará via Diário do Pará
De acordo com a analista ambiental do Ibama de Marabá Franciléia Lobo, a população de urubus no Aterro, em fevereiro, era estimada em cerca de 4.600 indivíduos. Isso porque foi constatado, que o Aterro do município fica na Área de Segurança Aeroportuária (ASA), a 5 km do Aeroporto, e é um dos principais atrativos dos animais para o local.
"Este é um problema de muito tempo, que não poderia ser solucionado com o sacrifício dos urubus, e sim com a retirada da fonte de atração para eles, como o lixão de Marabá, os lixos clandestinos, frigoríficos e matadouros irregulares", afirma Franciléia.
MEDIDAS
A equipe formada pelos quatro órgãos públicos continua fazendo o monitoramento dos animais tanto no aterro sanitário, como nos principais locais de foco de atração dos urubus, porém, para que os riscos de acidentes aéreos diminuam ainda mais, é preciso: a constante fiscalização dos pontos de descarte de efluentes em cursos d´água fora do padrão por frigoríficos e matadouros; o fechamento de matadouros clandestinos; o monitoramento de focos na área do entorno do aeroporto e dos pontos de descarte de lixo doméstico irregulares, fazendo a retirada imediata dos mesmos, além da informação e conscientização da população para evitar o descarte irregular de lixo nas ruas e nos contêineres.
Porém, o mais importante é a mudança de local do Aterro para uma área fora da ASA, além da recuperação ambiental do aterro atual, e que a comunidade local e os responsáveis por matadouros e frigoríficos tenham o mesmo compromisso de manter limpa a área que circunda o aeroporto, para evitar os perigos de incidentes aéreos.
Fonte: Ascom Ibama/Pará via Diário do Pará
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