A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, admitiu, nesta sexta-feira, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que problemas ainda podem ocorrer no período de férias e de alta temporada. Vieira chegou a Congonhas por volta das 11h50 de hoje, depois de um atraso de seu vôo que saiu de Brasília (a chegada estava anunciada para as 10h15), para acompanhar o trabalho de fiscalização da Anac no aeroporto.
Solange, no entanto, disse acreditar que a crise aérea tenha chegado ao fim. "Acho que a situação de caos acabou e que o setor todo está se reformulando. As companhias aéreas, a Infraero, a Anac e o controle do espaço aéreo estão fazendo todo esforço para melhorar o atendimento", afirmou Vieira.
Solange, no entanto, disse acreditar que a crise aérea tenha chegado ao fim. "Acho que a situação de caos acabou e que o setor todo está se reformulando. As companhias aéreas, a Infraero, a Anac e o controle do espaço aéreo estão fazendo todo esforço para melhorar o atendimento", afirmou Vieira.
"É um processo e espero que tenha resultado o mais rápido possível". Vestindo colete azul, de fiscal da Anac, Solange Vieira disse que os atrasos de hoje são "altos". O descumprimento dos horários dos vôos, segundo ela, é provocado pela adaptação das companhias ao grande número de passageiros e à nova malha aérea para o período de alta temporada, que teve início nesta sexta-feira e que reduziu de 33 para 30 o número de movimentos por hora em Congonhas.
Segundo Vieira, os atrasos devem se normalizar em uma semana. "Isso deve diminuir ao longo da semana porque a gente mudou a malha hoje e as companhias estão tendo de fazer algumas alterações", destacou.
Solange Vieira aconselhou aos passageiros que cheguem com antecedência aos aeroportos para evitar filas e perder o avião. Amanhã, ela estará no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Na próxima sexta-feira, ela irá ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.
Ontem, as companhias aéreas se comprometeram com a Anac a não cometer overbooking (reservas de assentos além da capacidade dos aviões). "As companhias garantiram que não haveria overbooking neste período e que haveria assentos disponíveis em todos os aviões", afirmou.
A operação de reforço da fiscalização da agência teve início na quarta-feira e se estenderá até 7 de janeiro. Entre os pontos que serão monitorados pelos fiscais estão os atrasos e cancelamentos de vôos, o overbooking, o extravio de bagagens e problemas no atendimento aos passageiros. Em caso de descumprimento das normas, as companhias serão advertidas e até multadas.
Para intensificar o trabalho de fiscalização, que já é realizado constantemente nos aeroportos, a Anac ofereceu 130 funcionários nos cinco aeroportos de maior movimento no país: Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Congonhas, em São Paulo; Cumbica, em Guarulhos, e Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Fonte: Agência Brasil
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