O ARJ-21, que decolará pela primeira vez em março de 2008, chegará ao mercado em setembro de 2009
O ARJ-21, que decolará pela primeira vez em um vôo de teste em março de 2008, chegará ao mercado em setembro de 2009. O aparelho começou a ser fabricado em 2002, como parte de um projeto do qual participam oito companhias nacionais e 19 fornecedores internacionais de peças.
Projetado e fabricado pela Corporação Industrial da Aviação da China (AVIC 1), o avião foi construído integralmente com tecnologia chinesa. Trata-se de um aparelho de 8,4m de altura e 33,5m de comprimento.
O Xiangfeng (Fênix Voadora), cujo nome foi eleito por votação através da internet, com a participação de 400 mil usuários, já recebeu 71 encomendas de diferentes companhias aéreas chinesas e empresas de leasing. Mas a China tem planos mais ambiciosos e espera poder construir aviões jumbo até 2020.
O potencial econômico do país seduz tanto o governo quanto os grandes fabricantes internacionais. A americana Boeing e a européia Airbus fazem de tudo para fechar contratos na China, enquanto o Governo iniciou oficialmente sua corrida aeronáutica comercial com a intenção de concorrer com elas a longo prazo.
A China contará com um volume de passageiros de 650 milhões em 2015 e precisará de 3 mil aviões até 2025, segundo as previsões da Airbus. A companhia européia tem uma fração de mercado de 35% na China e espera conseguir pelo menos 50% até 2011, a mesma cota que a Boeing quer ter em 2015.
Os cálculos da Administração China da Aviação Civil contabilizavam em maio 863 aeronaves comerciais na China. A previsão é de que este número aumente a 1580 até 2010 e a 4 mil daqui a 20 anos.
O país não só pretende reduzir a fração que a Airbus e a Boeing têm no mercado interno mas também deseja se transformar em um concorrente global, capaz de colocar seus aviões em aeroportos do mundo todo.
Em março, o Conselho de Estado (Executivo) deu sua autorização a um plano para desenvolver no país não só jatos de tamanho médio mas também grandes aviões comerciais, que atualmente só podem ser produzidos por Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha, Reino Unido e Espanha.
No entanto, ainda falta muito para que os aparelhos chineses alcancem o mercado mundial, e, por enquanto, os passos na aeronáutica comercial do país ainda são modestos. Enquanto isso, a Airbus e a Boeing continuam se esforçando para se expandir no mercado chinês.
Em maio, a Airbus iniciou na cidade de Tianjin, o porto mais próximo à capital, Pequim, a construção de sua linha de montagem final do A320, sua primeira fábrica fora da Europa. A Boeing ainda não tem nenhum centro de produção similar na China.
As companhias aéreas chinesas também lutam para se beneficiar do crescente mercado interno, que registrou um crescimento de 16,7% entre janeiro e junho de 2007, atingindo no período 86,7 milhões de passageiros.
A China apresentou hoje seu primeiro avião comercial próprio, o jato ARJ-21, ou Fênix Voadora, que se apresenta como um concorrente direto dos aparelhos oferecidos pela Embraer, já que tem capacidade para até 90 passageiros.
Com a apresentação do avião, a China inicia uma corrida no setor da aeronáutica cujo objetivo é concorrer, no futuro, com os gigantes da aviação, a Airbus e a Boeing.
O ARJ-21, que decolará pela primeira vez em um vôo de teste em março de 2008, chegará ao mercado em setembro de 2009. O aparelho começou a ser fabricado em 2002, como parte de um projeto do qual participam oito companhias nacionais e 19 fornecedores internacionais de peças.
Projetado e fabricado pela Corporação Industrial da Aviação da China (AVIC 1), o avião foi construído integralmente com tecnologia chinesa. Trata-se de um aparelho de 8,4m de altura e 33,5m de comprimento.
O Xiangfeng (Fênix Voadora), cujo nome foi eleito por votação através da internet, com a participação de 400 mil usuários, já recebeu 71 encomendas de diferentes companhias aéreas chinesas e empresas de leasing. Mas a China tem planos mais ambiciosos e espera poder construir aviões jumbo até 2020.
O potencial econômico do país seduz tanto o governo quanto os grandes fabricantes internacionais. A americana Boeing e a européia Airbus fazem de tudo para fechar contratos na China, enquanto o Governo iniciou oficialmente sua corrida aeronáutica comercial com a intenção de concorrer com elas a longo prazo.
A China contará com um volume de passageiros de 650 milhões em 2015 e precisará de 3 mil aviões até 2025, segundo as previsões da Airbus. A companhia européia tem uma fração de mercado de 35% na China e espera conseguir pelo menos 50% até 2011, a mesma cota que a Boeing quer ter em 2015.
Os cálculos da Administração China da Aviação Civil contabilizavam em maio 863 aeronaves comerciais na China. A previsão é de que este número aumente a 1580 até 2010 e a 4 mil daqui a 20 anos.
O país não só pretende reduzir a fração que a Airbus e a Boeing têm no mercado interno mas também deseja se transformar em um concorrente global, capaz de colocar seus aviões em aeroportos do mundo todo.
Em março, o Conselho de Estado (Executivo) deu sua autorização a um plano para desenvolver no país não só jatos de tamanho médio mas também grandes aviões comerciais, que atualmente só podem ser produzidos por Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha, Reino Unido e Espanha.
No entanto, ainda falta muito para que os aparelhos chineses alcancem o mercado mundial, e, por enquanto, os passos na aeronáutica comercial do país ainda são modestos. Enquanto isso, a Airbus e a Boeing continuam se esforçando para se expandir no mercado chinês.
Em maio, a Airbus iniciou na cidade de Tianjin, o porto mais próximo à capital, Pequim, a construção de sua linha de montagem final do A320, sua primeira fábrica fora da Europa. A Boeing ainda não tem nenhum centro de produção similar na China.
As companhias aéreas chinesas também lutam para se beneficiar do crescente mercado interno, que registrou um crescimento de 16,7% entre janeiro e junho de 2007, atingindo no período 86,7 milhões de passageiros.
Fonte: EFE
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