Trinta e dois acordos de indenização foram fechados até agora - e 26 foram pagos - entre a companhia aérea TAM e os parentes das 199 pessoas que morreram no acidente com o Airbus A320 da empresa. Há cinco meses, o avião se chocou com um prédio da TAM Express nas proximidades do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A assessoria de imprensa da companhia informou que 125 famílias já receberam adiantamento das indenizações. Segundo a assessoria, os valores dessas indenizações são mantidos sob sigilo por questão de segurança.
De acordo com a Defensoria Pública de São Paulo, os acordos de indenização entre a seguradora da TAM a Unibanco AIG - e os familiares estão sendo feitos individualmente, sem intermediação do órgão. Houve uma tentativa da Defensoria de criar uma Câmara de Conciliação onde ela atuasse como intermediadora dos acordos, mas a proposta foi rejeitada pela seguradora.
Em entrevista à Agência Brasil, Archelau de Arruda Xavier, pai de Paula de Arruda Xavier, uma das vítimas do acidente, reclamou que os valores de indenização oferecidos pela seguradora são "ofensivos" e que alguns parentes preferem procurar a Justiça americana em busca de uma indenização maior e até mais rápida. "O pessoal vai na Justiça lá fora, primeiro porque é muito mais rápida. E segundo, porque a vida lá fora vale muito mais do que a vida aqui no Brasil", afirma.
A assessoria da TAM disse que não tem informações de que familiares de vítimas tenham procurado a Justiça dos Estado Unidos para firmar acordos de indenização.
Fonte: Agência Brasil
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