quarta-feira, 21 de março de 2012

Operação do maior avião no Brasil é autorizada, mas ainda sem previsão

Avião pode pousar em Cumbica, Galeão, Recife e Salvador, diz Infraero.

A380 será exposto em SP na quinta; voo no país tem restrição com turbina.

Primeiro A380 entregue à China Souther Airlines decola na Alemanha em 2011

O maior avião do mundo, que será exibido pela segunda vez no país nesta quinta-feira (22) em um evento promocional da Airbus no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), ainda não tem previsão de operar no Brasil.

Isso porque, apesar de autorizado há seis meses pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) a operar no país, nenhuma aérea nacional tem a aeronave e as empresas internacionais que as possuem dizem não ter previsão de usá-lo por aqui.

Lançada em 2005, a aeronave da Airbus de mais de 72 metros de comprimento leva entre 520 e 800 passageiros e custa cerca de US$ 375 milhões, segundo projeções de 2011.

Em setembro de 2011, a Infraero autorizou a Emirates a opera-lo em Cumbica após um pedido formal da empresa para isso. Na época, técnicos fizeram inspeções na pista para verificar se ela poderia atender com segurança a aeronave e a única restrição foi que, devido ao tamanho da pista, há necessidade de se desligar a turbina externa do superavião no momento do pouso, segundo a assessoria de imprensa da Infraero (leia mais abaixo).

A Emirates queria descer com o A380 em Guarulhos às 18h e decolar às 2h, um horário não compatível com o grande volume de voos no aeródromo. A contraproposta da Infraero foi para o superavião pousar uma hora mais tarde do previsto.

As negociações se arrastaram e a previsão da empresa iniciar os voos com o A380, estimada para março de 2012, foi adiada para o segundo semestre deste ano, conforme a Infraero.

A companhia confirma as tratativas, mas não comenta a questão em relação ao horário. “A Emirates faz constantemente pesquisas em aeroportos do mundo inteiro, incluindo o de São Paulo, para saber da viabilidade de operar com o A380, mesmo porque a companhia tem 69 aeronaves A380s sob encomenda e precisa alocá-las em diferentes rotas. O mercado brasileiro é muito importante para a Emirates e pretendemos trazer o A380 no momento oportuno”, disse o diretor-geral da Emirates no Brasil, Ralf Aasmann.

Nas análises, a Infraero considerou que, além de Guarulhos, teriam possibilidade de receber o superavião os aeroportos do Galeão (RJ), Recife (PE) e Salvador (BA), já que há a necessidade de pistas de apoio ou de escalas.

Imagem mostra piloto verificando as turbinas do A380

A Emirates opera duas rotas diárias de Dubai para o Brasil, todas com uma grande aeronave – um Boeing 777-300ER de 340 assentos e oito suítes privadas. Uma deles é para Guarulhos e a outra, para o Galeão.

Operações em terra e segurança

Entre os fatores analisados para as operações do A380 no país é a necessidade de um finger de ponte dupla para embarque e desembarque simultâneo pelas duas portas, o que só é possível em Cumbica. A Infraero testou isso e não houve problemas.

Também foi verificado o aspecto de segurança, já que, com duas turbinas de cada lado e com envergadura de quase 80 metros, o A380 deveria operar em pistas de categoria F pelos padrões da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), 60 metros de largura e outros 7,5 metros de escape em cada lado (até 80 metros de envergadura). Estas pistas existem em poucos lugares do mundo, em especial no Oriente Médio. Já as pistas brasileiras, como Guarulhos, são de categorias E, com 45 metros de largura e mais 7,5 metros de acostamento em cada lateral (até 65 m de envergadura).

Para o pouso ser realizado com tranquilidade, a restrição é de que a turbina do lado externo seja desligada na hora do pouso para evitar que haja sucção de algum material, diz a Infraero. Autoridades aeronáuticas europeias certificaram operações do A380 em pistas E ao redor do mundo desde que obedecido este procedimento, que não interferiria na quantidade de carga ou de passageiros transportados.

A380 sobrevoa pirâmides do Egito em 2010

A Airbus informou pela assessoria que não comentaria a questão das operações do maior avião no Brasil, já que isso é uma decisão das companhias.

Um estudo da construtora prevê a necessidade de pelo menos 40 grandes aeronaves na América Latina até 2030. Até fevereiro, a Airbus já havia recebido 253 pedidos do A380 - nenhuma de companhia da América Latina. Destes, 71 já estão voando.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que “atualmente não temos nenhuma companhia aérea operando com esse modelo de aeronave no país” e que “não recebeu pedidos para operações com esse modelo”.

A Lufthansa e a Singapore Airlines, que trabalham com o A380, informaram ao G1 que não solicitaram à Infraero autorização para usar o superavião no Brasil e que também não possuem planos para isso ocorrer. A TAM diz que não conta com a aeronave na frota e não respondeu se pretende adquiri-lo.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) (editado) - Fotos: Airbus/Divulgação e Aiburs S.A.S./Divulgação

terça-feira, 20 de março de 2012

EUA reveem regra que proíbe eletrônicos em pousos e decolagens

Agência que regula setor de aviação tomará a frente dos testes necessários para garantir que eletrônicos não interfiram nos aviões


A Federal Aviation Administration (FAA), agência do governo americano que regula a aviação, começou a rever a legislação que proíbe o uso de eletrônicos em aviões na hora de pousos e decolagens. De acordo com reportagem publicada hoje jornal The New York Times, a FAA planeja começar a testar e-readers, tablets e outros eletrônicos em voos. A lista de dispositivos a ser testada é pequena e não inclui celulares.

De acordo com Laura J. Brown, assistente para gestão de assuntos públicos da FAA, atualmente as companhias aéreas americanas podem pedir à agência que autorize o uso de eletrônicos em pousos e decolagens, desde que "comprove por meio de testes que os eletrônicos não interferem na aviônica". Aviônica é o termo usado para nomear os sistemas eletrônicos usados para controlar o avião.

Até agora, as companhias aéreas americanas ainda não solicitaram a autorização, porque fazer os testes é demorado e custa caro. Por conta disso, a FAA decidiu tomar a frente e começar, ela própria, os testes de eletrônicos em aviões, durante o período de pouso e decolagem.

"Com o advento de novas tecnologias, e porque as companhias aéreas não estão conduzindo os testes necessários para obter a aprovação destes dispositivos, a FAA está olhando de maneira nova o uso de eletrônicos nos aviões", disse a FAA.

Segundo o jornal, atualmente a FAA exige que a companhia aérea teste cada dispositivo antes de pedir a aprovação de seu uso no avião. Para aprovar o uso do iPad, por exemplo, a companhia precisa testar todas as versões do aparelho, de modo a garantir que nenhuma delas possa interferir no pleno funcionamento do avião.

Especialistas consultados pelo jornal afirmam que os eletrônicos não interferem no funcionamento dos aviões. Contudo, os efeitos de interferência eletromagnética de centenas de eletrônicos funcionando ao mesmo tempo durante pousos e decolagens ainda não são conhecidos, portanto a liberação dos eletrônicos só será emitida pela FAA após os testes, que devem demorar para ser concluídos.

Fonte: iG - Foto: Getty Images

A nova era de ouro da comida a bordo

Companhias aéreas lançam mão de receitas exclusivas de chefs famosos para atrair, pelo estômago, mais gente para a primeira classe

O chef Michael Chiarello, preparando refeições para a Delta

Um dos mais congestionados aeroportos, o de Hartsfield-Jackson, em Atlanta, está somente 300 metros acima do nível do mar. Em terrenos baixos, as cerca de 10 mil papilas gustativas da boca humana trabalham como manda a natureza. E o sentido do olfato tem um grande papel no que se refere ao paladar - o quarteto familiar do doce, amargo, azedo e salgado. O suco de tomate tem gosto de suco de tomate, o peru à Fiorentina tem o sabor de peru à Fiorentina.

Mas, a bordo de uma aeronave moderna, o paladar se perde. E isso não apenas porque a comida servida em aviões não é apetitosa. O grande problema é a biologia - um obstáculo que as empresas aéreas agora querem superar, de olho nas lucrativas operações de primeira classe.

Mesmo antes da decolagem a atmosfera na cabine deixa o nariz ressecado. Quando a aeronave sobe, a mudança na pressão do ar entorpece um terço das papilas do gosto. Em altitude de cruzeiro, a 12 mil metros de altura, o nível de umidade na cabine é mantido baixo devido ao design do aparelho, para reduzir o risco de corrosão da fuselagem.

A ciência da refeição num avião, que Delta, Lufthansa e outras empresas aéreas vêm estudando há anos, abriu uma nova frente na batalha por passageiros da primeira classe. Especialistas do setor dizem que o problema remonta a 1987, quando a American Airlines retirou o óleo de oliva das suas saladas para economizar dinheiro.

Qualquer pessoa que tenha viajado na classe econômica nos últimos anos sabe o que ocorreu em seguida. Os orçamentos destinados à alimentação a bordo foram reduzidos drasticamente. Pode ser difícil acreditar, mas os comissários de bordo antigamente serviam costeletas de carneiro em bandejas de prata. Hoje, oferecem batatas fritas, amendoim e refrigerantes. Após anos apertando o cinto, os responsáveis pelas companhias aéreas estão investindo novamente para atrair passageiros dispostos a pagar mais pelo bilhete - e a comida representa uma grande parte do esforço.

Isso significa imaginar novos cardápios e até mesmo contratar como consultores chefs célebres como Gordon Ramsay, famoso pelo Hell’ s Kitchen. O motivo é óbvio: a classe executiva e a primeira classe representam um terço dos assentos do avião, mas geram o grosso da receita. Conservar esses usuários é crucial.

Milhões de refeições

Depois de tanta turbulência, as empresas aéreas estão tentando traçar uma nova rota mais lucrativa por meio de fusões e um novo foco na classe executiva. Muitas instalaram assentos que se convertem em camas em alguns voos domésticos e também sistemas de entretenimento mais atraentes e redes wi-fi.

Mas, na cozinha, tudo trabalha contra. O setor de catering aéreo, que gira US$ 13 bilhões ao ano, serve milhões de refeições diariamente em todo o mundo. E precisa manter cadeias de suprimento, padrões e qualidade sob as mais diversas condições.

"Cozinhar é a parte fácil", diz Corey Roberts, chef de Nova York pertencente à LSG Sky Chefs, maior empresa de catering aéreo. "O que nos preocupa é a logística, ter a refeição correta no voo, nas bandejas, na cozinha e nas horas certas. É um quebra-cabeças logístico organizar todas essas refeições, diariamente, para centenas de aviões."

Quando a comida está a bordo, as empresas enfrentam outro obstáculo: os aviões não têm cozinhas completas. Por questões de segurança, grelhas e fornos não são permitidos. Os comissários de bordo não podem tocar a comida como um chef de restaurante ao preparar um prato. O espaço é minúsculo e o tempo, curto. A comida só pode ser reaquecida, nunca preparada.

Algumas das empresas aéreas da Europa e da Ásia estão elevando o investimento nesse serviço. O cardápio da Air France, por exemplo, inclui lagosta à la Basca e uma massa com toque de açafrão e capim limão. Os pratos foram criados pelo chef Joël Robuchon, que já colecionou 27 estrelas do guia Michelin em sua carreira.

O serviço de catering no Aeroporto de Hudson

A Lufthansa fez uma associação com os chefs da luxuosa cadeia de hotéis Mandarin para criar as refeições de seus voos entre os Estados Unidos e a Alemanha. A Korean Air tem uma fazenda onde cria gado de corte, planta legumes e grãos orgânicos usados nas refeições servidas em seus voos, incluindo "bibimpap", um tipo de risoto coreano, com legumes e uma pasta de chili que a empresa serve na classe econômica.

As empresas aéreas americanas tentam recuperar o tempo perdido. No ano passado, a Delta contratou Michael Chiarello, famoso chef de Napa Valley para elaborar novos cardápios para os passageiros da classe executiva que voam entre as costas leste e oeste dos Estados Unidos. Não é a primeira vez que a Delta trabalha com um chef renomado. Desde 2006, a empresa serve refeições criadas por Michelle Bernstein, de Miami, para seus passageiros da classe executiva em voos internacionais. Chiarello levou seis meses para elaborar o novo cardápio. Testou receitas, selecionou ingredientes, considerou as texturas e cores dos alimentos e buscou maneiras de apresentar seus pratos na pequena bandeja de avião.

De que lado grelhar

Executivos e passageiros frequentes foram selecionados para testar o sabor das criações e muitas questões foram apresentadas. Como os tomates cherry deviam ser fatiados? (A resposta: deixe-os inteiros). De que lado o filé de frango deve ser grelhado? (Primeiro o lado da pele). Quantas fatias de presunto podem ser usadas como aperitivo (duas grandes, melhor do que três, o que também ajuda a reduzir despesas).

Para empresas aéreas como a Delta, estas não são questões triviais. Uma decisão, tomada há alguns anos, de cortar 30 gramas dos seus filés, por exemplo, produziu uma economia anual de US$ 250 mil. E os custos trabalhistas aumentam quando muitas refeições são preparadas diariamente. Os pratos principais representam 60% dos custos de uma refeição, segundo a Delta. Os aperitivos são 17%, as saladas somam outros 10% e as sobremesas, 7%.

A Delta também calculou que se tirasse um simples morango das saladas servidas na primeira classe nos voos domésticos iria economizar US$ 210 mil por ano. A companhia serve 61 milhões de embalagens de amendoins por ano e quase o mesmo número de pacotinhos de pretzels. Um reajuste de US$ 0,01 no amendoim significaria uma elevação nos custos da empresa em US$ 610 mil em um ano.

Fonte: Jad Mouawad (The New York Times) via Estadão - Tradução: Terezinha Martino - Fotos: NYT

Piloto compra Boeing para servir de espaço de eventos em Araraquara, SP

Aeronave foi arrematada em leilão da Vasp por R$ 133 mil.

Avião tem condições de voo, mas será transportado por via terrestre.

Foto: Daniel Barreto/Tribuna Impressa

Amante da aviação, o piloto Ednei Capistrano (foto acima), de 57 anos, morador de Araraquara, no interior de São Paulo, realizou um sonho no início da semana. Ele arrematou um Boeing 737-200 em um leilão da massa falida da Vasp por R$ 133 mil e quer utilizar a aeronave como espaço de eventos na cidade.

A intenção de fazer o projeto é antiga e foi adiantada com o leilão, realizado em São Paulo, na segunda-feira (6). “Gosto de aviação desde criança e a oportunidade que surgiu foi perfeita”, diz. Capistrano é piloto desde os 20 anos, atuou em voos comerciais por 11 anos e hoje trabalha como piloto executivo.


A ideia é transformar a aeronave antiga em uma área de eventos. “Ela será aberta para quem se interessar em alugar o espaço para festas e recreação de crianças”, observa. O avião ficará em uma chácara, localizada entre Araraquara e o distrito de Bueno de Andrada.

Além desse interesse na utilização do avião, o piloto encontrou uma maneira de manter inteiro o Boeing que estava à venda. “É uma forma de preservar parte da história da aviação brasileira”, afirma. “Nunca desmancharia essa relíquia”, comenta ele, sobre a aeronave que foi utilizada no Brasil entre 1969 e 2005.

Transporte

Mesmo com condições de voo, a aeronave não possui licença para voar e o período de liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é maior que o tempo-limite determinado pela Justiça, para a retirada da aeronave do pátio do Aeroporto de Congonhas.

O novo proprietário garante que a aeronave não será desmanchada, como o que frequentemente ocorre após a venda de antigos aviões, normalmente utilizados para retirada do alumínio das carcaças. Mas, para trazê-la até a cidade, terá que ser desmontada.

O transporte será realizado por caminhões e deverá ter apoio da Polícia Rodoviária e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER). O avião está previsto para chegar em Araraquara em 45 dias e deve demorar outros 30 para ser montado novamente.

Modelo fez história pelo mundo

O Boeing 737-200 fez parte da história da aviação brasileira e serviu à Vasp entre os anos 1969 e 2005, com 22 unidades.

O modelo americano tem 30,53 metros de comprimento, 28,3 metros de envergadura (de asa a asa) e 11,28 metros de altura. A velocidade máxima atingida chega a 943 km/h e aeronave tem autonomia de voo de 3.435 quilômetros. A capacidade máxima é de 107 passageiros.

Ainda no Brasil, o 737-200 fez parte da frota da Varig (1974-2003), Cruzeiro (1975-1993), além das menores Rico Linhas Aéreas do Amazonas, TAF do Ceará e Nacional Linhas Aéreas.

O 737-200 foi uma versão estendida do 737-100, lançada para adequar-se às necessidades do mercado dos EUA. A United Airlines foi o cliente estreante do modelo, lançado em 1965.

Com toda essa história, consolidou-se como a aeronave mais vendida do mundo no mercado da aviação civil.



Fontes: G1 / Fernando Martins (araraquara.com)

Ultraleve tomba durante o pouso em aeroporto de Sorocaba, SP

Aeronave entrou em atrito com o vento, mas ninguém ficou ferido.

Houve vazamento de óleo na pista de aterrissagem.

Um avião ultraleve tombou na tarde desta segunda-feira (19) no Aeroporto de Sorocaba, no interior de São Paulo. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, por volta das 16h30 o avião estava pousando e, ao entrar em atrito com o vento, acabou tombando.

A viatura de incêndio dos bombeiros foi acionada por precaução, pois, durante o acidente, houve vazamento de combustível na pista de aterrissagem. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a assessoria do aeroporto, todo acidente que ocorre no local é devidamente investigado. A pista não chegou a ser interditada.

Fonte: Adriane Souza (G1 - Sorocaba e Jundiaí)

Vídeo cria polêmica na Suécia após piloto fazer voo rasante com Hércules

Piloto voou a apenas cinco metros acima do solo.

Vídeo criou polêmica após acidente com avião similar.

Um vídeo publicado na internet criou polêmica na Suécia ao mostrar um piloto audacioso se arriscando ao voar com uma aeronave Hércules a apenas cinco metros acima do solo, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

Vídeo criou polêmica por mostrar piloto dando voo rasante com aeronave Hércules

A 350 km/h, o C-130 da Força Aérea Sueca foi filmado mergulhando sobre um campo, passando a poucos metros acima de alguns espectadores. "Não havia nenhuma margem de erro. Poderia ter sido um desastre", disse Johan Svetoft, que investigou o caso.

Filmado em 2008, o vídeo voltou a provocar discussões no país depois de um acidente envolvendo um avião similar, de propriedade da força aérea norueguesa, que bateu na semana passada em um pico na Suécia. Havia cinco oficiais a bordo.

Veja o vídeo:


Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Nova Zelândia: Três mil pessoas em terra após descoberta de rachaduras em janela de avião


Cerca de três mil pessoas na Nova Zelândia viram os seus planos de viagem interrompidos no último domingo (18), depois de a Air New Zeland ter decidido manter em solo 11 aviões após descoberta de rachas nas janelas do cockpit de um aparelho ATR.

Os aviões são todos modelos ATR, com capacidade de 68 lugares, e operados pela subsidiária Mount Cook Airlines para o serviço regional.

Cerca de 60 voos foram cancelados depois de as rachas terem sido descobertas numa inspeção de rotina que estava a ser conduzida em conjunto com a construtora dos ATR.

Fontes: Diário Digital / Ag. Lusa - Foto: Peter Drury/Fairfax NZ

Avião decola antes e passageiros perdem voo no Paraná

Três passageiros perderam um voo no Aeroporto Adalberto Mendes da Silva, em Cascavel, no oeste do Paraná neste sábado (17) porque uma aeronave da companhia aérea Trip decolou com 20 minutos antes do previsto. Segundo informações da administração do aeroporto, o horário de partida previsto para o voo era 14h50 mas ele decolou às 14h30.

Apesar do passageiro ser orientado para chegar ao aeroporto 30 minutos antes do horário para o check-in, a empresa também precisa informar com 24 horas de antecedência qualquer antecipação de horário de voo, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os passageiros lesados devem solicitar da empresa aérea uma acomodação em outro voo ou reembolso dos prejuízos, inclusive de hospedagem e alimentação.

A companhia Trip foi procurada não foi encontrada para dar esclarecimentos sobre a mudança.

Fonte: bonde.com.br (com informações do G1 PR)

MAIS

Companhias aéreas lucram antes da decolagem

Seguros, produtos licenciados e até serviços financeiros são opções de receitas para as empresas lucrarem apesar do alto preço dos combustíveis

Loja da Lufthansa no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, em fevereiro de 2012
Foto: Hans Rudolf Oeser/The New York Times

Sabe as tarifas por mala despachada e refeição nos voos? Elas são apenas o começo. Agora que as companhias aéreas perceberam quanto dinheiro a mais podem lucrar vendendo mais do que um lugar no avião, elas estão tendo todo tipo de ideia para produzir receita. Vender seguros contra interrupção do voo e mercadorias com seus logotipos são apenas alguns exemplos dessa iniciativa.

A receita gerada por itens não necessariamente ligados às passagens se tornou fundamental para a saúde financeira das crises aéreas, mantendo-as longe do vermelho mesmo quando os preços dos combustíveis sobem. Ano passado, essa receita gerou cerca de 32,5 bilhões de dólares em âmbito mundial, um crescimento de 43,8% sobre os 22,6 bilhões de dólares registrados do ano retrasado, segundo o estudo Estimativa Mundial da Receita Auxiliar da consultoria Amadeus.

"As companhias aéreas precisam aprender com a Amazon e gerarem empreendimentos de comércio eletrônico", diz Raphael Bejar, especialista em receita da Airsavings, empresa de Boulogne, na França, que ajuda as empresas aéreas a cortar custos e encontrar novas formas de aumentar a receita. "Enquanto a companhia aérea pensar do jeito antigo, ela vai morrer. Aquelas que estiverem se mexendo e se transformando terão sucesso."

Segundo especialistas em receita de empresas aéreas, a Air New Zealand é a primeira entre todas a investir no setor bancário. Ela transformou os membros do clube de viajantes frequentes em clientes de serviços financeiros, dando-lhes um cartão de débito que armazena dinheiro, milhas aéreas e moeda estrangeira.


"Ele nos dá a oportunidade de criar um canal de renda mais amplo, a capacidade de ganhar dinheiro com a conversão de receita do exterior", disse Simon Pomeroy, diretor de fidelidade da Air New Zealand. A empresa também cobra uma pequena porcentagem quando o cartão é usado e um valor mensal, caso esteja ativo, mas não seja utilizado.

"Ganhamos dinheiro com o uso individual e coletivo do cartão todo dia", declarou Pomeroy, assinalando que o cartão dá à Air New Zealand uma fonte de receita não afetada pela tirania dos preços dos combustíveis. "Se o combustível subir, continuaremos ganhando dinheiro."

No mês seguinte ao lançamento do cartão, em dezembro, 100.000 pessoas decidiram ativá-lo, um começo promissor, avaliou Ben Woolsey, diretor de marketing e pesquisa de consumo da Creditcards.com. "Posso ver quando isso vai decolar. É positivo para o viajante frequente poder acessar as milhas em vez de entrar na internet e transferi-las. É uma grande inovação."

A Continental Airlines, que se fundiu à United Airlines ano passado, também está pescando ideias do mundo financeiro. Um ano atrás, ela começou a vender opções nos preços das passagens. O programa, FareLock, permite ao futuro viajante congelar o preço de um bilhete por até sete dias, mediante uma tarifa pequena que a empresa retém independentemente se a compra ser efetuada ou não.

"Programas do gênero têm o potencial de virar bons geradores de receita", disse Jay Sorensen, que elaborou o relatório da Amadeus. Contudo, ele alertou sobre o impedimento gerado por uma nova regra do Departamento de Transportes dos Estados Unidos, que estabelece o prazo máximo de 24 horas para manter a mesma cotação no caso de voos marcados com pelo menos uma semana de antecedência. Isso pode cortar o número de passageiros que comprem essa opção.

Fonte: Christine Negroni, The New York Times via Veja.com

Um estranho carro-avião


Em 2011, o ex-piloto Valery Bulgakov apresentou em Moscou, na Rússia, durante um evento de veículos exóticos, um carro voador. Bulgakov transformou seu carro Tavria em um avião, que alcança 95 km/h e poder voar até três metros de altura.

Fonte: G1 - Foto: Natalia kolesnikova/AFP

Projeto oferece curso gratuito de piloto de planador no interior de SP

Inscrições vão até o dia 2 de abril.

Sete aeroclubes do interior paulista oferecem o curso.

Planador usado no curso do Aeroclube de Tatuí com cabine dupla para aluno e instrutor - Foto: Divulgação

A Federação Brasileira de Voo a Vela (FBVV) está com inscrições abertas para interessados em concorrer a uma bolsa gratuita para o curso de formação de pilotos de planador. Serão 68 bolsas fornecidas pelos projetos Voa São Paulo e Santos Dumont, financiados pela FBVV, para sete aeroclubes do interior do de São Paulo. A intenção é de popularizar o esporte. Para concorrer a bolsa, o candidato deverá se inscrever, até o dia 2 de abril, por um endereço eletrônico. Após a inscrição, o interessado deverá procurar um dos aeroclubes participantes para agendar o voo de experiência com o instrutor. Esse primeiro contato com o equipamento já será eliminatório. Aqueles que tiverem melhor avaliação receberão a bolsa para o curso gratuito.

Experiência de aluno

Sergio Barci, 42 anos, é aluno do curso de planador do Aeroclube de Tatuí. Ele, que é um admirador da aviação, desde 1981, já é habilitado para pilotar ultraleves, e está ansioso para concluir o curso e poder fazer o voo a vela. Barci, que começou o curso há pouco mais de um ano, diz que faltam algumas horas para completar o tempo mínimo de voo. "Estou fazendo o curso por hobby. Além do prazer em voar, ainda temos o estimulo da equipe do Aeroclube de Tatuí, que é bem disposta e animada. Enquanto você aguarda o próximo voo, você faz contato com outras pessoas com gosto em comum", conta.

Barci e o instrutor em pleno voo com o planador - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

O aluno diz que é bem diferente pilotar um ultraleve e um planador. "Além do contato com a natureza, de voar com os pássaros, você tem o desafio pessoal, saber que está voando apenas com a força do vento, sem contar com o motor. Tem que descobrir onde estão as correntes térmicas para permanecer o maior tempo voando".

Ele mora em São Roque, também no interior paulista, e tem que viajar por uma hora até a cidade de Tatuí, mas isso não é sacrifício para ele.

Em média, durante o curso são 50 voos. "Tem alunos que fazem o curso com 40 horas, outros com 60 horas de voo. Isso vai depender da habilidade, do rítmo e, também das condições meteorológicas", completa dizendo que o melhor clima é o dia ensolarado, facilitando para o piloto ficar mais tempo planando. Já os dias nublados servem mais para o treinamento de pouso e decolagem. Para levantar voo, o planador precisa ser puxado por um outro avião (chamado de reboque) até atingir a altura necessária para planar.

O voo a vela requer habilidade do piloto para encontrar as correntes térmicas - Foto: Divulgação

Barci está a duas horas de voo para atingir a quantidade mínima do curso. Além das horas que faltam, também terá que passar por um avaliador credenciado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). "O processo para tirar o brevê é semelhante ao de tirar a carteira de motorista. Quando fizer o exame, vou pilotando e ele, avaliando".

Assim que conseguir a habilitação para o voo a vela, Sergio Barci pretende disputar na modalidade, mas para isso, segundo ele, terá que treinar bastante para atingir o nível de competição.

Quando entrou no curso, bolsista do programa Santos Dumont, o aluno já tinha a consciência de ser um esporte muito seguro. Para ele, a experiência com o ultraleve facilitou bastante, mas recomenda para todos. "Não é nada que extrapole as habilidades normais de cada um. É quase como andar de bicicleta, quando se adquire uma certa experiência", conclui.

Esporte

O Voo a Vela, também chamado de Volovelismo, é considerado um esporte, em que o competidor opera um tipo de avião sem motor, se utilizando apenas das correntes atmosféricas. No Brasil, é a própria FBVV que promove o Campeonato Brasileiro. O esportista tem que percorrer uma distância pré-determinada com a maior velocidade possível. Os planadores podem chegar a quase 200km/h. Em 2011, foi realizado o 53º Campeonato Nacional da categoria, na cidade de Bebedouro, SP.
Aeroclubes conveniados

Segue a lista dos aeroclubes do interior de São Paulo que oferecem o curso:

- Bauru (14) 3234-7900 - www.aeroclubedebauru.com.br
- Bebedouro (17) 3044-2122 - www.aeroclubebebedouro.com.br
- Caçapava (12) 3944-4177 - www.vooavelacta.com.br
- Jundiaí (11) 4815-5840 - www.planadoresjundiai.org.br
- Marília (14) 3433-3586 - www.aeroclubedemarilia.com.br
- Rio Claro (19) 3524-2646 - www.aeroclubederioclaro.com.br
- Tatuí (15) 3251-4368 - www.aeroclubedetatui.com.br

Fonte: Eduardo Ribeiro Jr. (G1 - Itapetininga e Região)

Paraquedistas batem recorde de free fly em evento em Piracicaba, SP

Cinco atletas saltaram de cabeça para baixo na 2ª tentativa de quebra.


Busca pelo recorde de paraquedistas em formação foi abortada.



O domingo (18) foi dia de recorde no Show Aéreo Nacional, que acontece no Aeroclube de Piracicaba, interior de São Paulo. Depois de muitos treinos, cinco meninas saltaram e bateram o recorde brasileiro e sul-americano na modalidade free fly (quando as paraquedistas saltam de cabeça para a baixo).

A nova marca será homologada pela Confederação Brasileira de Paraquedismo, que esteve no evento e validou o salto na segunda tentativa – as atletas tem três tentativas para bater o recorde.

O salto free fly não era a primeira opção das mulheres, que queriam bater o recorde na categoria de número de paraquedistas em formação, com 28 esportistas. Entretanto, a corrente de ventos não permitiu a tentativa de recorde.

Outras atrações

Além do recorde, o dia foi de atrações no aeroclube de Piracicaba. Destaque para o voo de seis clássicos aéreos. Dois aviões da esquadrilha da fumaça, dois stearmans e um showcat e um evektor – único modelo no Brasil – desfilaram pelo céu da cidade.

Ainda teve tempo para uma exibição acrobática de um modelo one design, o menor avião usado para manobras no país. A aeronave tem apenas seis metros de uma asa a outra. O aeromodelismo e os voos com aeroplanadores também fizeram sucesso entre os participantes.

“Esse gride apresentado é um dos melhores apresentados nos últimos dez anos no país. Foram várias atrações e os modelos mais singulares para abrilhantar o evento. Não posso deixar de citar que todos os pilotos mais gabaritados também participaram”, afirma Jonas Lopes, empresário, que também voou no aeroclube.

Agora, depois de dois fins de semana, o Show Aéreo Nacional tem uma pausa e retorna nos dias 14 e 15 de abril.

Fonte: G1 - Fotos: Adriano Rizzo e Luís Medeiros

Veja galeria de imagens do Show Aéreo Nacional em Piracicaba

Clique nos links:

http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/fotos/2012/03/veja-galeria-de-sabado-do-show-aereo.html 


http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/fotos/2012/03/veja-fotos-deste-domingo-no-show-aereo.html

O engenheiro que idealizou a Embraer e viu Ovnis

O engenheiro Ozires Silva, de 81 anos, não esquece a mãozinha do destino quando, em abril de 1969, o avião do então presidente Artur da Costa e Silva, impedido de pousar em Guaratinguetá por causa de um nevoeiro, mudou o pouso para São José dos Campos. O então major Ozires era a maior autoridade do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) naquele dia e cabia a ele receber a inesperada visita do presidente. Sem gabinetes, sem protocolos, sem intermediários, lembra Ozires, seria uma oportunidade única para conversar com a maior autoridade do país sobre a indústria brasileira de aviões, uma ideia que havia taxiado no CTA depois da criação do primeiro avião de testes 100% brasileiro, o Bandeirante, mas que não decolava por ceticismo tanto dos militares, quanto do governo.

Durante a hora em que Costa e Silva esteve no CTA, Ozires percorreu os hangares e vendeu ao presidente a ideia de fabricação do Bandeirante para a Força Aérea Brasileira (FAB). Costa e Silva prometeu "examinar a ideia". No dia 26 de junho daquele mesmo ano, Ozires foi a Brasília explicar a uma turma de ministros o projeto do avião brasileiro. O então ministro da Fazenda, Delfim Netto, de início relutante por causa dos custos de um projeto dessa envergadura, acabou se animando com a ideia.

- E qual seria o nome da nova empresa? - perguntou Delfim.

- Embraer: Empresa Brasileira de Aeronáutica - respondeu Ozires.

Nascia ali, finalmente, da obstinação de um grupo de militares do CTA e da quebra de hierarquia de um deles, aquela que se transformaria na terceira maior empresa de aviação do mundo, com um faturamento previsto, em 2011, de R$ 6 bilhões. Essas e outras histórias fazem parte do livro "Ozires Silva: um líder da inovação", biografia do criador da Embraer, escrita pelo engenheiro Decio Fischetti, que deve ser lançado em abril no Rio.

- O Decio insistiu tanto nessa biografia que eu cedi - conta Ozires, em seu escritório no bairro do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, repleto de maquetes e fotos de aviões, incluindo um 14 Bis.

- Ozires faz parte da Santíssima Trindade da Aeronáutica brasileira, juntamente com Santos Dumont e o brigadeiro Casemiro Montenegro Filho, criador do ITA - diz Fischetti.

"Um líder da inovação" poderia render muito mais nas mãos de um escritor/jornalista acostumado com biografias. O texto se mostra muitas vezes confuso. Mas a trajetória de Ozires - que foi presidente da Petrobras no governo de José Sarney (1986-1988), integrou uma missão à China organizada pelo guru da administração Peter Drucker, foi superministro da Infraestrutura no governo de Fernando Collor de Mello (1990-1991), o grande executor da privatização da Embraer (1994) e presidente da Varig (2000-2002) - não tem como não resultar em histórias interessantes, como as brigas com o então ministro de Minas e Energia Aureliano Chaves sobre os rumos do Programa do Álcool, ou o pedido de demissão do governo Collor, incomodado com o grupo da República de Alagoas que levaria o presidente ao impeachment.

- Minha experiência no governo me deixou claro que, se a Embraer queria se modernizar e competir no disputado mercado internacional de aviação, a saída só poderia ser a privatização - diz ele.

- O governo é lento e controlador. Essa lógica pode ser aplicada aos aeroportos. O governo tem que melhorar o ambiente de investimento e não controlar setores industriais.

- De uma forma bem objetiva, a Embraer simplesmente não existiria sem o Ozires - diz o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado. - Foi ele quem liderou o time que teve a visão estratégica e conduziu o processo de criação da empresa, em 1969, e se tornou seu primeiro presidente, posição que ocupou por 17 anos. Retornou à empresa em 1991 para levá-la de forma segura e estável à privatização, que ocorreu em dezembro de 1994. Nessas duas fases absolutamente críticas na história da Embraer - seu nascimento e sua privatização - a liderança de Ozires Silva foi fundamental e determinante para seu sucesso.

O livro traz também episódios inusitados. Um deles ocorreu em maio de 1986, quando então presidente Sarney o convocou a Brasília para pedir que assumisse a Petrobras no lugar de Helio Beltrão. Na volta para São José dos Campos, pilotando o próprio avião Xingu da Embraer, ele viveu um episódio conhecido como a "Noite Oficial dos Ovnis", quando 20 objetos não identificados foram detectados no espaço aéreo pelo Cindacta de Brasília.

"Vi um corpo bastante mais alongado, talvez da cor de uma lâmpada fluorescente, e circulei várias vezes o meu avião, olhando para baixo e, sinceramente, não sei dizer o que era efetivamente", conta.

No dia seguinte, na coletiva de imprensa, Ozires ficou surpreso. Nenhum jornalista queria saber de petróleo, mas de discos voadores: "Aí foi curiosíssimo, pois, felizmente, embora meu conhecimento sobre petróleo fosse acadêmico e distante, as perguntas foram só sobre os UFOs".

- Sua personalidade altiva, correta, honesta e retilínea não lhe permitiu compactuar com o cenário estranho que já se desenhava naqueles dias - diz o companheiro de CTA, brigadeiro Sócrates Monteiro da Costa, que era ministro da Aeronáutica no governo de Collor de Mello, quando Ozires ocupava a pasta da Infraestrutura.

Nascido em Bauru, cidade com a qual ainda mantém laços fortes (fez um lançamento da biografia lá) e casado há 60 anos com Therezinha, Ozires Silva se tornou há 20 dias bisavô pela primeira vez (são três filhos e sete netos). É sócio de um empresa de biotecnologia - Pele Nova, fabricante de material para reconstrução de tecidos a partir do látex - e um requisitado palestrante sobre inovação. Crítico da falta de investimento do governo em educação e do chamado capitalismo de Estado, acha que o governo deveria se ocupar da regulamentação e da fiscalização da atividade produtiva, deixando os negócios para a iniciativa privada, mais eficaz, ágil e competitiva.

- O setor de aviação é supercontrolado. Por que o governo tem que autorizar uma linha aérea? Se ela não for viável, que a empresa arque com o custo de testar essa linha - afirma.

O projeto mais recente de Ozires é transformar São José dos Campos na sede da maior feira aeroespacial da América Latina.

- Temos um terreno do CTA capaz de abrigar uma feira maior que a de Le Bourget, na França. Vamos ser os maiores do Hemisfério Sul - garante.

Quando os projetos partem do homem que ajudou a transformar ceticismo na terceira maior empresa de aviação do mundo, não há porque duvidar.

Fonte: Gilberto Scofield Jr. (Agência O Globo) via Yahoo Notícias - Foto: Reprodução

MAIS

Pequeno avião cai e mata 3 pessoas na Colômbia

Aeronave atingiu cabos de alta tensão.

Vítimas eram dois empresários e um ex-político de Santander.


Três pessoas morreram neste sábado (17) após a queda de um pequeno avião no departamento (estado) de Santander, na Colômbia, informou a polícia.

O aparelho, o Cessna 182M Skylane, de matrícula HK-1441-G, partiu do aeroporto do principal porto petrolífero colombiano, Barrancabermeja, mas aparentemente a aeronave se enrolou com cabos de alta tensão, disse a jornalistas o comandante de polícia da região, coronel José Rafael Silva.

Uma das vítimas tinha sido prefeito da localidade, enquanto os outros dois ocupantes do pequeno avião eram empresários.

Fontes: EFE via G1 / ASN - Foto: Foto: Edgar Pernett/Vanguardia Liberal

Portugueses desenvolvem detetor de turbulência

Dispositivo da Active Space Technologies será testado pelo fabricante Airbus


Um detector de turbulência desenvolvido em parceria com a empresa portuguesa Active Space Technologies vai ser testado no próximo Verão pelo fabricante de aviões Airbus, para melhorar a segurança nos aeroportos. A empresa, fundada em Coimbra em 2004, foi a responsável pela concepção e fabrico da parte mecânica deste sistema de laser, que visa detectar os remoinhos que um avião deixa ao descolar e ajudar os seguintes na mesma operação aeroportuária.

“Se o instrumento estiver montado no próprio avião nós conseguimos fazer a detecção da turbulência à frente do avião”, explicou à agência Lusa Ricardo Patrício, fundador e responsável de projetos na empresa. Desse modo, a rota de descolagem poderá ser desviada, se o remoinho estiver a longa distância, ou os instrumentos de comando nas asas poderão compensar a turbulência medida.

Este equipamento incorporado na frente do avião, além de melhorar a segurança, pode reduzir os intervalos de descolagem, ajudando a descongestionar os aeroportos. “Isto para não termos aquele valor empírico de estarmos três minutos à espera, dependendo da envergadura do avião”. Esse intervalo tem de ser respeitado nas operações aeroportuárias de descolagem.

A Active Space Technologies começou a trabalhar neste projeto em 2008, com vários parceiros europeus, onde se incluía a Agência Espacial Alemã, a universidade belga de Leuven e a Airbus enquanto utilizador do equipamento.

“No seio da empresa [Airbus] já se estão a mexer, face aos bons resultados do túnel de vento, e a ver como o podem incorporar na aeronave”, salientou Ricardo Patrício, frisando que, mesmo que os testes a realizar no Verão em Bruxelas o aprovem, levará ainda algum tempo a obter a certificação internacional.

O responsável de projetos da Active Space Technologies admitiu que este detector de turbulência possa também ser desenvolvido para ajudar a navegação aérea em atmosferas com cinzas de vulcão e, até, funcionar com uma espécie de estação meteorológicas móvel. Um avião equipado com este equipamento poderia fornecer a informação sobre o estado dos corredores aéreos por onde passa, permitindo a outras aeronaves escolher os corredores sem turbulência.

A Active Space Technologies foi fundada em 2004 por Ricardo Patrício e Bruno Carvalho, após um estágio na Agência Espacial Europeia. No primeiro ano faturaram 15 mil euros, tendo encerrado o ano de 2011 com 400 mil euros e as encomendas para o ano em curso já ultrapassam os 1,2 milhões de euros. Mais de 90 por cento das receitas provém de clientes europeus.

Fonte: cienciahoje.pt - Foto: Divulgação

Pouco antes de ser morto, Bin Laden planejou atacar o Air Force One para matar Obama

Osama bin Laden planejou ataque ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pouco antes de morrer, em maio de 2011, revelou hoje o jornal "Washington Post".


Segundo o jornal, Bin Laden queria atacar o Air Force One (foto), o avião presidencial, causando a morte do presidente americano e do diretor da CIA dos EUA, David Petraeus.

A informação saiu de uma carta do líder terrorista para seu principal responsável militar, Atiyah Abd al Rahman. Na carta, Bin Laden diz que “com a morte de Obama, o vice-presidente Biden não assumiria o posto, ele renunciaria, pois ele é totalmente despreparado para assumir o posto, isso levaria os Estados Unidos a uma crise". Já sobre Petraeus, Osama afirmou que era "o homem do momento" e matá-lo poderia alterar os planos de guerra no Afeganistão.

O ataque seria organizado pelo terrorista paquistanês Ilyas Kashmiri, morto um mês após a morte de Bin Laden, em um bombardeio de avião não tripulado americano.

O jornal diz que o plano provavelmente teria falhado, pois a Al Qaeda não possuía armas para derrubar o avião do presidente.

Fonte: Washington Post via montesclaros.com - Foto: USAF

Avião faz pouso de emergência em estrada na Bahia

Avião faz pouso de emergência na BA-262, em Itapetinga

Segundo a delegacia da cidade, o acidente não teve maior gravidade


O avião monomotor Cessna 152, prefixo PT-XRT, fez um pouso de emergência em plena BA-262, na zona urbana de Itapetinga, na noite da última sexta-feira (16). Somente o piloto estava no avião no momento e não houve feridos.

Segundo a delegacia da cidade, o acidente não teve maior gravidade. O avião sofreu um pane no sistema de navegação e, por conta disso, o piloto não pôde continuar voando e precisou fazer um pouso de emergência. "Não houve maiores danos, maiores transtornos", diz o delegado Jorge Luiz de Oliveira Neves.

A pista ficou fechada por cerca de 1h40 por conta do problema. O avião foi pilotado, em pista, até o Aeroporto de Itapetinga, já que está funcionando normalmente, com exceção do sistema de navegação. Batedores da polícia o acompanharam. Houve congestionamento na rodovia, mas o tráfego já segue normalmente, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).


O avião é um Cessna 152 e tem capacidade para dois passageiros e deverá ser examinado amanhã para determinar o que causou a pane. O piloto, um senhor de 60 anos identificado somente como Manuel, viajava de Belo Horizonte para a cidade de Almenara, também em Minas Gerais, próxima à fronteira com a Bahia.

Clique aqui e leia mais sobre o incidente no Blog Diga Diga Notícias.

Fonte: correio24horas.com.br - Fotos: Diga Diga Notícias

Avião militar norueguês desaparece no norte com 5 a bordo

Um avião militar norueguês com cinco oficiais a bordo desapareceu na última quinta-feira (15) quando viajava rumo à cidade de Kiruna, no norte da Suécia, para buscar soldados que participavam de treinos internacionais.


A aeronave Lockheed C-130J-30 Hercules, prefixo 5630, da Royal Norwegian Air Force - RNoAF, decolou do aeroporto de Evenes, norte da Noruega, às 16h30 locais , mas desapareceu do radar 23 minutos depois, informou em comunicado o Ministério da Defesa norueguês.

O ministro da pasta, Espen Barth Eide, confirmou em conferencia de imprensa em Oslo que há "dados suficientes" para afirmar que o avião sofreu um acidente - ainda que não tenham sido encontrados destroços - e que os parentes dos militares foram informados.

O Ministério tinha anunciado inicialmente que considerava os oficiais como mortos, mas, minutos depois, rectificou a informação. "Ressalto que seguem como desaparecidos", declarou Eide, que convocou uma reunião de emergência no seu gabinete.

Ele qualificou o episódio como "uma das piores notícias que um ministro da Defesa pode receber" e expressou solidariedade às famílias dos militares desaparecidos.

Os serviços de resgate da Suécia e da Noruega, além de unidades militares de vários países, participam dos trabalhos à procura dos desaparecidos e dos restos do avião. As tarefas devem continuar por toda a noite.

No entanto, as más condições de tempo na região montanhosa a oeste de Kiruna, onde teria ocorrido o acidente, estão a dificultar as buscas.

O avião participava do Cold Response 2012, um treino militar internacional realizado pela Noruega que, desde o início de março, reuniu cerca de 16 mil soldados de 14 países pelo norte da Escandinávia.

As autoridades norueguesas decidiram continuar os exercícios militares, que deveriam terminar no próximo dia 23, mas deixou em terra os outros três Hercules C-130J - recém-fabricados, a exemplo do acidentado - como medida de precaução.

Fontes: portalangop.co.ao / ASN - Foto: Forsvarets mediesenter / Forsvarets spesialstyrker / FSK HJK MJK

Gusttavo Lima posta foto de seu jatinho

Gusttavo Lima, cantor do hit "Balada Boa", postou nesta quarta-feira, dia 14, uma foto no Twitter de seu avião particular que costuma usar em suas viagens a trabalho.

"Decolando agora rumo a Boa Vista-RR para o primeiro show da Tour Norte Brasil. Fiquem com Deus, amo vocês", escreveu o mineiro em seu microblog.

A imagem mostra que o jatinho é personalizado e o nome do cantor está grafado na lateral do avião.

Fonte: band.com.br - Foto: Reprodução/Twitter

Empresas britânicas se negam a transportar animais para pesquisas


Grupos ativistas em defesa dos direitos dos animais estão colocando em risco pesquisas científicas vitais, realizadas na Inglaterra, conforme informou a Reuters nesta quarta-feira. Sob pressão, companhias de trem e de avião têm se recusado a transportar animais destinados a testes laboratoriais.

Cientistas disseram que todas as companhias que operam rotas no Reino Unido baniram a importação de roedores e outras espécies, que são comumente usadas para o estudo de novas drogas experimentais.

Apesar de a maior parte das cobaias destinadas à pesquisa vir de fornecedores locais, há determinados programas que exigem a importação dos animais por terem características específicas procuradas para estudos.

- Leva muito tempo para criar esses animais. Se o transporte parar, os pesquisadores terão de recriá-los, o que exige desnecessariamente muito mais animais (gerados) em sucessivas gerações - diz um comunicado assinado por cientistas.

A porta-voz Michelle Ulyatt, da companhia de transporte ferroviário P & O Ferries, explicou que a interrupção do serviço de importação de animais foi decidida no ano passado sob pressão.

- Nossa preocupação principal é a segurança dos funcionários e a nossa reputação corporativa - disse. Ela contou à Reuters que, entre as campanhas mais pesadas realizadas contra as companhias ferroviárias, houve até mesmo o envio de cartas-bomba.

Fonte: Agência O Globo via Yahoo Notícias - Foto: Getty Images

Foto exibe avião danificado 4 meses antes de queda em Nova Odessa, SP

Dano na asa esquerda pode ter causado acidente com dois mortos.

Polícia busca responsável pelo conserto da aeronave após o incidente.

Asa do monomotor invadiu janela do helicóptero no hangar

Imagens feitas por peritos da Polícia Civil em novembro do ano passado mostram o monomotor, que caiu em Nova Odessa, no interior de São Paulo, no último sábado (10), com a asa esquerda danificada. O problema na peça pode ter causado o acidente segundo a polícia, que agora busca o responsável pelo conserto da aeronave. O suspeito pode ser indiciado por homicídio culposo (sem a intenção de matar).

A aeronave caiu próxima ao quilômetro 116 da Rodovia Anhanguera, em um sítio perto da divisa com a cidade de Americana. Duas pessoas morreram: o empresário Silvio Gaspar, da empresa de aviação RV Brasil, de 62 anos; e o instrutor de voo Luiz Ricardo Pazini, de 27 anos. O monomotor estava em um voo de instrução e havia saído do Aeroporto Municipal de Americana.

Nesta segunda-feira (13), o delegado seccional de Americana, Paulo Fortunato, levantou a nova linha de investigação. Para ele, o incidente ocorrido no ano passado, quando a porta do hangar se deslocou pressionada pelo vento da turbina de um jato e atingiu as aeronaves que estavam no local, pode ter causado um problema mecânico. Este defeito no avião teria resultado na queda do monomotor no sábado.

Nesta terça, Fortunato informou que o laudo feito pela polícia à época mostra que o dano causado na aeronave do acidente deste final de semana foi na asa esquerda, justamente a peça que não foi localizada por inteiro entre os restos da aeronave no local do acidente. O delegado aguarda agora o laudo final da perícia, que deve sair em 30 dias.

“Pode ser que algum mecânico tenha procedido aos reparos. Se isso tiver mesmo acontecido, o responsável poderá ser indiciado por homicídio culposo”, explicou o delegado.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/EPTV

Turkish adesiva avião com 17 mil fotos de funcionários


A Turkish Airlines, em parceria com a Boeing, preparou uma surpresa para os colaboradores. Um novo Boeing 737-800 foi decorado com 17 mil fotos de colaboradores da empresa espalhados pelos mais de 190 destinos atendidos em todo o mundo. A aeronave foi apresentada na semana passada em Istambul, na Turquia.



O Boeing 737-800 adesivado vai servir as rotas da empresa nos próximos 12 meses e ainda será usado para eventos especiais em que o projeto será explicado ao público.

O projeto teve como objetivo colocar em prática o que diz o slogan da empresa, Globally Yours.



Fonte: Portal Panrotas - Fotos: Divulgação

Avião supersônico do futuro será biplano

Engenheiros acreditam ter encontrado a solução para um avião supersônico que não sofra dos mesmos problemas do Concorde.


O Concorde voava de Nova Iorque a Paris em três horas e meia - mas a capacidade de passageiros era pequena, as passagens eram caras, o avião consumia muito combustível e só podia superar a barreira do som quando voava sobre os oceanos, por causa do estrondoso boom sônico.

Buscando inspiração em um projeto alemão dos anos 1950, uma equipe japonesa e outra norte-americana acreditam que tudo pode ser solucionado colocando mais um conjunto de asas, ou um segundo plano de sustentação, criando um avião supersônico biplano.

Continue lendo esta matéria no site 360graus.terra.com.br.

Irã anuncia novo avião militar

A aeronave pode desempenhar missões militares, vigilância de fronteira, de transporte e ainda busca e resgate


O Irã anunciou ontem a construção de um novo avião não-tripulado para uso militar e de observação, que batizou de Shaparak (borboleta), informou a imprensa local.

A aeronave pode atuar em um raio de 50 quilômetros a partir de sua base, voar a altura máxima de 5 mil metros pelo período de até 3h30, além de ter capacidade de transportar oito quilos de carga, detalhou a emissora oficial iraniana "PressTV".

Reza Danandeh Hakamabad, engenheiro responsável pelo projeto, revelou ontem que o avião é impulsionado por dois motores cilíndricos e equipado com três câmeras digitais de alta resolução, cujas imagens são enviadas à base.

Hakamabad detalhou que a aeronave pode desempenhar missões militares, vigilância de fronteira, florestal, de estradas e de oleodutos, ainda busca e resgate e transporte de pequenas cargas.

Indestrutíveis

Nos últimos anos, o Irã anunciou a fabricação de diversos tipos de aviões não-tripulados, a maior parte variações do modelo Ababil. Desde 2009, o país afirma que dispõem desses equipamentos com tecnologias que os tornam indestrutíveis.

Quase diariamente as autoridades iranianas divulgavam o desenvolvimento de novos equipamentos de fabricação local destinados ao arsenal militar, tanto para as forças terrestres, quanto para as navais e aéreas.

Programa nuclear

Na semana passada, o governo de Mahmoud Ahmadinejad fez um pedido formal para que seja fixada uma data para o reinício das negociações com as seis potências sobre o controverso programa nuclear iraniano.

O negociador nuclear da república islâmica, Saed Jalili, enviou uma carta à chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, na qual afirma que deseja ver "representantes de ambas as partes em contato para marcar uma data e lugar para uma nova rodada de negociações".

Ashton representa o chamado 5+1, grupo formado pelos cinco representantes permanentes do Conselho de Segurança da Organização da ONU, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China, mais a Alemanha. Na semana passada, Ashton declarou que o grupo estava pronto "a retomar as negociações com o Irã sobre a questão nuclear", após o país ter aceito em 14 de fevereiro uma proposta que ela fez em outubro do ano passado.

Segundo Jalili, o país está pronto a negociar novamente e insistiu na necessidade de negociações sérias e construtivas.

Fontes: http://diariodonordeste.globo.com / ASN - Foto: Reuters

Militares conseguem ejetar em queda de avião Super Tucano no Equador


Dois militares equatorianos se ejetaram e saíram ilesos nesta segunda-feira (19) durante a queda de um avião Embraer EMB-314B (A-29B) Super Tucano na zona do porto de Manta, no sudoeste do Equador, informou a Força Aérea (FAE). "Os dois pilotos se ejetaram e estão bem", assinalou o coronel Galo Venegas.

O Super Tucano, fabricado pela Embraer, sofreu um "problema" quando sobrevoava a zona da base da FAE em Manta em missão de treinamento. "Foi formada uma Junta Investigadora de Acidentes (JIA) para determinar as possíveis causas" da queda do aparelho, destacou Venegas.

O aparelho envolvido foi comprado recentemnente pelo Equador para reforçar o controle na fronteira com a Colômbia, onde operam guerrilheiros e narcotraficantes. O jornal El Comercio de Quito informou que "se viu fogo em uma das asas antes da queda".

Fonte: AFP via Terra - Foto: El Comercio

Busca por avião de Amelia Earhart continua, 75 anos depois

O que aconteceu com o avião de Amelia Earhart quando ele desapareceu no oceano Pacífico 75 anos atrás há muito intriga os fãs da aviação. Na terça-feira, autoridades do governo americano e um grupo privado de historiadores devem anunciar um novo esforço para localizar o famoso bimotor Lockheed de Earhart.

Amelia Earhart em 1928 em frente ao seu avião 'Amizade'. Ela desapareceu em outro avião, em 1937

A iniciativa, prevista para começar em julho, será financiada com cerca de meio milhão de dólares em fundos privados, de acordo com pessoas a par do assunto. Ela se concentrará em um atol remoto no Pacífico, chamado Nikumaroro, no meio do caminho entre o Havaí e a Austrália, próximo de onde o avião que levava Earhart e um companheiro pode ter caído, durante uma tentativa de dar a volta ao mundo.

Uma equipe de buscas se concentrará nas águas profundas próximas a Nikumaroro, o mesmo local de uma busca realizada em 2010 e que mirou nos recifes de corais e águas rasas, dizem pessoas a par do assunto.

O ímpeto para a nova expedição veio, em parte, de uma fotografia descoberta recentemente, aparentemente tirada perto de Nikumaroro apenas alguns meses depois do desaparecimento de Earhart. Alguns especialistas acreditam que ela talvez mostre uma parte do trem de pouso do avião.

Funcionários do Departamento de Estado reuniram-se às pressas na segunda-feira à noite para descrever a foto. Após uma "análise muito detalhada da foto" por parte de especialistas de dentro e fora do governo, "a decisão é de que vale a pena explorá-la", segundo um funcionário sênior do governo.

O funcionário acrescentou que "precisa existir uma dose muito saudável de ceticismo".

A busca será liderada pelo Grupo Internacional para Recuperação Histórica de Aeronaves, que esteve à frente de iniciativas anteriores. O grupo tem defendido a teoria de que a famosa aviadora e Fred Noonan, o outro membro da equipe presente no voo de julho de 1937, acabaram perto ou na própria costa oeste da ilha, anteriormente chamada de Ilha Gardner.

O explorador submarino Robert Ballard deve expressar seu apoio à nova busca. Ballard recuperou relíquias e destroços, entre outros, do Titanic, do navio de guerra alemão Bismarck e do barco de patrulha PT-109 do presidente John F. Kennedym. O Departamento de Estado disse estar "trabalhando junto" com Ballard no que será uma busca sonar sofisticada.

Nem todos os especialistas de aviação acreditam que o avião de Earhart caiu no atol do Pacífico ou perto dele. Alguns teóricos acreditam que o mau tempo faz com que o avião ficasse sem combustível, levando-o a afundar no oceano. Membros da nova equipe de busca se recusaram a comentar onde eles pretendem procurar e quem está financiando a expedição.

Um evento marcado para terça-feira no Departamento de Estado, em Washington, deve revelar mais detalhes. A secretária de Estado, Hillary Rodham Clinton, enviou convites prometendo abrir "um novo capítulo na busca" pelo famoso avião.

Já que a ilha agora é parte da República de Kiribati, funcionários do Departamento de Estado têm ajudado a preparar o caminho para a busca.

O avião de Earhart estava a um passo de completar uma viagem ao redor do mundo que seria um recorde, mas desapareceu antes de chegar à Ilha Howland, que a marinha dos Estados Unidos havia equipado com uma pista de pouso, tanques de combustível, um transmissor de rádio e equipe de apoio. A última e frenética transmissão de rádio de Earhart a um barco da guarda costeira, possivelmente avisando que ela e Nooman estavam perdidos, somou-se ao mistério.

Earhart ficou famosa mundialmente no início da década de 30, quando bateu diversos recordes de aviação em um avião Lockheed Vega que ela chamava de "pequeno ônibus vermelho". Ela virou uma sensação por ter sido a primeira mulher a voar sozinha através do Atlântico, bem como por atravessar os EUA sem fazer paradas.

Fonte: Andy Pasztor (http://online.wsj.com) - Foto: Getty Images

quinta-feira, 15 de março de 2012

Embraer: do êxtase à agonia ao ganhar e perder contrato nos EUA

Empresa sofre com a perda do contrato para fornecimento dos 20 jatos Super Tucano, em 28 de fevereiro

Um negócio com a Força Aérea deveria “abrir portas” para a Embraer em outros lugares no Departamento de Defesa dos EUA e em outros países - Foto: Wikimedia Commons

O dia que a Embraer SA venceu um contrato de US$ 355 milhões para fornecer aviões leves de ataque para a Força Aérea dos Estados Unidos, depois de 14 meses de trabalho, ficará para sempre na memória do presidente da fabricante brasileira, Frederico Curado.

Mais inesquecível será o dia em que Curado soube pela imprensa que os EUA haviam cancelado a compra.

“Estamos tentando manter a sobriedade, foi uma enorme frustração para nós e, francamente, um choque”, disse Curado em entrevista no dia 12, no escritório da Embraer em São Paulo. “Fomos lá. Ganhamos. E depois tiraram da gente.”

Do avião para o ônibus


Aeroportos lotados, voos cancelados e atrasados. Essa é a realidade em muitos estados brasileiros. Em muitos casos, as companhias aéreas acabam oferencendo aos passageiros a oportunidade de viajarem de ônibus – mesmo que isto signifique mais tempo de viagem e menos conforto. No entanto, você tem direito de reclamar pelo valor que você pagou.

Embora a obrigação da companhia aérea seja a de transportar os passageiros até o destino final, ainda que de ônibus, não há como negar que existe uma diferença considerável entre o valor de uma tarifa aérea e outra rodoviária. Além disso, há que se levar em consideração que a viagem de ônibus é mais demorada e, normalmente, mais desconfortável, o que serve para constatar o prejuízo que tem um passageiro que paga por uma passagem de avião e acaba tendo de viajar de ônibus.

Também há que se considerar que um simples atraso já pode ser motivo de prejuízo ao passageiro, que acaba se vendo obrigado a aceitar a viagem de ônibus. Portanto, compete à companhia aérea reembolsar o passageiro com quantia proporcional à diferença entre as passagens. Consulte seu advogado se quiser exigir uma compensação pelas perdas e danos.

Fonte: Reader’s Digest via Yahoo Notícias

Cartilha orienta sobre riscos de viagem ligados a saúde

Quem teve infarto recente pode viajar de avião? E quem está com pneumonia? Publicação do Conselho Federal de Medicina responde

Quem acabou de submeter-se a uma cirurgia pode fazer uma viagem de avião? E o paciente que teve um infarto recente? O Conselho Federal de Medicina (CFM) relançou ontem uma cartilha que responde a essas e a mais uma série de perguntas de pacientes. O documento, destinado também a médicos e tripulantes, foi preparado em parceria com a Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e estará disponível no site do CFM.

Médicos, empresas de aviação e escolas de medicina também receberão o manual. O documento foi lançado durante encontro feito pelo CFM para discutir a Medicina Aeroespacial. Uma das falhas apontadas pelos profissionais é a falta de dados estatísticos confiáveis sobre emergências médicas realizadas em voo.

Aos pacientes com pneumonia e tuberculose, por exemplo, o documento desaconselha a viagem de avião, pois o voo pode aumentar o risco de agravamento dos sintomas. Pessoas com problemas cardiovasculares também têm de ficar atentas. Dependendo da doença, há uma recomendação a ser seguida. Quem teve infarto tem de aguardar entre duas e seis semanas para embarcar em um avião. Quanto mais grave o infarto maior é o período de restrição às viagens.

Já pessoas com marcapassos podem embarcar sem nenhuma restrição. O documento traz ainda recomendações para gestantes, pessoas que tiveram um acidente vascular cerebral (avc), pacientes com traumatismo, crianças e aqueles com transtornos psiquiátricos.

Fonte: Agência Estado via iG - Imagem: Getty Images via R7

Perigo à saúde também está na primeira classe do avião

Entidade alerta que risco de trombose não difere no assento da classe econômica ou executiva


Viajar na primeira classe do avião pode até trazer mais conforto – e melhores refeições – porém não oferece proteção maior ao risco de trombose, alertam as novas normas de viagens seguras feitas pela Associação Americana dos Cirurgiões Torácicos.

De acordo com o guia publicado em fevereiro, não é a classe econômica que eleva as probabilidades de problemas de circulação e sim a falta de mobilidade durante voos de longos períodos (superiores a 4 horas).

Isso porque, explica o cirurgião vascular Francisco Osse – um dos estudiosos sobre o tema – a grande vilã da circulação nos aviões não é a poltrona e, sim, a baixa umidade relativa do ar.

“Nos trajetos, a umidade chega a 10%, sendo que a Organização Mundial de Saúde já estabeleceu que o limite mínimo para não acarretar danos é de 40%”, afirma Osse. “Nessa condição, há desidratação do organismo, o sangue é comprometido, fica mais espesso e com maior dificuldade de passar pelas veias. Quem já tem predisposição para trombose (hipertensos, obesos, fumantes, idosos) acabam com mais risco independentemente do local onde está sentado.”


A trombose está entre as doenças contempladas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que elaborou no ano passado um manual do viajante. Entre as dicas preventivas, estão o uso de meias elásticas, a hidratação constante e o “passeio” pelos corredores a cada duas horas.

Fonte: iG - Foto: Getty Images

Nasa mostra 4,5 bi de anos de história da Lua em 3 minutos

Vídeo disponibilizado pela Nasa mostra como o astro se tornou o satélite que conhecemos hoje. Neste material é possível ver que cada marca na superfície da Lua foi esculpida por impactos de asteroides e outras forças naturais. Vídeo com áudio original.


Fonte: UOL Notícias