quarta-feira, 17 de março de 2010

STF: União não precisa arcar com perdas do fundo Aerus

A União não precisa pagar, pelo menos por enquanto, as perdas sofridas por participantes do fundo de pensão Aerus, integrado por funcionários de empresas aéreas como a Varig e a Transbrasil. Ao julgar um recurso do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou hoje que uma decisão liminar não pode obrigar a União a arcar com a complementação de aposentadorias, pensões e auxílios-doença.

A complementação pela União das aposentadorias, pensões e auxílios-doença tinha sido determinada por meio de uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª. Região. Alegando que havia risco de lesão à ordem e à economia pública, a União recorreu ao STF.

Para os ministros, a Justiça não pode, por meio de uma decisão provisória, que é a liminar, determinar ao erário que pague a conta. De acordo com a tese vencedora no tribunal, há um dispositivo na Constituição Federal que veda a execução provisória (por meio de liminar) contra o poder público.

No julgamento de hoje, ficou acertado que o presidente do STF, Gilmar Mendes, solicitará à Justiça Federal que decida rapidamente o mérito do caso. "Senão não teremos base sequer para qualquer juízo seguro sobre a existência ou não da dívida", afirmou.

No recurso, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a folha mensal de pagamento da entidade era de aproximadamente R$ 20 milhões. Segundo a AGU, a manutenção da liminar imporia à União que arcasse com cerca de 50% a 85% por mês do montante. "Representa, em média, um impacto financeiro adicional de R$ 13,5 milhões ao mês para o erário federal", disse.

Fonte: Mariângela Gallucci (Agência Estado)

Azul quer passageiro do ônibus

Com a expectativa de ser a terceira maior companhia do setor, respondendo por 50% de participação no mercado aéreo brasileiro até o final do ano, a Azul Linhas Aéreas aposta na conquista dos passageiros que hoje viajam de ônibus.

“A nossa meta é manter tarifas iguais ou até mesmo menores do que as de ônibus. São 100 milhões de viagens rodoviárias por ano no Brasil e o nosso objetivo é capturar uma parte desses usuários” enfatizou o sócio-fundador da companhia aérea, David Neeleman, que participou do Tá na Mesa da Federasul nesta quarta-feira, 17.

A empresa – que começou a operar em 2008 no mercado nacional – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrente Ocean Air em participação de mercado.

Apenas em 2009 a Azul transportou 2,2 milhões de passageiros e a meta é fechar 2010 com o dobro de clientes.

Ainda assim, sua fatia de 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.

“A fatia do mercado não é o importante, queremos é ter as rotas com as maiores ocupações. Onde estivermos voando, estaremos dominando”, conclui o sócio-fundador.

Além da criação de 30 novas rotas, que contemplará 20 novas cidades e inclui a possível triplicação dos números de vôos em Porto Alegre, a empresa aposta no lançamento de um novo produto, destinado à classe C, que estatisticamente, é a que mais viaja de ônibus.

“A ideia é possibilitar reservas a partir do pagamento de R$50, com o restante pago com cheques pré-datados. Como as companhias de ônibus não trabalham com crédito, a estratégia é captar clientes com base neste apelo”, revela o executivo.

A Azul garante o parcelamento pelo preço de compra antecipado e sem acréscimo de juros, e a previsão é que o serviço esteja disponível em até duas semanas nos balcões da companhia nos aeroportos, e em até três meses no site da empresa.

“Temos aviões menores: são 40% menos assentos, mas com taxa de ocupação oscilando entre 80% e 85%. Além disso, temos 50% menos custos de viagem, o que nos permite mais flexibilidade tarifária”, declara Neelman.

Hoje a companhia conta com 14 aeronaves, sendo nove jatos modelo Embraer 190, com capacidade para 106 pessoas, e outros do cinco modelo Embraer 195, com capacidade para 118. A chegada de mais 7 jatos Embraer está prevista para 2010.

O planejamento de frota da companhia prevê a entrega de novas aeronaves ao longo de três anos, chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.

Webjet pode prejudicar planos da Azul

A venda de 49% das ações da Webjet, que respondeu em fevereiro por 6,34% dos vôos domésticos, ocupando o terceiro lugar no mercado, pode prejudicar os planos da Azul.

A negociação das ações para a irlandesa Ryanair deve ser retomada assim que a nova legislação do setor aéreo, que tramita no Senado e permite esse limite de participação estrangeira em empresa aérea nacional for sancionada.

Segundo informações de Guilherme Paulus, acionista majoritário da Webjet, as conversações também estarão abertas a outros grupos do exterior, caso se interessem.

Fonte: Juliana Franzon (Baguete)

Nova aérea estrangeira contrata profissionais

Uma nova empresa aérea estrangeira, que em breve irá operar no Brasil, e tem na liderança Victor Palenque (ex Avianca), contrata profissionais com formação superior para as aéreas de Coordenação de Loja, Controle de Gestão, Coordenador Administrativa/Financeiro e Executivos de Vendas.

Os interessados devem enviar currículo com fotografia para o e-mail:

palenque@terra.com.br

Fonte: Portal Panrotas

TAP inicia voos Campinas-Lisboa em 3 de julho

A Tap inicia os voos Campinas-Lisboa no dia 3 de julho. Serão três opções non stop semanais às terças e quintas-feiras e aos sábados, operadas no Airbus (A-330-200), com capacidade para 256 passageiros.

O voo TP-2199 sairá do Aeroporto Internacional de Viracopos às 22h35 (horário de Brasília, fuso + três horas) e chegará à capital portuguesa às 12h35 (horário local). No sentido inverso, o voo TP 2198 sairá de Portugal às 15h05 (horário local) e pousará em Campinas às 21h05 (horário de Brasília). Serão praticadas tarifas de baixa estação a partir de US$ 930, mais taxas.

Os voos permitirão mais de 50 conexões para outros destinos Europa e África e já estão disponíveis para reservas no site da companhia www.flytap.com/Brasil/pt/Homepage.

Juarez Cintra, presidente da Ancoradouro, um dos maiores grupos de representação do País, com matriz em Campinas, festeja a novidade: “é com muita satisfação que vemos Viracopos renascer para o mercado internacional, só temos que agradecer a confiança que a Tap deposita nesta região”, explica. A Ancoradouro já efetuou bloqueios para os pacotes que vai operar para o destino.

William Périco, presidente da Aviesp, destaca que é sempre muito positivo ter novos produtos para os clientes, “ainda mais um desta categoria” e acredita que o caminho deva ser seguido por outras companhias. “As frequências são viáveis e com certeza outras aéreas vão investir no interior”, frisa.

Para o presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Luiz Antônio Guimarães, o voo abre uma porta importante para a Europa o que possibilitará a vinda de eventos como feiras e grandes eventos. “A cidade já oferece infraestrutura para isso, contudo, reafirmamos a necessidade da construção de um centro de convenções com pavilhão de exposições”, diz.

Guimarães salienta que se preocupa com a continuidade das obras em Viracopos, emperradas por conta de barreiras ambientais – e com as obras do Terminal de Passageiros, que serão executadas em caráter provisório. “É necessário que se pense e se trabalhe para obras em caráter permanente”, fala.

Fonte: Portal Panrotas - Imagem (A330): Divulgação/TAP

Setor aéreo: mudanças podem não ser profundas, dizem analistas

A chegada de capital estrangeiro na aviação pode não resultar em mudanças tão profundas. "Se a atual regulação da infraestrutura aérea já é falha, pode ficar pior se empresas estrangeiras atuarem no País", avalia Brian Moretti, da corretora Planner. Analista da Link Corretora, Felipe Rocha também não está otimismo. "Em mercados como o americano e o europeu, a situação das empresas aéreas não está boa. Portanto, falta dinheiro."

Já as companhias estão ansiosas pelos investidores internacionais. "Empresa aérea "come" dinheiro. O Brasil ficará mais atraente ao capital", explica Adalberto Febeliano, diretor da Azul Linhas Aéreas. Presidente da Webjet, Gustavo Paulus também está otimista. Sem citar nomes, ele diz que mesmo antes das novas regras a empresa tem sido procurada por fundos estrangeiros interessados em ter uma participação.

Fonte: Paula Pacheco (Estadão)

Concorrência barateou bilhetes aéreos, mas infraestrutura pode encarecê-los

A concorrência barateou os preços das passagens aéreas no Brasil, segundo informações da presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira.

De acordo com ela, os bilhetes chegaram a ficar até 40% mais baratos nas rotas onde empresas aéreas estreantes passaram a operar. Por outro lado, alerta Solange, a tendência de baixa pode se reverter este ano devido aos problemas de infraestrutura aeroportuária.

“A barreira da infraestrutura de entrada poderá pressionar os preços das passagens aéreas este ano”, disse a presidente da Agência, na última segunda-feira (15), ao participar do Fórum Panrotas - Tendências do Turismo 2010, em São Paulo.

Concentração

Neste sentido, a fim de conter a alta nos preços, Solange informou que um dos focos de trabalho da Anac este ano serão os aeroportos.

“Posso garantir que não haverá excesso de capacidade operacional este ano, porque estaremos limitando os aeroportos. Até dezembro devemos estabelecer limites para os aeroportos de Brasília, Confins, Salvador, Fortaleza e Viracopos. As companhias poderão se planejar melhor e o setor terá um instrumento para as autoridades tomarem decisões sobre futuros investimentos e problemas”.

Solange também chamou a atenção para a necessidade de expandir as ligações internacionais, ação que, segundo ela, poderá impedir um aumento excessivo das passagens aéreas durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

“Vejam o caso da África do Sul, onde as passagens estão chegando a US$ 4 mil. A Anac está trabalhando justamente para evitar uma situação como esta, que prejudica o passageiro”.

Fonte: InfoMoney via MSN Notícias

Aeroporto de Rio Preto lidera em cargas aéreas no Daesp

Movimento cresceu de 66 mil quilos em janeiro-fevereiro de 2009 para 126,9 mil em 2010; passageiros também crescem

O movimento de embarque e desembarque de cargas no aeroporto de Rio Preto em janeiro e fevereiro saltou de 66 mil quilos em 2009 para 126,9 mil em 2010. A cidade superou o desempenho do aeroporto de Bauru, que movimentou 123,9 mil quilos, e assumiu a liderança nesse indicador entre 31 aeroportos administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) no período.

Em 2009, Bauru movimentou, em embarque e desembarque, 81,8 mil quilos, contra 66 mil de Rio Preto.

No caso de embarque e desembarque de passageiros, Rio Preto também registrou crescimento. Em 2010 foram 54,3 mil passageiros, contra 41,1 mil em 2009.

Neste item, Rio Preto ficou em segundo lugar em 2010, atrás de Ribeirão Preto, com 83 mil passageiros.

“Os dois itens confirmam Rio Preto como pólo regional de desenvolvimento no interior”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos de Arnaldo.

O despachante aduaneiro Paulo Narcizo concorda com o secretário, mas diz que poderia ser melhor. “Se o aeroporto fosse internacionalizado, esse movimento dobraria umas duas vezes”, afirma.

Para o presidente da Associação Comercial, Maurício Bellodi os dois itens refletem que as empresas da região já saíram da crise. “Além do crescimento da carga, os executivos da região voltaram a viajar a negócio.”

Área será o nosso Ibirapuera

A proposta da transformação do atual aeroporto em uma grande área verde de Rio Preto, defendida em editorial pelo BOM DIA pode ser encampada pela Prefeitura de Rio Preto.

O secretário de Desenvolvimento Carlos de Arnaldo disse nesta terça-feira que a prefeitura de Rio Preto já contratou uma empresa para fazer levantamento topográfico de áreas que poderão abrigar o novo aeroporto, com projeto voltado para sua internacionalização.

Com o novo aeroporto, os 36 alqueires do atual seriam transformadas em “uma espécie de Parque do Ibirapuera” rio-pretense.

Fonte: Júlio Cezar Garcia (Agência Bom Dia)

easyJet volta a ser nº 1 no Reino Unido em 2009 ao transportar 28,14 milhões de passageiros

A low-cost britânica easyJet anunciou que em 2009 manteve a liderança entre as companhias aéreas no Reino Unido com 28,14 milhões de passageiros transportados, ficando à frente da Ryanair que transportou 28,09 milhões de passageiros e da British Airways que transportou 26,27 milhões.

Em comunicado a companhia diz que os números publicados pela Autoridade da Aviação Civil, da sigla inglesa CAA, indicam que pelo segundo ano consecutivo a easyJet foi quem transportou mais passageiros no Reino Unido.

A companhia aposta agora na Europa e prevê para 2010 um crescimento de 10%, para 50 milhões de passageiros no continente. Actualmente a easyjet apresenta-se como a companhia líder em Milão/Malpensa e a como segunda maior companhia em França e Suíça.

A sua oferta contempla 500 rotas em 29 países com uma frota de aproximada de 20 aviões.

Fonte: Presstur (Portugal)

Francês EADS aumenta presença no país

Na próxima sexta-feira, a Helibras, única produtora de helicópteros da América Latina, vai lançar a pedra fundamental das obras de duplicação de sua fábrica de Itajubá, no sul de Minas Gerais, gerando 700 empregos diretos. A construção faz parte de um investimento de US$ 400 milhões que o grupo francês EADS, dono da Airbus, com um faturamento anual de US$ 68,8 bilhões, está fazendo para capacitar a unidade a produzir, a partir do final de 2011, os superhelicópteros militares EC725 e sua versão civil, os EC225.

A fábrica, de onde atualmente saem os helicópteros Esquilo, já nasce com sua produção assegurada para os cinco anos seguintes à sua inauguração: uma encomenda do governo brasileiro prevê a entrega de 50 aparelhos, no valor de US$ 2,6 bilhões, ao Exército, Marinha e Aeronáutica. "Cada arma receberá 16 aparelhos", diz Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.

"Os outros dois helicópteros VIP irão para o governo federal."

Para Ferreira, a encomenda bilionária é apenas o primeiro entre os diferentes sinais de que, daqui para a frente, o grupo francês deverá ampliar decisivamente sua presença industrial no País.

No curto prazo, a Helibras, sua face mais visível no Brasil, terá pela frente a modernização de 34 helicópteros Pantera para as Forças Armadas, no valor de US$ 175 milhões. "É o maior contrato do gênero em nossa história", diz Ferreira, que pretende aumentar nos próximos três anos a participação de serviços dos atuais 20% para 50% das receitas da Helibras.

No longo prazo, as expectativas se concentram na aprovação da política nacional de defesa, atualmente em discussão no Congresso Nacional. Segundo Ferreira, para aumentar sua competitividade, o grupo pretende fazer 40% de suas compras e ter 20% do pessoal fora da zona do euro. "O Brasil tem uma forte cultura aeronáutica e pode ser um grande parceiro para a EADS", diz.

Fonte: Agência Estado via iG

Projeto aumenta liberação no setor aéreo e eleva fatia do capital externo

Em proposta enviada ao Congresso, governo muda as regras da aviação, facilitando a autorização e a cassação das licenças das empresas

As companhias aéreas brasileiras poderão ter até 49%de capital estrangeiro. Na mesma proposta enviada ao Congresso, em que permite a ampliação de 20% para 49% dessa participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas, o governo muda o regime de funcionamento dos serviços aéreos, que deixam de ser uma concessão de serviço público e passam a ser prestados mediante simples autorização do governo.

A proposta do Ministério da Defesa também sacramenta juridicamente a liberação dos preços das passagens aéreas, que já ocorre na prática, pois exime o governo da responsabilidade na garantia do equilíbrio econômico e financeiro das empresas.

Há uma exceção em que o capital estrangeiro pode ser superior a 49%: em caso de acordo bilateral de reciprocidade. O artigo 180-G do novo texto do Código Brasileiro de Aeronáutica diz que, "observada a reciprocidade, os acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil poderão prever limite de capital social votante em poder de brasileiros inferior ao mínimo estabelecido no inciso II do art. 180-F (51%), sendo válido apenas entre as partes contratantes". Se o Brasil decidir fazer um acordo especial com um país, isso só valerá para esse caso específico.

Fôlego financeiro

Para o Ministério da Defesa, com a ampliação de 20% para 49% de capital estrangeiro as empresas aéreas ganharão fôlego financeiro e facilidade administrativa. Na exposição de motivos, Jobim disse que a injeção de investimentos vai ajudar a atender a "demanda por serviços de transporte aéreo, que tem crescido significativamente, na ordem de 14% ao ano nos últimos cinco anos".

Em 2008, os aviões transportaram cerca de 63 milhões de passageiros, 10 milhões deles só no Brasil. Espera-se, para os próximos anos, aumento da demanda doméstica de 6,8%.

Voos regionais

Com a liberdade para abrir e fechar novas empresas - sem precisar passar pelas regras de concessão pública -, o governo quer estimular também o aumento de empresas dispostas a fazer voos regionais, elevando, assim o número de cidades atendidas por linhas aéreas.

O projeto não prevê prazos para as autorizações de funcionamento das companhias aéreas. Não haverá interrupção em nenhum tipo de contrato.

As mudanças de regime de concessão para autorização deverão ocorrer automaticamente no encerramento dos atuais contratos. As novas empresas já serão sob a regra da simples autorização, muito menos burocratizada. A cassação da autorização poderá ocorrer a qualquer momento, se a empresa descumprir as regras de funcionamento do setor exigidas, que vão desde o princípio de eficiência, a regularidade e a pontualidade, até a responsabilidade e a segurança das operações, segundo as normas do setor de aviação.

Os cancelamentos frequentes de voos ou atendimento deficiente podem ser motivo de punição à empresa.

Casa Civil

O texto estava pronto para ser encaminhado ao Congresso desde outubro de 2009, mas inúmeras discussões foram travadas entre a Casa Civil e a Defesa. Existem outros projetos que permitem a ampliação do capital estrangeiro em tramitação no Congresso. Um deles já foi aprovado no Senado e está na Câmara. De acordo com a Defesa, o novo texto é mais amplo e adequa à nova situação do transporte aéreo o capítulo do Código Brasileiro de Aeronáutica que trata de serviços aéreos.

Na exposição de motivos encaminhada ao Congresso, o Ministério da Defesa propõe a alteração do texto alegando que é preciso "estabelecer novo paradigma ao modelo que os serviços aéreos são organizados e prestados, de modo a garantir a segurança jurídica necessária para estímulo e desenvolvimento da aviação nacional e adequar o setor à realidade mundial".

Fonte: Tânia Monteiro (Estadão)

Gol voa para St. Martin/St. Maarteen a partir de 1º de maio

A Gol vai passar a fazer voos semanais, aos sábados, para St Martin/St Maarteen, saindo de São Paulo com escala em Manaus, informou o diretor comercial da empresa, Eduardo Bernardes.

Bernardes anunciou a autorização para a nova linha no Fórum Panrotas, em São Paulo, antes de participar de um debate sobre "A nova classe média e o mercado de viagens". O diretor da Gol disse que a intenção da companhia, no futuro, é ter outro voo por semana para a ilha caribenha.

No início deste ano, a Gol chegou a fazer voos fretados pela CVC para o destino.

Fonte: Gustavo Alves (O Globo)

terça-feira, 16 de março de 2010

Passageiros reclamam de scanners em aeroportos dos EUA

Centenas de passageiros apresentaram queixas às autoridades dos EUA no último ano por causa do uso de scanners para revista eletrônica em aeroportos do país, alegando que esses equipamentos violam a privacidade e podem ser nocivos à saúde, segundo documentos divulgados na terça-feira.

Os EUA começaram a testar esses scanners num programa-piloto depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, mas o ritmo do seu uso só cresceu depois que, no dia de Natal de 2009, um nigeriano foi detido com explosivos em um voo Amsterdã-Detroit.

Atualmente há 44 scanners operando em 21 aeroportos, com o objetivo de localizar explosivos ou outros itens potencialmente perigosos que possam estar escondidos no corpo dos passageiros. As imagens do equipamento mostram a pessoa "despida", e por questões de privacidade os agentes trabalham em salas fora do campo de visão dos passageiros, e um programa borra o rosto das pessoas, mantendo seu anonimato.

A Administração de Segurança dos Transportes, atendendo a solicitação feita pelo Centro de Informação da Privacidade Eletrônica, conforme a Lei da Liberdade de Informação, disse que os passageiros apresentaram mais de 600 queixas contra o uso das máquinas no último ano.

As reclamações incluem a preocupação com os genitais serem vistos, o uso do dispositivo em crianças, a irritação de passageiros que não foram avisados de que poderiam solicitar uma revista por outros meios e temores de que os scanners façam mal à saúde.

"Não recebi a opção de usar o dispositivo de revista do corpo inteiro. Ninguém mais recebeu. Parecia que todos estavam sendo solicitados a passar pelos dispositivos, até crianças", queixou-se um passageiro não-identificado que embarcou no aeroporto de Tulsa em maio de 2009.

A Administração de Segurança dos Transportes minimizou as reclamações, dizendo que 600 delas em um universo de 4 milhões de queixas representam uma fração "infinitesimalmente pequena" de 0,015 por cento do total. O órgão ressaltou ainda que os passageiros sempre podem solicitar formas alternativas de revistas.

Em entrevista à MSNBC, a secretária de Segurança Doméstica dos EUA, Janet Napolitano, também minimizou as preocupações com a saúde, dizendo que a radiação emitida pelos scanners é muito inferior ao de aparelhos hospitalares de radiografias. Segundo ela, a tecnologia também melhorou na proteção da privacidade.

"A respeito das questões de privacidade, acho que muitas delas envolviam a primeira interação com a tecnologia, mas a tecnologia já mudou tanto que, conforme as instalamos nos aeroportos, os passageiros preferem por ampla maioria essas (máquinas) ao magnetômetro."

Pesquisas mostram que quase 80 por cento dos passageiros aprovam o uso de tecnologias com imagens avançadas para revistar quem viaja.

As autoridades defendem o uso do equipamento alegando que as imagens não são guardadas e que os agentes não sabem quem é o passageiro que está entrando na máquina.

O governo pretende ter 450 scanners de corpo inteiro instalados até o final do ano. Algumas máquinas usam uma tecnologia com ondas de 40 milímetros, e outras empregam raios-X de baixa potência, o que segundo as autoridades tem efeitos mínimos sobre a saúde.

Fonte: Jeremy Pelofsky (Reuters) via O Globo

Casal suíço é detido após briga em voo da TAM

Um casal suíço de origem iraquiana ficou detido nesta terça-feira (16) durante algumas horas em Assunção, no Paraguai, após trocar socos em um voo da TAM que partiu de Madrid com destino à capital paraguaia.

Segundo testemunhas, os dois se desentenderam antes de o voo chegar ao destino e iniciaram a briga. De acordo com a polícia, eles brigaram novamente na escala feita no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, no Paraguai. Karin Alhousseini Traoré e Manijah Sasha seguiam para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e acabaram perdendo o voo disse um funcionário do aeroporto.

Fonte: AFP via Terra

Aeroporto de Fortaleza tem nova torre de controle

Já está em funcionamento a nova Torre de Controle do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Com investimentos de R$ 23 milhões, tem 40 metros de altura (a antiga tinha 18) e proporcionará maior segurança nas operações de pouso e decolagem.

Segundo o superintendente do aeroporto, Sérgio Fernandes Baltoré, a nova torre também facilita o controle visual das pistas. “Além disso, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo, órgão responsável pelo monitoramento do espaço aéreo e pela operação da Torre de Controle de Fortaleza, também instalará radares mais modernos, contribuindo para maior segurança das operações”.

Entre os novos equipamentos que devem entrar em funcionamento ainda este ano, está o Star 2000, radar que auxilia no procedimento de pouso e decolagem das aeronaves. O Star 2000 também servirá como apoio ao radar que já está em funcionamento, o LP-23, que monitora o espaço aéreo da região.

Fonte: Brasilturis - Foto: Vianey (PS8FAM)

Aeroporto Salgado Filho terá guarita blindada

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, terá uma guarita blindada capaz de resistir a disparos de um fuzil AR-15.

É o quarto aeroporto no Brasil a ter uma estrutura do tipo. A lista inclui também Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo; Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro; e Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba.

O projeto foi desenvolvido pela Vault e conta com vidros blindados e aço balístico no exterior. Dentro, o segurança terá sanitário e ar condicionado.

Nos últimos quatro anos foram cerca de 20 assaltos a cargas em aeroportos brasileiros.

Além das cargas transportadas pelas empresas aéreas, criminosos estão de olho nas lojas, nos postos bancários e nos carros-fortes.

“Aeroportos estão mais sensíveis às ações dos criminosos, o que justifica o aumento da necessidade de otimizar as estratégias de segurança nestes locais com alto valor patrimonial a ser protegido”, afirma Vinicius de Luca, diretor da Vault.

Fonte: Maurício Renner (Baguete) - Imagem: Vault

Puma Air aposta em Norte e Nordeste e investe R$ 100 milhões no 1o ano

A companhia aérea Puma Air inicia voos nacionais no final deste mês entre São Paulo e Belém (PA), apostando em cidades pouco assistidas do Norte e Nordeste do Brasil e na demanda de passageiros entre o Brasil e Angola.

A companhia, que operava voos regionais desde 2002 no Pará e foi vendida em 2009 para um grupo de investidores nacionais que incluem o empresário Geison Gambogi e a Ipiranga Obras Públicas e Privadas, tem planos de investir 100 milhões de reais no primeiro ano de operação e pode iniciar estudos de abertura de capital em bolsa já no segundo semestre de 2011.

A empresa inicia voo diário entre o aeroporto de Guarulhos (SP) e Belém no próximo dia 29, operando avião Boeing 737-300 que integrava a frota da Gol.

A expectativa da empresa é transportar 1 milhão de passageiros nos primeiros 12 meses de operação. Em termos de participação de mercado, o vice-presidente da Puma, Jorge Vianna, afirmou que isso equivale a uma fatia de 1,5 por cento do mercado doméstico e de 2,5 por cento do internacional.

A frota da Puma crescerá até o final do ano para três jatos Boeing 737-300, com capacidades para 134 passageiros cada, e um Boeing 767 que será usado na rota Recife-Luanda, na Angola. Esse voo começará a ser operado em junho ou julho, disse Gambogi, presidente da Puma, em entrevista a jornalistas.

"Vamos ser a única companhia brasileira de bandeira com voos para a África", disse o executivo.

O 767 é resultado de acordo de leasing da Puma com a Gol, que vai operar o voo sob a bandeira da Puma, enquanto a nova empresa se encarregará da comercialização, disse o executivo.

Além dos investidores brasileiros, a Puma tem como sócia, com 20 por cento do capital, a companhia aérea Angola Air Service.

Vianna, que trabalhou na OceanAir antes de integrar a diretoria da Puma Air, afirmou que existem 45 mil brasileiros vivendo em Luanda, mercado que é reforçado por projetos de empresas brasileiras como Petrobras.

Até agora, a ligação de Angola e o Brasil é feita pela estatal angolana TAAG, disseram os executivos.

Após a consolidação da operação com os voos nacionais iniciais -rotas Belém-Macapá (AP) e São Paulo-Belém- a empresa avalia retomar as operações regionais no Pará, para cidades como Altamira, Marabá, e também São Luís, no Maranhão, afirmou o diretor comercial da Puma, Eduardo Figueiredo.

"O objetivo agora é lançar a empresa. Depois que atingirmos a sustentabilidade com esses voos iniciais, poderemos partir para essa operação regional", afirmou Figueiredo.

Para as futuras rotas regionais, a empresa poderá utilizar aeronaves de 50 a 70 lugares, que podem ser fornecidas pela francesa ATR (turboélices) ou pela Embraer, disse Vianna, sem confirmar se há negociações específicas em curso.

"As distâncias lá (no Pará) são grandes. Talvez o modelo de jato para a aviação regional seja mais adequado", disse.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via O Globo

Problemas eletrônicos em aeronaves provocam tumulto no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS)

Os voos de 5h e de 6h20 desta terça-feira (16) , um da empresa TAM e outro da Gol, foram cancelados. O motivo, supostamente, conforme passageiros, foi falha no sistema computacional na decolagem. Cerca de 100 pessoas ficaram no saguão do aeroporto esperando remanejamento, e alguns não ficaram felizes com a troca de voo pelo aumento de conexões, além, é claro, da espera.

O voo 3590 da TAM (5h) faria escala em Brasília (DF) e Goiânia (GO), e o 1565 da Gol (6h20) iria direto para Guarulhos (SP).

Quem tinha voo da TAM marcado para as 5h chegou a esperar dentro do avião cerca de três horas para a decolagem que não aconteceu.

A pedagoga Edir Escobar Tobias, que vinha de Dourados, era uma das passageiras nesta situação. Ela deverá esperar até às 12h para embarcar novamente em direção a São Paulo (SP), onde fará um curso.

No aeroporto, o movimento ainda é grande, mas diminui, com cerca de 60 pessoas, pois, muitas delas já foram remanejadas e algumas até pediram para remarcar o voo para amanhã, como o tabelião Ângelo Garcia, que veio do Maranhão visitar a noiva na Capital. “Isso acontece, mas o ruim é esperar. Eu vou remarcar pra amanhã cedo, não tem condições”, diz o noivo.

Ângelo argumenta que não compensa esperar no caso dele, afinal, foi remanejado para um voo com mais de três conexões. A viagem marcada para ele chegar às 11h no Maranhão teria sido remarcada para chegar às 23h.

Ivani Silva e Vanderci Silva também, representantes comerciais, passam pelo mesmo dilema. Eles tinham comprado a passagem para o vôo das 6h30 da empresa Gol. Ficaram uma hora esperando a decolagem que também não aconteceu. Agora, os dois foram remanejados para o vôo das 11h que faz várias conexões e atrasará ainda mais a chegada deles em Salvador, o destino final. “Assustei quando cheguei no saguão e me deparei com muitas pessoas nervosas pelo cancelamento do vôo, esperava que fosse só com a nossa aeronave”, afirma Ivani.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa que até o momento as companhias aéreas não prestaram esclarecimentos sobre as decolagens canceladas.

Fonte: Ana Maria Assis e Jefferson Gonçalves (www.capitalnews.com.br) - Foto: Deurico/Capital News

Xangai inaugura novo terminal de aeroporto

Xangai, a metrópole econômica do leste da China e sede da próxima exposição universal, inaugurou nesta terça-feira um novo terminal aeroportuário que permitirá à cidade receber milhares de visitantes.

O primeiro voo a partir das novas instalações do aeroporto de Hongqiao decolou durante a manhã com destino a Pequim.

O terminal 2 dol aeroporto Hongqiao, que fica a meia hora de carro do centro da cidade, é quatro vezes maior que o terminal 1, pelo qual passaram no ano passado 25 milhões de passageiros, muito acima da capacidade concebida de 9,6 milhões.

Até 2015 Hongqiao deve receber 40 milhões de passageiros por ano, 75% deles com desembarque no terminal 2.

Fonte: AFP

Após espera em pátio, passageiros trocam de aeronave em Cumbica

Voo da Gol ia de São Paulo para Salvador; passageiro esperou mais de duas horas

Após mais de duas horas de espera, passageiros de um voo Gol que ia sair do aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, com destino a Salvador, tiveram que trocar de aeronave quando já estavam no pátio na manhã desta terça-feira (16).

De acordo com um dos passageiros, o voo 1922 deveria sair do aeroporto em Guarulhos às 6h e por volta das 8h30 ainda não tinha decolado.

A Infraero informou ao R7 que os passageiros trocaram de aeronave. A companhia aérea Gol disse, por volta das 12h30, em nota, que a aeronave foi submetida a “uma manutenção não programada” e por isso os passageiros trocaram de avião. Segundo a Gol, o voo 1922 decolou às 9h22 desta terça e pousou em Salvador às 11h50.

O passageiro contou que, durante a espera, a Gol informou que havia um problema em uma das turbinas do avião.

Fonte: R7

Começa processo do novo Aeroporto Internacional de Ilhéus (BA)

O Instituto do Meio Ambiente (IMA) faz nesta semana as oficinas preparatórias para o Termo de Referência (TR), que servirá de base para contratar a empresa que fará os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impactos Ambientais (RIMA).

Para que obra? A do novo aeroporto internacional de Ilhéus, que será construído no km 13 da rodovia BA-001, entre Ilhéus e Itacaré e integra um grande complexo logístico formado por porto, ferrovia, área industrial, novos acessos rodoviários e uma Zona de Processamento de Exportações (ZPE).

As oficinas acontecerão nesta quinta (18) e sexta-feira (19), sempre das 8h30 às 17h30, no Centro de Convenções de Ilhéus e na Associação Cultural Tribo do Porto, situada na Ladeira da Paz, Porto Detrás, no município de Itacaré.

Abertas ao público em geral, as oficinas dirigem-se especialmente às comunidades que serão afetadas, direta ou indiretamente, pela construção do novo aeroporto.

Após o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), deve ser realizada uma Audiência Pública para instrução de todo o processo, com as prováveis manifestações do empreendedor e da população.

O projeto preliminar do novo aeroporto de Ilhéus prevê a construção de duas pistas de 3.000 metros. O valor estimado é de R$ 150 milhões para as obras e R$ 5 milhões para o projeto executivo.

Segundo os especialistas, será necessária a realização de várias adequações no sistema viário e de acesso, bem como a implantação da infraestrutura para o fornecimento de energia elétrica, água, telefonia e dados.

Fonte: A Região - Foto Jos Nazal

Avião faz pouso de emergência na praia e mata banhista nos EUA

Um homem morreu numa praia da Carolina do Sul (EUA) ao ser atingido por um pequeno avião que tentava fazer um pouso de emergência, informou a Polícia do estado.

Com fones nos ouvidos, Robert Gary Jones, de 38 anos, aparentemente não ouviu a aproximação do avião, o Lancair IV-P, prefixo N9JE, enquanto corria na praia de Hilton Head na segunda-feira.

A aeronave, que voava da Flórida para a Virgínia, tinha perdido a hélice e o piloto não viu Robert porque os vidros estavam cobertos por óleo vazado do motor.

O piloto e o passageiro do avião saíram ilesos do acidente.




Fontes: EFE via G1 / ASN / wsav.com - Fotos: Stephen Walls / Robert Jarasek / Jay Karr

Duas 'São Paulo' viajam por Cumbica em um ano

Em 2009, mais de 21 milhões de passageiros usaram o aeroporto para viajar; especialista em tráfego aponta sobrecarga e atendimento ruim

Duas "São Paulo" usaram o aeroporto de Cumbica para viajar de avião no ano passado. Foram 21,7 milhões de passageiros. É como se todos os moradores da capital tivessem embarcado ou desembarcado duas vezes em Guarulhos em 2009.

Considerando os números de embarques de 2003, o aeroporto ganhou, em média, 1,5 milhão de passageiros por ano. Há sete anos, o aeroporto tinha cerca de metade do movimento atual: 11,5 milhões de embarques.

"O aeroporto está operando com sobrecarga, o que gera deficiência na qualidade do atendimento. Isso é resultado de dez anos de má gestão da Infraero", disse o especialista em tráfego aéreo Jorge Eduardo Leal, professor da Escola Politécnica da USP, ao jornal Diário de S.Paulo.

A análise envolve problemas como dificuldade para encontrar uma vaga no estacionamento de Cumbica, longas filas de espera para o check-in, dependendo do horário do voo, e atrasos.

De acordo com o superintendente da Infraero em Cumbica, Lucínio Baptista da Silva, até o final do ano o aeroporto passará por reformas que melhorarão o conforto dos passageiros.

Ele também afirmou que a Infraero está adotando medidas, como remanejamento de horários de voos, para distribuir o fluxo de passageiros, que tem pico pela manhã e à tarde.

Fonte: Destak Jornal - Foto: Divulgação

Protesto de aeroviários fecha check in da American Airlines em SP

Objetivo era denunciar descumprimento da legislação trabalhista por parte de empresa terceirizada da companhia

Cerca de 100 aeroviários do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, fecharam o check in da companhia American Airlines por cerca de uma hora na tarde desta segunda-feira, 15, durante um protesto coordenado pelo Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos.

De acordo com o sindicato, a manifestação começou por volta das 17 horas e teve o objetivo de denunciar o descumprimento da legislação trabalhista por parte da VitSolo, terceirizada da companhia.

O protesto só foi encerrado depois de uma negociação com a polícia, que fez uma barreira para liberar o acesso dos passageiros aos balcões.

Os policiais se comprometeram a contactar a direção da America Airlines para marcar uma reunião com os sindicalistas. Novos protestos não estão descartados, caso a companhia não receba o sindicato da categoria nos próximos dias.

Ainda segundo o sindicato, a VitSolo tentou impedir a manifestação na Justiça, que decidiu, no último dia 1º, a favor dos trabalhadores.

A juíza Riva Rosenthal, da 1ª Vara da comarca de Guarulhos do Tribunal de Justiça do Trabalho da 2ª Região, indeferiu a liminar proposta pela VitSolo, para que o sindicato fosse "impedido de instigar os empregados da autora à prática de quaisquer atos sindicais, manifestações, paralisações".

A empresa chegou a emitir boletim de ocorrência. Durante o ato, foram entregues informativos aos passageiros denunciando as condições de trabalho dos funcionários da VitSolo e suas implicações na segurança de voo da American Airlines, a partir do uso dos serviços da empresa.

A reportagem tentou contato com a VitSolo mas foi informada que os responsáveis só atendem em horário comercial. Já a assessoria de imprensa da American Airlines informou que não vai se pronunciar até a apuração completa do ocorrido.

Fonte: Estadão

Lufthansa e Brussels Airline ampliam serviços para a África

Clientes Lufthansa agora já têm como reservar voos codeshare com a Brussels Airlines para mais quatro destinos na África. Pela primeira vez, eles podem voar pela empresa aérea belga a partir de Berlim-Tegel, Hamburgo, Hannover, Frankfurt, Munique, Nuremberg e Stuttgart via Bruxelas diretamente para as capitais africanas Conakry (Guiné), Freetown (Sierra Leone) e Kigali (Ruanda).

Além disso, a Lufthansa passa a oferecer aos seus passageiros dois voos codeshare com a Brussels Airlines para a capital angolana Luanda, adicionalmente a seus dois próprios voos semanais a partir de Frankfurt. Os voos para Angola, portanto, dobraram de dois para quatro por semana. Os membros do programa de milhas Miles & More da Lufthansa podem acumular milhas em todos os voos operados por Lufthansa e Brussels Airlines e resgatar milhas para voos-prêmio.

Como parte da cooperação ampliada entre as duas empresas aéreas, a Brussels Airlines, que pertence ao Grupo Lufthansa, emitirá passagens próprias para voos da Lufthansa de Frankfurt para Abuja, Lagos e Port Harcourt (Nigéria), Malabo (Guiné Equatorial) e também para Luanda.

Desde julho de 2009, um número crescente de voos de longa distância para a África operados por Lufthansa e Brussels Airlines também tem sido oferecido sob número de voo da empresa aérea parceira. Os novos voos codeshare operados pela Brussels Airlines oferecem aos passageiros Lufthansa três destinos adicionais não servidos pela empresa aérea alemã. Atualmente, a Lufthansa opera voos próprios para 17 destinos na África. Contando com os voos operados pelas empresas aéreas do Grupo Lufthansa Austrian Airlines, Brussels Airlines, SWISS e bmi, este número sobe para 31 destinos em 27 países africanos. Além disso, Lufthansa e Brussels Airlines oferecem todos os seus voos em rotas transfronteiras entre a Alemanha e a Bélgica assim como em determinadas rotas européias em forma de voos codeshare.

Fonte: Aviação Brasil

SATA com nova rota: Ponta Delgada-Funchal-Faro

A nova rota vai ser assegurada pelos novos aviões Q400 e a Companhia Aérea açoriana vai retomar a ligação diária com a Madeira já no dia 28 de Março.

A ligação no Verão vai tornar-se diária e, duas vezes por semana, o voo passará a ser Ponta Delgada-Funchal-Faro.

A ligação ao Algarve começa em Junho e termina em Setembro - conforme confirmou à Antena 1/ Açores o porta voz da Companhia, José Gamboa, com "a vantagem de regresso no próprio dia".

Já na ligação entre o Porto Santo e o Funchal, a Sata vai substituir o actual ATP, por um dos Q200, ficando, assim, dois Bombardier a operar na Região Autónoma da Madeira e na ligação com Faro.

A SATA garante que o serviço público de transporte aéreo de passageiros nos Açores não será afectado.

Quanto aos destinos internacionais, em Abril, a Transportadora açoriana vai começar a voar para Oslo, na Noruega.

Aumentam, desta forma, os destinos para o Norte da Europa, onde a SATA já faz a ligação para Estocolmo, na Suécia e vai arrancar também para Copenhaga, na Dinamarca.

Fonte: Antena 1/Açores

Direitos do consumidor no caso de atraso ou cancelamento de voo

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Fonte e arte: G1

Aéreas devem reembolsar atraso mesmo se não tiveram culpa, diz Anac

Resolução que entra em vigor em 90 dias amplia direitos dos passageiros.

Gol afirmou que vai cumprir lei; TAM disse alguns pontos geram dúvidas.




As companhias aéreas são obrigadas a reembolsar de imediato o valor da passagem no caso de atrasos superiores a quatro horas ou cancelamentos de voo - quando o consumidor solicitar - , mesmo quando não forem diretamente responsáveis, como em razão de condições climáticas desfavoráveis, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regula a prestação de serviços no setor aéreo.

Na segunda-feira (15), a Anac publicou uma resolução que amplia os direitos dos passageiros de avião no caso de atrasos, cancelamentos ou prática de overbooking, quando as empresas vendem mais bilhetes do que a capacidade da aeronave. A resolução entra em vigor 90 dias após a publicação.

O texto publicado garante os direitos do consumidor de forma geral, sem considerar quem é o responsável pelo atraso ou cancelamento - confira a íntegra. Em um comunicado enviado pela Anac, o texto diz que a resolução "trata especificamente da assistência devida ao passageiro por problemas gerados pelas companhias aéreas". A assessoria de imprensa da Anac afirmou, porém, que as regras valem para qualquer situação, mesmo quando a culpa não for da empresa.

Entre as mudanças previstas na nova resolução, a principal se refere ao reembolso imediato aos passageiros que solicitarem. Antes, as companhias tinham até 30 dias para efetuar o pagamento.

A prática de "leilão" no caso de overbooking, quando as empresas dão benefícios aos passageiros que desistam de embarcar, foi regulamentada. Segundo a Anac, se o passageiro ficar satisfeito, as companhias não serão multadas pelo overbooking.

A Anac também obriga que as companhias deem assistência aos passageiros em prazo mais curto. Antes, as empresas só precisavam dar qualquer apoio material, como fornecer acesso a telefone e internet, após quatro horas de atraso ou cancelamento. Com as novas regras, o acesso a comunicação deve ocorrer após atraso de uma hora. Após duas horas, as companhias devem fornecer alimentação.

As companhias que descumprirem as regras, disse a Anac, podem pagar multas que variam entre R$ 4 mil e R$ 10 mil para cada situação.

O que dizem as companhias

O G1 procurou as cinco principais companhias aéreas do país: TAM, Gol/Varig, Ocean Air, Azul e WebJet para saber como elas iriam se adaptar às novas regras; somente TAM e Gol responderam.

A Gol disse que vai cumprir as regras. "A Gol segue rigorosamente a legislação em vigor", respondeu por e-mail a assessoria de imprensa.

A companhia TAM, no entanto, afirmou que alguns pontos da resolução "geram dúvidas".

"A excelência em serviços é um dos pilares de atuação da TAM, que tem a constante preocupação e o compromisso de prestar o melhor serviço ao cliente. Como uma empresa que atua segundo as melhores práticas de governança, a TAM cumpre todas as normas vigentes. Em relação à nova regulamentação da ANAC, a companhia esclarece que está analisando a forma de colocar em prática algumas das exigências, que geram dúvidas em virtude das características do setor aéreo", afirmou a empresa por e-mail.

Atrasos em voos

A Infraero, que acompanha a pontualidade dos voos no país, informou ao G1 que não tem levantamento específico sobre as situações de atrasos superiores a quatro horas, quando o consumidor passa a ter direito ao reembolso.

Considerando os atrasos com mais de meia hora, que são acompanhados pelo governo, o órgão disse que em janeiro deste ano, 17,8% dos voos do país registraram atrasos. Em fevereiro, o percentual caiu para 12,7%.


Fonte: Mariana Oliveira (G1) - Arte: G1

Estado de SC negocia bombeiros para o Aeroporto Quero-Quero

Estado negocia bombeiros O vice-prefeito Rufinus Seibt diz que uma parceria com o governo do Estado está em negociação para garantir que uma viatura dos bombeiros esteja disponível quando houver pousos e decolagens no Quero-Quero. Esta é uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que os voos da NHT ocorram. A definição será obtida hoje.

Os voos partiriam do Quero-Quero diariamente, às 13h, inclusive fins de semana, com chegada em Congonhas às 14h37min. O retorno sairia de São Paulo às 21h50min, com pouso em Navegantes, porque o aeroporto de Blumenau opera somente à luz do dia. O avião que faria o trajeto é um turbo-hélice com capacidade para 19 passageiros.

Cautela no Quero-Quero

Embora desconfiados com preço e horário de partida, empresários apoiam voo da NHT

As agências de viagens do município veem com cautela a implantação do voo comercial no Aeroporto Quero-Quero proposto pela NHT Linhas Aéreas. Não há consenso sobre a viabilidade, mas todas concordam que seria bom para a região retomar a operação no local após oito anos. Ontem, empresários da cidade recusaram uma das exigências da empresa: a compra antecipada de passagens. A NHT ficou de definir até amanhã se começa as operações mesmo assim.

A companhia aérea queria que a Associação Empresarial de Blumenau (Acib) garantisse contratualmente a compra antecipada de 10 passagens por voo em dias úteis nos primeiros quatro meses. Ontem à tarde, concluiu-se que a entidade não teria condições de assumir o compromisso. Cada passagem custaria R$ 403. O investimento superaria os R$ 160 mil.

O diretor executivo da Acib, Charles Schwanke, afirma que a associação dará todo o incentivo para que os voos tenham adesão:

– Vamos usar nossos meios de comunicação com os associados e trabalhar para que dê certo.

No mercado, há incerteza. Para a coordenadora do núcleo que congrega as agências de viagens na Acib, Glória Eliane Theiss, a tarifa de R$ 403 por trecho é alta, se comparada com a média cobrada por empresas como Gol e Azul – R$ 220, de Navegantes a São Paulo. Apesar disso, Glória apoia o projeto:

– Só quando começar a venda é que vamos ver o interesse.

Dagoberto Blaese Júnior, da Ponto Final Viagens & Turismo, apoia o teste da demanda local:

– Nada é impossível. O mercado de viagens aéreas é amplo.

O proprietário da Flytour, Jorge Luiz Testoni, tem dúvidas quanto ao horário de partida: 13h. Os empresários geralmente têm compromissos pela manhã em SP. A opinião é compartilhada por George Möller, da Ilhatur, e por Talita Villain, gerente da TW Turismo.

– O horário não é o melhor, mas sempre há quem precise sair à tarde. É preciso passar por testes – afirma Möller.

Fonte: Daniela Matthes (Jornal de Santa Catarina - Foto: Gilmar de Souza

NASA procura pela Estrela da Morte

Ilustração mostra o tamanho estimado da Nemesis, ou Estrela da Morte, perto de outros corpos. Suspeita-se que ela seja uma anã-marrom. Na sequência: o Sol (sun), uma estrela de pouca massa, uma anã-marrom, Júpiter e a Terra

Um objeto misterioso ronda um planeta sem ser notado. Invisível a seus habitantes, ele seria responsável pelo aniquilamento periódico da vida.

Se vivêssemos há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante, haveria sérias razões para temer que Darth Vader estivesse perto do pequeno planeta azul a bordo de sua nave Estrela da Morte.

No entanto, nos dias de hoje, bem aqui no Sistema Solar e longe da saga Star Wars, cientistas suspeitam da existência de um objeto desconhecido que pode ter sido responsável por grandes extinções em massa na Terra.

A Nemesis, também conhecida como Estrela da Morte, seria uma estrela anã vermelha ou marrom maior do que Júpiter. Sua presença afetaria periodicamente o cinturão de asteróides que ronda nosso sistema, enviando detritos em direção aos planetas.

Na ausência de um mestre Yoda para localizar o objeto apenas com a força, a Agência Espacial Americana conta com seu recém-lançado instrumento WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), que começou a funcionar em 14 de janeiro, para confirmar ou refutar de vez a existência desse corpo celeste.

Mas, por que a NASA investigará algo que nunca viu? E o que seria a Estrela da Morte? Na verdade, a Nemesis é uma teoria proposta para explicar os ciclos de extinção em massa na Terra – como o asteróide que aniquilou os dinossauros há 65 milhões de anos.

O Sistema Solar é cercado por um cinturão de corpos chamado Nuvem Oort. Se nosso Sol fizesse parte de um sistema binário, no qual duas estrelas estão gravitacionalmente presas a um centro de massa comum, a interação entre elas poderia perturbar a Nuvem de Oort de tempo em tempos, regularmente enviando cometas em nossa direção.

Esse ideia não é improvável, já que um terço das estrelas na Via Láctea são binárias ou parte de um sistema múltiplo. Anãs vermelhas também são muito comuns – seriam o tipo mais comum da galáxia.

Já anãs-marrons são difíceis de localizar e, por isso, astrônomos nunca teriam conseguido visualizar a suposta Estrela da Morte. Por serem mais frias, somente com infra vermelho é possível achá-las – daí a importância do WISE na história.

No entanto, apesar de muitas explicações, a teoria de que cometas venham causando destruições periódicas na Terra também não foi comprovada – deixando muito espaço para discussão. Quer tenha ou não causado extinções anteriores, surgem novos dados que indicariam a existência de um companheiro para o Sol.

Na Astrobiology Magazine, uma publicação da NASA, a Agência fala, por exemplo, da descoberta recente de um planeta anão chamado Sedna. Com uma órbita muito grande e incomum, entre 76 e 975 vezes a distância da Terra para o Sol, ele levaria até 12 mil anos para fazer a volta completa no astro. Esses números estranhos fizeram com que alguns cientistas afirmassem que a localização de Sedna simplesmente não fazia sentido. Afinal, ela nunca chega perto o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas não se afasta o suficiente para ser afetado por outras estrelas.

Daí a existência de um objeto desconhecido seja responsável pela localização do planeta. Alguns cientistas estimam que Nemesis esteja a cerca de um terço de ano-luz do Sol – para efeito de comparação, a estrela mais próxima conhecida é Proxima Centauri, a 4,2 anos-luz.

Antes que a polêmica cresça ainda mais, a NASA pretende resolver o mistério. Parte da missão WISE é justamente vasculhar o céu em busca de anãs-marrons a até 25 anos-luz de distância. O mapeamento deve terminar em outubro e, a partir da análise dos dados, os cientistas devem enfim descobrir a verdade sobre a existência da Estrela da Morte. Que a força esteja com ele.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA

Empresa dos EUA oferece emprego para astronautas 'com experiência'

Companhia quer promover voos para pesquisa e turismo.

No mundo, há pouco mais de 500 pessoas que já viajaram pelo espaço.


Para astronautas preocupados sobre seu futuro na Nasa, boas notícias: uma empresa privada está contratando. A Bigelow Aerospace, empresa de Las Vegas presidida pelo empresário do setor hoteleiro Robert Bigelow, dono do Budget Suites of America, publicou uma nota de recrutamento de astronautas em seu site.

Somente profissionais com experiência em voos espaciais podem se oferecer, o que limita o número de candidatos no mundo todo a pouco mais de 500.

Empresa privada pede que astronauta tenha 'pelo menos alguma experiência de voo em uma missão espacial reconhecida'

A frota de naves da Nasa vai ser aposentada no fim deste ano. Sem nenhum sucessor no horizonte, milhares de trabalhadores devem perder seus empregos.

A Bigelow procura uma equipe para seu planejado complexo orbital e protótipos dele já estão em órbita. A empresa planeja uma série de ambientes espaciais infláveis que possam ser usados para pesquisa, turismo e outras atividades.

Como parte do trabalho no complexo espacial Bigelow, astronautas poderão ser escalados para caminhadas espaciais, afirma o aviso de oferta de emprego.

O anúncio não menciona salário e a descrição do emprego inclui trabalho junto ao departamento de marketing para assegurar clientes empresariais e governamentais.

A abertura para um número não específico de astronautas está entre as 45 posições que a Bigelow quer preencher. A maior parte é para engenheiros e postos técnicos. A empresa está contratando também para construir sua equipe de manutenção em terra.

Fonte: Reuters via G1 - Imagem: Reprodução

British Airways reage à greve com marketing viral

Marcas devem responder às greves com ações de comunicação para reduzir efeitos negativos.

À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo em que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.

A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve, mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.

Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contatou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objetivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.

Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afetam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afetem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma ação de comunicação, seja ela qual for.

Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afetados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve.

Fonte: Económico (Portugal)

'Não importa que país volte à Lua, desde que voltemos', diz ex-astronauta da Nasa

Para Dan Barry, o principal é que o ser humano não deixe de explorar.

Em visita ao Brasil, ele comentou decisão de Obama de cancelar missão.

Dan Barry durante uma de suas viagens ao espaço

Mesmo que os Estados Unidos não voltem à Lua, o mais importante é que algum país o faça, defende Dan Barry, ex-astronauta da Nasa, a agência espacial norte-americana. Para ele, que participou de três viagens espaciais e fez quatro caminhadas no espaço, a nacionalidade é o que menos importa nessa corrida pela supremacia, desde que o homem consiga retornar ao satélite.

"Não é tão importante que sejam americanos, mas que seres humanos o façam, independentemente da sua nacionalidade", afirmou ao G1, ao comentar a decisão de Barack Obama de cancelar as missões que promoveriam a volta à Lua em 2020. O anúncio, feito em fevereiro, recebeu críticas de outros ex-astronautas.

"Estou decepcionado que a política norte-americana esteja indo no sentido contrário das viagens tripuladas, mas, por outro lado, está tudo bem, porque outros países têm isso como prioridade, a exemplo da China e da Índia", disse Barry, pela primeira vez no Brasil. O objetivo da sua visita é o lançamento, nesta terça (16), de uma parceria acadêmica da Singularity University, onde é professor, com uma faculdade de tecnologia de São Paulo.

Voos comerciais

Em relação à política de Obama de transferir o transporte espacial para empresas comerciais, que já levam turistas aos espaço, Barry não a considera um problema. No caso da Lua e de Marte, porém, ele é categórico: "O governo é que deveria ir até a Lua e Marte, porque nenhuma companhia fará isso."

"Assim como foi a Nasa que desenvolveu a tecnologia para viabilizar os voos na órbita terrestre para só então a indústria comercial assumir, acho que agora deveríamos fazer o mesmo para a Lua e Marte."

Dan Barry faz uma caminhada no espaço

Viagens

Aos 57 anos, Barry conta que cada uma das suas três viagens espaciais teve um aspecto único. "A viagem em si já é uma experiência incrível. E, quando você viaja, as coisas que considera importantes mudam."

O primeiro voo, em 1996, diz, foi mais contemplativo. "A viagem durou nove dias e fiz uma caminhada no espaço de 6 horas e 9 minutos", relembra. "Pude admirar a beleza da Terra e vivenciar a experiência de flutuar sem gravidade. Comecei a entender como era viver naquele ambiente."

O segundo voo, mais complexo, envolveu a conexão com a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). "Soube como era realmente voar no espaço e ser capaz de nos movimentarmos de uma maneira que as pessoas não tinham sido capazes de fazer antes." A viagem levou dez dias e ele caminhou no espaço por 7 horas e 55 minutos.

Quando fez a sua terceira viagem, em 2001, que também incluiu uma visita à estação espacial, havia pessoas morando lá. "Antes, tínhamos ido numa espaçonave que vazia. E, na última viagem, deu para perceber bem a diferença entre visitar a casa de alguém e visitar o lar de alguém." Na ocasião, foram duas caminhadas no espaço, num total de 11 horas e 45 minutos.

Ao espaço, Barry conta que embarcou com poucos pertences pessoais. "Levei coisas que representavam a minha família, como fotografias e um escudo que minha filha ganhara em uma competição esportiva, além de alguns itens especiais da minha esposa e do meu filho."

O ex-astronauta agora dá aulas sobre robótica e inteligência artificial

Sala de aula

Para a sala de aula na Singularity University, onde ensina robótica e inteligência artificial, ele garante levar mais do que o conhecimento de um ex-astronauta experiente.

"Ir para o espaço era um sonho que eu tinha desde que consigo me lembrar. Mas uma das coisas sobre ter o seu sonho realizado é que isso vira uma obrigação em ajudar outros a conquistarem os seus sonhos. É dessa maneira que eu vejo o papel de ensinar", afirmou.

"Ou seja, se você quer ser médico ou artista, a mensagem que eu trago é que é possível fazer isso, mesmo que, ao longo da sua vida, muitas pessoas lhe digam o contrário. Acho que essa mensagem é mais ampla do que simplesmente falar sobre o espaço ou a robótica."

Fonte: Fernanda Calgaro (G1) - Fotos: Divulgação/Singularity University

Mulher não é reconhecida após plástica e fica horas retida em aeroporto na China

Li tentou ficar parecida com a atriz coreana Kim Hee-sun, disse jornal.

Ela submeteu-se à cirurgia na Coreia do Sul, onde estava ilegalmente.


Uma mulher chinesa que passou por uma cirurgia plástica no rosto na Coreia do Sul teve que passar várias horas no aeroporto de Pequim, depois que as autoridades policiais não identificaram seu rosto, muito diferente da foto de seu passaporte.

Segundo o jornal "Xin Beijing", a mulher, de sobrenome Li, viajou em março de 2009 à Coreia do Sul para se submeter à operação, com o objetivo de ficar parecida com Kim Hee-sun, uma famosa atriz coreana.

Li, que se diz grande fã de Kim, decidiu ficar na Coreia do Sul com a esperança de conhecer a atriz pessoalmente, mas não conseguiu.

Após um ano na Coreia do Sul, as autoridades policiais descobriram que Li estava em situação ilegal no país, por isso ela foi detida durante sete dias, e finalmente deportada à China.

No entanto, seu retorno não foi tarefa fácil, pois a polícia não viu semelhança entre a imagem da mulher do passaporte e a que se apresentava no aeroporto.

A atriz sul-coreana Kim Hee-sun, que inspirou a cirurgia plástica de Li

Centenas de japonesas e chinesas operam os olhos, os seios ou o nariz todos os anos na Coreia do Sul, muitas delas querendo ganhar as feições de atrizes famosas.

Boa parte delas quer se parecer com o protótipo de beleza coreano, promovido nos lares asiáticos graças às séries televisivas de época que criaram verdadeiras estrelas de muito sucesso em toda a região.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Reprodução

segunda-feira, 15 de março de 2010

Segunda unidade do 747-8 cargueiro completa 1º voo

Um avião Boeing 747-8, modelo 522 RC, terminou com sucesso seu primeiro voo na noite deste domingo. A segunda unidade do cargueiro decolou de Paine Field, em Everett, Washington, para duas horas e meia de voo e aterrizou em Boeing Field, em Seattle, também nos Estados Unidos.

Este é o segundo dos três cargueiros 747-8 que estão sendo usados no programa de testes do modelo. Cada avião será utilizado para um conjunto específico de ensaios, como o nível ruído feito para os moradores dos entornos dos aeroportos, sistemas de controle ambiental e padrões de desempenho prolongado de operação.

Durante o trajeto o avião atingiu uma altitude de 8,23 mil m e velocidade de 276 milhas por hora, equivalente a 444 km/h.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação/Boeing

Cias aéreas pedem detalhes sobre direito do passageiro

Companhias aéreas não querem pagar por atrasos provocados por problemas climáticos ou nos aeroportos

As companhias aéreas querem detalhes sobre como a resolução que versa sobre os direitos dos passageiros tratará os atrasos e cancelamentos por situações que não podem controlar, como fatores meteorológicos. "Sentimos que faltou detalhamento sobre como proceder em eventos de força maior, como clima", afirmou hoje o presidente da TAM, Líbano Barroso.

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, questionou a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, sobre as perspectivas de o órgão regulador mapear as origens dos atrasos - se ocorreram por culpa das companhias aéreas ou por motivos alheios a essas empresas.

"Temos de assumir a responsabilidade pelo transporte dos passageiros, mas em algum momento deve-se criar um mecanismo para entender a origem do problema e definir compensações no caso de o problema não ser gerenciável pela companhia", observou o executivo, em conversa com jornalistas.

Ele acredita que essa medida trará despesas adicionais às empresas, pois será "mais severa". Porém, os custos serão "marginais" e não refletirão sobremaneira nos preços das passagens. Antes, quando indagada por Constantino durante palestra no Forum Panrotas, a presidente da Anac lembrou que há um projeto de lei em tramitação que prega à agência reestruturar-se para entender as origens dos atrasos e cancelamentos de voos.

A resolução publicada hoje pela Anac regulamenta o direito dos passageiros em casos de voos atrasados ou cancelados, ou por impedimento do embarque por overbooking. A resolução, que entrará em vigor em junho, acabou com o prazo atual de até quatro horas para que a companhia aérea inicie providências para reacomodar o passageiro, nos casos de voos cancelados ou interrompidos.

A partir de junho, segundo a Anac, a assistência será gradual, de acordo com o tempo de espera. "Após 1 hora do horário previsto para decolagem, a empresa deverá oferecer algum meio de comunicação. Após 2 horas, alimentação. Esses direitos são garantidos mesmo se o passageiro já tiver embarcado e estiver dentro da aeronave em solo. Após 4 horas, é exigida também a acomodação em local adequado (salas de espera vip, por exemplo) ou mesmo em hotel, se for o caso", conforme a agência.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)