Marcas devem responder às greves com ações de comunicação para reduzir efeitos negativos.
À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo em que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.
A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve, mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.
Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contatou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objetivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.
Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afetam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afetem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma ação de comunicação, seja ela qual for.
Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afetados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve.
Fonte: Económico (Portugal)
À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo em que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.
A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve, mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.
Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contatou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objetivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.
Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afetam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afetem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma ação de comunicação, seja ela qual for.
Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afetados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve.
Fonte: Económico (Portugal)
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