Aeronave dará volta ao Mundo em 25 dias usando apenas energia solar
Houve ainda aumento de temperatura do motor da aeronave que fez um pouso forçado na última quinta-feira (29)
O primeiro tenente Carlos Wagner Ottone Veiga declarou nesta segunda-feira (2) em Manaus que uma perda de potência no motor do avião C-98 Caravan impediu o prosseguimento do voo que ia de Cruzeiro do Sul (AC) a Tabatinga (AM). Houve ainda aumento de temperatura do motor da aeronave que fez um pouso forçado na última quinta-feira (29). Das 11 pessoas que estavam na aeronave, nove sobreviveram.
Segundo ele, o avião estava a cerca de 3 mil metros de altura. “Várias coisas podem ter acontecido e ainda não é possível especificar porque houve a perda de potência”, disse. Do momento em que se percebeu o problema até o pouso forçado, ele estima que tenham passado 5 minutos.
Ainda segundo primeiro tenente, um cheiro de fumaça foi sentido minutos antes do pouso sobre a água. Ele estima que a aeronave estivesse a 160-170 quilômetros por hora no momento de pouso e afirma que o motor foi desligado segundos antes de pousar.
Além do tenente Veiga, dois tripulantes sobreviveram ao acidente: o tenente José Ananias da Silva Pereira e o primeiro sargento Edmar Simões Lourenço. Essa foi a primeira vez que os três militares se apresentaram à imprensa para conceder entrevista.
Durante coletiva, eles confirmaram que o suboficial Marcelo dos Santos Dias, que não sobreviveu, chegou a sair da aeronave, mas não souberam dizer o porque de ele não ter conseguido chegar à margem do igarapé.
“Dos 11 passageiros, dez conseguiram sair e conseguimos contar esses dez ainda nadando, antes de chegar à margem do igarapé. A correnteza era muito forte, mas todos se ajudaram.”
Veiga contou também que, para passar a noite na mata, o grupo acendeu duas fogueiras para afastar os mosquitos e evitar a aproximação de animais da selva já que a área não é habitada.
“Não houve momento de pânico generalizado. Fizemos uma oração e ficamos tristes pelas vidas perdidas, mas no amanhecer do dia seguinte já começamos a ouvir o barulho das aeronaves (que faziam as buscas)”.
O comandante do 7º Comando Aéreo Regional, major-brigadeiro do ar, Jorge Cruz Souza e Mello, confirmou que a retirada da aeronave do local do acidente ainda levará alguns dias para ser feita.
Um equipamento para puxar a aeronave do rio foi levado ao local. “Amanhã uma equipe de desmontagem sairá de Manaus para o local. Por enquanto, o plano é, a partir de quarta-feira, começar a desmontar o avião para facilitar o deslocamento”, disse Mello.
Fonte: Agência Brasil
Houve ainda aumento de temperatura do motor da aeronave que fez um pouso forçado na última quinta-feira (29)
O primeiro tenente Carlos Wagner Ottone Veiga declarou nesta segunda-feira (2) em Manaus que uma perda de potência no motor do avião C-98 Caravan impediu o prosseguimento do voo que ia de Cruzeiro do Sul (AC) a Tabatinga (AM). Houve ainda aumento de temperatura do motor da aeronave que fez um pouso forçado na última quinta-feira (29). Das 11 pessoas que estavam na aeronave, nove sobreviveram.
Segundo ele, o avião estava a cerca de 3 mil metros de altura. “Várias coisas podem ter acontecido e ainda não é possível especificar porque houve a perda de potência”, disse. Do momento em que se percebeu o problema até o pouso forçado, ele estima que tenham passado 5 minutos.
Ainda segundo primeiro tenente, um cheiro de fumaça foi sentido minutos antes do pouso sobre a água. Ele estima que a aeronave estivesse a 160-170 quilômetros por hora no momento de pouso e afirma que o motor foi desligado segundos antes de pousar.
Além do tenente Veiga, dois tripulantes sobreviveram ao acidente: o tenente José Ananias da Silva Pereira e o primeiro sargento Edmar Simões Lourenço. Essa foi a primeira vez que os três militares se apresentaram à imprensa para conceder entrevista.
Durante coletiva, eles confirmaram que o suboficial Marcelo dos Santos Dias, que não sobreviveu, chegou a sair da aeronave, mas não souberam dizer o porque de ele não ter conseguido chegar à margem do igarapé.
“Dos 11 passageiros, dez conseguiram sair e conseguimos contar esses dez ainda nadando, antes de chegar à margem do igarapé. A correnteza era muito forte, mas todos se ajudaram.”
Veiga contou também que, para passar a noite na mata, o grupo acendeu duas fogueiras para afastar os mosquitos e evitar a aproximação de animais da selva já que a área não é habitada.
“Não houve momento de pânico generalizado. Fizemos uma oração e ficamos tristes pelas vidas perdidas, mas no amanhecer do dia seguinte já começamos a ouvir o barulho das aeronaves (que faziam as buscas)”.
O comandante do 7º Comando Aéreo Regional, major-brigadeiro do ar, Jorge Cruz Souza e Mello, confirmou que a retirada da aeronave do local do acidente ainda levará alguns dias para ser feita.
Um equipamento para puxar a aeronave do rio foi levado ao local. “Amanhã uma equipe de desmontagem sairá de Manaus para o local. Por enquanto, o plano é, a partir de quarta-feira, começar a desmontar o avião para facilitar o deslocamento”, disse Mello.
Fonte: Agência Brasil
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