O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas (a 95 quilômetros de São Paulo), Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva, vai julgar até esta sexta-feira pedido de liminar para suspensão temporária das demissões de 4,2 mil funcionários dispensados pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) no último dia 19. A Embraer determinou o corte de cerca de 20% de seu efetivo, um total de 21.362 empregados.
No processo protocolado ontem por representantes sindicais no TRT regional, os representantes dos trabalhadores pedem a anulação das demissões e a reintegração dos funcionários. "Queremos o efeito suspensivo das demissões enquanto negociamos com a empresa a anulação delas e a readmissão dos trabalhadores, um trâmite que leva mais tempo", afirmou o coordenador nacional da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), José Maria de Almeida.
O presidente do tribunal também marcou para a próxima quinta-feira (5) uma audiência de conciliação entre representantes dos trabalhadores e da empresa. "Recorremos ao tribunal para acatar esse pedido em caráter liminar e esperamos reverter a arbitrariedade que foi a demissão em massa", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Adilson dos Santos. "Sempre tentamos negociar, mas a empresa mandou várias comunicações dizendo que não haveria demissões."
A Embraer informou, por meio de assessoria, que não se pronunciaria sobre o assunto nesta quinta-feira. Ontem, o presidente da empresa, Frederico Curado, afirmou que não haverá revisão das demissões anunciadas na semana passada. De acordo com Curado, a empresa teve de reduzir o seu quadro de pessoal em razão da significativa queda nas encomendas de aviões no mercado externo até 2012, por cancelamentos ou adiamentos, que chegariam a 30%, segundo o presidente da Embraer.
Fonte: Tatiana Fávaro (Agência Estado)
No processo protocolado ontem por representantes sindicais no TRT regional, os representantes dos trabalhadores pedem a anulação das demissões e a reintegração dos funcionários. "Queremos o efeito suspensivo das demissões enquanto negociamos com a empresa a anulação delas e a readmissão dos trabalhadores, um trâmite que leva mais tempo", afirmou o coordenador nacional da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), José Maria de Almeida.
O presidente do tribunal também marcou para a próxima quinta-feira (5) uma audiência de conciliação entre representantes dos trabalhadores e da empresa. "Recorremos ao tribunal para acatar esse pedido em caráter liminar e esperamos reverter a arbitrariedade que foi a demissão em massa", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Adilson dos Santos. "Sempre tentamos negociar, mas a empresa mandou várias comunicações dizendo que não haveria demissões."
A Embraer informou, por meio de assessoria, que não se pronunciaria sobre o assunto nesta quinta-feira. Ontem, o presidente da empresa, Frederico Curado, afirmou que não haverá revisão das demissões anunciadas na semana passada. De acordo com Curado, a empresa teve de reduzir o seu quadro de pessoal em razão da significativa queda nas encomendas de aviões no mercado externo até 2012, por cancelamentos ou adiamentos, que chegariam a 30%, segundo o presidente da Embraer.
Fonte: Tatiana Fávaro (Agência Estado)
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