O avião da Turkish Airlines que sofreu um acidente em Amsterdã na quarta-feira caiu quase verticalmente no solo, deslocando-se pouco ao tocar o solo no terreno úmido em que caiu, segundo afirmaram investigadores holandeses à CNN nesta sexta-feira, 27. A queda brusca indica que a aeronave não teria velocidade suficiente quando caiu, embora as causas do acidente permaneçam incertas.
Segundo Fred Sanders, voz da agência holandesa de segurança em transportes, ainda é muito cedo para especular o que causou o incidente na Holanda, acrescentando que suspeitar de falha nos motores é muito prematuro. Na quinta-feira, 63 sobreviventes permaneciam hospitalizados, incluindo seis em estado grave. Nesta sexta-feira ainda não haviam sido divulgadas informações sobre os feridos. A porta-voz da autoridade aeroportuária holandesa apontou que uma falha no motor era uma das hipóteses para o acidente. As outras iam de problemas com o clima - com nuvens e garoa no momento -, perda de combustível, falha humana ou mesmo alguma colisão com um pássaro.
Especialistas forenses tentaram nesta sexta identificar as vítimas do acidente, enquanto investigadores voltaram ao local da queda para mapear a exata localização de cada parte da fuselagem e tentar descobrir o que aconteceu durante o voo. As caixas-pretas estão sendo analisadas em Paris e, segundo Sandra Groenendal, porta-voz da Autoridade de Segurança Holandesa, os primeiros resultados devem ser divulgados na quarta-feira. Cinco turcos - incluindo os pilotos - e quatro americanos foram mortos na queda do Boeing 737-800, que se partiu em três no choque contra o solo. Dois dos americanos mortos são funcionários da Boeing.Segundo Fred Sanders, voz da agência holandesa de segurança em transportes, ainda é muito cedo para especular o que causou o incidente na Holanda, acrescentando que suspeitar de falha nos motores é muito prematuro. Na quinta-feira, 63 sobreviventes permaneciam hospitalizados, incluindo seis em estado grave. Nesta sexta-feira ainda não haviam sido divulgadas informações sobre os feridos. A porta-voz da autoridade aeroportuária holandesa apontou que uma falha no motor era uma das hipóteses para o acidente. As outras iam de problemas com o clima - com nuvens e garoa no momento -, perda de combustível, falha humana ou mesmo alguma colisão com um pássaro.
O chefe da Turkish Airlines, Temel Kotil, disse que o capitão, Hasan Tahsin Arisan, era um experiente ex-piloto da força aérea turca. A companhia também negou que a aeronave tenha tido problemas técnicas dias antes do acidente. O sindicato do setor aéreo turco Hava-Is exigiu a demissão da direção da Turkish Airlines e da Autoridade de Aviação Civil da Turquia por "esconder informação" sobre o avião da companhia turca. Poucas horas depois do acidente, os representantes das companhias aéreas turcas e de aviação civil foram às televisões turcas e garantiram que não havia mortos e que o acidente só tinha deixado feridos.
Até agora, dos 128 passageiros e sete membros da tripulação a bordo, nove pessoas morreram. Em entrevista coletiva , em Ancara, o presidente do Hava-Is, Atilay Aycin, afirmou que, quando a Turkish Airlines fez o anúncio já tinha informação sobre as vítimas e qualificou o comportamento da companhia de "alta traição à pátria" por esconder informação. "Se as verdades forem escondidas, o número de acidentes aumentará", avisou o sindicalista, e pediu uma investigação profunda das causas do acidente e a divulgação dos resultados o mais rápido possível.
Fonte: Agências internacionais - Foto: Reuters
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