Iúri Truchetchkin, tenente-coronel soviético na reserva, reconheceu que foi ele que, em 1967, abateu o avião tripulado por John McCain durante a guerra do Vietname e não esconde que continua a odiar o candidato derrotado ao cargo de presidente norte-americano.
"Felizmente, ele não se tornou presidente. Ele odiava os russos. Ele sabia que o seu avião foi abatido por um míssil russo", declarou o veterano ao diário russo Moskovskii Komsomolets, que o encontrou internado num hospital militar de São Petersburgo.
Não obstante a União Soviética ter sempre negado a presença de militares no Vietname, Truchetchkin, agora com 70 anos, está convencido de que não só não deve esconder nada, mas também não deve ter vergonha de ter participado na guerra contra os Estados Unidos.
O veterano recorda bem o dia em que abateu o avião de McCain. Com outros militares soviéticos, ele devia defender a ponte estratégica Ham Jong do ataque de dois aviões americanos Phantom F-4.
"Um avião deu a volta a uma colina e outro voou por cima da ponte. Nós disparámos contra o segundo", declarou Truchetchkin.
Truchetchkin trouxe para a URSS, como troféu, os documentos do piloto e fotografias que conseguiu fazer ilegalmente, pois os oficiais soviéticos estavam proibidos de fotografar no Vietname. Os documentos perdeu-os, mas conserva fotografias de McCain.
O veterano reconheceu-o quando viu uma reportagem televisiva sobre as eleições presidenciais norte-americanas.
Segundo a biografia oficial de McCain, o seu avião foi abatido a 6 de Outubro de 1967. Passou na prisão cinco anos e meio, tendo sido libertado após a assinatura do acordo de paz entre os Estados Unidos e o Vietname, em 1973.
Fonte: Oje (Portugal)
"Felizmente, ele não se tornou presidente. Ele odiava os russos. Ele sabia que o seu avião foi abatido por um míssil russo", declarou o veterano ao diário russo Moskovskii Komsomolets, que o encontrou internado num hospital militar de São Petersburgo.
Não obstante a União Soviética ter sempre negado a presença de militares no Vietname, Truchetchkin, agora com 70 anos, está convencido de que não só não deve esconder nada, mas também não deve ter vergonha de ter participado na guerra contra os Estados Unidos.
O veterano recorda bem o dia em que abateu o avião de McCain. Com outros militares soviéticos, ele devia defender a ponte estratégica Ham Jong do ataque de dois aviões americanos Phantom F-4.
"Um avião deu a volta a uma colina e outro voou por cima da ponte. Nós disparámos contra o segundo", declarou Truchetchkin.
Truchetchkin trouxe para a URSS, como troféu, os documentos do piloto e fotografias que conseguiu fazer ilegalmente, pois os oficiais soviéticos estavam proibidos de fotografar no Vietname. Os documentos perdeu-os, mas conserva fotografias de McCain.
O veterano reconheceu-o quando viu uma reportagem televisiva sobre as eleições presidenciais norte-americanas.
Segundo a biografia oficial de McCain, o seu avião foi abatido a 6 de Outubro de 1967. Passou na prisão cinco anos e meio, tendo sido libertado após a assinatura do acordo de paz entre os Estados Unidos e o Vietname, em 1973.
Fonte: Oje (Portugal)
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