Despesas com juros na companhia aérea aumentaram R$ 63,2 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2007
A Gol teve um resultado financeiro negativo em R$ 399,795 milhões no terceiro trimestre de 2008, contra uma receita financeira líquida de R$ 31,591 milhões no mesmo intervalo do ano passado. Segundo a empresa, a reversão foi motivada, principalmente, pelo aumento de despesas com juros e variações monetárias e cambiais.
Em seu demonstrativo do resultado financeiro referente ao período de julho a setembro, a Gol explicou que as despesas com juros aumentaram R$ 63,2 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2007, devido, sobretudo, ao aumento de empréstimos e financiamentos. A receita financeira diminuiu R$ 57,6 milhões na mesma base de comparação, devido a um menor volume de caixa e aplicações financeiras.
A perda com variação cambial foi de R$ 261,8 milhões, sem efeito caixa, e deve-se aos passivos líquidos da companhia denominados em moeda estrangeira. O impacto líquido dos ganhos de hedge cambial e das perdas em hedge de combustível no trimestre foi negativo em R$ 48 milhões.
A empresa informou ainda que em 30 de setembro de 2008 possuía hedges de, aproximadamente, 3% do consumo de combustível do quarto trimestre. "A companhia não possuía hedges contratados para o consumo do primeiro trimestre de 2009 em diante", disse a Gol.
A companhia aérea ressaltou ainda que ao final de setembro tinha contratados derivativos de câmbio suficientes para proteger 46%, 25% e 12% de suas obrigações de caixa do quatro trimestre de 2009 e primeiro e segundo trimestres de 2009, respectivamente.
"A política de gestão de riscos da companhia proíbe explicitamente a realização de apostas direcionais e transações especulativas com derivativos, e requer diversificação de transações e de contrapartes", enfatizou a empresa.
Ao final do terceiro trimestre de 2008, a Gol registrava uma liquidez total de cerca de R$ 2,4 bilhões, composta por caixa e disponibilidades em R$ 723,8 milhões, contas a receber de R$ 379,2 milhões, R$ 621,8 milhões em depósitos com empresas de arrendamento e R$ 668,3 milhões depositados com a Boeing como adiantamento para aquisição de aeronaves.
Fonte: Agência Estado
A Gol teve um resultado financeiro negativo em R$ 399,795 milhões no terceiro trimestre de 2008, contra uma receita financeira líquida de R$ 31,591 milhões no mesmo intervalo do ano passado. Segundo a empresa, a reversão foi motivada, principalmente, pelo aumento de despesas com juros e variações monetárias e cambiais.
Em seu demonstrativo do resultado financeiro referente ao período de julho a setembro, a Gol explicou que as despesas com juros aumentaram R$ 63,2 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2007, devido, sobretudo, ao aumento de empréstimos e financiamentos. A receita financeira diminuiu R$ 57,6 milhões na mesma base de comparação, devido a um menor volume de caixa e aplicações financeiras.
A perda com variação cambial foi de R$ 261,8 milhões, sem efeito caixa, e deve-se aos passivos líquidos da companhia denominados em moeda estrangeira. O impacto líquido dos ganhos de hedge cambial e das perdas em hedge de combustível no trimestre foi negativo em R$ 48 milhões.
A empresa informou ainda que em 30 de setembro de 2008 possuía hedges de, aproximadamente, 3% do consumo de combustível do quarto trimestre. "A companhia não possuía hedges contratados para o consumo do primeiro trimestre de 2009 em diante", disse a Gol.
A companhia aérea ressaltou ainda que ao final de setembro tinha contratados derivativos de câmbio suficientes para proteger 46%, 25% e 12% de suas obrigações de caixa do quatro trimestre de 2009 e primeiro e segundo trimestres de 2009, respectivamente.
"A política de gestão de riscos da companhia proíbe explicitamente a realização de apostas direcionais e transações especulativas com derivativos, e requer diversificação de transações e de contrapartes", enfatizou a empresa.
Ao final do terceiro trimestre de 2008, a Gol registrava uma liquidez total de cerca de R$ 2,4 bilhões, composta por caixa e disponibilidades em R$ 723,8 milhões, contas a receber de R$ 379,2 milhões, R$ 621,8 milhões em depósitos com empresas de arrendamento e R$ 668,3 milhões depositados com a Boeing como adiantamento para aquisição de aeronaves.
Fonte: Agência Estado
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