Um aeroporto na cidade de Irati, região Centro-Sul do Paraná, pode começar a ser construído ainda neste ano.
Junto com as expectativas em torno do projeto, crescem as críticas sobre a localização do aeroporto. Projetado para funcionar próximo da Floresta Nacional de Irati (FNI), o local poderia causar impactos ambientais na região.
Considerado de pequeno porte, o projeto pode ser comparado ao aeroporto de Francisco Beltrão, no sudoeste do Estado, teria 1,3 quilômetro de comprimento por 23 metros de largura.
O aeroporto deve receber aviões do tipo Embraer - 120 Brasília, um turbo-hélice comercial com capacidade aproximada para 30 passageiros, para distâncias menores e pistas mais curtas.
O projeto foi concluído pela Secretaria de Estado dos Transportes e aguarda aprovação da Aeronáutica. Com custo inicial previsto de R$ 5 milhões, a intenção é que a licitação seja feita no segundo semestre. Até lá, esquenta a discussão sobre sua implantação.
Embora uma licença prévia ambiental já tenha sido concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), há críticas sobre a localização indicada. A área planejada, que hoje é utilizada como estação experimental do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), fica a apenas 1,5 mil metros da FNI e a 700 metros da estação ecológica Fernandes Pinheiros, segundo o engenheiro florestal Trajano Gracia.
A proximidade poderia causar, além de acidentes, impacto na diversidade de espécies de aves da região, como tiriva, quero-quero e gaviões. E o desmatamento não está descartado.
“Para dar segurança às decolagens e aos pousos das aeronaves, teria que ser removida uma parte da floresta, o que configuraria desmatamento na área declarada como estação ecológica”, afirmou o engenheiro.
Ainda segundo Gracia, a área prevista para o aeroporto não é a única da região onde se poderia fazer a obra. “Há alternativas melhores e aqui as terras não têm custo elevado, caso fosse necessário adquirir um terreno”, especulou.
A licença concedida pelo IAP é a primeira de três fases. O primeiro é um estudo locacional (que é o que já foi liberado para o aeroporto). Para que a obra comece, o órgão precisa conceder uma nova autorização de instalação e, depois, uma licença de operação, que permite o início das atividades.
Hoje, a pista mais próxima do município é de propriedade particular e fica na divisa dos municípios de Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares, a cerca de oito quilômetros de Irati.
Fonte: Paraná Online
Junto com as expectativas em torno do projeto, crescem as críticas sobre a localização do aeroporto. Projetado para funcionar próximo da Floresta Nacional de Irati (FNI), o local poderia causar impactos ambientais na região.
Considerado de pequeno porte, o projeto pode ser comparado ao aeroporto de Francisco Beltrão, no sudoeste do Estado, teria 1,3 quilômetro de comprimento por 23 metros de largura.
O aeroporto deve receber aviões do tipo Embraer - 120 Brasília, um turbo-hélice comercial com capacidade aproximada para 30 passageiros, para distâncias menores e pistas mais curtas.
O projeto foi concluído pela Secretaria de Estado dos Transportes e aguarda aprovação da Aeronáutica. Com custo inicial previsto de R$ 5 milhões, a intenção é que a licitação seja feita no segundo semestre. Até lá, esquenta a discussão sobre sua implantação.
Embora uma licença prévia ambiental já tenha sido concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), há críticas sobre a localização indicada. A área planejada, que hoje é utilizada como estação experimental do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), fica a apenas 1,5 mil metros da FNI e a 700 metros da estação ecológica Fernandes Pinheiros, segundo o engenheiro florestal Trajano Gracia.
A proximidade poderia causar, além de acidentes, impacto na diversidade de espécies de aves da região, como tiriva, quero-quero e gaviões. E o desmatamento não está descartado.
“Para dar segurança às decolagens e aos pousos das aeronaves, teria que ser removida uma parte da floresta, o que configuraria desmatamento na área declarada como estação ecológica”, afirmou o engenheiro.
Ainda segundo Gracia, a área prevista para o aeroporto não é a única da região onde se poderia fazer a obra. “Há alternativas melhores e aqui as terras não têm custo elevado, caso fosse necessário adquirir um terreno”, especulou.
A licença concedida pelo IAP é a primeira de três fases. O primeiro é um estudo locacional (que é o que já foi liberado para o aeroporto). Para que a obra comece, o órgão precisa conceder uma nova autorização de instalação e, depois, uma licença de operação, que permite o início das atividades.
Hoje, a pista mais próxima do município é de propriedade particular e fica na divisa dos municípios de Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares, a cerca de oito quilômetros de Irati.
Fonte: Paraná Online
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