Dois erros envolvendo o arsenal nuclear norte-americano causaram mudanças.
Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007.
Falhas envolvendo a segurança do arsenal nuclear norte-americano levaram o secretário de Defesa Robert Gates a demitir na quinta-feira (5) os dois principais comandantes da Força Aérea dos Estados Unidos.
Gates disse que dois incidentes - o embarque de detonadores nucleares para Taiwan, e a colocação inadvertida de seis bombas atômicas em um bombardeiro que sobrevoou todo o país - expuseram um problema sistêmico na Força Aérea e uma erosão das normas nucleares.
Ele disse que ambos os casos, "embora diferentes nas especificidades, têm uma origem em comum - a erosão gradual dos padrões nucleares e uma falta de eficácia na supervisão por parte da liderança da Força Aérea".
Fontes oficiais disseram que Gates solicitou a demissão do secretário da Força Aérea, Michael Wynne (civil), e do chefe-de-gabinete, brigadeiro Michael Moseley. Ambos apresentaram os pedidos na quinta-feira.
Mudanças
Gates pediu ao ex-secretário de Defesa James Schlesinger que lidere uma equipe que avaliará as mudanças políticas e organizacionais necessárias para melhorar o controle sobre o arsenal nuclear.
"Em geral a Força Aérea não tem sido suficientemente crítica do seu desempenho prévio, e isso levou a problemas recorrentes de natureza similar", disse Gates.
Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007. Mas há outras questões delicadas para a Força Aérea resolver, como um contrato de marketing de US$ 50 milhões (cerca de R$ 80 milhões) para um show aéreo e a tentativa de comprar mais aviões Boeing C-17, apesar das negativas do Pentágono.
Gates também discorda da ênfase da Força Aérea na compra de armas de pouca utilidade nas guerras do Iraque e Afeganistão. O sofisticado caça F-22, por exemplo, não fez uma só missão nesses conflitos, mas continua sendo prioridade para os brigadeiros.
O secretário de Defesa, no cargo de 2006, costuma demitir subordinados quando eles parecem rejeitar ou minimizar a responsabilidade por problemas. Foi assim em março de 2007 com o secretário do Exército, Francis Harvey, afastado em reação aos problemas no hospital militar Walter Reed.
Fonte: Reuters
Gates disse que dois incidentes - o embarque de detonadores nucleares para Taiwan, e a colocação inadvertida de seis bombas atômicas em um bombardeiro que sobrevoou todo o país - expuseram um problema sistêmico na Força Aérea e uma erosão das normas nucleares.
Ele disse que ambos os casos, "embora diferentes nas especificidades, têm uma origem em comum - a erosão gradual dos padrões nucleares e uma falta de eficácia na supervisão por parte da liderança da Força Aérea".
Fontes oficiais disseram que Gates solicitou a demissão do secretário da Força Aérea, Michael Wynne (civil), e do chefe-de-gabinete, brigadeiro Michael Moseley. Ambos apresentaram os pedidos na quinta-feira.
Mudanças
Gates pediu ao ex-secretário de Defesa James Schlesinger que lidere uma equipe que avaliará as mudanças políticas e organizacionais necessárias para melhorar o controle sobre o arsenal nuclear.
"Em geral a Força Aérea não tem sido suficientemente crítica do seu desempenho prévio, e isso levou a problemas recorrentes de natureza similar", disse Gates.
Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007. Mas há outras questões delicadas para a Força Aérea resolver, como um contrato de marketing de US$ 50 milhões (cerca de R$ 80 milhões) para um show aéreo e a tentativa de comprar mais aviões Boeing C-17, apesar das negativas do Pentágono.
Gates também discorda da ênfase da Força Aérea na compra de armas de pouca utilidade nas guerras do Iraque e Afeganistão. O sofisticado caça F-22, por exemplo, não fez uma só missão nesses conflitos, mas continua sendo prioridade para os brigadeiros.
O secretário de Defesa, no cargo de 2006, costuma demitir subordinados quando eles parecem rejeitar ou minimizar a responsabilidade por problemas. Foi assim em março de 2007 com o secretário do Exército, Francis Harvey, afastado em reação aos problemas no hospital militar Walter Reed.
Fonte: Reuters
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