Ao mesmo tempo em que o setor aéreo brasileiro vive a expectativa do surgimento de uma nova companhia, sob o comando do fundador da americana JetBlue, David Neeleman, a aviação regional passa por um período turbulento.
Das 13 empresas regionais que voam no País, uma - a Pantanal - deixa de voar no próximo dia 25, enquanto pelo menos outras duas, a Rico e a Cruiser, buscam desesperadamente uma solução para seus problemas financeiros para continuarem voando.
As empresas regionais representam hoje menos de 2% do fluxo de passageiros transportados no País. Mas cumprem um papel importante ao ligar cidades médias e pequenas aos principais centros. No ano passado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a apontar as empresas regionais como um dos principais instrumentos para se combater o duopólio no setor aéreo formado por TAM e Gol.
As empresas regionais representam hoje menos de 2% do fluxo de passageiros transportados no País. Mas cumprem um papel importante ao ligar cidades médias e pequenas aos principais centros. No ano passado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a apontar as empresas regionais como um dos principais instrumentos para se combater o duopólio no setor aéreo formado por TAM e Gol.
O problema é que algumas dessas empresas não vêm conseguindo se manter em operação. Executivos da Cruiser e da Rico apontam como alguns dos principais problemas que enfrentam a alta do querosene de aviação, motivada pela disparada nos preços do petróleo, e também exatamente a concorrência com a Gol e a TAM.
A Rico Linhas Aéreas, com atuação na Região Norte, registrou queda de 54,4% na oferta de assentos em seus aviões e redução de 55,8% na quantidade de passageiros transportados no primeiro bimestre. Em todo o ano passado, a empresa viu seu fluxo de passageiros cair 23,4%.
A Rico Linhas Aéreas, com atuação na Região Norte, registrou queda de 54,4% na oferta de assentos em seus aviões e redução de 55,8% na quantidade de passageiros transportados no primeiro bimestre. Em todo o ano passado, a empresa viu seu fluxo de passageiros cair 23,4%.
A Cruiser Linhas Aéreas, com sede em Curitiba, mas com atuação em Mato Grosso e no Pará, não operou em dezembro. Em janeiro, a empresa voltou à atividade, mas, em fevereiro, ficou novamente no chão.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário