quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tailândia baixa estado de exceção para liberar aeroportos de Bangcoc

O Governo da Tailândia recorreu hoje ao estado de exceção para liberar os dois principais aeroportos da capital Bangcoc dos milhares de manifestantes que ocupam suas instalações e pedem a renúncia do Executivo.

A decisão foi adotada durante uma reunião de urgência do Gabinete realizada na cidade de Chiang Mai, cerca de 600 quilômetros ao norte de Bangcoc, em meio a intensos rumores de um golpe de Estado, confirmou o ministro da Saúde tailandês, Chalerm Yoobamrung.

A medida governamental não inclui os tailandeses que acampam nos jardins da sede do Governo da Tailândia desde 26 de agosto e que obrigaram o Executivo a buscar escritórios temporários.

Em declarações à imprensa, o primeiro-ministro, Somchai Wongsawat, afirmou que soldados da Força Aérea e da Marinha participarão da operação de despejo que será responsabilidade da Polícia, deixando de fora o Exército, cujo chefe, o general Anupong Paochinda, é contrário ao estado de exceção.

A medida anula algumas liberdades civis, incluída a de assembléia, e dá poderes às Forças Armadas para garantir o cumprimento da lei.

"O estado de exceção regerá temporariamente", afirmou o governante.

Wongsawat acusou os manifestantes de manter o país e o povo tailandês seqüestrados.

Logo após o comunicado da decisão, os diretores da Aliança do Povo para a Democracia, que lidera os protestos, pediram a seus seguidores que mantivessem a calma, continuassem com o protesto e não deixassem se intimidar pelas forças de segurança.

"Se querem nos desalojar, que tentem. A Aliança protegerá todas as suas localizações porque estamos exercendo nosso direito de protestar de forma pacífica sem causar dano à propriedade estatal nem provocar distúrbios", disse Suriyasai Katasila, um dos líderes do grupo opositor.

O ministro da Saúde explicou que a Polícia tentará primeiro dialogar com os líderes opositores para que abandonem de forma pacífica os aeroportos.

"Eu gostaria que o diálogo triunfasse, mas se a negociação fracassar, melhor que cruzemos os dedos", Chalerm Yoobamrung em uma teleconferência, e acrescentou que tem 30 equipes médicas de urgência preparadas para intervir se for necessário.

O Executivo determinou que a Polícia fosse a responsável por despejar os milhares de manifestantes que controlam os aeroportos de Suvarnabhumi, o principal do país, e de Don Muang, ambos na capital.

O Departamento da Polícia Metropolitana ficará a cargo da situação em Don Muang, cerca de 30 quilômetros ao norte da capital, enquanto a Polícia Provincial se ocupará de Suvarnabhumi, onde milhares de pessoas, muitas delas turistas, estão presas sem poder viajar.

O primeiro-ministro tailandês decidiu confiar a missão ao corpo policial diante da reiterada recusa do chefe do Exército tailandês, general Anupong Paochinda, que na véspera pediu ao Governo para dissolver o Parlamento e convocar as eleições, em utilizar a força contra os opositores.

Pouco antes, o Governo já tinha recomendado ao Exército que permanecesse nos quartéis, em resposta aos intensos rumores sobre um iminente golpe de Estado, opção que Paochinda rejeitou.

O próprio porta-voz do Exército tailandês, Sansern Kaewkamnerd, negou hoje que as Forças Armadas estejam preparando um golpe de Estado, e explicou que o movimento de tanques visto em Bangcoc fazia parte de uma mudança aprovada anteriormente e vinculada a atividades didáticas com cadetes.

Além disso, ele afirmou que os veículos blindados já voltaram à sua base.

O Governo, então dirigido pelo primeiro-ministro Samak Sundaravej, já tentou acabar com os protestos da Aliança do Povo para a Democracia declarando o estado de exceção em Bangcoc em 2 de setembro, mas não obteve sucesso.

Sundaravej perdeu seu mandato em 9 de setembro sem ter recuperado seu cargo oficial, e Wongsawat, que o substituiu, suspendeu a medida poucos dias depois.

A Aliança do Povo para a Democracia, apoiada pela elite conservadora e por setores do Exército, prometeu continuar seus protestos enquanto houver membros do Partido do Poder do Povo (PPP) no Governo.

O grupo opositor considera o PPP, que ganhou as eleições legislativas de 2007, a reencarnação da formação com a qual o primeiro-ministro deposto Thaksin Shinawatra governou de 2001 a 2006.

A Aliança do Povo para a Democracia surgiu para derrubar Shinawatra e desapareceu quando os militares lhe retiraram o poder em 2006, mas retornou após a vitória eleitoral do PPP.

Fonte: EFE

Manifestantes param mais um aeroporto na Tailândia

Capital Bangcoc tem tráfego aéreo interrompido; crise política se agrava

As autoridades tailandesas fecharam um segundo aeroporto na capital, Bangcoc, nesta quinta-feira, depois que ele foi invadido por manifestantes que exigem a renúncia do primeiro-ministro do país, Somchai Wongsawat.

Os manifestantes haviam bloqueado o terminal de Don Mueang, em uma aparente tentativa de impedir que ministros embarcassem rumo a Chiang Mai, no norte da Tailândia, para se encontrarem com Somchai.

O avião do primeiro-ministro não conseguiu aterrissar na capital depois de uma visita oficial de Somchai ao Peru, porque um protesto levou à suspensão do tráfego aéreo no aeroporto internacional de Bangcoc - o principal da cidade - na quarta-feira.

A Aliança Popular pela Democracia, da oposição, já ignorou uma ordem judicial para liberação do aeroporto internacional. Os manifestantes dizem que só vão se sair do local se Somchai deixar o cargo incondicionalmente.

O primeiro-ministro diz que ainda tem um mandato a cumprir e se recusa a renunciar.

O impasse político na Tailândia não poderia ocorrer em um momento tão crítico - o auge da temporada turística, diz o correspondente da BBC em Bangcoc, Quentin Sommerville.

Centenas de vôos foram cancelados e dezenas de milhares de turistas continuam presos na cidade.

A indústria do turismo é uma grande fonte de renda para o país. Em 2005, a Tailândia recebeu 15 milhões de visitantes estrangeiros.

A Tailândia vive um impasse político desde que o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra foi afastado do poder em um golpe militar, em 2006.

Eleições realizadas em 2007 levaram um partido formado por aliados de Thaksin ao poder, o que fez com que os protestos voltassem.

Nos últimos meses, a Aliança Popular pela Democracia passou a promover manifestações pelo país pedindo a renúncia de Somchai.

O movimento exige mais lealdade ao rei Bhumibol Adulyadej e tenta impedir a volta de Shinawatra, que é cunhado do atual primeiro-ministro.

Fonte: BBC

Tailândia baixa estado de exceção para liberar aeroportos de Bangcoc

O Governo da Tailândia recorreu hoje ao estado de exceção para liberar os dois principais aeroportos da capital Bangcoc dos milhares de manifestantes que ocupam suas instalações e pedem a renúncia do Executivo.

A decisão foi adotada durante uma reunião de urgência do Gabinete realizada na cidade de Chiang Mai, cerca de 600 quilômetros ao norte de Bangcoc, em meio a intensos rumores de um golpe de Estado, confirmou o ministro da Saúde tailandês, Chalerm Yoobamrung.

A medida governamental não inclui os tailandeses que acampam nos jardins da sede do Governo da Tailândia desde 26 de agosto e que obrigaram o Executivo a buscar escritórios temporários.

Em declarações à imprensa, o primeiro-ministro, Somchai Wongsawat, afirmou que soldados da Força Aérea e da Marinha participarão da operação de despejo que será responsabilidade da Polícia, deixando de fora o Exército, cujo chefe, o general Anupong Paochinda, é contrário ao estado de exceção.

A medida anula algumas liberdades civis, incluída a de assembléia, e dá poderes às Forças Armadas para garantir o cumprimento da lei.

"O estado de exceção regerá temporariamente", afirmou o governante.

Wongsawat acusou os manifestantes de manter o país e o povo tailandês seqüestrados.

Logo após o comunicado da decisão, os diretores da Aliança do Povo para a Democracia, que lidera os protestos, pediram a seus seguidores que mantivessem a calma, continuassem com o protesto e não deixassem se intimidar pelas forças de segurança.

"Se querem nos desalojar, que tentem. A Aliança protegerá todas as suas localizações porque estamos exercendo nosso direito de protestar de forma pacífica sem causar dano à propriedade estatal nem provocar distúrbios", disse Suriyasai Katasila, um dos líderes do grupo opositor.

O ministro da Saúde explicou que a Polícia tentará primeiro dialogar com os líderes opositores para que abandonem de forma pacífica os aeroportos.

"Eu gostaria que o diálogo triunfasse, mas se a negociação fracassar, melhor que cruzemos os dedos", Chalerm Yoobamrung em uma teleconferência, e acrescentou que tem 30 equipes médicas de urgência preparadas para intervir se for necessário.

O Executivo determinou que a Polícia fosse a responsável por despejar os milhares de manifestantes que controlam os aeroportos de Suvarnabhumi, o principal do país, e de Don Muang, ambos na capital.

O Departamento da Polícia Metropolitana ficará a cargo da situação em Don Muang, cerca de 30 quilômetros ao norte da capital, enquanto a Polícia Provincial se ocupará de Suvarnabhumi, onde milhares de pessoas, muitas delas turistas, estão presas sem poder viajar.

O primeiro-ministro tailandês decidiu confiar a missão ao corpo policial diante da reiterada recusa do chefe do Exército tailandês, general Anupong Paochinda, que na véspera pediu ao Governo para dissolver o Parlamento e convocar as eleições, em utilizar a força contra os opositores.

Pouco antes, o Governo já tinha recomendado ao Exército que permanecesse nos quartéis, em resposta aos intensos rumores sobre um iminente golpe de Estado, opção que Paochinda rejeitou.

O próprio porta-voz do Exército tailandês, Sansern Kaewkamnerd, negou hoje que as Forças Armadas estejam preparando um golpe de Estado, e explicou que o movimento de tanques visto em Bangcoc fazia parte de uma mudança aprovada anteriormente e vinculada a atividades didáticas com cadetes.

Além disso, ele afirmou que os veículos blindados já voltaram à sua base.

O Governo, então dirigido pelo primeiro-ministro Samak Sundaravej, já tentou acabar com os protestos da Aliança do Povo para a Democracia declarando o estado de exceção em Bangcoc em 2 de setembro, mas não obteve sucesso.

Sundaravej perdeu seu mandato em 9 de setembro sem ter recuperado seu cargo oficial, e Wongsawat, que o substituiu, suspendeu a medida poucos dias depois.

A Aliança do Povo para a Democracia, apoiada pela elite conservadora e por setores do Exército, prometeu continuar seus protestos enquanto houver membros do Partido do Poder do Povo (PPP) no Governo.

O grupo opositor considera o PPP, que ganhou as eleições legislativas de 2007, a reencarnação da formação com a qual o primeiro-ministro deposto Thaksin Shinawatra governou de 2001 a 2006.

A Aliança do Povo para a Democracia surgiu para derrubar Shinawatra e desapareceu quando os militares lhe retiraram o poder em 2006, mas retornou após a vitória eleitoral do PPP.

Fonte: EFE

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Brasil compra helicópteros militares russos e quer ampliar colaboração

Negócio foi anunciado em encontro de Lula com o presidente russo no Rio.


O governo brasileiro confirmou nesta quarta-feira a compra de 12 helicópteros de combate russos para Força Aérea Brasileira e afirmou querer aprofundar a colaboração tecnológica entre os dois países.

O anúncio da compra, cujo valor do negócio não foi divulgado, foi feito logo após reunião bilateral entre o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio de Janeiro.

Além do contrato para compra dos helicópteros, os dois países também assinaram outros quatro atos. Um deles amplia o acordo de cooperação na área espacial, assinado por Brasil e Rússia em 2006.

A venda dos helicópteros é um antigo objetivo dos russos, que "aguardavam por esse acordo há 15 anos", segundo um integrante da delegação que acompanhou Medvedev.

Plano de Defesa

Os russos disputam com franceses e americanos um espaço na indústria de defesa brasileira. De acordo com o Itamaraty, há grande expectativa em torno do novo Plano de Defesa, que prevê a modernização de parte das aeronaves nacionais.

Na licitação da Força Aérea para compra de novos caças, os russos foram desclassificados recentemente - continuam na disputa Estados Unidos, França e Suécia.

Os dois países se comprometeram a desenvolver estudos para maior utilização, no Brasil, do sistema de global de navegação por satélite russo, o Glonass.

O objetivo, segundo uma fonte do Itamaraty, é criar uma alternativa viável ao Global Positioning System (GPS), de tecnologia americana e bastante utilizado no Brasil.

No documento conjunto, há ainda menções a parcerias genéricas nas áreas técnico-militar e de apoio logístico e à aquisição de produtos de defesa.

Os dois líderes também assinaram um acordo que coloca fim à exigência de visto para os cidadãos que permanecerem em cada país por até 90 dias.

Carnes e satélites

Assunto de principal interesse do empresariado brasileiro, a exportação de carnes para a Rússia não foi citada no documento conjunto.

O Brasil é o maior fornecedor de carnes para o mercado russo, mas as vendas vêm caindo nos últimos anos em função de medidas protecionistas. Os russos estabelecem "cotas" que limitam a entrada do produto, de acordo com cada fornecedor.

Na última revisão das cotas, o Brasil ficou na categoria "outros" - o que, de acordo com empresários nacionais, acabou favorecendo produtores europeus e americanos.

Em seu discurso, Lula disse que os dois países têm potencial para diversificar o comércio bilateral. "Não podemos ficar apenas nas commodities", disse Lula.

"Falei com ele (Medvedev) sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A Rússia poderia fornecer equipamentos para novas usinas hidrelétricas no Brasil", comentou o presidente brasileiro.

Lula falou ainda sobre a importância do acordo bilateral no setor aerospacial, manifestando "pleno apoio aos trabalhos de modernização do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS)".

Em 2003, um teste para o lançamento do primeiro foguete brasileiro causou a morte de 21 técnicos brasileiros. Desde então, especialistas russos trabalham em parceria com o Brasil na revisão do sistema.

Segundo um integrante da comitiva russa, o programa sofre com dois problemas: a influência dos Estados Unidos - que seriam contrários ao programa brasileiro - e a falta de verbas.

A estimativa, de acordo com a fonte russa, é de que sejam necessários US$ 12 milhões para um novo teste de lançamento.

Bric

Durante o encontro, os dois presidentes confirmaram a intenção de realizar, no próximo ano, a primeira cúpula do Bric, grupo que reúne Brasil, Rússia, China e Índia.

O encontro, segundo Lula, será realizado em Moscou, com data ainda a ser definida.

"Temos grande expectativa sobre a Cúpula, a primeira da história", disse o presidente.

Logo após a reunião bilateral, no Palácio do Itamaraty, o presidente Lula disse que a crise financeira atual "é uma oportunidade para os países em desenvolvimento".

Ainda de acordo com Lula, "Rússia e Brasil estão presentes nos debates mais importantes da agenda internacional" e que ambos defendem um mundo "multipolar e mais justo".

Fonte: BBC

Passageiros obesos têm direito a dois assentos, decide Justiça canadense

A maior companhia aérea do Canadá está tentando definir quais passageiros obesos ou com deficiência terão direito a assentos adicionais sem cobrança extra, após decisão da Suprema Corte do país contra um recurso da empresa.

Foto: Air Canada terá de ceder assento extra para passageiros com obesidade e deficiência

A Agência de Transportes do Canadá expediu uma ordem em janeiro deste ano para que a Air Canada e outras companhias nacionais disponibilizassem gratuitamente assentos extras para viajantes que necessitassem deles.

A empresa entrou na Justiça, que por duas vezes rejeitou a apelação - em maio, pelo Tribunal Federal, e na semana passada, pela Suprema Corte.

Peter Fitzpatrick, porta-voz da companhia, afirmou anteontem que a Air Canada está definindo as regras para os assentos extras.

A decisão da última quinta-feira (20) valerá a partir de 9 de janeiro de 2009, para vôos domésticos no Canadá.

Fonte: Folha Online - Foto: Larry MacDougal (AP)

Presidente afegão diz que gostaria de derrubar aviões dos EUA

O presidente afegão, Hamid Karzai (foto), disse nesta quarta-feira que derrubaria os aviões dos Estados Unidos que estão bombardeando vilas se pudesse, em um sinal da crescente tensão entre o Afeganistão e seus aliados ocidentais no momento em que a insurgência Taliban se fortalece na região.

A insatisfação do Ocidente com Karzai cresce por seu fracasso no combate à corrupção e no governo efetivamente, e o presidente afegão, que enfrenta eleições no ano que vem, rebate denunciando as mortes de dezenas de civis em ataques aéreos de forças estrangeiras.

Nas últimas semanas, Kazai culpou repetidamente o Ocidente pela piora na segurança do Afeganistão, dizendo que a Otan falhou em destruir os santuários do Taliban e da Al Qaeda no Paquistão, e pedindo para que a guerra saia das vilas afegãs.

"Não temos outra escolha, não temos o poder para parar os aviões, se pudéssemos, eu faria isso ... Iríamos pará-los e colocá-los no chão", disse Karzai em entrevista coletiva.

Ele disse que se tivesse uma funda, algo como uma corda para arremessar uma pedra que esteja presa em uma de suas extremidades, conhecida no país como chelak e utilizada para derrubar pipas, ele a usaria.

"Se tivéssemos um chelak, arremessaríamos uma pedra para parar a aeronave norte-americana. Não temos radares para contê-los no céu. Não temos aviões", disse. "Queria poder interceptar os aviões que estão bombardeando vilas, mas isso não está em minhas mãos."

O Afeganistão sofreu neste ano com os maiores índices de violência desde o início da invasão comandada pelos EUA, que depôs o governo Taliban em 2001, matando pelo menos 4.000 pessoas, pelo menos um terço delas de civis.

Apesar da presença de 65 mil soldados estrangeiros que servem de suporte para os 130 mil soldados afegãos, os insurgentes do Taliban crescem com confiança em suas terras natais tradicionais, no sul e leste do país, já estendendo sua influência para as regiões próximas da capital Cabul.

Fonte: Sayed Salahuddin (Reuters)

Bolsa perdida por astronauta pode ser vista da Terra

Objeto já é rastreado por agências como "lixo espacial".

Bolsa só poderia ser vista com a ajuda de telescópio.



A bolsa de ferramentas que a astronauta Heidemarie Stefanyshyn-Piper perdeu na semana passada durante uma caminhada espacial vaga pelo espaço e pode ser vista com relativa facilidade da Terra.

A bolsa, que já forma parte do chamado "lixo espacial", escapou das mãos da astronauta quando ela tentava limpar a gordura que soltava uma das engrenagens de uma antena solar da nave, informa o jornal italiano "Corriere della Sera" em seu site.

O curioso incidente foi transmitido ao vivo pela televisão da agência espacial americana, Nasa.

Quem preferir ver a bolsa por seus próprios meios, porém, pode pegar um telescópio de pequena potência e mirá-lo para o céu de noite.

Sempre que o céu estiver claro, poderá contemplar este novo componente do lixo espacial por cerca de dois minutos.

O lugar e o momento oportuno para onde virar o telescópio são descritos pelo site www.spaceweather.com.

O "Corriere della Sera" noticia hoje o caso porque a Bolsa de ferramentas, orçada em aproximadamente US$ 100 mil (quase 78 mil euros), sobrevoará o céu de Milão exatamente às 19h15 locais (16h15 pelo horário de Brasília) com as coordenadas oeste-sul-oeste.

A bolsa de ferramentas da astronauta, que alguns sites da Internet já chamam de Heidemarie "Toolbag" (Bolsa de ferramentas, em inglês) Piper, virou um fenômeno entre os internautas.

O canadense Kevin Fetter, por exemplo, publicou um vídeo com a bolsa filmada de seu jardim.

Não é a primeira vez que um astronauta perde um objeto na imensidão do espaço, pois os integrantes da missão Gemini 4 deixaram já escapar uma luva, elemento que se soma aos inumeráveis resíduos, entre eles destroços de satélites, no lixo espacial.

Fonte: EFE - Vídeo: BBC 5 live

Virgin pede à CE que rejeite aliança de BA, Iberia e AA

A companhia aérea britânica Virgin Atlantic pediu hoje à Comissão Européia (CE) que rejeite o projeto de aliança entre a também britânica British Airways (BA), a americana American Airlines (AA) e a espanhola Iberia.

Em um documento remitido à CE, Virgin, especializada em vôos transatlânticos, advertiu que a aliança causaria um aumento dos bilhetes por parte de BA e AA e a modificação dos horários de vôos para derrubar seus concorrentes.

A Virgin, de propriedade do magnata Richard Branson, também afirma que a aliança de BA e AA faria um monopólio ou posição dominante nas rotas mais rentáveis e movimentadas entre os EUA e o aeroporto londrino de Heathrow, o mais importante do Reino Unido.

"Solicitamos à CE a rejeitar plenamente esta terceira tentativa de BA e AA de achatar a competição entre Heathrow e Estados Unidos", disse o diretor de Virgin, Steve Ridgway.

Em setembro Branson já lançou uma campanha para impedir a planejada aliança porque, na sua opinião, criaria um "monopólio monstruoso".

Segundo Branson, o projeto -que daria lugar a uma rede de rotas combinadas a 443 destinos em 106 países e com 6.200 vôos diários- conduzirá à fixação de preços e obrigaria as agências de viagens a mudar suas pautas comerciais.

No entanto, um porta-voz da BA replicou hoje que "mais uma vez, a Virgin expõe o mesmo e velho argumento, ignorando a liberalização de Heathrow sob o acordo de 'Céus Abertos" entre EUA e Europa, que entrou em vigor em março deste ano e libera o tráfego aéreo entre ambos os lados do oceano Atlântico.

O porta-voz da British Airways acrescentou que sua rival "parece reticente em avançar com o tempo e se contenta em criticar quem o faz".

Em agosto, British Airways, Iberia e American Airlines anunciaram um acordo para formar uma empresa mista que operaria rotas entre Europa e América do Norte.

As três companhias aéreas, que manteriam sua independência jurídica, afirmam que a nova aliança permitiria aos consumidores ter acesso a rotas mais amplas e com mais horários, enquanto esperam que os reguladores internacionais se pronunciem sobre sua intenção.

Trata-se da terceira tentativa da British Airways, que atualmente negocia sua fusão com a Iberia, para conseguir uma aliança com American Airlines, após duas tentativas fracassadas, em 1997 e em 2002.

Fonte: EFE

Manifestantes ocupam aeroporto na Tailândia

É critica a situação de mais de três mil passageiros no aeroporto internacional de Bangcoc, na Tailândia, um dos mais movimentados da Ásia.



Opositores do governo bloquearam a principal estrada de acesso ao aeroporto e tomaram a torre de controle. Todos os vôos foram cancelados.

No terminal, a situação é caótica. Como as lanchonetes fecharam as portas, os passageiros estão sem comida e sem água. Ninguém tem idéia de quando vai poder voltar para casa.

Os manifestantes disseram que a ocupação só vai terminar depois que o primeiro-ministro renunciar. Sochai Wongsawat, acusado pela oposição de ser “um fantoche do ex-premiê”, rejeitou a proposta do comandante do Exército para dissolver o Parlamento e convocar novas eleições.

Fontes: G1 / Globonews

Moradores se mobilizam contra desapropriações perto de aeroporto de Congonhas

Cerca de 300 moradores do Jabaquara se reuniram num galpão, na Rua Freire Farto, anteontem à noite, para lançar a campanha "Desapropriação, não!", contra a ampliação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. A maioria alega que o motivo do movimento não é o valor da avaliação do imóvel - que pode ficar abaixo do esperado - mas porque não querem deixar o bairro.

A reunião marcou o início do movimento contra a desapropriação de imóveis, parte do projeto dos governos federal, estadual e municipal para ampliar as pistas de Congonhas depois do acidente com o Airbus da TAM, que deixou 199 mortos.

"Queremos mostrar que os moradores do Jabaquara não estão dispostos a sair do bairro", disse um dos organizadores do movimento, o representante comercial Ciríaco Camargo Filho. A Assessoria de Imprensa da Prefeitura não foi encontrada pela reportagem para comentar o caso.

Fonte: Agência Estado

TAM e Pluna firmam parceria

A TAM Linhas Aéreas e a PLUNA, companhia aérea uruguaia, assinaram acordo de compartilhamento de vôos (code-share) que amplia a oferta entre São Paulo e Montevidéu, principal rota aérea que liga o Brasil ao Uruguai, beneficiando os passageiros de ambas as companhias. A parceria deverá ser iniciada ainda este ano, após aprovação das autoridades dos dois países.

O acordo permite que uma companhia possa oferecer aos seus respectivos clientes o vôo operado pela sua parceira, e vice-versa. Na prática, as duas empresas, passam a oferecer três freqüências diárias na rota que liga o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, ao Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu.

Fonte: Brasilturis

Nunca mais

40 anos de uma noite negra

Começou ontem (25), no Centro Cultural da Caixa Econômica (Avenida Rio Branco, centro do Rio), a exposição multimídia "AI(s) Nunca Mais – Imagens que o Brasil não viu ou esqueceu", para marcar os 40 anos da assinatura do AI-5. Entre as muitas atrações, há fotos inéditas, que permaneceram censuradas durante todos esse anos.

Um desses registros é o do seqüestro de um avião Caravelle da Cruzeiro do Sul em 1970. Os seqüestros de aviões (foram 26 ao todo, entre tentativas e sucessos) eram abafados pela censura. O Caravelle foi retomado no Galeão pela FAB, que prendeu os terroristas em uma ação fulminante. Em uma das fotos vê-se um dos seqüestradores, ferido na cabeça durante a operação, sendo retirado de maca do avião. Veja as fotos:

Na exposição, o visitante poderá ver de que maneira o olhar do fotógrafo acompanhou a cena no local, trazendo para hoje a descrição quadro a quadro das folhas do contato fotográfico manuseadas pelo editor. Para isso, foram mantidas marcações e até mesmo o X do censor, plantado nas redações.

As fotografias, garimpadas nos arquivos de O Globo, "Jornal do Brasil" e "Correio da Manhã", com edição do experiente fotógrafo Bruno Veiga, mostram cenas de manifestações, familiares se despedindo à distância dos presos políticos que seguiam para o exílio e também a recepção calorosa em suas chegadas a outros países. Ambas as situações tinham publicação proibida na época.

Fonte: Aydano André Motta (Ancelmo.com / O Globo)

Assessor nega que BNDES vá suspender empréstimo para venda de aviões ao Equador

O assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, negou informação divulgada hoje (25) pela imprensa de que o governo brasileiro suspendeu autorização para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie a venda de aviões para a Força Aérea do Equador.

“Não é verdade essa informação. Esse tema nem foi considerado, não há nenhuma decisão a esse respeito. Não está em discussão esse tema, até porque o ministro Amorim [Celso Amorim, das Relações Exteriores] tinha mencionado, concretamente, que vamos examinar iniciativas futuras”, disse.

A possibilidade da suspensão do crédito foi levantada em função do questionamento do governo equatoriano com relação ao pagamento da dívida que tem com o BNDES, contraída há cerca de um ano para a construção da hidrelétrica de San Francisco.

Marco Aurélio afirmou que é preciso deixar que os Ministérios de Relações Exteriores de Brasil e do Equador “encontrem o tempo necessário, o modo e o momento” para tratar da contestação do país vizinho em pagar a dívida ao BNDES).

Na semana passada, o governo do Equador anunciou a decisão de recorrer à Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional contra o pagamento do empréstimo. Foram financiados US$ 242,9 milhões para a construção da usina, executada por um consórcio integrado pela empresa brasileira Odebrecht.

Segundo Marco Aurélio, o BNDES já elaborou um parecer sobre a dívida, no qual considera o pleito do Equador ilegal e ilegítimo.

O assessor afirmou que, em momento algum, o governo brasileiro questionou o direito de um país recorrer a qualquer instância por considerar um acordo ilegal. Ele, porém, reafirmou o descontentamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a forma pela qual a informação chegou ao governo.

“Incomodou muito ao presidente da República e ao ministro Amorim e a todos nós que estamos envolvidos na política externa pelo fato de que essa atitude não foi previamente transmitida ao governo brasileiro. Ela foi informada de maneira intempestiva à imprensa, criando efetivamente uma área de atrito entre o Equador e o Brasil”, disse, após participar de almoço oferecido ao primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong.

Segundo Garcia, a conversa por telefone entre Lula e o presidente do Equador, Rafael Correa, ocorrida no último sábado (22), foi “muito respeitosa” e os dois acordaram que os ministérios de Relações Exteriores dos dois países vão tratar do assunto.

Fonte: Yara Aquino (Agência Brasil)

Avião de pequeno porte faz pouso de emergência na Califórnia

Um pequeno avião com duas pessoas a bordo e problemas de engrenagem fez nesta terça-feira (25) um pouso de emergência no aeroporto de Van Nuys (Los Angeles).



O aparelho, um Cessna 310 de propriedade privada, teve que retornar ao terminal do qual havia decolado após uma falha no equipamento relacionado ao trem de pouso, disseram as autoridades.

Segundo Ian Gregor, porta-voz da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), o piloto, que seguia para a localidade californiana de Camarillo, se deu conta de que o trem de pouso não havia se retraído completamente.

Por conta da falha, o responsável pelo avião recebeu instruções para sobrevoar a região até a gasolina acabar.

Durante a aterrissagem, transmitida ao vivo por várias redes de TV, nenhum dos acupantes da aeronava sofreram danos.

Fonte: EFE - Vídeo: My Fox

Laudo de acidente com avião da Calypso sai em 90 dias

Os destroços do avião bimotor King Air B200, que caiu na manhã de domingo no bairro de San Martin, no Recife, foram retirados com ajuda de caminhões e guindaste, anteontem, numa operação acompanhada pela Comissão Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), que tem 90 dias para apurar as causas do acidente.

Os corpos das duas vitimas, o piloto e um produtor da banda Calypso, foram enterrados na segunda-feira. A aeronave transportava 10 pessoas, vinha de Teresina e caiu durante procedimento de pouso.

Fonte: Jornal da Tarde

Helicópteros de MG vão auxiliar no resgate às vitimas das enchentes em SC

Santa Catarina está em situação de emergência depois do temporal do fim de semana

Helicópteros do Corpo e Bombeiros e a Polícia Militar (PM) de Minas Gerais vão auxiliar no resgate às vítimas das enchentes no estado de Santa Catarina. A determinação do governador Aécio Neves foi enviada, nesta segunda-feira, aos comandantes gerais das corporações e deverá ter cumprimento imediato.

O estado catarinense está em situação de emergência, depois do temporal que atingiu principalmente a região do Vale do Itajaí, no fim de semana. O número de mortes já chega a 50, de acordo com o último balanço da Defesa Civil, divulgado no início da tarde. Mais de 22 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.

Fontes: G1 / Globominas.com

Forças Armadas enviam seis helicópteros e 350 homens a Santa Catarina

Área alagada em Navegantes

O Ministério da Defesa divulgou nesta terça-feira (25) um balanço das operações após as enchentes em Santa Catarina. Segundo o governo, seis helicópteros foram enviados ao estado e 350 militares estão distribuídos pelos municípios atingidos. De acordo com a Defesa Civil do estado, 83 pessoas já morreram em decorrência das chuvas e 54 mil estão desabrigadas.

Os militares estão atuando principalmente no vale do rio Itajaí Açu, local onde houve as piores enchentes. Dos homens que foram ao estado, 110 trabalham em atividades de apoio e 240 estão em ações externas, no transporte de água e alimentos. Na última segunda-feira (24), bombeiros foram levados às cidades de Cananéia e Luís Alves, onde há feridos e desabrigados por conta das cheias dos rios.

Além das aeronaves, a Aeronáutica mandou uma equipe do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (Pára-SAR), que é especializada em resgates. Em Blumenau, duas viaturas blindadas do Exército prestam apoio a 35 núcleos da Defesa Civil e dez caminhões transportam alimentos. Nas próximas horas, devem chegar outros dois blindados à cidade.

Força Nacional

O Ministério da Justiça também vai enviar na quarta-feira um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para Florianópolis com um grupamento especializado em busca e resgate. O pedido foi feito pelo governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira. O avião sai de Brasília às 16 horas.

Os 46 homens da Força Nacional de Segurança e os 12 cães farejadores desembarcam no estado com a missão de integrar as equipes de resgate que já atuam nas cidades atingidas pelas enchentes.

Inicialmente, segundo o Ministério da Justiça, eles ficam por 20 dias em Santa Catarina, mas, caso o governo catarinense solicite, eles ficam por mais tempo.

Fonte: G1 - Foto: Luciana Rossetto (G1)

Governo anuncia medidas para evitar caos nos aeroportos no final do ano

Haverá reforço de funcionários nos principais aeroportos.

Empresas vão endossar passagens em casos de cancelamento.



O Ministério da Defesa anunciou nesta terça-feira (25) medidas para tentar evitar caos nos aeroportos durante o fim-de-ano com o aumento do movimento de passageiros. O ministro Nelson Jobim se reuniu com representantes da Infraero, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Polícia Federal, da Receita Federal, dos comandos militares da Aeronáutica e das empresas aéreas para definir as ações.

A operação nos aeroportos, batizada de "Feliz 2009", acontece do dia 19 de dezembro até 7 de janeiro, considerado o período de “pico”. A operação, segundo o ministro, é baseada na "pontualidade dos vôos e na informação aos passageiros".

As empresas se comprometeram, segundo o ministério, a não praticar overbooking (quando o número de passagens vendidas é maior que a capacidade da aeronave) e a endossar passagens de outras companhias em caso de cancelamentos e atrasos "muito longos". A Defesa, no entanto, não especificou de quanto tempo deve ser o atraso para o passageiro pedir endosso.

De acordo com Jobim, haverá um reforço de funcionários nos aeroportos, principalmente em Congonhas e Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Confins, em Belo Horizonte (MG). Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estarão nos aeroportos para orientar os passageiros.

Reforço

As companhias aéreas também disseram que vão reforçar o número de aeronaves e tripulantes. De acordo com o presidente da TAM, David Barioni Neto, a empresa vai deixar cinco aviões de reserva: três em Congonhas, um em Guarulhos e um no Galeão. “É mais do mesmo”, disse.

Em 2006, passageiros da empresa tiveram problemas para embarcar após uma série de “manutenções não-programadas” em aeronaves, segundo disse a companhia na época.

De acordo com Barioni, não chegou a se discutir a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) como reserva em caso de problemas –como aconteceu em 2006.

Malha aérea

Segundo o presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, neste ano não será necessário elaborar uma nova malha aérea para o período de férias. No ano passado, o governo modificou várias rotas para atender ao maior fluxo de pessoas. “Neste ano estamos mais tranqüilos, até porque estamos mais integrados e já sabemos quais são as principais dificuldades”, explica Gaudenzi.

“Nossa expectativa é que seja um final de ano absolutamente tranqüilo, sem grandes problemas”, afirmou o presidente da Infraero. As empresas aéreas também terão que manter equipes com comissários de bordo e pilotos à disposição em solo para atender emergências, como cancelamento de vôos e atrasos.

Fontes: G1 / Globonews

Aeroporto internacional de Bangcoc suspende vôos por protestos

O aeroporto internacional da capital tailandesa, Suvarnabhumi, suspendeu na segunda-feira (24) os vôos de saída depois que grupos de manifestantes contrários ao Governo invadiram o terminal, disseram fontes aeroportuárias.

A medida entrou em vigor às 21h (12h em Brasília), destacou em comunicado o diretor de Suvarnabhumi, Serirat Prasutanon.

"Pela segurança dos passageiros, interrompemos temporariamente os vôos de saída do aeroporto e até que a situação volte ao normal", destacou o diretor do aeroporto.

Na nota oficial, a direção ressaltou que as chegadas de vôos continuam inalteradas.

"Depende do que a torre de controle decidir. Os manifestantes se encontram na zona de saídas, por enquanto não há presença deles na de chegadas", disse Prasutanon à televisão tailandesa.

Por sua vez, Sondhi Limthongkul, um dos líderes da Aliança do Povo para a Democracia, que organiza os protestos, anunciou que a ação pretendia forçar a renúncia do primeiro-ministro tailandês, Somchai Wongsawat.

O líder deve voltar à Tailândia na quarta-feira após ter participado da reunião do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec).

Limthongkul disse à imprensa que os manifestantes aumentarão as ações de desobediência forçando o fechamento do aeroporto de Suvarnabhumi, situado cerca de 30 quilômetros ao leste de Bangcoc.

Horas antes, milhares de manifestantes ocuparam os escritórios provisórios do Executivo no aeroporto de Bangcoc, um dia depois de cercar o Parlamento e enquanto mantêm ocupado o palácio do Governo há quase três meses.

O cerco se estendeu depois ao quartel-general das Forças Armadas para impedir que o Governo transferisse para lá a reunião de urgência que previa realizar.

Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas em enfrentamentos entre militantes da Aliança do Povo para a Democracia, organizadora dos protestos, e partidários do Governo, relataram fontes policiais.

Os choques entre os seguidores do Governo, que se distinguiam com suas camisas vermelhas, e membros da Aliança do Povo para a Democracia, vestidos de amarelo, ocorreram na estrada que conduz ao aeroporto Don Muang, onde o primeiro-ministro instalou temporariamente seus escritórios.

O ex-primeiro-ministro Samak Sundaravej, inabilitado pelo Tribunal Constitucional da Tailândia em setembro, transferiu os escritórios do Governo para o aeroporto de Don Muang, 30 quilômetros ao norte de Bangcoc.

Isso ocorreu após ele ter se convencido de que não poderia expulsar a Aliança do Povo para a Democracia da sede do Governo, ocupada em 26 de agosto.

Don Muang, que atualmente serve de base para alguns vôos locais, deixou de ser o principal aeroporto da capital tailandesa após a inauguração do terminal aéreo internacional de Suvarnabhumi, em 2006.

Fonte: EFE

Juiz processa chefe do ETA por atentado ao aeroporto de Madri

O juiz espanhol Santiago Pedraz acusou Mikel Garikoitz Aspiazu, "Txeroki" (foto), detido na segunda -feira passada na França como chefe militar do grupo terrorista Eta de ordenar o atentado ao Terminal 4 do aeroporto de Barajas, em Madri, que matou dois equatorianos em 30 de dezembro de 2006.

A acusação está contida no auto em que o juiz processa "Txeroki" como autor de dois homicídios terroristas, danos terroristas e detenção ilegal - por manter sob seu poder o dono de uma caminhonete que os separatistas bascos usaram no atentado.

Segundo o documento, que pede a detenção e entrega de "Txeroki", a direção do ETA, em plena trégua declarada meses antes pela própria quadrilha, usou uma caminhonete-bomba, com seu "comando Elurra", integrado por Joseba Aranibar, conhecido como "Basurde"; Mattin Sarasola, Igor Portu, Mikel San Sebastián e Joseba Iturbide, todos eles em prisão provisória.

"Txeroki", segundo o processo, reuniu-se com Aranibar e outros membros do comando no monte Auza, no vale de Baztán, em Navarra, e acordaram que San Sebastián, Sarasola e Portu executassem o atentado.

Para prepará-lo, diz o texto, os três fizeram em duas ocasiões o trajeto de Navarra até o aeroporto madrilenho, alugando um carro em Irún (Guipúzcoa), entre 21 e 22 de outubro de 2006.

Após estes ensaios, os integrantes do grupo mantiveram outro encontro com Aspiazu, reunião "na qual especificaram as diretrizes concretas para executar a ação planejada", como contam os autos.

A caminhonete utilizada foi roubada em 27 de dezembro, três dias antes do atentado, em um estacionamento na localidade francesa de Luz Ardiden.

Os terroristas tomaram o veículo após render seu proprietário, que mantiveram com a cabeça coberta por um capuz, e levaram até uma cabana situada em um monte, libertando-o após o atentado.

Em 29 de dezembro, de acordo com o processo, Aranibar entregou a caminhonete a Sarasola e San Sebastián, que tinham ficado com Portu a cerca de 50 quilômetros do aeroporto para carregar o veículo com explosivos.

A explosão da caminhonete bomba aconteceu às 09h locais de 30 de dezembro de 2006, em um dos estacionamentos do então recém-inaugurado Terminal 4 do aeroporto de Madri.

Dois imigrantes equatorianos, Carlos Alonso Palate e Diego Armando Estacio, que estavam em seus respectivos carros, morreram com a explosão, enquanto outras 68 pessoas ficaram feridas.

O juiz processou por esses fatos "Txeroki" e todos os integrantes do "comando Elurra", exceto Iturbide, que, segundo Pedraz, "não consta que tenha participado do planejamento e da execução do atentado".

O documento judicial pede de todos eles uma fiança de 35 milhões de euros para responder às possíveis indenizações com as quais podem ter que arcar e os intima a receberem o processo no dia 4 de dezembro.

"Txeroki", considerado o chefe militar do ETA foi detido na segunda-feira passada na França, onde continua preso.

O ETA, que tenta pelas armas há mais de 40 anos a independência do País Basco, já assassinou mais de 850 pessoas em atentados terroristas.

Fonte: EFE (24/11/2008) - Foto: AFP

Avião de pequeno porte cai em Campo Grande (MS)


Cerca de cinco minutos depois de decolar do Aeroporto Teruel, o avião EMB-711T Corisco Turbo, prefixo PT-RHL, fez um pouso forçado na tarde desta terça-feira (25) numa fazenda pertencente ao ex-senador Levy Dias, próximo à BR-163, na saída de Campo Grande para São Paulo.

O piloto Ademar Stédile, de 53 anos, que tinha Dourados como destino, saiu ileso, apesar dos estragos na aeronave, que foi danificada ao bater numa cerca da fazenda. Conforme o piloto, a aeronave teve pane e ele ainda tentou voltar à pista, mas teve que descer em meio à pastagem.

Ele informou que teve problemas com a hélice da aeronave, que disparou. O equipamento, que deve funcionar em 2.500 R.P.M (rotações por minuto), começou a operar em mais de 3.000 R.P.M.

O piloto, que tem 31 anos de experiência profissional, comunicou a torre de comando, em Campo Grande, relatando o problema. Os técnicos o orientaram a retornar para o aeroporto Teruel.

Quando já estava próximo à cabeceira da pista – cerca de 4 quilômetros –, o motor do avião modelo Curisco, prefixo PT-RHL, travou e entrou em pane.

A aeronave começou a perder sustentação e o piloto precisou fazer um pouso de emergência, em uma fazenda às margens da BR-163.

Ademar Stédile, que é engenheiro agrônomo e fazendeiro, pousou com o avião “de barriga”. Apesar de não ter se ferido, duas viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local, devido ao vazamento nos dois tanques de combustível da aeronave.

Susto

O avião estava passando por uma revisão no aeroporto Teruel. O filho de Ademar Stédile, Gabriel, deixou o pai no local e seguiu viagem de volta a Dourados de carro.

Ele avistou um avião voando baixo, mas não tinha certeza se era seu pai. Tentou identificar a aeronave, mas não conseguiu.

Somente alguns minutos depois, recebeu um telefonema do pai, avisando que tinha feito um pouso de emergência, mas que não tinha se ferido.

Técnicos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) foram ao local para proceder com as investigações sobre as circunstâncias do acidente.

Fontes: correiodoestado.com.br / Campo Grande News / ANAC - Atualizado em 26/11/2008 às 18:12 hs.

Brasil e Rússia, juntos em órbita e na exploração espacial

Presidente da Agência Espacial Russa defende parceria em artigo exclusivo para o Portal Estadão

Por: Anatoly Perminov, chefe da Agência Espacial Federal da Rússia, Roscosmos (*)

Anatoly Perminov explica que a indústria espacial gera milhares de empregos na Rússia

A Rússia desenvolve, mantém e aperfeiçoa sua tecnologia de lançamento e exploração espacial há mais de 50 anos. A experiência única, conquistada nesse período, vem sendo aplicada a vários ramos da sociedade e da economia russas. E essa experiência também vem sendo compartilhada com países latino-americanos, graças ao grande potencial científico, técnico e industrial desenvolvido com a exploração espacial pela URSS e pela Rússia, sucessora legal da União Soviética.

Hoje, a estrutura da Roscosmos compreende 64 institutos de pesquisa e desenvolvimento, centros de planejamento e de produção, incluindo 37 localizados no estrangeiro. A indústria espacial russa é um dos setores industriais que mais intensivamente produzem conhecimento, gerando tecnologias avançadas e, às vezes, exclusivas.

A Roscosmos implementa a política de Estado, a regulação legal e normativa das atividades espaciais; fornece serviços ao Estado e mantém a cooperação internacional em programas e projetos espaciais.

Juntamente com outras autoridades russas e a Academia Russa de Ciências, nossa agência executa atividades como o fornecimento de dados precisos de posicionamento no tempo e no espaço em toda a Terra; monitoramento ambiental; monitoramento de emergências e alerta avançado; exploração de recursos naturais; comunicações globais; desenvolvimento de instalações orbitais tripuladas, incluindo o desenvolvimento e a operação da Estação Espacial Internacional (ISS), projeto do qual EUA, ESA, Canadá e Japão estão envolvidos em partes iguais (apenas três países do mundo - Rússia, EUA e China - são membros plenos do “clube da missão espacial tripulada”); validação das tecnologias de microgravidade para a produção de novos materiais; pesquisa científica no espaço próximo à Terra, espaço distante e nos planetas; desenvolvimento e aperfeiçoamento de naves, veículos de lançamento, infra-estrutura de solo, etc.

A indústria espacial russa contribui muito com a geração de empregos para o povo russo. Mais de 250 mil postos de trabalho existem nas organizações e entidades do setor. A demanda por produtos russos de lançamento ao espaço e de atividade espacial continua a crescer, tanto em economias maduras quanto nas nações em desenvolvimento.

A Rússia participa da preparação e desenvolvimento de equipamentos e veículos de lançamento para objetivos como o espaçoporto de Kourou, que está em planejamento para lançamentos conjuntos, entre Europa e Rússia, do foguete Soyuz-ST, para o benefício de diversos países.

Ações semelhantes estão sendo empreendidas com a Coréia do Sul, no espaçoporto de Nara. Rússia e Coréia do Sul concordaram em desenvolver, conjuntamente, a instalação de lançamento sul-coreana e o foguete leve KSLV-1, no quadro do Acordo Intergovernamental de Cooperação para a Exploração e Utilização Pacífica do Espaço.

Usos econômicos do espaço

A eficácia da aplicação dos frutos da exploração espacial para o benefício socioeconômico da Federação Russa também aumentou. A Roscosmos criou um programa especial nesse sentido para o período 2010-1015, e que no momento está sob revisão na área econômica do governo.

A idéia central do novo programa é apoiar um ambiente de introdução maciça de novos sistemas e ferramentas para o usuário, bem como de instalações em campo para o uso da tecnologia, a fim de levar os benefícios da exploração espacial para as regiões russas.

O programa baseia-se em sistemas e projetos que incluem novos complexos de hardware e software para o monitoramento via satélite, a fim de auxiliar atividades de transporte, agricultura, manejo florestal e da água, além de outras áreas importantes para a economia.

Esses sistemas fornecem a oportunidade de integrar as leituras feitas do espaço com informações de outras fontes. Dados dos sistemas de monitoramento são transmitidos para os centros analíticos especiais das regiões e das autoridades federais, que agrupam esses dados por território e tipo de atividade. Assim, fornecemos, ao mesmo tempo, o desenvolvimento dos instrumentos e os meio práticos para a aplicação dos frutos das atividades espaciais; fornecemos dados em apoio aos usuários, regionais e federais, de serviços espaciais.

Elementos básicos para a utilização dos resultados das atividades espaciais estão sendo estabelecidos nas regiões russas. Isso inclui, ainda, o desenvolvimento do campo da navegação com alta precisão, até a escala de centímetro. Há planos para que cada região tenha seu centro de monitoramento espacial, que trabalhará no ordenamento dos dados vindos do espaço e então processará e oferecerá usos específicos para esses dados. Tais centros serão estabelecidos na Rússia no futuro próximo.

Sistemas de satélite para o monitoramento de transporte são os mais utilizados atualmente. Esses sistemas contribuem muito com a sociedade. Por exemplo, o sistema agora em uso na República do Tatarstão, no sistema de ônibus urbano e escolar, já produziu uma queda de 20% nos casos de excesso de velocidade em 2008; a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito caiu por um fator de 14.

Cooperação com o Brasil

A cooperação espacial Rússia-Brasil é uma das nossas metas de alta prioridade na América Latina. De acordo com declaração de Carlos Ganem, presidente da Agência Espacial Brasileira, o Brasil está iniciando uma revisão de seu programa espacial, o que inclui o conceito de desenvolvimento dos foguetes Cruzeiro do Sul, com diferentes capacidades de carga, para o período até 2020. O Brasil considera a Rússia um de seus principais parceiros no desenvolvimento do novo veículo de lançamento.

A evolução, as operações e a utilização do Sistema de Navegação Global por Satélite (Glonass) russo poderá ser uma das áreas mais promissoras na cooperação entre nossos países.

Esperamos ainda que nossos países continuem com a cooperação ativa nas operações de lançamento de satélites de navegação. A colaboração russo-brasileira no espaço desenvolve-se dinamicamente. Isto não surpreende: o Brasil é um poderoso país em desenvolvimento; é reconhecido como líder regional no espaço; e tem sido um parceiro confiável do programa espacial russo.

Em linha com os objetivos definidos pelas lideranças governamentais da Rússia e do Brasil, nossos países têm se esforçado para desenvolver uma aliança tecnológica. Para tanto, um Programa de Cooperação Espacial foi desenvolvido; entidades industriais nos dois países começaram a colaborar em projetos definidos nesse programa.

Um dos elementos mais brilhantes e notáveis do programa foi a missão para a ISS, na nave russa Soyuz, feita por Marcos Pontes, o primeiro cosmonauta brasileiro, que ocorreu em 2006.

Atividades conjuntas de entidades russas e do Centro Brasileiro de Tecnologia Aeroespacial, para testar a confiabilidade e aumentar a segurança do Veículo Lançador de Satélites (VLS) brasileiro prosseguem com sucesso. Atualmente, há planos para dar continuidade à modificação desse foguete, com tecnologias do motor russo de combustível líquido.

Nossos países estão prestes a implementar projetos ainda mais notáveis no espaço. Principalmente, isso cobre o desenvolvimento de equipamentos espaciais de telecomunicação; o estabelecimento de instalações para testar foguetes e naves espaciais; programas de treinamento para especialistas na área espacial.

Temos prazer em saudar o interesse brasileiro em um envolvimento ativo no programa Glonass, e na utilização conjunta do sistema russo de navegação para o benefício do Brasil e outros países da região.

Sabemos que o Brasil está envolvido ativamente no desenvolvimento de veículos avançados de lançamento, que serão usados para elevar veículos espaciais a diferentes órbitas. O Brasil também se preocupa muito com a evolução de foguetes que usem propelentes ecologicamente limpos. E esse preocupação é correta. Em caso de uma emergência, componentes tóxicos seriam espalhados em áreas próximas ao litoral brasileiro, ou em águas territoriais de outros países. Essa situação poderia causar conseqüências ecológicas que, no fim, gerariam não só perdas econômicas, mas um impacto negativo no cenário internacional.

A parceria estratégica entre Rússia e Brasil pode, e deve, estabelecer uma base firme para uma relação ampla entre os dois países. Segurança mútua, o desenvolvimento e a prosperidade de nossas nações são os principais objetivos dessa parceria.

* Anatoly Perminov é parte da delegação russa que visita o Brasil na semana de 25/11

Fonte: Portal Estadão - Foto: Divulgação

Deputado disse ser 'milagre' ter sobrevivido a acidente aéreo

Eduardo da Fonte (PP) estava em aeronave da banda Calypso.

Segundo assessoria de imprensa, ele teve apenas ferimenos leves.



O deputado federal Eduardo da Fonte (PP), de 36 anos, disse nesta segunda-feira (24) que foi um "milagre" ter sobrevivido à queda do avião da banda Calypso no domingo (23).

"Eu estou vivo por um milagre de Deus. Foi o maior susto da minha vida. Agradeço o apoio e carinho não só da minha família e dos amigos, mas de todos os que têm feito orações por mim. Eu nasci de novo", disse, por meio de nota divulgada por sua assessoria de imprensa.

A aeronave caiu no Recife, a menos de dez quilômetros do aeroporto dos Guararapes, após sair de Teresina com dez pessoas a bordo. O piloto e um produtor morreram. Nenhum músico participava da viagem.

Veja fotos do acidente

Segundo a assessoria de imprensa, o deputado pegou carona no avião para voltar a Recife. Após a queda, ele foi socorrido de helicóptero e teve apenas ferimentos leves no rosto.

O deputado deve ter alta do Hospital Santa Joana ainda nesta segunda, conforme nota divulgada. "O trágico acidente abalou profundamente o parlamentar. Ele escapou com vida, mas infelizmente, o piloto e o produtor da banda faleceram. Eduardo da Fonte teve apenas ferimentos leves e deve receber alta ainda hoje", diz a nota.

Calypso

A banda Calypso divulgou uma nota lamentando o acidente. O diretor de marketing Sérgio Barbosa disse ao G1 que o produtor José Gilberto Silva, de 46 anos, que morreu na queda do avião, já trabalhava com a banda "há muito tempo". Ele deve ser enterrado em Campina Grande (PB).

O piloto Eurico Pedroso Júnior trabalhava com a Calypso há pelo menos três anos, no comando da mesma aeronave. Ele será sepultado em Paulista (PE).

Leia a nota divulgada pela banda:

"Com profundo pesar que comunicamos a perda de um amigo e colaborador da banda Calypso, José Gilberto Silva, ocorrida na cidade de Recife, em um acidente aéreo. Além dele, o piloto da aeronave, comandante Eurico. Os demais acompanhantes da aeronave sofreram escoriações. Elevamos nossas orações para conforto das famílias".

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

Obras de recuperação do Aeroporto Municipal de Rio Verde entram em fase final

O objetivo é melhorar as condições da pista, que há tempos necessitava de uma reforma geral

Dentre os serviços, a aplicação de massa asfáltica na pista e colocação de cerca de 4 mil metros de alambrados numa das laterais.

A recuperação do Aeroporto General Leite de Castro foi determinada pela Anac – Agência Nacional da Aviação Civil, que temia pela segurança da população que se utilizava desse meio de transporte na Cidade.

Os recursos para a execução da reforma vieram do governo estadual, que encarregou a Agetop para a realização dos serviços. Segundo o presidente da Agência, Pedro Américo, o alambrado evitará a entrada de animais no local, e o asfalto, principalmente na parte central dos 1500 metros de pista, precisava ser recuperado com urgência para que se evite graves acidentes.

O aeroporto conta com a empresa de transporte de passageiros Total Linhas Aéreas operando, sendo que por ali trafegam aviões particulares, táxis-aéreos e aviões agrícolas da região, que chegam a somar cerca de 50 pousos e decolagens semanais.

A previsão é de que a reforma seja concluída até o dia 30 de novembro.

Fonte: imagemgoias.com

Airbus já fala em corte na produção de aviões

O presidente do fabricante europeu de aviões Airbus, Thomas Enders (foto), não excluiu, nesta segunda-feira (24), reduzir o ritmo da produção de aviões, se a crise mundial se agravar.

"Não podemos excluir nada nesse momento", declarou Enders, durante um jantar com jornalistas franceses e alemães, em Paris, ao ser questionado sobre um possível corte na produção.

Em 15 de outubro passado, a Airbus renunciou a seu objetivo de fabricar 40 aparelhos por mês da série A320, em 2010, e manteve a meta de 36.

Em contrapartida, Enders disse que a companhia se reserva a possibilidade de aumentar a produção em 2009, se o mercado, hoje afetado por um forte desaquecimento da economia, voltar a levantar vôo.

Atualmente e no próximo ano, a Airbus enfrentará dois problemas maiores, vinculados à crise de crédito: as dificuldades de financiamento de seus clientes e de seus provedores.

Enders destacou que a Airbus ainda não tem margem para ajudar seus clientes com problemas de financiamento. "Estamos agora em nosso nível mais baixo em vinte anos em relação ao apoio financeiro aos clientes: 1,2 bilhão de dólares, contra o pico de 5 ou 6 bilhões".

Airbus espera que aumente, em 2009, o apoio dos institutos de crédito à exportação, para poder aumentar as entregas garantidas: "É uma forma de apoiar nossas exportações".

Segundo fontes industriais, entre 30% a 40% dos aviões entregues pela Airbus em 2009 serão apoiados por institutos de crédito à exportação, contra os atuais 15% a 20%.

Fonte: AFP

Brasil veta financiamento de aviões ao Equador

Medida é uma retaliação ao calote no BNDES anunciado por Correa

O governo brasileiro suspendeu a autorização para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie a venda de 24 aviões Supertucanos à Força Aérea do Equador, um negócio de US$ 261 milhões.

A medida é mais uma retaliação ao calote anunciado na semana passada pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, que decidiu recorrer à Corte Internacional de Arbitragem para não pagar a dívida de US$ 243 milhões ao BNDES - dinheiro investido na construção da Usina Hidrelétrica de San Francisco, obra tocada pela construtora brasileira Norberto Odebrecht, que foi expulsa do país.

Formalmente, o governo brasileiro ainda não negou o financiamento do BNDES para a compra dos Supertucanos pelo Equador, mas fontes do Planalto foram categóricas, ontem, ao tratar do assunto: “Temos todo o interesse em fechar o negócio. A Embraer não é a Odebrecht, os negócios são completamente diferentes, mas eles (equatorianos) terão de encontrar outra fonte de financiamento.”

O negócio da venda dos aviões da Embraer foi anunciado em abril pelo próprio Correa. Recentemente, os equatorianos pediram à empresa brasileira para antecipar a entrega de quatro dos aviões para maio do ano que vem. O acordo preliminar foi acertado, mas o contrato não foi assinado e, agora, ele poderá sofrer restrições porque a idéia era financiar a operação de exportação com recursos do BNDES.

Diante do calote no financiamento da hidrelétrica, o próprio banco mandou um recado informal aos negociadores equatorianos: o BNDES não vai analisar novas operações até que se resolva o impasse que envolve a obra da Odebrecht. Com isso, se quiser mesmo receber os aviões em maio, como pediu, Correa terá de encontrar outra forma de financiar a compra. O Brasil tem todo o interesse em concretizar o negócio - comercial e estrategicamente.

Comercialmente, porque ele é importante para a Embraer, pois aumenta a área de influência de seus negócios na América Latina. Mas um ministro assegurou ontem ao Estado que, nessas condições, “não há possibilidade de o financiamento ser aprovado”.

Colômbia, Chile e El Salvador já possuem Supertucanos integrados às suas Forças Aéreas. Isso facilita a integração entre as forças, permitindo melhor comunicação durante os exercícios e, em caso de necessidade, de uma operação conjunta de combate ao narcotráfico, por exemplo - além de dar mais equilíbrio à região e uma relativa independência em relação a equipamentos estrangeiros.

A configuração escolhida pelo Equador é a chamada Versão Colômbia, com instrumentos eletrônicos comprados de Israel e capacidade para o uso de armas inteligentes - bombas e mísseis guiados por laser e GPS. Cada avião pode levar até 1,5 tonelada de carga de ataque, mais duas metralhadoras orgânicas .50. As aeronaves têm um custo básico unitário de US$ 80 milhões - fora o material de suporte. O ministro da Defesa do Equador, Javier Ponce, disse na ocasião que “o equipamento, centralizado no sistema do radar sueco Erieye, aumentaria de maneira significativa a capacidade de pronta resposta da aviação e defesa aérea”.

DIPLOMACIA

A chanceler equatoriana, María Isabel Salvador, disse ontem esperar que o Brasil revise sua decisão de chamar para consultas seu embaixador em Quito por causa do problema com o BNDES. “Não é um conflito entre Estados, trata-se de uma polêmica comercial”, declarou.

Fontes: Tânia Monteiro e Lu Aiko (jornal O Estado de S.Paulo) / AFP

Pista do aeroporto regional de Sorriso (MT) começa a ser pavimentada

Continua sendo feita a pavimentação no aeroporto regional de Sorriso, na pista que tem 30 metros de largura e 1,7 mil de extensão. A terraplanagem e compactação estão concluídas de ponta a ponta e as máquinas trabalham atualmente na cabeceira Sul, fazendo o asfalto. A área de manobra e estacionamento dos aviões também está sendo feita agora. O terminal aeroportuário, que terá 1,3 mil metros quadrados, está na fase de fundação e base. Projetado em 2005, o aeroporto começou a ser construído em 2006, com investimentos de R$ 4,5 milhões, com recursos do Município, Estado e União.

A pista terá dois tipos de pavimentos dimensionados e uma seção de pavimentação flexível, na área de movimento das aeronaves, com pista de pouso e decolagem, taxiways e pátio de manobras. É projetado para abrigar aeródromo, terminais, hangares, contra-incêndio e parque de abastecimento de aeronaves com água potável, esgoto, telefonia e energia elétrica. Após a conclusão desta etapa, também deve ser feita a iluminação da pista, sinalização e balizamento para que possa operar com vôos noturnos.

A pista terá capacidade para receber aviões modelo Focker 100, com possibilidade para ser ampliado futuramente, podendo receber até boeing’s. Está sendo construído às margens da BR-163, a 15 quilômetros do centro da cidade. Não há edificações próximas, atendendo às exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Após concluído, poderá ser implantado uma linha aérea regular, diariamente, do município até Cuiabá, por exemplo.

As atividades industriais e agrícolas são as principais características sócio-econômicas da região que será atendida pelo aeroporto. Será utilizado para facilitar o transporte de executivos e investidores e, ainda, apoiar as atividades da aviação agrícola com a instalação de oficinas mecânicas, parques de abastecimento de aeronaves e escolas de aviação e pilotagem.

Fonte: Só Notícias

Vôos cancelados e atrasados e extravio de bagagens em Vitória

Na foto: Sagão de espera do teminal de vitória lotado de passageiros por causa dos vôos cancelados e atrasados

A segunda-feira (24) foi tumultuada no aeroporto de Vitória. Todos os vôos da tarde e da noite sofreram atrasos de no mínimo 1h30, de acordo com a Infraero. Os passageiros também tiveram que enfrentar outro problema quando desembarcavam na capital capixaba, o extravio das bagagens. Só na parte da manhã 12 vôos foram cancelados.

Depois de quase cinco horas de atraso, passageiros do vôo TAM 3362, que saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos às 8h45, chegaram em Vitória às 15 horas. Por conta do mal tempo na capital capixaba o avião deles teve que ser desviado para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e lá, todos tiveram que trocar de aeronave. Ao chegarem no aeroporto Eurico Sales, em Goiabeiras, eles foram comunicados por funcionários da TAM, que as bagagens haviam ficado na capital fluminense.

Revoltados com a situação, todos se aglomeraram num guichê da sala de desembarque e cercaram funcionários da companhia aérea. Revoltada por estar viajando desde a manhã de domingo (23), a dentista Patrícia De Bortoli, que estava na França, registrou a insatisfação dela nos balcões da Infraero, Anac, além da TAM.

"A gente paga tão caro por uma passagem para acontecer uma palhaçada como essa. Mas tinha que acontecer mesmo é nessa 'rodoviária de interior', como é parecido o aeroporto de Vitória. Não tive problema em nenhum aeroporto do do exterior por onde passei. Foi só chegar no Brasil para o desrespeito começar", disse revoltada a dentista.

Os funcionários da TAM prestaram atendimento aos passageiros dentro da sala de desembarque. Além do atraso do viagem, cada um teve que aguardar cerca de meia hora para ter a situação resolvida. A companhia aérea confeccionou um boletim de ocorrência para cada passageiro, comprometendo-se a entregar as bagagens nas residências ou nos hotéis onde ficariam hospedados no Estado.

Fonte: Gazeta Online - Foto: Letícia Cardoso

Suspensão de indiciamento surpreende parentes de vítimas de vôo da TAM

Justiça suspendeu indiciamento de dez pessoas por acidente.

Segundo presidente de associação, indiciamento virá mais tarde.


A suspensão do indiciamento de dez pessoas por atentado contra a segurança do transporte aéreo pelo acidente com o avião da TAM, ocorrido em julho de 2007, pegou os familiares das 199 vítimas de surpresa. Nesta segunda-feira (24), o juiz Helio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, atendendo a pedido de Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, diretor da TAM, suspendeu os indiciamentos anunciados na quarta-feira (19) pela Polícia Civil de São Paulo.



Em entrevista ao G1, o presidente da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ 3054 (Afavitam), Dário Scott, disse nesta segunda que a notícia foi “um baque para os parentes”. Apesar da surpresa, Scott afirmou que os familiares das vítimas continuam confiantes. “Os indiciamentos virão, só demorarão mais tempo.”

Além de Denise Abreu, haviam sido indiciados pela polícia Milton Zuanazzi, ex-diretor-presidente da Anac, o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero); Luiz Kazumi, Marcos Santos e Jorge Velozo, superintendentes da Anac; Abdel Salam, ex-gerente da TAM; Aguinaldo Molina e Esdras Ramos, funcionários da Infraero.

Em sua decisão, o juiz Narvaez entendeu que pode ter havido violação do direito individual pelo fato “de a medida policial ter sido lançada por meio de rede jornalística”. “A inocência é que se presume, a culpabilidade precisa ser comprovada. A aplicação da Lei, artigos 1º ao 12 do C.P., não se confunde com prisão, indiciamento, ou presunção de culpa”, diz a sentença.

O promotor responsável pelo caso, Mário Luiz Sarrubbo, disse na noite desta segunda-feira que deu parecer favorável à suspensão dos indiciamentos. Segundo ele, a decisão é momentânea. “Nós teremos que decidir nas próximas semanas se o caso ficará na Justiça Federal ou Estadual. Eu entendo que o indiciamento é prematuro porque, se o caso tiver que ser remetido para a esfera federal, terá que haver um novo indiciamento.”

Além da Polícia Civil de São Paulo, a Polícia Federal (PF) também investiga o acidente. Ao contrário da polícia paulista, a PF ainda não concluiu seu inquérito sobre o caso. Scott afirmou que solicitou a abertura das investigações federais.

“O inquérito federal sempre correu sob sigilo”, afirmou Scott. Ele disse, ainda, que espera que mais pessoas além das dez indicadas pela polícia paulista sejam indiciadas pela PF.

Questionado sobre a possibilidade de que, ao final das investigações, nenhuma pessoa seja indiciada, Scott foi enfático. “Não quero acreditar que isso ocorra. A maior tragédia da aviação não pode acabar impune. Nós, parentes, acreditamos na Justiça. Estamos atrás da verdade.”

Fontes: G1 / SPTV (TV Globo)

Anac começa a liberar preços de passagens aéreas para o exterior

Preço mínimo vai deixar de existir, mas empresas brasileiras prometem ir à Justiça contra a medida

As tarifas de vôos internacionais, hoje controladas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estarão totalmente liberadas a partir de janeiro de 2010. A liberação acontecerá de forma gradual, sendo que já a partir do próximo mês de janeiro as empresas poderão praticar um desconto máximo de 20% sobre o preço mínimo de referência estabelecido pela Anac para cada um dos destinos do mercado internacional. A medida exclui a América do Sul, cujas tarifas já foram totalmente liberadas em setembro.

As empresas brasileiras afirmam terem sido surpreendidas com a publicação da medida no Diário Oficial, na última sexta-feira, e estudam uma forma de recorrer à Justiça. “Queremos mais prazo para as companhias se adaptarem à nova realidade”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), José Márcio Mollo. Ele diz que os advogados do sindicato já estão preparando uma ação para entrar na Justiça contra a decisão da Anac. “Esse tipo de atitude é como colocar no ringue de boxe um lutador peso leve e um pesado e tirar o juiz. Você vai colocar a TAM para concorrer com empresas como Lufthansa e American, como se fossem todas do mesmo tamanho.”

Ainda que a liberação total esteja prevista só para 2010, na prática, o desconto de 20% a partir de janeiro corresponde, em geral, ao limite que as companhias estão dispostas a praticar. Na rota para Londres, por exemplo, a tarifa mínima hoje é de US$ 869,00. A partir de janeiro, as empresas poderão cobrar US$ 695,20. Em abril, o desconto aumenta para 50%: US$ 434,50. E em julho, para 80%: US$ 173,80. “Ninguém vai sair cobrando menos de US$ 500 ou US$ 600. Acredito que um desconto de 20% seja interessante”, diz o diretor-comercial da British Airways, José Antônio Coimbra. “Mais do que isso, fica abaixo dos nossos custos, e é muito difícil de ser aprovado pela matriz.”

Na avaliação de Coimbra, a medida é “um grande avanço”. “O Brasil era um dos poucos países do mundo com tarifa regulamentada”, afirma. “Agora, posso fazer parcerias, pensar em promoções conjuntas, em associar minha marca a outras, e também fazer publicidade quando tiver uma tarifa promocional. Como o preço era tabelado, por que eu ia gastar com publicidade?”

O controle de tarifas era válido apenas para vôos a partir do Brasil. Na prática, contudo, a medida acabava segurando os preços também do exterior para o País. No caso da British Airways, a tarifa mínima da Inglaterra para o Brasil, apesar dos preços serem livres, está hoje em US$ 941.

Alguns mercados que devem se beneficiar da medida são México e Cuba. Hoje, a cobrança mínima para esses países é US$ 875 e US$ 848, respectivamente, apesar de estarem mais próximos do Brasil do que os EUA - onde a tarifa mínima é de US$ 708. “O que a Anac está fazendo é tirar as barreiras que impedem as companhias de fazer promoções”, afirma Juliano Noman, Superintendente de Serviços Aéreos (SSA) da Anac.

A política de regulamentação de tarifas, que no passado beneficiava a Varig, hoje protege apenas a TAM, já que Gol e Varig só voam para a América Latina. A TAM tentou ganhar mais prazo, mas não foi atendida. Durante a fase de consulta pública, a empresa pediu para que a liberalização tivesse início em abril de 2009, com conclusão em outubro de 2010. Procurada, a empresa não quis se manifestar.

O presidente do Snea afirma que o setor foi surpreendido pelo fato de a Anac ter publicado a nova lei sem a realização de uma audiência pública, ainda que tenha sido realizada uma consulta pública. Ele argumenta que a lei que criou a Anac determina que decisões que “afetem o direito de agentes econômicos” devem ser precedidas de audiência pública. Procurada, a Anac disse entender “que o setor foi ouvido durante a consulta pública”. A Anac também afirmou que realizou uma reunião com as empresas para discutir a medida. Durante a consulta pública, o Snea defendeu uma liberalização gradual, ao longo de 10 a 20 anos. “A liberação para a América do Sul estava prevista no Acordo de Fortaleza em dezembro de 1996, e foi implementada em 2008”, afirma Mollo.

LIBERAÇÃO

Como é hoje: A Anac estabelece uma tarifa mínima para os destinos internacionais. A exceção é a América do Sul, região que teve as tarifas liberadas em setembro
Como vai ficar: As companhias estarão livres para estabelecer suas tarifas a partir de 1º de janeiro de 2010

Liberação gradual: A partir de janeiro de 2009, as companhias poderão praticar descontos de até 20% sobre o preço de referência. A partir de abril, esse limite sobe para 50%. Em julho, para 80%.
Tabela: a tabela com os preços de referência praticados hoje está disponível no site da Anac, no endereço www.anac.gov.br

Fonte: Mariana Barbosa (jornal O Estado de S.Paulo)

Juiz suspende indiciamento de 10 pelo acidente da TAM

Investigação da PF pode resultar em acusação na Justiça Federal

O juiz Helio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, suspendeu na segunda-feira (24) o indiciamento das dez pessoas apontadas pela Polícia Civil como responsáveis pelo acidente com o Airbus A320 da TAM. A maior tragédia da aviação brasileira deixou 199 mortos em julho do ano passado. O magistrado acolheu argumentação dos advogados de dois dos acusados, de que haveria risco de duplo indiciamento - a Polícia Federal também apura as causas do desastre, mas ainda não concluiu seu inquérito. Agora, o delegado do caso deve apenas elaborar um relatório apontando as responsabilidades de cada um e remetê-lo ao Ministério Público Estadual (MPE).

A decisão da Justiça era previsível. Dias antes de o inquérito na esfera estadual ser concluído, o promotor Mário Luiz Sarrubbo e o delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa tinham como estratégia apenas apontar as responsabilidades, justamente para escapar de recursos e apelações dos advogados. O indiciamento só foi decidido na semana passada, depois que o inquérito foi submetido à cúpula da Segurança Pública. Na ocasião, argumentou-se que essa seria uma forma de mostrar que a polícia tinha “feito sua parte” e dar uma resposta aos familiares das vítimas.

O pedido de suspensão dos indiciamentos, que teve parecer favorável do MPE, foi feito pelos criminalistas Roberto Podval e Newton de Souza Pavan. O primeiro representa a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu e o outro, funcionários da TAM. Todos os envolvidos - entre eles ex-diretores da Anac e funcionários da TAM e da Infraero - foram enquadrados no crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo (artigo 261 do Código Penal). Como houve mortes, a pena é equiparada a do homicídio culposo - até seis anos de detenção.

“A inocência é que se presume, a culpabilidade precisa ser comprovada. A aplicação da Lei, artigos 1º ao 12 do Código Penal, não se confunde com prisão, indiciamento, ou presunção de culpa”, escreveu o juiz em seu despacho. Procurado ontem, o delegado disse que ainda não havia sido oficialmente notificado da decisão, mas que ela não o frustrava. “O importante é o conteúdo do inquérito”, assinalou. “Decisão judicial a gente cumpre. Se o juiz quiser, fundamentaremos nosso pedido. Caso contrário, vamos relatar o inquérito e mandar para o Ministério Público.”

CRIME FEDERAL

Na avaliação do promotor Mário Sarrubbo, o enquadramento do caso no artigo 261 faz com que o inquérito tenha de ser remetido ao Ministério Público Federal (MPF). Durante as investigações, diz ele, ficou evidente que a tragédia não foi causada por fatores isolados - o que levaria os responsáveis a responder por homicídio culposo, por exemplo, crime de competência estadual -, mas por um conjunto de falhas do sistema de aviação brasileira.

Depois de receber o relatório final do delegado Barbosa, Sarrubbo deve preparar uma manifestação referendando alguns dos nomes apontados pela polícia e, em seguida, encaminhar todo o inquérito ao procurador Rodrigo De Grandis, que acompanha a investigação na esfera federal.

Fonte: Bruno Tavares (jornal O Estado de S.Paulo)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Avião transformado em hotel no aeroporto de Estocolmo

A Suite Cockpit

Muitos viajantes têm, por vezes, que passar a noite no aeroporto. A pensar nesse problema, houve um empreendedor sueco, Oscar Diös, que decidiu transformar um avião num hotel.

Muitos viajantes têm, por vezes, que passar a noite no aeroporto. A pensar nesse problema, houve um empreendedor sueco, Oscar Diös, que decidiu transformar um avião num hotel.

O "jumbo hostel" vai estrear os seus quartos no aeroporto de Arlanda, em Estocolmo, onde os passageiros em trânsito poderão pernoitar. No “site” (www.jumbohostel.com) já é possível fazer reservas para qualquer noite a partir de Dezembro num Boeing 747-200 de 1976, totalmente reequipado.

Quem quiser passar a noite na suite do cockpit, pagará 734 dólares por noite. Mas há preços mais em conta. Cada um dos 25 quartos tem três camas, num espaço de seis metros quadrados de área, por três metros de altura. Por esses, o preço é de 161 dólares por noite. Se quiser apenas alugar uma cadeira, paga 44 dólares.

Oscar Diös comprou o avião, onde também existem áreas de dormitório, para que os hóspedes menos abonados possam alugar apenas uma cama num quarto partilhado. O número total de quartos do avião é de 85.

Se os viajantes quiserem viver uma experiência romântica única, Diös tem a solução perfeita, segundo o “ABC News”. O empresário oferece aos casais a possibilidade de casarem nas asas deste avião, com a noite de núpcias na suite do cockpit. Após a cerimónia do casamento, os convidados poderão comemorar na área que era a antiga primeira classe do avião, transformada numa sala de estar.

Segundo Diös, se esta ideia vingar, o próximo passo poderá ser passar ao regime de “franchising”.

Todos os quartos do avião dispõem de televisão com ecrã plano e wc com banheira. Em todo o aparelho existem ligações sem fios à banda larga e nos corredores existem também wc.

O nome do avião é Liv – que é o nome da filha do proprietário.

Fonte: jornaldenegocios.pt

TAM recebe segundo Boeing

A TAM informou ontem (24) que recebeu o segundo Boeing 777-300ER de um total de oito aeronaves deste modelo. A empresa enviou os comandantes David Barioni Neto, presidente da TAM e Fernando Sporleder Junior, vice-presidente de operações para buscar o avião na fábrica da Boeing em Seattle, nos Estados Unidos.

A aeronave está operando a rota entre São Paulo e Frankfurt, na Alemanha. O modelo possui cabine mais espaçosa, três classes de assentos e capacidade para 365 passageiros. Além disso, a rota entre São Paulo e Santiago, no Chile, também está sendo operado durante seis dias da semana pelo novo modelo.

Em comunicado, o presidente da empresa afirmou que com isto a TAM assegura maior conforto aos passageiros na busca da excelência de serviços, um dos três pilares que fundamentam a companhia.

Atualmente, com a devolução de dois MD-11, a idade média da frota da TAM caiu para 5,9 anos.

Ao todo, a companhia conta hoje com 123 aeronaves, sendo 117 modelos da Airbus (17 A319, 81 A320, 3 A321, 14 A330 e 2 A340), 2 Boeing 777-300ER, 3 Boeing 767-300ER e um MD-11.

Desde o início de 2008, a TAM passou a operar no mercado doméstico exclusivamente com aeronaves Airbus. A companhia possui um plano de frota de longo prazo para sustentar a expansão nos mercados internacional e doméstico.

A estimativa para o fim de 2013 é ter 151 aviões em operação.

Fontes: InvestNews / JetSite

Nasa inicia preparativos para estudar Júpiter

A Nasa (agência espacial americana) anunciou hoje que iniciou oficialmente os preparativos para o lançamento da sonda "Juno", que fará um exaustivo estudo do planeta Júpiter.

Caso o projeto se concretize, pela primeira vez um instrumento do tipo entrará na órbita elíptica do planeta, que terá sua formação, evolução e estrutura estudados, informou o Nasa em um comunicado.

Para esse análise, a sonda usada na missão atravessará a densa camada de nuvens sob a qual "Júpiter oculta os segredos dos processos e condições fundamentais" que guiaram "o começo de nosso Sistema Solar", acrescenta a nota da agência espacial americana.

Júpiter é o quinto e o maior planeta do Sistema Solar, com uma massa duas vezes e meia maior que a de todos os seus pares.

A sonda "Juno" será lançada em um foguete Atlas em agosto de 2011. e só em 2016 deverá chegar a Júpiter.

Fonte: EFE