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Eduardo da Fonte (PP) estava em aeronave da banda Calypso.
Segundo assessoria de imprensa, ele teve apenas ferimenos leves.
O deputado federal Eduardo da Fonte (PP), de 36 anos, disse nesta segunda-feira (24) que foi um "milagre" ter sobrevivido à queda do avião da banda Calypso no domingo (23).
"Eu estou vivo por um milagre de Deus. Foi o maior susto da minha vida. Agradeço o apoio e carinho não só da minha família e dos amigos, mas de todos os que têm feito orações por mim. Eu nasci de novo", disse, por meio de nota divulgada por sua assessoria de imprensa.
A aeronave caiu no Recife, a menos de dez quilômetros do aeroporto dos Guararapes, após sair de Teresina com dez pessoas a bordo. O piloto e um produtor morreram. Nenhum músico participava da viagem.
Segundo a assessoria de imprensa, o deputado pegou carona no avião para voltar a Recife. Após a queda, ele foi socorrido de helicóptero e teve apenas ferimentos leves no rosto.
O deputado deve ter alta do Hospital Santa Joana ainda nesta segunda, conforme nota divulgada. "O trágico acidente abalou profundamente o parlamentar. Ele escapou com vida, mas infelizmente, o piloto e o produtor da banda faleceram. Eduardo da Fonte teve apenas ferimentos leves e deve receber alta ainda hoje", diz a nota.
Calypso
A banda Calypso divulgou uma nota lamentando o acidente. O diretor de marketing Sérgio Barbosa disse ao G1 que o produtor José Gilberto Silva, de 46 anos, que morreu na queda do avião, já trabalhava com a banda "há muito tempo". Ele deve ser enterrado em Campina Grande (PB).
O piloto Eurico Pedroso Júnior trabalhava com a Calypso há pelo menos três anos, no comando da mesma aeronave. Ele será sepultado em Paulista (PE).
Leia a nota divulgada pela banda:
"Com profundo pesar que comunicamos a perda de um amigo e colaborador da banda Calypso, José Gilberto Silva, ocorrida na cidade de Recife, em um acidente aéreo. Além dele, o piloto da aeronave, comandante Eurico. Os demais acompanhantes da aeronave sofreram escoriações. Elevamos nossas orações para conforto das famílias".
O objetivo é melhorar as condições da pista, que há tempos necessitava de uma reforma geral
Dentre os serviços, a aplicação de massa asfáltica na pista e colocação de cerca de 4 mil metros de alambrados numa das laterais.
A recuperação do Aeroporto General Leite de Castro foi determinada pela Anac – Agência Nacional da Aviação Civil, que temia pela segurança da população que se utilizava desse meio de transporte na Cidade.
Os recursos para a execução da reforma vieram do governo estadual, que encarregou a Agetop para a realização dos serviços. Segundo o presidente da Agência, Pedro Américo, o alambrado evitará a entrada de animais no local, e o asfalto, principalmente na parte central dos 1500 metros de pista, precisava ser recuperado com urgência para que se evite graves acidentes.
O aeroporto conta com a empresa de transporte de passageiros Total Linhas Aéreas operando, sendo que por ali trafegam aviões particulares, táxis-aéreos e aviões agrícolas da região, que chegam a somar cerca de 50 pousos e decolagens semanais.
A previsão é de que a reforma seja concluída até o dia 30 de novembro.
O presidente do fabricante europeu de aviões Airbus, Thomas Enders (foto), não excluiu, nesta segunda-feira (24), reduzir o ritmo da produção de aviões, se a crise mundial se agravar.
"Não podemos excluir nada nesse momento", declarou Enders, durante um jantar com jornalistas franceses e alemães, em Paris, ao ser questionado sobre um possível corte na produção.
Em 15 de outubro passado, a Airbus renunciou a seu objetivo de fabricar 40 aparelhos por mês da série A320, em 2010, e manteve a meta de 36.
Em contrapartida, Enders disse que a companhia se reserva a possibilidade de aumentar a produção em 2009, se o mercado, hoje afetado por um forte desaquecimento da economia, voltar a levantar vôo.
Atualmente e no próximo ano, a Airbus enfrentará dois problemas maiores, vinculados à crise de crédito: as dificuldades de financiamento de seus clientes e de seus provedores.
Enders destacou que a Airbus ainda não tem margem para ajudar seus clientes com problemas de financiamento. "Estamos agora em nosso nível mais baixo em vinte anos em relação ao apoio financeiro aos clientes: 1,2 bilhão de dólares, contra o pico de 5 ou 6 bilhões".
Airbus espera que aumente, em 2009, o apoio dos institutos de crédito à exportação, para poder aumentar as entregas garantidas: "É uma forma de apoiar nossas exportações".
Segundo fontes industriais, entre 30% a 40% dos aviões entregues pela Airbus em 2009 serão apoiados por institutos de crédito à exportação, contra os atuais 15% a 20%.
Medida é uma retaliação ao calote no BNDES anunciado por Correa
O governo brasileiro suspendeu a autorização para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie a venda de 24 aviões Supertucanos à Força Aérea do Equador, um negócio de US$ 261 milhões.
A medida é mais uma retaliação ao calote anunciado na semana passada pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, que decidiu recorrer à Corte Internacional de Arbitragem para não pagar a dívida de US$ 243 milhões ao BNDES - dinheiro investido na construção da Usina Hidrelétrica de San Francisco, obra tocada pela construtora brasileira Norberto Odebrecht, que foi expulsa do país.
Formalmente, o governo brasileiro ainda não negou o financiamento do BNDES para a compra dos Supertucanos pelo Equador, mas fontes do Planalto foram categóricas, ontem, ao tratar do assunto: “Temos todo o interesse em fechar o negócio. A Embraer não é a Odebrecht, os negócios são completamente diferentes, mas eles (equatorianos) terão de encontrar outra fonte de financiamento.”
O negócio da venda dos aviões da Embraer foi anunciado em abril pelo próprio Correa. Recentemente, os equatorianos pediram à empresa brasileira para antecipar a entrega de quatro dos aviões para maio do ano que vem. O acordo preliminar foi acertado, mas o contrato não foi assinado e, agora, ele poderá sofrer restrições porque a idéia era financiar a operação de exportação com recursos do BNDES.
Diante do calote no financiamento da hidrelétrica, o próprio banco mandou um recado informal aos negociadores equatorianos: o BNDES não vai analisar novas operações até que se resolva o impasse que envolve a obra da Odebrecht. Com isso, se quiser mesmo receber os aviões em maio, como pediu, Correa terá de encontrar outra forma de financiar a compra. O Brasil tem todo o interesse em concretizar o negócio - comercial e estrategicamente.
Comercialmente, porque ele é importante para a Embraer, pois aumenta a área de influência de seus negócios na América Latina. Mas um ministro assegurou ontem ao Estado que, nessas condições, “não há possibilidade de o financiamento ser aprovado”.
Colômbia, Chile e El Salvador já possuem Supertucanos integrados às suas Forças Aéreas. Isso facilita a integração entre as forças, permitindo melhor comunicação durante os exercícios e, em caso de necessidade, de uma operação conjunta de combate ao narcotráfico, por exemplo - além de dar mais equilíbrio à região e uma relativa independência em relação a equipamentos estrangeiros.
A configuração escolhida pelo Equador é a chamada Versão Colômbia, com instrumentos eletrônicos comprados de Israel e capacidade para o uso de armas inteligentes - bombas e mísseis guiados por laser e GPS. Cada avião pode levar até 1,5 tonelada de carga de ataque, mais duas metralhadoras orgânicas .50. As aeronaves têm um custo básico unitário de US$ 80 milhões - fora o material de suporte. O ministro da Defesa do Equador, Javier Ponce, disse na ocasião que “o equipamento, centralizado no sistema do radar sueco Erieye, aumentaria de maneira significativa a capacidade de pronta resposta da aviação e defesa aérea”.
DIPLOMACIA
A chanceler equatoriana, María Isabel Salvador, disse ontem esperar que o Brasil revise sua decisão de chamar para consultas seu embaixador em Quito por causa do problema com o BNDES. “Não é um conflito entre Estados, trata-se de uma polêmica comercial”, declarou.
Fontes: Tânia Monteiro e Lu Aiko (jornal O Estado de S.Paulo) / AFP
Continua sendo feita a pavimentação no aeroporto regional de Sorriso, na pista que tem 30 metros de largura e 1,7 mil de extensão. A terraplanagem e compactação estão concluídas de ponta a ponta e as máquinas trabalham atualmente na cabeceira Sul, fazendo o asfalto. A área de manobra e estacionamento dos aviões também está sendo feita agora. O terminal aeroportuário, que terá 1,3 mil metros quadrados, está na fase de fundação e base. Projetado em 2005, o aeroporto começou a ser construído em 2006, com investimentos de R$ 4,5 milhões, com recursos do Município, Estado e União.
A pista terá dois tipos de pavimentos dimensionados e uma seção de pavimentação flexível, na área de movimento das aeronaves, com pista de pouso e decolagem, taxiways e pátio de manobras. É projetado para abrigar aeródromo, terminais, hangares, contra-incêndio e parque de abastecimento de aeronaves com água potável, esgoto, telefonia e energia elétrica. Após a conclusão desta etapa, também deve ser feita a iluminação da pista, sinalização e balizamento para que possa operar com vôos noturnos.
A pista terá capacidade para receber aviões modelo Focker 100, com possibilidade para ser ampliado futuramente, podendo receber até boeing’s. Está sendo construído às margens da BR-163, a 15 quilômetros do centro da cidade. Não há edificações próximas, atendendo às exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Após concluído, poderá ser implantado uma linha aérea regular, diariamente, do município até Cuiabá, por exemplo.
As atividades industriais e agrícolas são as principais características sócio-econômicas da região que será atendida pelo aeroporto. Será utilizado para facilitar o transporte de executivos e investidores e, ainda, apoiar as atividades da aviação agrícola com a instalação de oficinas mecânicas, parques de abastecimento de aeronaves e escolas de aviação e pilotagem.
Na foto: Sagão de espera do teminal de vitória lotado de passageiros por causa dos vôos cancelados e atrasados
A segunda-feira (24) foi tumultuada no aeroporto de Vitória. Todos os vôos da tarde e da noite sofreram atrasos de no mínimo 1h30, de acordo com a Infraero. Os passageiros também tiveram que enfrentar outro problema quando desembarcavam na capital capixaba, o extravio das bagagens. Só na parte da manhã 12 vôos foram cancelados.
Depois de quase cinco horas de atraso, passageiros do vôo TAM 3362, que saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos às 8h45, chegaram em Vitória às 15 horas. Por conta do mal tempo na capital capixaba o avião deles teve que ser desviado para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e lá, todos tiveram que trocar de aeronave. Ao chegarem no aeroporto Eurico Sales, em Goiabeiras, eles foram comunicados por funcionários da TAM, que as bagagens haviam ficado na capital fluminense.
Revoltados com a situação, todos se aglomeraram num guichê da sala de desembarque e cercaram funcionários da companhia aérea. Revoltada por estar viajando desde a manhã de domingo (23), a dentista Patrícia De Bortoli, que estava na França, registrou a insatisfação dela nos balcões da Infraero, Anac, além da TAM.
"A gente paga tão caro por uma passagem para acontecer uma palhaçada como essa. Mas tinha que acontecer mesmo é nessa 'rodoviária de interior', como é parecido o aeroporto de Vitória. Não tive problema em nenhum aeroporto do do exterior por onde passei. Foi só chegar no Brasil para o desrespeito começar", disse revoltada a dentista.
Os funcionários da TAM prestaram atendimento aos passageiros dentro da sala de desembarque. Além do atraso do viagem, cada um teve que aguardar cerca de meia hora para ter a situação resolvida. A companhia aérea confeccionou um boletim de ocorrência para cada passageiro, comprometendo-se a entregar as bagagens nas residências ou nos hotéis onde ficariam hospedados no Estado.
Justiça suspendeu indiciamento de dez pessoas por acidente.
Segundo presidente de associação, indiciamento virá mais tarde.
A suspensão do indiciamento de dez pessoas por atentado contra a segurança do transporte aéreo pelo acidente com o avião da TAM, ocorrido em julho de 2007, pegou os familiares das 199 vítimas de surpresa. Nesta segunda-feira (24), o juiz Helio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, atendendo a pedido de Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, diretor da TAM, suspendeu os indiciamentos anunciados na quarta-feira (19) pela Polícia Civil de São Paulo.
Em entrevista ao G1, o presidente da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ 3054 (Afavitam), Dário Scott, disse nesta segunda que a notícia foi “um baque para os parentes”. Apesar da surpresa, Scott afirmou que os familiares das vítimas continuam confiantes. “Os indiciamentos virão, só demorarão mais tempo.”
Além de Denise Abreu, haviam sido indiciados pela polícia Milton Zuanazzi, ex-diretor-presidente da Anac, o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero); Luiz Kazumi, Marcos Santos e Jorge Velozo, superintendentes da Anac; Abdel Salam, ex-gerente da TAM; Aguinaldo Molina e Esdras Ramos, funcionários da Infraero.
Em sua decisão, o juiz Narvaez entendeu que pode ter havido violação do direito individual pelo fato “de a medida policial ter sido lançada por meio de rede jornalística”. “A inocência é que se presume, a culpabilidade precisa ser comprovada. A aplicação da Lei, artigos 1º ao 12 do C.P., não se confunde com prisão, indiciamento, ou presunção de culpa”, diz a sentença.
O promotor responsável pelo caso, Mário Luiz Sarrubbo, disse na noite desta segunda-feira que deu parecer favorável à suspensão dos indiciamentos. Segundo ele, a decisão é momentânea. “Nós teremos que decidir nas próximas semanas se o caso ficará na Justiça Federal ou Estadual. Eu entendo que o indiciamento é prematuro porque, se o caso tiver que ser remetido para a esfera federal, terá que haver um novo indiciamento.”
Além da Polícia Civil de São Paulo, a Polícia Federal (PF) também investiga o acidente. Ao contrário da polícia paulista, a PF ainda não concluiu seu inquérito sobre o caso. Scott afirmou que solicitou a abertura das investigações federais.
“O inquérito federal sempre correu sob sigilo”, afirmou Scott. Ele disse, ainda, que espera que mais pessoas além das dez indicadas pela polícia paulista sejam indiciadas pela PF.
Questionado sobre a possibilidade de que, ao final das investigações, nenhuma pessoa seja indiciada, Scott foi enfático. “Não quero acreditar que isso ocorra. A maior tragédia da aviação não pode acabar impune. Nós, parentes, acreditamos na Justiça. Estamos atrás da verdade.”
Preço mínimo vai deixar de existir, mas empresas brasileiras prometem ir à Justiça contra a medida
As tarifas de vôos internacionais, hoje controladas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estarão totalmente liberadas a partir de janeiro de 2010. A liberação acontecerá de forma gradual, sendo que já a partir do próximo mês de janeiro as empresas poderão praticar um desconto máximo de 20% sobre o preço mínimo de referência estabelecido pela Anac para cada um dos destinos do mercado internacional. A medida exclui a América do Sul, cujas tarifas já foram totalmente liberadas em setembro.
As empresas brasileiras afirmam terem sido surpreendidas com a publicação da medida no Diário Oficial, na última sexta-feira, e estudam uma forma de recorrer à Justiça. “Queremos mais prazo para as companhias se adaptarem à nova realidade”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), José Márcio Mollo. Ele diz que os advogados do sindicato já estão preparando uma ação para entrar na Justiça contra a decisão da Anac. “Esse tipo de atitude é como colocar no ringue de boxe um lutador peso leve e um pesado e tirar o juiz. Você vai colocar a TAM para concorrer com empresas como Lufthansa e American, como se fossem todas do mesmo tamanho.”
Ainda que a liberação total esteja prevista só para 2010, na prática, o desconto de 20% a partir de janeiro corresponde, em geral, ao limite que as companhias estão dispostas a praticar. Na rota para Londres, por exemplo, a tarifa mínima hoje é de US$ 869,00. A partir de janeiro, as empresas poderão cobrar US$ 695,20. Em abril, o desconto aumenta para 50%: US$ 434,50. E em julho, para 80%: US$ 173,80. “Ninguém vai sair cobrando menos de US$ 500 ou US$ 600. Acredito que um desconto de 20% seja interessante”, diz o diretor-comercial da British Airways, José Antônio Coimbra. “Mais do que isso, fica abaixo dos nossos custos, e é muito difícil de ser aprovado pela matriz.”
Na avaliação de Coimbra, a medida é “um grande avanço”. “O Brasil era um dos poucos países do mundo com tarifa regulamentada”, afirma. “Agora, posso fazer parcerias, pensar em promoções conjuntas, em associar minha marca a outras, e também fazer publicidade quando tiver uma tarifa promocional. Como o preço era tabelado, por que eu ia gastar com publicidade?”
O controle de tarifas era válido apenas para vôos a partir do Brasil. Na prática, contudo, a medida acabava segurando os preços também do exterior para o País. No caso da British Airways, a tarifa mínima da Inglaterra para o Brasil, apesar dos preços serem livres, está hoje em US$ 941.
Alguns mercados que devem se beneficiar da medida são México e Cuba. Hoje, a cobrança mínima para esses países é US$ 875 e US$ 848, respectivamente, apesar de estarem mais próximos do Brasil do que os EUA - onde a tarifa mínima é de US$ 708. “O que a Anac está fazendo é tirar as barreiras que impedem as companhias de fazer promoções”, afirma Juliano Noman, Superintendente de Serviços Aéreos (SSA) da Anac.
A política de regulamentação de tarifas, que no passado beneficiava a Varig, hoje protege apenas a TAM, já que Gol e Varig só voam para a América Latina. A TAM tentou ganhar mais prazo, mas não foi atendida. Durante a fase de consulta pública, a empresa pediu para que a liberalização tivesse início em abril de 2009, com conclusão em outubro de 2010. Procurada, a empresa não quis se manifestar.
O presidente do Snea afirma que o setor foi surpreendido pelo fato de a Anac ter publicado a nova lei sem a realização de uma audiência pública, ainda que tenha sido realizada uma consulta pública. Ele argumenta que a lei que criou a Anac determina que decisões que “afetem o direito de agentes econômicos” devem ser precedidas de audiência pública. Procurada, a Anac disse entender “que o setor foi ouvido durante a consulta pública”. A Anac também afirmou que realizou uma reunião com as empresas para discutir a medida. Durante a consulta pública, o Snea defendeu uma liberalização gradual, ao longo de 10 a 20 anos. “A liberação para a América do Sul estava prevista no Acordo de Fortaleza em dezembro de 1996, e foi implementada em 2008”, afirma Mollo.
LIBERAÇÃO
Como é hoje: A Anac estabelece uma tarifa mínima para os destinos internacionais. A exceção é a América do Sul, região que teve as tarifas liberadas em setembro Como vai ficar: As companhias estarão livres para estabelecer suas tarifas a partir de 1º de janeiro de 2010
Liberação gradual: A partir de janeiro de 2009, as companhias poderão praticar descontos de até 20% sobre o preço de referência. A partir de abril, esse limite sobe para 50%. Em julho, para 80%. Tabela: a tabela com os preços de referência praticados hoje está disponível no site da Anac, no endereço www.anac.gov.br
Fonte: Mariana Barbosa (jornal O Estado de S.Paulo)
Investigação da PF pode resultar em acusação na Justiça Federal
O juiz Helio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, suspendeu na segunda-feira (24) o indiciamento das dez pessoas apontadas pela Polícia Civil como responsáveis pelo acidente com o Airbus A320 da TAM. A maior tragédia da aviação brasileira deixou 199 mortos em julho do ano passado. O magistrado acolheu argumentação dos advogados de dois dos acusados, de que haveria risco de duplo indiciamento - a Polícia Federal também apura as causas do desastre, mas ainda não concluiu seu inquérito. Agora, o delegado do caso deve apenas elaborar um relatório apontando as responsabilidades de cada um e remetê-lo ao Ministério Público Estadual (MPE).
A decisão da Justiça era previsível. Dias antes de o inquérito na esfera estadual ser concluído, o promotor Mário Luiz Sarrubbo e o delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa tinham como estratégia apenas apontar as responsabilidades, justamente para escapar de recursos e apelações dos advogados. O indiciamento só foi decidido na semana passada, depois que o inquérito foi submetido à cúpula da Segurança Pública. Na ocasião, argumentou-se que essa seria uma forma de mostrar que a polícia tinha “feito sua parte” e dar uma resposta aos familiares das vítimas.
O pedido de suspensão dos indiciamentos, que teve parecer favorável do MPE, foi feito pelos criminalistas Roberto Podval e Newton de Souza Pavan. O primeiro representa a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu e o outro, funcionários da TAM. Todos os envolvidos - entre eles ex-diretores da Anac e funcionários da TAM e da Infraero - foram enquadrados no crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo (artigo 261 do Código Penal). Como houve mortes, a pena é equiparada a do homicídio culposo - até seis anos de detenção.
“A inocência é que se presume, a culpabilidade precisa ser comprovada. A aplicação da Lei, artigos 1º ao 12 do Código Penal, não se confunde com prisão, indiciamento, ou presunção de culpa”, escreveu o juiz em seu despacho. Procurado ontem, o delegado disse que ainda não havia sido oficialmente notificado da decisão, mas que ela não o frustrava. “O importante é o conteúdo do inquérito”, assinalou. “Decisão judicial a gente cumpre. Se o juiz quiser, fundamentaremos nosso pedido. Caso contrário, vamos relatar o inquérito e mandar para o Ministério Público.”
CRIME FEDERAL
Na avaliação do promotor Mário Sarrubbo, o enquadramento do caso no artigo 261 faz com que o inquérito tenha de ser remetido ao Ministério Público Federal (MPF). Durante as investigações, diz ele, ficou evidente que a tragédia não foi causada por fatores isolados - o que levaria os responsáveis a responder por homicídio culposo, por exemplo, crime de competência estadual -, mas por um conjunto de falhas do sistema de aviação brasileira.
Depois de receber o relatório final do delegado Barbosa, Sarrubbo deve preparar uma manifestação referendando alguns dos nomes apontados pela polícia e, em seguida, encaminhar todo o inquérito ao procurador Rodrigo De Grandis, que acompanha a investigação na esfera federal.
Muitos viajantes têm, por vezes, que passar a noite no aeroporto. A pensar nesse problema, houve um empreendedor sueco, Oscar Diös, que decidiu transformar um avião num hotel.
Muitos viajantes têm, por vezes, que passar a noite no aeroporto. A pensar nesse problema, houve um empreendedor sueco, Oscar Diös, que decidiu transformar um avião num hotel.
O "jumbo hostel" vai estrear os seus quartos no aeroporto de Arlanda, em Estocolmo, onde os passageiros em trânsito poderão pernoitar. No “site” (www.jumbohostel.com) já é possível fazer reservas para qualquer noite a partir de Dezembro num Boeing 747-200 de 1976, totalmente reequipado.
Quem quiser passar a noite na suite do cockpit, pagará 734 dólares por noite. Mas há preços mais em conta. Cada um dos 25 quartos tem três camas, num espaço de seis metros quadrados de área, por três metros de altura. Por esses, o preço é de 161 dólares por noite. Se quiser apenas alugar uma cadeira, paga 44 dólares.
Oscar Diös comprou o avião, onde também existem áreas de dormitório, para que os hóspedes menos abonados possam alugar apenas uma cama num quarto partilhado. O número total de quartos do avião é de 85.
Se os viajantes quiserem viver uma experiência romântica única, Diös tem a solução perfeita, segundo o “ABC News”. O empresário oferece aos casais a possibilidade de casarem nas asas deste avião, com a noite de núpcias na suite do cockpit. Após a cerimónia do casamento, os convidados poderão comemorar na área que era a antiga primeira classe do avião, transformada numa sala de estar.
Segundo Diös, se esta ideia vingar, o próximo passo poderá ser passar ao regime de “franchising”.
Todos os quartos do avião dispõem de televisão com ecrã plano e wc com banheira. Em todo o aparelho existem ligações sem fios à banda larga e nos corredores existem também wc.
O nome do avião é Liv – que é o nome da filha do proprietário.
A TAM informou ontem (24) que recebeu o segundo Boeing 777-300ER de um total de oito aeronaves deste modelo. A empresa enviou os comandantes David Barioni Neto, presidente da TAM e Fernando Sporleder Junior, vice-presidente de operações para buscar o avião na fábrica da Boeing em Seattle, nos Estados Unidos.
A aeronave está operando a rota entre São Paulo e Frankfurt, na Alemanha. O modelo possui cabine mais espaçosa, três classes de assentos e capacidade para 365 passageiros. Além disso, a rota entre São Paulo e Santiago, no Chile, também está sendo operado durante seis dias da semana pelo novo modelo.
Em comunicado, o presidente da empresa afirmou que com isto a TAM assegura maior conforto aos passageiros na busca da excelência de serviços, um dos três pilares que fundamentam a companhia.
Atualmente, com a devolução de dois MD-11, a idade média da frota da TAM caiu para 5,9 anos.
Ao todo, a companhia conta hoje com 123 aeronaves, sendo 117 modelos da Airbus (17 A319, 81 A320, 3 A321, 14 A330 e 2 A340), 2 Boeing 777-300ER, 3 Boeing 767-300ER e um MD-11.
Desde o início de 2008, a TAM passou a operar no mercado doméstico exclusivamente com aeronaves Airbus. A companhia possui um plano de frota de longo prazo para sustentar a expansão nos mercados internacional e doméstico.
A estimativa para o fim de 2013 é ter 151 aviões em operação.
A Nasa (agência espacial americana) anunciou hoje que iniciou oficialmente os preparativos para o lançamento da sonda "Juno", que fará um exaustivo estudo do planeta Júpiter.
Caso o projeto se concretize, pela primeira vez um instrumento do tipo entrará na órbita elíptica do planeta, que terá sua formação, evolução e estrutura estudados, informou o Nasa em um comunicado.
Para esse análise, a sonda usada na missão atravessará a densa camada de nuvens sob a qual "Júpiter oculta os segredos dos processos e condições fundamentais" que guiaram "o começo de nosso Sistema Solar", acrescenta a nota da agência espacial americana.
Júpiter é o quinto e o maior planeta do Sistema Solar, com uma massa duas vezes e meia maior que a de todos os seus pares.
A sonda "Juno" será lançada em um foguete Atlas em agosto de 2011. e só em 2016 deverá chegar a Júpiter.
Helicóptero da Polícia Militar sobrevoa o mar da Barra do Jucu. Nada foi encontrado
O Corpo de Bombeiros, suspendeu as buscas a aeronave de pequeno porte que, segundo boatos de moradores da região da Barra do Jucu, teria caído no mar.
O Comandante da 1ª Companhia, Capitão Wagner Borges, destacou ser arriscado colocar equipes no mar nas condições adversas em que aquela parte do litoral se encontra."Até agora não tivemos confirmação de que houve queda de avião e não posso colocar homens no mar nessas condições, pois há muita arrebentação.
Além disso, tem muitos corais no local. Por enquanto, as buscas estão suspensas. Continuaremos colhendo informações que nos dê indícios do acidente e só voltaremos ao local de houver confirmação do acidente".
Além do Corpo de Bombeiros, deixaram a área equipes de inspeção da Capitania dos Portos e um navio patrulha da Marinha enviado para auxiliar nas buscas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros e um helicóptero do Núcleo de Operações de Transportes Aéreos da Polícia Militar (Notaer) foram mobilizados, na manhã desta segunda-feira (24), após o boato de que uma aeronave teria caído no mar, mas já deixaram o local.
Contradição
Moradores do bairro Interlagos, também em Vila Velha, um objeto foi avistado no mar nesta manhã. Alguns relatam que pode ser uma aeronave, mas a definição disso não é um consenso entre eles.
Segundo moradores do bairro Interlagos, também em Vila Velha, um objeto foi avistado no mar nesta manhã. Alguns relatam que pode ser uma aeronave, mas a definição disso não é um consenso entre eles. As características variam como as de um bimotor e outras, de um ultraleve. O Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) foi acionado e o Corpo de Bombeiros deslocado.
A moradora da região, Milda Maria, de 54 anos, ouviu um forte barulho por volta de 9h30 e foi até a praia ver o que tinha acontecido. "Eu ainda ouvi o barulho, mas até então eu não sabia que era alguma coisa que tinha caído no mar. Quando a gente chegou na praia a gente ainda viu uma coisa grande, a onda batia em cima e estava chovendo muito. Não deu para identificar o que era, se era um helicóptero, se era um ultraleve, se era uma avião, mas vimos alguma coisa afundando."
O aposentado Joel Rangel também viu um destroço no mar na manhã desta segunda-feira. "Quando cheguei na praia eu vi um objeto afundando depois que o policial que estava próximo a mim recebeu a informação da suposta queda pelo rádio. Eu acho que eu vi uma parte da asa, eu vi uma parte pequena afundando, porque caia muita chuva.", disse.
O Aeroclube da Barra do Jucu, localizado na região da possível queda, informou que somente uma aeronave decolou nesta manhã do local. O aparelho é um Sêneca e já se encontra com Jacarepaguá, Rio de Janeiro. O piloto, identificado apenas como Samuel, já fez contato com a torre de controle e o vôo dele transcorreu normalmente.
Mar revolto
De acordo com o tenente Calente, que atua na chefia de operações da corporação nesta segunda, o mar está bravio e não há segurança para enviar embarcações ou homens na água à procura do objeto, mas um helicóptero do Notaer sobrevoou a área. Por volta das 10h30 a equipe do Corpo de Bombeiros deixou o local, sem ter localizado o possível objeto.
Segundo o tenente Calente as informações dos moradores são desencontradas porque ninguém diz ter visto a queda do objeto. O helicóptero da Polícia Militar realizou buscas por cerca de meia hora e também deixou a área. A Infraero diz não ter registrado nenhuma mudança em planos de vôos.
Um helicóptero Bell da empresa AKA, a serviço da transportadora de valores Brinks, caiu às 8:15 (hora loval) desta segunda-feira (24)no município de Vetas, nas imediações do Páramo de Berlín, no noroeste da Colômbia, minutos depois de entregar dinheiro no Banco Agrario da cidade.
O coronel Omar González, comandante da Polícia em Santander, informou que o aparelho se dirigía ao vizinho município de Tona e que por razões ainda desconhecidas, caiu ocasionando a morte de seus três ocupantes.
A vítimas foram identificadas como o capitão José Nelson Géneco (piloto) e os funcionários da Brinks, Juan Miguel Quintero e Pablo Contreras Villarreal.
O pessoal da Aeronáutica Civil se deslocou para o municipio para tratar de estabelecer o que gerou o acidente fatal.
"Ao que parece, as pás do helicóptero se enroscaram em cabos elétricos e isso teria ocasionado a queda. O aparelho havia saído às 7:00 do Aeroporto Palonegro de Bucaramanga com a rota Vetas-Tona.", acrescentou o coronel González.
A Polícia mantém isolada a área onde caiu o helicóptero e recuperou os 270 milhões de pesos que ia transportar ao vizinho município de Tona.
O acidente de domingo (23), envolvendo um avião modelo King Air B200 e que deixou dois mortos e oito feridos, entra para uma longa lista de acidentes aéreos ocorridos em Pernambuco.
Em dezembro de 1987, o Hércules C-130 da FAB decolou do Recife à noite, com vinte e nove pessoas a bordo. A quinze quilômetros de Fernando de Noronha, o avião caiu, matando todos os passageiros e tripulantes.
Os moradores de Noronha foram testemunhas de outro acidente aéreo em setembro de 1990. Três minutos depois da decolagem, um Bandeirantes do Governo de Pernambuco caiu no mar. Na ilha, os parentes acompanhavam as buscas sem esperança.
Em novembro de 1991 aconteceu o maior acidente aéreo da Região Metropolitana do Recife: a turbina de um Bandeirante da Nordeste Linhas Aéreas pegou fogo na decolagem. O piloto conseguiu desviar do conjunto residencial onde moravam mais de mil famílias, bateu em várias árvores, até cair no meio de uma praça no bairro do Ipsep. Dezessete pessoas morreram.
Outro acidente aconteceu em novembro de 1993, quando um avião voando baixo, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco, chamou a atenção. Um Bandeirante da Força Aérea caiu a trinta metros de uma casa, matando nove militares que estavam a bordo. A suspeita é de que a hélice de outro avião tenha atingido o Bandeirante, provocando o acidente.
Em 2002, no dia do Aviador, 23 de outubro, outra tragédia aconteceu nos céus do Recife: mais uma aeronave modelo Bandeirante da FAB caiu bem no meio do Hospital da Aeronáutica. Cinco militares morreram queimados. A explosão destruiu o almoxarifado e o berçário, que estava vazio.
Os parentes das vítimas do acidente com o Airbus da TAM, ocorrido em julho de 2007, em São Paulo, fizeram, na tarde deste domingo, uma manifestação no Aeroporto de Congonhas para lembrar o 16º mês do acidente que matou 199 pessoas.
Durante o ato, os manifestantes caminharam por todo o saguão do aeroporto carregando faixas e cartazes com as fotografias dos familiares e protestaram em frente aos balcões de check-in da TAM. Para homenagear as vítimas, eles desenharam um coração com pétalas de rosas e cantaram no saguão principal do terminal.
Segundo o presidente da Afavitam (Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054), Dario Scott, o objetivo da manifestação foi alertar a população para os riscos de voar sem segurança e reforçar o indiciamento das pessoas como responsáveis pelo acidente."O que estamos fazendo aqui é o que temos feito durante os 16 meses: trazer informação para a população. Que eles fiquem atentos e nos ajudem a cobrar para que tenhamos um serviço mais seguro para todos nós", afirmou.
Aos gritos de "Verdade! Justiça!" e "Cadeia para os indiciados", cerca de 150 familiares de vítimas do vôo JJ3054 da TAM fizeram uma manifestação por volta das 16h deste domingo (23) no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul
Os manifestantes fecharam o setor de check-in da TAM durante o protesto. Um dos familiares se irritou com funcionários da empresa, que continuaram a trabalhar no stand em frente mesmo depois de ter sido pedido um minuto de silêncio em memória dos 199 mortos
Os familiares estiveram reunidos em um hotel da capital paulista, durante todo o final de semana. O principal assunto discutido por eles foi a mudança da tipificação do crime de homicídio culposo para atentado contra a segurança do transporte aéreo, pelo qual foram indiciadas 10 pessoas ligadas à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e TAM.
Dos dez indiciados, cinco deverão comparecer ao 15º Distrito Policial entre segunda e terça-feira para serem notificados formalmente. Os outro cinco serão notificados por carta precatória.
Os parentes das vítimas também questionam a responsabilização dos pilotos, já que as investigações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e da Polícia Civil não são conclusivas sobre a posição dos manetes.
Fontes: Agência Brasil / G1 - Fotos: Marcelo Mora (G1)
A Ford Motor está estudando a venda dos cinco jatos executivos da companhia, segundo informou o Wall Street Journal, afirmando que a decisão segue-se a outra semelhante adotada pela General Motors.
A decisão de se desfazerem das respectivas frotas de jatos, que servem os executivos das empresas, surgiu depois de críticas de congressista após os responsáveis daquelas empresas terem viajado nos jatos privados das companhias para ir pedir ajuda a Washington.
A General Motors decidiu reduzir sua frota de cinco jatos executivos, mas não prevê que seus diretores passem a pegar vôos comerciais, após as críticas de parlamentares contra os excessos do grupo.
Segundo o porta-voz da GM, Tom Wilkinson, o grupo manterá apenas dois aviões, e a decisão não está relacionada às críticas dos legisladores, que acusam os diretores de esbanjar em pleno debate sobre uma nova ajuda estatal às montadoras, de 25 bilhões de dólares.
"Trata-se de uma resposta às reduções de gastos ligadas à queda das vendas e à crise de crédito", garantiu Wilkinson, lembrando que a GM já havia entregue dois aviões, em setembro passado.
GM, como as outras grandes empresas, determina que "seus diretores viajem em aviões privados por questão de segurança", disse o porta-voz.
AEROMODELISMO - Encontro em Santa Cruz do Sul reuniu praticantes de todo o estado
Na foto: Diferentes tipos de aeromodelos foram apresentados para o público durante o sábado e o domingo
O céu de Santa Cruz do Sul, na região de São José da Reserva, no Rio Grande do Sul, foi tomado por aviões em miniatura na primeira edição do Encontro de Aeromodelismo, realizado durante o fim de semana. O evento, que teve como objetivo reunir apreciadores dessa prática, foi uma oportunidade para que centenas de pessoas pudessem ver de perto as pequenas máquinas voadoras.
Não há apenas uma explicação sobre o porquê de tantas pessoas investirem nesse hobby que é levado tão a sério. Quem tem um aeromodelo costuma dedicar horas de treino para aprender a pilotar e voar sem sair do chão. Bancário de profissão, Paulo Oleias é um dos amantes dessa prática.
Há cerca de dez anos ele assistiu a um encontro de aeromodelismo. Desde então esse caxiense não parou de investir e hoje coleciona em casa uma dúzia de aviões. Seu filho Geison seguiu os mesmos passos, tanto que trabalha em uma loja especializada na venda de miniaturas. “Não tem explicação. Quando você aprende a conhecer os aeromodelos não consegue deixar de investir e conhecer mais”, conta Paulo.
Foi por esse motivo que ele veio a Santa Cruz trazendo seus equipamentos. Dentre eles estava um dos maiores modelos expostos no encontro. Com 17 quilos, o aeromodelo equivale a 43% de um avião de verdade e é capaz de atingir mais de 100 quilômetros por hora – ainda pouco se comparado aos modelos a jato, que podem voar a mais de 350 quilômetros por hora. O exemplar chamou atenção pelos detalhes. Feito em fibra, ele tem até mesmo um minipiloto que, embora não execute comandos, ajuda a deixar tudo mais real.
Mostra
Preparado para reunir os apreciadores, o encontro também teve uma série de apresentações durante os dois dias. Com o céu limpo e temperatura agradável o público pôde conferir de perto as manobras e ainda conhecer um pouco mais sobre a prática que é considerada um esporte. Nas apresentações os aeromodelistas mostraram, além das manobras, a forma como os equipamentos são construídos. “Foram cerca de 60 inscritos que trouxeram seus modelos. Mesmo sem competir eles puderam mostrar como é emocionante essa atividade”, disse o organizador do evento, Estênio Frantz. Além disso, foi o momento de trocar informações sobre novidades em torno dos aparelhos que aos poucos estão se tornando tão reais quanto os grandes aviões.
SAIBA MAIS
Em Santa Cruz do Sul o aeromodelismo começou a ser praticado na década de 1980. Um pequeno grupo de amigos se reuniu e começou a fazer vôos. Hoje existe um bom número de praticantes que se reúnem na pista da região de São José da Reserva. Existem diferentes tipos de aeromodelos, e o valor mínimo do equipamento completo chega a R$ 1,2 mil.
A NASA –Administração Nacional do Espaço e Aeronáutica dos Estados Unidos (U.S. National Aeronautics and Space Administration) elegeu a fábrica da Alcoa em Davenport, Iowa, como fornecedora exclusiva, nos Estados Unidos, de chapas finas de liga de lítio-alumínio 2195 para o foguete Ares 1, veículo espacial da agência que permitirá aos astronautas explorar órbitas espaciais muito afastadas da Terra. O objetivo da NASA é fazer novas expedições à Lua até 2020.
A fábrica de Davenport ficará responsável pela produção de aproximadamente meia tonelada de chapas finas de lítio-alumínio destinadas a este programa. O Centro Técnico Alcoa, próximo a Pittsburgh, funde os lingotes de lítio-alumínio e transporta o material para Davenport, onde é laminado em chapas finas para posterior transformação.
“Basicamente, o caminho em direção à Lua começa aqui na Alcoa Davenport”, diz Steve Cook, diretor da Divisão de Lançamento de Exploração da NASA e gerente do projeto Ares. “Tudo começa com parceiros como a Alcoa. A Empresa está na linha de frente em Davenport auxiliando a NASA a desenvolver o próximo capítulo da exploração espacial.”, afirma Cook.
“Mesmo com o alumínio primário já sendo trabalhado na nossa Unidade, a qualificação da NASA foi fundamental para reforçar a tradição da Alcoa como fornecedora de novos materiais aeroespaciais e soluções tecnológicas para aplicações em aeronaves e veículos espaciais,” afirma Tony Morales, diretor Global de Marketing da Divisão Aeroespacial da Alcoa.
Em 2007 a NASA assinou um contrato com a Alcoa no valor de US$ 18,5 milhões para ampliar a capacidade de produção e fornecer as primeiras encomendas de lingotes e chapas de lítio-alumínio de alto desempenho que serão utilizados na nova etapa do Ares 1.
A experiência adquirida com o Ares 1 beneficiará o Ares V5 - um veículo de lançamento de “carga pesada”, que também contará com alumínio da Alcoa. A missão à Lua prevê o lançamento do Ares V5 primeiramente e, em seguida, o envio de uma tripulação de até seis astronautas a bordo do Ares 1. Os dois foguetes se engatarâo no espaço para explorar a Lua e outras partes do sistema solar.
Sobre a fábrica da Alcoa em Davenport
A fábrica da Alcoa em Davenport produz chapas e folhas de alumínio destinadas a uma variedade de setores industriais. Os materiais produzidos na fábrica são usados em veículos para a indústria aeroespacial e de defesa, veículos de passageiros (automóveis e caminhões), caminhões e transporte ferroviário comercial e vários outros setores. A fábrica de Davenport foi inaugurada em 1948 e é uma das maiores unidades de transformação de alumínio do mundo, dispondo da maior prensa de laminação do planeta. A planta tem mais de 520 mil metros quadrados cobertos e emprega 2,2 mil funcionários Saiba mais a respeito da Alcoa Davenport no site www.alcoa.com/locations/usa_davenport
A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, disse que uma proposta para acordo coletivo sobre as demissões na Varig foi enviada aos sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), mas que ainda permanece sem resposta porque envolve a realização prévia de assembléia dos trabalhadores. Até o momento, nenhum sindicato do setor aéreo, envolvendo aeronautas e aeroviários, assinou qualquer acordo de trabalho com a VarigLog, nova controladora da Varig.
Selma Balbino participou de audiência pública convocada pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro para discutir o pagamento das dívidas trabalhistas da Varig com os empregados. Os salários estão atrasados há cerca de quatro meses e ainda é preciso discutir como será feita a indenização dos 5,5 mil empregados demitidos na semana passada.
A presidente do Sindicato dos Aeroviários revelou que do total de 3,985 mil empregados que serão mantidos, apenas 1,7 mil serão aproveitados pela nova empresa neste primeiro momento, porque o restante engloba funcionários licenciados junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por acidentes de trabalho, licenciados sem vencimento ou pessoas afastadas do trabalho.
A falência, segundo ela, representaria a perda de 9,5 mil empregos diretos e 50 mil indiretos. “Ia ser uma monstruosidade de desemprego no setor aéreo”, afirmou. O sindicato entende, entretanto, que as demissões efetuadas pela Varig foram realizadas sem critério. Ela esclareceu que a convenção coletiva estabelece que terão estabilidade aqueles empregados que estão à beira da aposentadoria, o que não ocorreu.
A Infraero e o Governo do Estado de Sergipe assinaram, na última quinta-feira (20), às 16h, no Palácio do Governo, o termo de convênio para levantamento de dados e estudos sobre a ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Aracaju (SE), passando dos atuais 2.200 metros para 2.900 metros.
Com a ampliação da pista, poderão ser feitos vôos diretos para a Europa, sem escalas, tanto para vôos de passageiros como para vôos cargueiros. A reforma possibilitará aumento no número de vôos para Aracaju, o que levará ao crescimento da demanda turística e ao incremento na economia do Estado.
A movimentação de passageiros no aeroporto de janeiro a outubro deste ano foi de 561 mil pessoas, 0,92% de queda em relação aos 566 mil registrados no mesmo período do ano passado.
"Com a parceria do governo de Sergipe será possível incrementar as melhorias para o aeroporto e quem ganha é o passageiro, que contará com mais uma grande porta de entrada", afirmou o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi.
Para realizar a obra, serão necessárias a desapropriação e a indenização de áreas essenciais à ampliação da pista, além do desmonte do Morro da Piçarreira, em cumprimento ao Plano de Zona de Proteção do Aeródromo.
Estiveram presentes à solenidade o governador do Estado, Marcelo Déda, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, o diretor de Operações, Tenente Brigadeiro do Ar Nicácio Silva, além dos superintendentes da Regional Centro-Leste, Elvino Ney Taques, e do Aeroporto de Aracaju, Fábio Bastos, entre outras autoridades.
O médico Eduardo Rui Chaves, morreu na manhã deste domingo (23) nas dependências do Aeroclube do Pará, na avenidade Senador Lemos, em Belém, durante um acidente.
Segundo informações do assessor da polícia civil, Walrimar Santos, o médico fazia uma manutenção em um bimotor de sua propriedade. Ele teria acionado as hélices do avião, e ao constatar que elas não funcionaram, saiu da aeronave para verificar o problema. "Quando ele chegou próximo, a hélice voltou a funcionar e cortou suas duas mãos e parte da cabeça, tendo morte instantânea", disse o assessor.
A família registrou o acidente na delegacia da Sacramenta de onde foi acionada a remoção do corpo que está sendo feita neste momento, por volta das 13h30.
O morador Marcone Sales de Lima registrou, em seu celular, cenas de desespero momentos após a queda do bimotor, no bairro de San Martin, no Recife. Nas imagens, outros moradores tentam quebrar o vidro do avião para resgatar as vítimas. "Eu estava assisntindo jogo quando vi o avião passando baixinho. Logo depois escutei um forte barulho e corri para ver o que era", contou à repórter Dulce Mesquita.
O avião Beech Super King Air 200, prefixo PT-OSR pertencente à banda Calypso caiu por volta das 11h30 na praça San Martin, no Recife, próximo ao Colégio Antônio Farias Filho.
Terminou de forma trágica a queda de um avião bimotor, na manhã deste domingo (23), no bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife. A aeronave, que conduzia dez tripulantes - entre eles um produtor da banda Calypso, políticos e empresários -, perdeu altitude e terminou se chocando contra quatro casas no bairro. O piloto do avião, Eurico Pedrosa Júnior, 46 anos, morreu com a violência do impacto. Gilberto Silva, produtor financeiro da banda, ainda chegou a ser socorrido ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.
As demais vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros para hospitais póximos e não correm risco de morte. Saíram feridos um dos proprietários da Luan Produções, Rogério Paes Silva, o deputado federal Eduardo da Fonte e Valmir João Oliveira, empresário do setor agrotêxtil. Outras três pessoas receberam atendimento no Hospital Português: o co-piloto, Bruno Carvalho Carneiro, 29, Helena Lúcia Ferreira, 40, e o empresário e sócio do Chevrolet Hall, Luiz Augusto Nóbrega, 53. O superintendente do Metrorec, Deivson Tolentino, está internado no Hospital Esperança. No Alfa, Eduardo do Ó, médico e proprietário do hospital onde está internado.
O avião, um bimotor que já pertenceu ao músico Chimbinha, é de propriedade da empresa Exclusive Fly e transportava empresários e políticos que voltavam de um evento beneficente no município de Teresina, no Piauí. A festa era uma comemoração de aniversário do Armazém Paraíba, no estacionamento do Shopping Teresina, onde a banda Calypso, Zezé de Camargo e Luciano e Daniel se apresentaram neste sábado.
Produtor financeiro da Calypso há dois anos, Gilberto estava de folga até o próximo sábado e decidiu pegar uma carona no avião, que tinha como destino o Recife, e daí seguiria para Campina Grande, onde mora a família dele. A banda Calypso seguiu de ônibus para Fortaleza, onde tinha compromissos de agenda.
TENSÃO
Na rua Ibituba, onde o avião caiu, houve tumulto e correria. Muita gente não estava entendendo o que tinha acontecido. O comerciante Moisés Francisco, 43, morador da casa que teve o 1º andar destruído, chegou a pensar que o filho dele estivesse entre os escombros. "A minha esposa ficou desesperada, mas eu consegui telefonar para ele e descobri que ele estava na praia. Se estivéssemos em casa, todos teríamos morrido", comentou.
O técnico de enfermagem Rômulo Batista disse que estava assistindo a um jogo na hora em que o avião começou a cair. "Percebi que ele estava voando muito baixo, quando vi foi o barulho". O técnico afirma que socorreu o co-piloto do avião, que saiu consciente, pedindo para socorrer o piloto, que ficou preso entre as ferragens.
Passados 16 meses do maior acidente aéreo da história do País, o laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo sobre o desastre com o vôo TAM 3054 confirma matéria de ISTOÉ publicada uma semana depois da catástrofe que ceifou a vida de 199 pessoas, em 17 julho de 2007. Os peritos concluíram que um conjunto de falhas motivou a tragédia e admitem que receberam pressões para finalizar o inquérito com rapidez. Eles dizem também que o laudo ainda pode ser retificado. "Esta totalidade elencada pode estar incompleta", diz o perito Antônio Nogueira Neto.
Na verdade, ao admitir tal fato, os investigadores quiseram se proteger de eventuais contradições com outras apurações que estão em curso, já que o IC paulista não esperou os resultados das investigações que ainda estão em Brasília, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), departamento ligado ao Comando da Aeronáutica. Conforme ISTOÉ antecipou, em setembro o Cenipa concluiu que não será possível definir se o acidente ocorreu por falha humana ou mecânica e que a pista do Aeroporto de Congonhas não influenciou no desastre.
Nas 2.608 páginas do laudo do IC paulista, a perícia não consegue dar resposta a uma questão fundamental: Por que em nove dos 11 pousos anteriores ao acidente, com a mesma aeronave, os pilotos também erraram ou adotaram formas que não constavam nas normas técnicas para a operação de pouso? Outra lacuna nas investigações é a razão pela qual o delegado responsável pelo caso deixou de indiciar três dos cinco dirigentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que a diretoria é colegiada.
Dúvidas à parte, o certo é que dez pessoas foram indiciadas pela polícia paulista, entre elas o ex-presidente da Infraero brigadeiro José Carlos Pereira e o ex-presidente da Anac Milton Zuanazzi. O laudo revela as falhas das autoridades do setor aéreo, da TAM e entende que o acidente poderia ter sido evitado. Se condenados, a pena pode chegar a seis anos de prisão.
O inquérito foi concluído na quartafeira 19 pelo delegado Antonio Carlos Barbosa. Segundo ele, o laudo aponta que uma das principais causas do acidente foi a posição errada do manete da turbina direita. O equipamento estaria em posição de aceleração no momento do pouso. "Não podemos afirmar com 100% de certeza que houve erro humano", disse Barbosa.
Para o promotor Mário Luiz Sarrubo, que investiga o caso, a TAM falhou no treinamento dos funcionários, a Infraero errou ao liberar a pista e a Anac não fiscalizou adequadamente o aeroporto. O documento, no entanto, não é conclusivo quando analisa os motivos de o avião não ter parado. A falha pode ter tido razões mecânicas, eletrônicas ou erro humano.
Para saber exatamente, os técnicos precisam comparar os dados digitais, armazenados no computador de bordo, com o posicionamento físico dos manetes. O problema é que essas informações só podem ser dadas como verdadeiras caso a posição do equipamento seja confirmada. Algo muito difícil de saber, já que os manetes ficaram derretidos, o que torna impossível determinar sua posição exata.
Associação pressiona para que acidente seja tipificado com dolo.
Além disso, parentes consideraram insuficiente número de indiciados.
Familiares de vítimas do vôo JJ 3054 da TAM questionaram neste sábado (22) a conclusão do inquérito da Polícia Civil sobre o acidente que matou 199 pessoas em julho de 2007, na Zona Sul de São Paulo.
Na reuniram que tiveram a tarde, na capital paulista, com autoridades policiais e secretários do governo estadual, a associação que os representa deixou claro que pressionará para que o acidente seja tipificado como homicídio com dolo (quando há a intenção) eventual (quando os responsáveis sabem do risco). Isso porque o inquérito finalizado caracterizou o acidente como 'atentado contra a segurança do transporte aéreo' para fazer o indiciamento.
Na quarta-feira (19), a Polícia Civil anunciou o indiciamento de 10 pessoas por atentado contra a segurança do transporte aéreo pelo acidente com o avião da TAM. Em tese, essa classificação representa a possibilidade de uma pena mais branda, em caso de condenação. Nessa hipótese, poderia chegar até seis anos de detenção e ser revertida para o pagamento de cestas básicas. Já a tipificação por homicídio pode significar uma pena maior.
Neste sábado, a reunião foi com os secretários Ronaldo Marzagão e Luís Antônio Marrey, respectivamente, das secretarias da Segurança Pública e da Justiça, e com o delegado Antônio Carlos de Menezes Barbosa, que presidiu a investigação que buscou responsabilizar os culpados pelo acidente, e com Antônio Nogueira, perito do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica, que elaborou o laudo técnico sobre as eventuais causas da tragédia.
O encontro foi em um hotel localizado próximo ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Os familiares puderam ter acesso às informações e tirar dúvidas em relação ao inquérito.
Na reunião, os familiares das vítimas colaram nas paredes do auditório do hotel cartazes pretos com os nomes das pessoas indiciadas, entre elas Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e Milton Zuanazzi, ex-diretor-presidente do órgão. Também foram indiciados o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero); Luiz Kazumi, Marcos Santos e Jorge Velozo, superintendentes da Anac; Marco Castro, diretor da TAM; Abdel Salam, ex-gerente da TAM; Aguinaldo Molina e Esdras Ramos, funcionários da Infraero.
Os familiares questionaram principalmente a caracterização do acidente como de atentado contra a segurança do transporte aéreo, em vez de homicídio culposo, como vinha sendo feito na durante a investigação. “Nós estamos brigando pela acusação de (homicídio) com dolo eventual”, afirmou Dario Scott, presidente da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ 3054 (Afavitam). Outra preocupação é em relação à possibilidade de o processo passar para a esfera federal da Justiça.
Delegado Antonio Barbosa e os secretários Ronaldo Marzagão e Luiz Marrey em encontro com os familiares de vítimas do vôo da TAM
Além disso, o número de indiciados foi considerado insuficiente. “Esperávamos mais”, disse Scott. “O que nós queremos é justiça, independentemente do nome, e que os responsáveis paguem pelo que fizeram com os nossos familiares. A questão do indiciamento por atentado não quer dizer que seja a mesma visão do promotor para onde vai se dirigir o inquérito e pode não ser a mesma visão do juiz que vai julgar o caso. Nós continuamos brigando para que, se existir provas, que se vá para o dolo (com intenção), que se vá para o culposo (sem a intenção). Se existir a prova, queremos a de pena maior para que essas pessoas paguem pelo que fizeram conosco”, declarou.
Apesar dos esclarecimentos, a imensa maioria dos familiares não se mostrou satisfeita com as conclusões do inquérito. “Nós saímos com a esperança de que a coisa começou a acontecer”, disse Scott, que considerou que faltaram mais pessoas da TAM para serem indiciadas.
Seus colegas de associação fizeram questão de manifestar suas insatisfações depois do encontro. “Estou insatisfeito. Foi um avanço, sim, mas muito pequeno. Queremos que os responsáveis sejam julgados por (homicídio) com dolo eventual. Eles sabiam do risco e que as pessoas naquele avião poderiam morrer. E mesmo assim colocaram as pessoas naquele avião e o mandaram para Congonhas”, afirmou Sérgio Luiz Mattedi, pai de Lucas Mattedi, que morreu no acidente aos 24 anos.
Já para o comandante aposentado Raphael di Sacco, pai de Henrique Sacco, comandante do vôo JJ 3054, faltaram nomes na lista de indiciados. “São poucos, têm muito mais. Não se restringe só a esses, não. A verdade é que falta muita coisa e já foi trabalhado que este indiciamento nada vale, porque o (inquérito) é estadual e o problema, federal”, disse.
O secretário de Justiça afirmou que a classificação do crime é feita de acordo com a autoridade. “A autoridade policial faz a classificação no inquérito e depois esta vai ser submetida à Justiça. O promotor pode concordar ou não com a classificação e a palavra final é do poder judiciário. A palavra final é sempre do poder judiciário”, explicou. De acordo com Marrey, o trâmite do processo na Justiça deverá levar pelo menos mais um ano e meio, no mínimo.
Os familiares das vítimas do vôo da TAM voltarão a se reunir por volta das 16h deste domingo (23) para fazer uma manifestação no Aeroporto de Congonhas.
Indiciados
De acordo com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, os indiciados que moram em São Paulo deverão comparecer ao 15º DP, no Itaim Bibi, na Zona Oeste, para serem notificados oficialmente do indiciamento. São eles: Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marco Aurélio Castro, diretor de segurança de vôo da TAM, Abdel Salam Abdel el Salam Rishk, ex-gerente de engenharia de operações da TAM, Agnaldo Molina Esteves e Esdras Ramos, funcionários da Infraero que liberaram a pista de Congonhas para pouso.
Os outros cinco indiciados serão notificados através de carta precatória: o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, Luiz Kazumi Myada, superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Anac, Marcos Tarcísio Marques dos Santos e Jorge Luiz Brito Velozo, responsáveis pela superintendência de segurança operacional da Anac, e Milton Sérgio Silveira Zuanazzi, ex-presidente da Anac.
O desempregado João Jacinto, de 65 anos, encontrou em um terreno ao lado de sua casa, no bairro Santa Maria (Terra Dura), em Aracaju, Sergipe, um malote com R$ 95 mil. Ele fora “amarra a burra” e quando estava fazendo a limpeza do terreno viu “um pacote com o dinheiro”.
Apesar da sua situação de desempregado, João Jacinto procurou a delegacia de polícia do bairro e o devolveu, para surpresa até da delegada Viviane Pessoa, ficou assuntada quando um policial lhe informou que tinha encontrado um pacote com quase R$ 100 mil.
- Pensei que fosse de um assalto ou outra coisa do tipo, disse a delegado, alegando que o “bairro é pobre e tem fama de violento, e uma pessoa encontrar todo esse dinheiro e entregar à Polícia merece elogios pelo seu gesto de cidadão”.
Como foi
Dois malotes caíram do bagageiro de um avião que transportava valores de vários bancos de Sergipe para Salvador, em razão de uma falha da empresa ao fechar a área de bagagem. Um deles, de R$ 95 mil, caiu exatamente no terreno baldio próximo à casa do desempregado, que o encontrou e entregou à Polícia.
O outro malote continua desaparecido na área entre o aeroporto e o bairro Santa Maria, ou nas imediações da praia de Atalaia. Os dos malotes eram do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Segundo uma fonte da Polícia, os dois pacotes devem ter caído próximos, mas até o momento não se sabe notícia de que alguém tenha encontrado. Quem o encontrou não teve o mesmo gesto do desempregado João Jacinto.
Neste sábado (22) o desempregado foi festejado em seu bairro e procurado pela imprensa. Recebia muitos elogios pelo gesto, mas também criticas: “não está vendo que eu não devolvia um presente vindo do céu”, disse o torneiro mecânico Vicente Rodrigues, que lamentava não ter encontrado o pacote.
João Jacinto, entretanto, insiste em dizer que “gosto de usar o que recebi derramando o meu suor. Usar o que é dos outros dar dor de cabeça e muita preocupação”. Jacinto acha que merece uma gratificação pelo gesto, “mas só se quiserem me dar”.
O presidente do Banese, João Andrade, elogiou o gesto do desempregado João Jacinto e tranqüilizou os clientes: “eles não serão prejudicados”. Disse também que o Banese vai estudar uma forma de gratificar João Jacinto.
O ex-baterista da banda Blink 182, Travis Barker, está processando duas companhias aéreas por perdas e danos após o acidente aéreo no qual ele se envolveu em 19 de setembro, na Carolina do Sul. No desastre, morreram quatro pessoas. O músico, de 33 anos, ficou internado em estado grave, com queimaduras de segundo e terceiro graus.
O baterista processa a empresa Goodyear, que é proprietária do Learjet acidentado, e uma companhia de seguros para aviões, segundo informa a Fox News. O músico espera ganhar 25 mil dólares e alega ter sofrido "dores, sofrimento, desfiguração e pedra de dinheiro após pagar advogados e médicos".
Na batalha, o bateerista tem a ajuda de Thelma Martin Still, a mãe de seu guarda-costas Charles Monroe Still Jr, morto no acidente. Ela também processa as empresas, alegando "tristezas, infortúnios e despesas de funeral".
A dupla alega, no processo, que os pilotos do avião não estavam treinados e que o Learjet era "defeituoso".
Gigantesca e poderosa no passado, a marca está prestes a desaparecer e suas ex-subsidiárias definham
Pouco mais de dois anos após o leilão judicial que sacramentou o desmembramento da Varig, realizado em julho de 2006, o que restou do grupo em nada lembra o poder e o gigantismo que foram características da companhia. A própria marca Varig está prestes a desaparecer, engolida pela sua nova dona, a Gol. Entre as ex-subsidiárias, a Sata, de serviços aeroportuários,e a VarigLog, de cargas, perderam espaço no mercado e definham. Já a VEM (manutenção de aviões) e a rede Tropical Hotéis apostam na reestruturação para sobreviver.
No final do mês passado, a Sata anunciou a demissão de 1 mil trabalhadores, ou 40% do seu quadro de empregados. O motivo foi a perda de seu maior cliente - a Varig -, que respondia por pouco mais de 40% do seu faturamento. O presidente da empresa, João Luis Bernes de Sousa, conta que entrou na Justiça para questionar a rescisão unilateral do contrato, que vencia no próximo dia 26, mas foi rompido no dia 19 de outubro. De acordo com o executivo, a Varig, ou, no caso, a Gol, a nova controladora, deveria ter dado um aviso prévio de pelo menos seis meses.
“Tudo o que a gente quer é a reconsideração pela Varig, ou, se necessário, o apoio da Justiça, para que esse prazo seja mais longo. Não queremos fazer da Varig refém ou perpetuar um contrato que não interessa à outra parte”, afirma Sousa. O executivo também contou que, no entendimento dele, uma dívida de cerca de R$ 80 milhões que está nos autos do processo de recuperação judicial da Varig antiga - a parte da Varig que não foi vendida no leilão, herdou as dívidas da companhia e tem hoje o nome de Flex - é de responsabilidade da Varig/Gol.
A Gol informou, por meio de nota, que adquiriu a VRG Linhas Aéreas S.A. amparada na Lei de Recuperação Judicial (nº 11.101/05). “A companhia acredita que ela seja o respaldo legal aplicável no caso de sucessão de dívidas.”
Segundo o presidente da Sata, os serviços que eram realizados para a Varig foram repassados para a empresa que atende a Gol, a Swissport. A Sata, assim como a rede Tropical, são empresas controladas pela Fundação Ruben Berta Participações (FRB-Par), ex-controladora da Varig, e não entraram em processo de recuperação judicial.
SEM CAIXA
A Flex, que permanece em recuperação judicial, enfrenta sérias dificuldades de caixa. A empresa, segundo o último relatório que consta dos autos do processo, havia informado que só teria caixa positivo até outubro. Mas a empresa tem alguns ganhos de receita que garantem sua sobrevida, com o centro de treinamento de pilotos e o aluguel de alguns imóveis, entre outras fontes.
A empresa conta com apenas um avião, um Boeing 737-300, e tem um acordo no qual faz vôos para a Gol, emprestando também a tripulação. São vôos que ligam o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, a Recife (Pernambuco), Campina Grande (Paraíba) e Juazeiro do Norte (Ceará).
Recentemente, o juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Flex, anunciou a possibilidade de o seu monitoramento terminar em janeiro. Mesmo assim, a companhia continua com o dever de cumprir as obrigações assumidas durante sua reestruturação. A Fundação Ruben Berta, que foi afastada judicialmente da administração da Flex, deve voltar ao poder.
Em situação um pouco melhor está a Tropical Hotéis. O grupo está reestruturando sua operação, após ter perdido em setembro do ano passado a concessão do hotel mais rentável da rede, nas cataratas de Foz do Iguaçu. O presidente da empresa, Adenias Gonçalves Filho, estima que o antigo Tropical Cataratas respondia por 15% do faturamento da rede, hoje com cinco hotéis - dois em Manaus (Amazonas), dois na Bahia (Salvador e Porto Seguro) e outro em João Pessoa (Paraíba).
“Estamos mudando a atitude da corporação, que ficou um pouco abalada com a perda da concessão em Foz do Iguaçu. Era o empreendimento mais rentável da rede”, afirma Gonçalves Filho. Segundo ele, a Tropical investe, em média, R$ 500 mil por ano na manutenção e reforma dos hotéis da rede. Só no hotel de João Pessoa, a rede está investindo R$ 4 milhões.
A VarigLog, ex-subsidiária de logística e transporte de cargas, tem passado por um momento peculiar. Uma disputa judicial entre seus sócios originais deixou a empresa engessada, com recursos bloqueados pela Justiça e indefinição de quem é que manda. A briga custou a redução dos negócios e do faturamento da VarigLog. Em 2007, a receita da empresa foi de R$ 760 milhões, ou uma média mensal acima de R$ 60 milhões. No primeiro trimestre deste ano, o resultado mensal desabou para R$ 35 milhões.
O avião de grande porte interceptado na tarde de sexta-feira por um caça F-5M, da Força Aérea Brasileira (FAB), quando fazia um vôo irregular no litoral sul do Rio, era um cargueiro DC-8 de Gana, matrícula 9G-AXA, operado pela empresa Air Charter Express. O supersônico de combate estava armado com um canhão de 20 milímetros e dois mísseis.
O jato comercial fora fretado pelo governo da Grã-Bretanha para um vôo desde Port Stanley, no arquipélago das Malvinas, no sul do Atlântico, até a Ilha de Ascensão, na linha do norte da África.
Os pilotos do DC-8, um peruano e um francês, pretendiam fazer uma escala para reabastecimento no aeroporto de Cabo Frio e declararam aos controladores do Cindacta-II (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego) que se tratava de aeronave militar. “Verificou-se em poucos segundos que não havia registro nessa categoria, nem a documentação adequada à autorização de pouso”, informou ontem, por nota, o Comando da Aeronáutica.
Nesse momento, pouco antes das 15 horas, foi acionado o sistema de alerta do 1º Grupo de Aviação de Caça, da base aérea de Santa Cruz. O cargueiro foi interceptado às 15h10, a 35 mil pés de altitude.
Segundo a Aeronáutica, “a tripulação estrangeira obedeceu à ordem de aterrissagem no Aeroporto Internacional do Galeão”. Em terra, oficiais da FAB e agentes da Polícia Federal inspecionaram o DC-8. Segundo o titular do Comando de Defesa Aérea (Coda), coronel Álvaro Mário Pandolpho da Costa e Silva, “liberado, o avião estrangeiro decolou no sábado de manhã rumo à Ilha de Ascensão”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: G1 - Foto: Defesa.net - Atualizado em 24/11/08 Às 10:27 hs.
O modelo mais antigo da Airbus da empresa francesa foi pintado para aniversário de 75 anos
A Air France repintou uma de suas aeronaves modelo A320 em comemoração aos 75 anos de aniversário da empresa de bandeira francesa Este A320 em particular tem 19 anos de construção de prefixo F-GFKJ e foi fotografado em no aeroporto de Blagnac em Toulose. A Air France foi criada de uma fusão feita em outubro de 1933 das quatro maiores operadoras do país como base a Société Générale de Transport Aérien que data de 1919.
O visual retro reflete o visual dos antigos Douglas DC-3, DC-4, Vickers Viscount e de Havilland Comet nos anos de 1940 a 50. As empresas Finnair, Lufthansa, US Airways, Iberia e SAS possuíam esquemas de pintura similares.
Caça americano F-35 deve ser adquirido por ser mais adequado aos requisitos propostos diz o governo de Oslo
O Gripen NG
A Noruega rejeitou a oferta do caça de combate da Saab, o Gripen NG, e o governo daquele país está estudando a compra do Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter para substituir sua antiga frota de F-16. Oslo anunciou oficialmente: “O JSF é o único candidato que preenche todos os requerimentos operacionais especificados pelo governo norueguês e o baixo preço não foi suficiente na oferta do Gripen NG”.
A performance de ambos candidatos foram avaliadas em múltiplos cenários nos planos de defesa de longo prazo da Noruega, e Ministro da Defesa Anne-Grete Strom-Erichsen disse: “O JSF é considerado o melhor dos dois candidatos pela sua inteligência computacional, sobrevivência em campo, contra-medidas, interdição aérea e ataque a superfície”.
O governo norueguês disse que auditores externos concluíram que esta avaliação foi conduzida “com preceitos éticos e profissionais”. A Noruega quer uma nova frota de 48 aeronaves de caça para substituir seus F-16AM/BM. Esta parceria Nível 2 no atual sistema de desenvolvimento e fase de demonstração no programa JSF já foi estabelecida pela entrega de modelos de pouso e decolagem convencional F-35A entre 2016 e 2020.
A decisão soa como uma bomba para a Saab, que desenvolve o Gripen NG contra o JSF para assegurar encomendas da Dinamarca e Holanda. “Eu estou desapontado e surpreso com esta decisão do governo norueguês, já que o nosso Gripen preenche totalmente os requerimentos operacionais além do baixo preço.
Em adição a isso nós oferecemos um grande e forte pacote de cooperação industrial” disse o chefe executivo da Saab, Akke Svensson. O parlamento Norueguês espera votar a decisão pelo caça americano em 19 de dezembro.
Depois de realizar uma visita à Grécia, o ministro das indústrias da Rússia, Viktor Khristenko, anunciou a parceria entre a fabricante Irkut e a Helenic Aerospace Industry (Grécia) para a produção do jato regional russo MS-21 e a nomeação do país europeu para realizar todo o serviço de pós-venda do Beriev Be-200.
“Nós estamos interessados em vender o Be-200 para os países da Europa. Para nós, a criação de um centro de serviços na Grécia depende principalmente das demandas e vendas do anfíbio para o mercado europeu”, declarou Viktor Khristenko.
Graças as suas características, o Be-200 pode ser utilizado para busca e regate, patrulha marítima, transporte de cargas e passageiros, evacuação aeromédica e, principalmente, na Europa, em combate a incêndios florestais. O Be-200 pode voar a 710km/h, tem alcance de 2.100km e teto operacional de 8.000m.
No verão de 2007, atendendo a uma requisição da Grécia, a Rússia enviou vários Be-200 para auxiliar no combate aos incêndios que destruíram nada menos que 200.000 hectares de florestas, incluindo casas e cidades inteiras, além de matar 68 pessoas.
“Esta aeronave é única, importante e, principalmente, necessário não somente para a Grécia, mas também para o resto dos países da União Européia”, concluiu Khristenko.
O MS-21 está em desenvolvimento pelas principais fabricantes aeronáuticas da Rússia, como a Ilyushin, Tupolev e Yakovlev, visando substituir a frota dos antigos e veteranos Tu-154, que representam nada menos que 80% do transporte de passageiros e cargas no país.
O MS-21 pode transportar de 150 a 200 passageiros, tem alcance de 5.000km e está previsto para entrar em serviço em meados de 2012. O MS-21 será de 10-15% mais eficiente que os equivalentes da Boeing e Airbus e deverá custar US$ 35 milhões, US$ 20 milhões a menos que o similar Boeing 737-700.