As investigações ficaram paradas por quase um mês por causa de uma divergência se as apurações deveriam ficar com a Polícia Civil ou com a Polícia Federal.
Seis meses após o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas, em Caratinga, no Rio Doce de Minas Gerais, ainda não se sabe quem foi o responsável pela queda. As investigações ficaram paradas por quase um mês por causa de uma divergência se as apurações deveriam ficar com a Polícia Civil ou com a Polícia Federal.
As causas do acidente eram apuradas até o último dia 8 de abril pela Polícia Civil. Porém, na data, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi acionado para decidir quem deveria ficar com as investigações e elas foram paralisadas. Nem o juízo Federal e nem o Estadual se consideram competentes para as apurações. Com isso, o inquérito ficou paralisado por quase um mês.
Somente, na semana passada, o ministro relator do STJ, Antonio Saldanha Palheiro, da 3º Seção, definiu que as investigações vão ficar com a Polícia Civil de Minas que vai retomar o inquérito.
O que sabe sobre a investigação até agora
Segundo as apurações da Polícia Civil, todos os passageiros da aeronave foram vítimas de politraumatismo contuso. Além disso, eles morreram somente no solo quando a aeronave tocou o chão. Foram realizados exames toxicológicos, de teor alcoólico e anatopatológicos (que identifica se há doença prévia) e todos deram negativo.
Além disso, um piloto que também pousou em Caratinga, 20 minutos depois do acidente com a cantora, disse que não ouviu na rede nenhuma anormalidade na aeronave em que estava Marília.
A queda da aeronave
O avião com a cantora caiu no dia 5 de novembro de 2021 em Piedade de Caratinga. Ela seguia para um show na cidade de Caratinga. Além da cantora morreram no acidente o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, o co-piloto Tarciso Pessoa Viana, de 37 anos, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho.
A aeronave caiu em cima de uma cachoeira e todos os passageiros morreram na hora.
Via O Tempo - Foto: Polícia Militar/Divulgação
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