sexta-feira, 16 de abril de 2021

Três notícias sobre o inferno astral da Boeing

Os defeitos no MCAS foram só o começo? Uma caixa de Pandora parece ter se aberto.


737 Max saíram da fábrica sem proteção


Vinte e cinco aeronaves foram entregues sem que um selante aplicado na tubulação de combustível. Segundo a FAA (agência reguladora da aviação nos EUA), isso pode permitir que, em caso de vazamento, “combustível entre em contato com o motor”, causando “um incêndio em solo”. A Boeing diz que já está orientada como companhias aéreas sobre a necessidade de correção.

787 pode ter problemas nas janelas do cockpit


Segundo o jornal Seattle Times, que cita fontes internas da Boeing, a empresa está refazendo testes nas janelas frontais do 787. O fornecedor da peça modificou seu processo de produção, o que pode alterar a resistência dela. A Boeing vem tendo dificuldades com o 787, que apresenta microbolhas na fuselagem de fibra de carbono, e não conseguiu escapar de nenhum de outubro.

Portas da família 737 têm risco de descompressão


O problema, que afeta o 737 Max e o 737 NG, está na porta avançada, cuja espessura teria sido subdimensionada pela Boeing. Segundo a FAA, isso pode causar rachaduras por fadiga, levando à falha da porta e descompressão explosiva da cabine. Para evitar esse risco, as companhias aéreas devem fazer uma técnica nas portas das aeronaves a cada 5 mil voos.

Via Bruno Garattoni (Superinteressante) - Ilustração: Ju Kawayumi/Superinteressante

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