Estudo publicado na 4ª feira (14.abr.2021) pelo CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos indica que o risco de exposição ao coronavírus pode ser reduzido em 23% em aviões de corredor único e em 57% em aviões com corredor duplo se os assentos do meio estiverem vagos. Eis a íntegra do estudo, em inglês.
Pesquisadores do CDC e da Universidade Estadual do Kansas usaram modelos de laboratório para simular o quanto a exposição às partículas de vírus poderia ser reduzida quando os assentos intermediários fossem mantidos vazios no interior de um avião.
Os modelos foram baseados na disseminação de aerossóis de bacteriófagos usados como substitutos para estimar a disseminação do coronavírus no ar. Bacteriófagos são vírus que podem infectar as bactérias. O estudo foi baseado em dados de um levantamento de 2017.
A redução de exposição de 23% foi observada para um único passageiro que estava na mesma fileira e 2 assentos distante da fonte da covid-19, em vez de em um assento próximo do meio. Para uma cabine completa, com 120 passageiros (em vez de para uma única pessoa), a exposição foi reduzida de 35% a 39,4%.
Os dados mostram que o aumento da distância física entre os passageiros e a redução da ocupação do avião podem ajudar a reduzir a exposição durante viagens aéreas.
Com a volta parcial do tráfego aéreo pelo mundo, muitas empresas já abandonaram a prática de manter assentos vazios, o que pode aumentar os riscos de contágio, conforme indica o estudo do CDC. Voos de algumas companhias áreas nos Estados Unidos, como a Delta e American Airlines, voltarão a vender passagens para o assento do meio em aviões a partir de maio.
Via Poder360
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