terça-feira, 29 de maio de 2012

Simulação de queda de avião causa correria no Aeroporto Internacional do Recife

O incêndio foi o ponto de partida para o simulado

Sirenes, correria, fogo. Esse cenário foi visto por aproximadamente duas horas na manhã de sexta-feira  passada (25), no Aeroporto Internacional do Recife. Toda a confusão não passou de uma simulação de um acidente aéreo. A ação é realizada anualmente e está prevista no Plano de Emergência do Aeroporto.

O treinamento atende às recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e é utilizado como teste da mobilização de recursos materiais e humanos, assim como para saber se o planejamento atual atende às situações de emergência. Ao todo, 300 pessoas trabalharam no evento, que simulou a queda de uma aeronave Airbus 320 da companhia Speed Airlines, vinda de Salvador, com 40 passageiros a bordo.

De acordo com a superintendente do Aeroporto, Elenilda Cunha, todos os participantes do simulado são funcionários do aeroporto. "Nós usamos 1200 litros de combustível para simular a queda e, a partir daí, começamos todo o processo de combate ao incêndio e de atendimento às vitimas", explicou Elenilda.

A superintendente do Aeroporto Elenilda Cunha detalha, no vídeo, a importância do treinamento: 


O Exercício de Emergência Aeronáutica (EXEAC) marca o final do curso de formação do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), que aconteceu de 14 a 23 de maio deste ano. 

Participaram da ação a Força Aérea Brasileira (FAB), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Instituto de Medicina Legal (IML), o Corpo de Bombeiros, 10 hospitais do Recife, a Defesa Civil, as cooperativas de taxi do Aeroporto, além da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). De acordo com o Major Ayres, do Corpo de Bombeiros, a corporação encaminhou ao local do acidente unidades de salvamento, resgate e combate ao incêndio. "O trabalho precisa ser muito rápido e foi o que aconteceu hoje aqui. ", finalizou o major. 

Confira no vídeo a operação de atendimento: 


Cerca de 35 voluntários prestaram atendimento aos 40 passageiros do Airbus. Enquanto o trabalho era realizado, as famílias das vítimas receberam atendimento psicológico na Sala de Imprensa do Aeroporto. 

Os voluntários prestam atendimento a uma vítima

Fonte e fotos: Karla Oliveira (Especial para o NE10)

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