terça-feira, 30 de março de 2010

Deputado pede investigação sobre uso ilegal de aeronaves pelo governo do Maranhão

O líder da oposição, deputado Edivaldo Holanda (PTC), encaminhou à Procuradora Regional Eleitoral, Carolina da Hora, documento solicitando que ela adote procedimentos investigatórios para apurar o uso ilegal de aeronaves do estado pelo atual governo.

O Jornal “Fatos dos Municípios” na edição dos dias 19 a 26 deste mês, noticia, com destaque de capa e uma ampla matéria nas páginas 06 e 07, inclusive com fotos coloridas, o uso do Helicóptero Esquilo HB-350 B, prefixo PT-HNU, da Táxi Aéreo Paradela (TAP), contratado pela Secretaria de Estado da Saúde, em missão nitidamente político eleitoreira, conduzindo o prefeito Neném Mourão (PRB), do município de Buriti de Inácia Vaz, que voltava à sua cidade após o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) mantê-lo no cargo.

“O uso de aeronaves do estado para fins políticos eleitorais, se constitui em um abuso de poder econômico e uma afronta à sociedade. Essas aeronaves foram contratadas pelo Governo do Estado com o objetivo de transportar enfermos, em estado grave, das regiões mais distantes do estado e não para uso pessoal. Esse governo desrespeita o povo do Maranhão, que vivencia no momento, um perigoso surto da Gripe A, e corre sérios riscos de contaminação por falta de vacina”, declarou o petecista.

Edivaldo Holanda afirmou que é notória a situação caótica da saúde pública no Estado, especialmente o atendimento médico hospitalar. Ele ressaltou a falta de médicos, materiais, remédios, ou seja, tudo para que o cidadão tenha um atendimento digno. Segundo ele, os principais hospitais de referência, que atendiam ainda que precariamente a população, estão desativados ou se encontram fechados para reformas, muitas delas aliás, de duvidosa necessidade.

“Enquanto isso, os secretários do governo que deveriam zelar pelo bom emprego dos recursos públicos, utilizam um helicóptero, que poderia estar a serviço da saúde da população, para fazer um ato de nítido cunho eleitoral”, disse Holanda.

Fonte: Jornal Pequeno

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