O Senado decidiu ontem (29) que vai criar até o final do ano um grupo de trabalho para atender familiares das vítimas do voo 447 da Air France com o objetivo de fortalecer o diálogo e facilitar o entendimento com a companhia aérea. O Airbus A330 da empresa francesa caiu no oceano Atlântico no dia 31 de maio deste ano, depois de sair do Rio com destino a Paris.
A sugestão de criar o grupo de trabalho foi apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e aprovada pelos participantes da audiência pública realizada na CDH (Comissão de Direitos Humanos) para discutir o assunto. A diretora-geral para o Brasil da Societé Air France, Isabelle Birem, afirmou que a companhia aérea está obrigada a prestar toda assistência necessária às famílias das vítimas.
Birem ainda destacou que há o compromisso da Air France em esclarecer as causas do acidente. Segundo a diretora, a busca por informações é feita de forma transparente e com total cooperação entre as autoridades francesas e brasileiras.
Isabelle Birem informou também que a empresa já pagou um adiantamento de 17.600 euros a cada família das vítimas, para que possam enfrentar as dificuldades financeiras até a liberação da indenização. Ela afirmou que são 2.100 parentes cadastrados, dos quais 770 são da França, 410 do Brasil, 170 da Alemanha e 750 de outros países.
O diretor executivo da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, Maarten Van Sluys, afirmou que muitas famílias, como a dele, não recebem informações, o que significa que não constam no cadastro da companhia. Ele contestou também a afirmação do subsecretário-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, Oto Agripino Maia, que disse que todas as famílias recebem comunicado sobre o andamento das questões relacionadas ao acidente.
Sluys afirmou ainda que os parentes das vítimas necessitam de atendimento médico e psicológico, além da liberação de documento de morte presumida às famílias cujos corpos dos passageiros não foram identificados e encontrados. Ele ainda pediu rigoroso controle de segurança de todos os vôos para evitar acidentes.
Fonte: Diana Brito (Folha Online - com informações da Agência Senado)
A sugestão de criar o grupo de trabalho foi apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e aprovada pelos participantes da audiência pública realizada na CDH (Comissão de Direitos Humanos) para discutir o assunto. A diretora-geral para o Brasil da Societé Air France, Isabelle Birem, afirmou que a companhia aérea está obrigada a prestar toda assistência necessária às famílias das vítimas.
Birem ainda destacou que há o compromisso da Air France em esclarecer as causas do acidente. Segundo a diretora, a busca por informações é feita de forma transparente e com total cooperação entre as autoridades francesas e brasileiras.
Isabelle Birem informou também que a empresa já pagou um adiantamento de 17.600 euros a cada família das vítimas, para que possam enfrentar as dificuldades financeiras até a liberação da indenização. Ela afirmou que são 2.100 parentes cadastrados, dos quais 770 são da França, 410 do Brasil, 170 da Alemanha e 750 de outros países.
O diretor executivo da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, Maarten Van Sluys, afirmou que muitas famílias, como a dele, não recebem informações, o que significa que não constam no cadastro da companhia. Ele contestou também a afirmação do subsecretário-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, Oto Agripino Maia, que disse que todas as famílias recebem comunicado sobre o andamento das questões relacionadas ao acidente.
Sluys afirmou ainda que os parentes das vítimas necessitam de atendimento médico e psicológico, além da liberação de documento de morte presumida às famílias cujos corpos dos passageiros não foram identificados e encontrados. Ele ainda pediu rigoroso controle de segurança de todos os vôos para evitar acidentes.
Fonte: Diana Brito (Folha Online - com informações da Agência Senado)
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