A Ryanair, maior empresa aérea europeia de baixo custo, proibirá os passageiros de viajar com bagagens a despachar e permitirá apenas as de mão, dentro de seus esforços para reduzir despesas.
A companhia pretende, a partir da próxima primavera (outono no Hemisfério Sul), oferecer autorização "ilimitada" para bagagens de mão que cumpram as dimensões determinadas pelos governos locais e vetar as malas que precisem ser despachadas nos balcões dos aeroportos para os porões de carga dos aviões, segundo afirmou ontem o executivo-chefe da Ryanair, Michael O´Leary. A empresa aérea prevê economia de € 20 milhões por ano com a medida.
"Vamos passar de uma bagagem que precisa ser despachada para mais bagagens de mão", disse O´Leary. "Não é o fim do mundo [...], só soa como algo revolucionário. Posso assegurar que não é."
A Ryanair, com sede em Dublin, havia anunciado planos de deixar de usar os balcões de registro dos passageiros a partir de 1º de outubro, passando o check in para o site da empresa. De acordo com as novas regras de O´Leary, os passageiros terão de levar, eles mesmos, todos seus pertences a bordo do avião. As bagagens serão enviadas para os porões da aeronave só se os compartimentos destinados à bagagem de mão ficarem lotados.
"Colocará uma pressão significativa sobre a infraestrutura de segurança dos aeroportos, mas é mais uma opção de negociação de custos com os aeroportos e os responsáveis por cuidar da bagagem", observou o analista Andrew Lobbenberg, do Royal Bank of Scotland, em Londres, que recomenda a compra das ações da Ryanair.
A autoridade de aviação civil do Reino Unido informou que não estudará o caso até ser comunicada pela Ryanair sobre a promoção da mudança. A BAA, que opera aeroportos como o de Stansted, em Londres, maior centro de operações da Ryanair no Reino Unido, disse que avaliará a proposta mais detalhadamente.
"Hoje, cada aeroporto possui uma política diferente sobre a bagagem de mão, dependendo de suas condições particulares", afirmou o porta-voz da BAA, Stuart Butchers. "Essas políticas são negociadas de forma unilateral entre o operador do aeroporto, as empresas aéreas e o Departamento de Transporte."
O Departamento de Transporte informou ser responsável apenas pelas restrições de volume das bagagens de mão, que devem ter dimensões de 56 cm por 45 cm por 25 cm. O'Leary afirmou ontem que os passageiros poderiam não ter mais como transportar itens como esquis, embora tenha acrescentado que os detalhes ainda precisam ser definidos.
Cerca de 70% dos clientes da Ryanair já viajam sem despachar malas. Atualmente, os passageiros podem levar a bordo no compartimento superior um volume de até dez quilos. Para despachar malas de até 15 quilos, a empresa aérea cobra € 20. Além disso, há uma taxa de € 15 por quilo.
O'Leary também disse ontem que a Ryanair deixará de expandir seus nove centros de operações no Reino Unido como protesto contra os impostos locais sobre viagens. Para o executivo, a taxa de 10 libras esterlinas (US$ 16,5) por passageiro está tornando o Reino Unido "um destino não competitivo". O imposto custará empregos e prejudicará a receita com turismo, segundo O´Leary.
Fonte: Valor Econômico
A companhia pretende, a partir da próxima primavera (outono no Hemisfério Sul), oferecer autorização "ilimitada" para bagagens de mão que cumpram as dimensões determinadas pelos governos locais e vetar as malas que precisem ser despachadas nos balcões dos aeroportos para os porões de carga dos aviões, segundo afirmou ontem o executivo-chefe da Ryanair, Michael O´Leary. A empresa aérea prevê economia de € 20 milhões por ano com a medida.
"Vamos passar de uma bagagem que precisa ser despachada para mais bagagens de mão", disse O´Leary. "Não é o fim do mundo [...], só soa como algo revolucionário. Posso assegurar que não é."
A Ryanair, com sede em Dublin, havia anunciado planos de deixar de usar os balcões de registro dos passageiros a partir de 1º de outubro, passando o check in para o site da empresa. De acordo com as novas regras de O´Leary, os passageiros terão de levar, eles mesmos, todos seus pertences a bordo do avião. As bagagens serão enviadas para os porões da aeronave só se os compartimentos destinados à bagagem de mão ficarem lotados.
"Colocará uma pressão significativa sobre a infraestrutura de segurança dos aeroportos, mas é mais uma opção de negociação de custos com os aeroportos e os responsáveis por cuidar da bagagem", observou o analista Andrew Lobbenberg, do Royal Bank of Scotland, em Londres, que recomenda a compra das ações da Ryanair.
A autoridade de aviação civil do Reino Unido informou que não estudará o caso até ser comunicada pela Ryanair sobre a promoção da mudança. A BAA, que opera aeroportos como o de Stansted, em Londres, maior centro de operações da Ryanair no Reino Unido, disse que avaliará a proposta mais detalhadamente.
"Hoje, cada aeroporto possui uma política diferente sobre a bagagem de mão, dependendo de suas condições particulares", afirmou o porta-voz da BAA, Stuart Butchers. "Essas políticas são negociadas de forma unilateral entre o operador do aeroporto, as empresas aéreas e o Departamento de Transporte."
O Departamento de Transporte informou ser responsável apenas pelas restrições de volume das bagagens de mão, que devem ter dimensões de 56 cm por 45 cm por 25 cm. O'Leary afirmou ontem que os passageiros poderiam não ter mais como transportar itens como esquis, embora tenha acrescentado que os detalhes ainda precisam ser definidos.
Cerca de 70% dos clientes da Ryanair já viajam sem despachar malas. Atualmente, os passageiros podem levar a bordo no compartimento superior um volume de até dez quilos. Para despachar malas de até 15 quilos, a empresa aérea cobra € 20. Além disso, há uma taxa de € 15 por quilo.
O'Leary também disse ontem que a Ryanair deixará de expandir seus nove centros de operações no Reino Unido como protesto contra os impostos locais sobre viagens. Para o executivo, a taxa de 10 libras esterlinas (US$ 16,5) por passageiro está tornando o Reino Unido "um destino não competitivo". O imposto custará empregos e prejudicará a receita com turismo, segundo O´Leary.
Fonte: Valor Econômico
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