A Polícia Federal (PF) informou nesta sexta-feira que retomará as investigações sobre o acidente com o Airbus da TAM que não conseguiu frear na pista do Aeroporto de Congonhas, Zona Sul da capital, em julho de 2007, e explodiu no prédio da TAM Express, matando 199 pessoas. A apuração ficou parada porque o inquérito estava na 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo havia seis meses.
A retomada da investigação ocorre dois dias depois de o jornal "Diário de S.Paulo" conclusões do relatório sobre o acidente elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica que apura as causas da tragédia.
Segundo a PF, os documentos deixaram o órgão em 29 de janeiro, quando foram remetidos à Justiça para serem anexados ao inquérito da Polícia Civil sobre o caso, concluído em novembro de 2008. O caso foi remetido à PF devido à decisão do Ministério Público de que o crime em questão é de atentado contra a segurança do transporte aéreo, cuja apuração é de competência federal.
No período em que a investigação ficou parada, o delegado da PF responsável pelo caso, Pedro Serzi Junior, foi destituído da apuração. A PF não informou qual foi o motivo da mudança, dizendo apenas que o processo número 1-062/2007, sobre a tragédia, está no cartório aguardando distribuição a novo delegado. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst).
- Vamos à PF hoje pedir explicação sobre a mudança. Queremos que o doutor Pedro (Serzi Junior) fique no caso. Um novo delegado vai demorar um tempo para conhecer a investigação - diz Dario Scott, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas do Acidente da TAM.
O procurador da República Rodrigo de Grandis diz que a investigação da PF está bem avançada.
- A perspectiva é que se encerre ainda neste ano toda a apuração - afirma.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo
A retomada da investigação ocorre dois dias depois de o jornal "Diário de S.Paulo" conclusões do relatório sobre o acidente elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica que apura as causas da tragédia.
Segundo a PF, os documentos deixaram o órgão em 29 de janeiro, quando foram remetidos à Justiça para serem anexados ao inquérito da Polícia Civil sobre o caso, concluído em novembro de 2008. O caso foi remetido à PF devido à decisão do Ministério Público de que o crime em questão é de atentado contra a segurança do transporte aéreo, cuja apuração é de competência federal.
No período em que a investigação ficou parada, o delegado da PF responsável pelo caso, Pedro Serzi Junior, foi destituído da apuração. A PF não informou qual foi o motivo da mudança, dizendo apenas que o processo número 1-062/2007, sobre a tragédia, está no cartório aguardando distribuição a novo delegado. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst).
- Vamos à PF hoje pedir explicação sobre a mudança. Queremos que o doutor Pedro (Serzi Junior) fique no caso. Um novo delegado vai demorar um tempo para conhecer a investigação - diz Dario Scott, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas do Acidente da TAM.
O procurador da República Rodrigo de Grandis diz que a investigação da PF está bem avançada.
- A perspectiva é que se encerre ainda neste ano toda a apuração - afirma.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo
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